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Futebol
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Bernardo Bruschy falou em Exclusivo ao nosso Jornal, onde abordou, entre outros temas, a onda de lesões que têm afetado o emblema verde e branco na presente temporada. O antigo treinador dos iniciados do Sporting refere que a pouca profundidade do plantel e a sobrecarga de jogos ajudam a justificar os sucessivos problemas físicos.
"Quero acreditar sempre que é azar e que em alguns momentos acontece devido à gestão que possa ser feita. A verdade é que o plantel é curto desde o início do ano mas depois com o decorrer da época houve duas três lesões que não estavam nosso planos" começou por dizer o antigo técnico leonino.
Continuando o seu argumento, mencionou que o calendário sobrecarregado "força alguns jogadores a terem que jogar mais minutos do que aquilo que estava planeado e depois esse facto pode aumentar a exposição às lesões. Infelizmente é o que tem acontecido ao Sporting. Está ligado ao azar e à gestão que o Clube mas também que os treinadores foram obrigados a fazer", disse ao abordar a situação delicada vivida no emblema de Alvalade.
Bernardo Bruschy falou ainda na nova edição deste ano da Liga dos Campeões que que obriga as equipas a disputarem mais partidas: "Todo o aumento de jogos, falamos de clube e de seleções, cada vez há mais jogos nas provas a nível interno e externo, isso tudo é sobrecarga e sobrecarga leva a mais lesões e sinal disso é que os grandes clubes muitos deles atualmente têm mais lesões do que aquilo que é normal numa época desportiva", mencionou.
O antigo técnico das camadas jovens abordou ainda a questão Viktor Gyokeres e a sua hipotética saída no final da temporada "É sempre difícil segurar um jogador que faz tanta diferença no nosso campeonato e estamos a falar dum jogador que vai para a segunda época a ter um impacto fora do normal. Vai ser difícil, mas acredito que o Sporting tudo fará para o manter", completou.
Bernardo Bruschy foi treinador da equipa de iniciados do Sporting e levou a equipa de sub-15 à conquista do titulo de campeão nacional da categoria na época de 2021/22. O técnico de 35 anos viria a sair dos leões no final da temporada passada de 2023/24, depois de seis temporadas consecutivas nos escalões de formação, onde chegou em 2018.
Avançado contratado ao Bahia no último mercado de transferências de inverno soma apenas 82 minutos em cinco jogos com a Listada verde e branca
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Biel "não conta" para Rui Borges, diz Tomás da Cunha. O especialista, que recentemente já tinha revelado não ser conhecedor do brasileiro graças à falta de tempo de jogo, acredita que a falta de investimento no mercado de inverno pode ter colocado o Sporting em situação difícil.
"O Sporting começou a temporada como uma das melhores equipas portuguesas do século, em números e futebol jogado. Defendia o título e procurava um histórico bicampeonato. Distanciou-se logo dos rivais, impressionou na Europa e atingiu um estado de comunhão quase irrepetível entre adeptos, jogadores e treinador. Amorim saiu de forma totalmente inesperada, embora Varandas tivesse dito que a possibilidade era conhecida e que havia um sucessor preparado. Desde então, as dúvidas instalaram-se", escreveu, no jornal Expresso.
"Houve resistência para perceber que João Pereira não tinha condições"
O comentador é perentório e garante que "João Pereira não tinha condições para dar continuidade ao projeto e cedo se percebeu que a rejeição do plantel não lhe permitia vida longa, por mais que o presidente leonino sonhasse em tirar um coelho da cartola". "Houve resistência para assumir o óbvio, mas não comprometeu a temporada", apontou.
"Nem o antigo treinador da equipa B nem Rui Borges puderam contar com Pedro Gonçalves, presente – talvez indevidamente – na despedida de Amorim, em Braga. Para além da infelicidade de certas lesões, a gestão física de elementos nucleares deixou os verdes e brancos constantemente debilitados ou em sobrecarga. Rui Borges tem razões de queixa, nesse sentido. A luta pelo título faz-se de forma desigual, no que diz respeito à profundidade de opções. Depois da mudança que trouxe de Guimarães, partindo do 4-3-3, decidiu regressar ao sistema 'Amorim' para recolocar o plantel na zona de conforto", prosseguiu.
"Ninguém pode acusar Rui Borges de intransigência"
No entanto, apesar da escolha acertada em voltar ao sistema que tanto sucesso trouxe ao Clube de Alvalade, com as "ausências prolongadas de João Simões e Bragança (Morita condicionado), não havia forma de dar continuidade à ideia de base", afirma Tomás da Cunha, recordando que o Rui Borges "puxou Debast para o meio campo", mas "entre o belga, Hjulmand, Alexandre Brito, Felicíssimo e Arreiol não existe quem pise zonas adiantadas e ofereça soluções criativas". Ainda assim, "a adaptação tática justifica-se e ninguém poderá acusar o treinador do Sporting de intransigência".
Tomás da Cunha garante que "os jogos demonstram que nem sequer falta capacidade estratégica" a Rui Borges, com o técnico "preparando a equipa para atacar os pontos fracos do adversário". Todavia, "o Sporting, neste momento, não tem um coletivo formatado para prolongar os ataques e procura proteger-se, utilizando a linha direta para o sueco" e "Harder ficou sem espaço", visto que "não dá para abdicar" do 'camisola 9' e "jogando longe da baliza, as limitações técnicas do dinamarquês atrapalham".
"Biel, suposto substituto de Pedro Gonçalves, não conta sequer. Ou falhou a escolha do médio brasileiro, que ainda não vimos em ação, ou falhou o enquadramento na ideia do treinador. O mesmo aconteceria com Edwards, que faz da técnica e da condução em espaços curtos os pontos fortes. Numa equipa que recua para o próprio meio campo em quase todas as segundas partes, a exigência é outra. O Sporting fez um esforço para manter as principais figuras do título e atacar o bicampeonato, só que não acrescentou qualidade nem profundidade em janeiro, quando já existiam motivos de alarme. Ficou com um plantel curto e cansado. Pode chegar ao objetivo, até porque só depende de si, mas deixou demasiadas coisas nas mãos do destino", terminou.
Avançado do Sporting regressou aos relvados após cinco meses de ausência, mas há quem espere justificação por parte do jogador leonino
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Pedro Gonçalves voltou aos relvados cinco meses após a última utilização, na visita do Sporting a Braga. N final da partida com o Santa Clara, revelou que, se for possível, irá detalhar a situação aos adeptos, algo que deixou Bruno Andrade muito irrequieto, pois Pote poderá não contar a verdade.
"Nada me causa mais confusão do que alguém admitir que vai dizer algo e depois não diz. Promete uma coisa e fica à espera. Quando fala que foi um erro dele, não justificando, deixa que se torne interpretação e especulação. Enquanto não vier a público explicar, porque os jornais, televisões e comentadores vão buscar (justificação) e talvez todos consigam uma versão", explicou, na CNN.
"Até se saber a resposta, Varandas e Pote estão em xeque"
"Mas até o Pote falar, é especulação", afirma o especialista, garantindo que, até o 'camisola 8' dos leões admitir o que o levou a perder vários meses de competição, "a resposta não está dada" e, desta forma, "a Unidade de Performance do Sporting, as palavras do Varandas e Pote continuam em xeque".
"Pote pode não dizer a verdade"
"E quando ele falar, vai ser a verdade dele. Nada garante que será a verdade absoluta", atirou, dando a entender que o internacional português poderá contar uma versão da história com algumas alterações. "Já que prometeu que ia dizer, então largue logo a bomba e depois resolva a situação", reiterou.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Pedro Gonçalves – avaliado em 32 milhões de euros – leva 13 encontros disputados: nove na Liga Portugal Betclic, três na Liga dos Campeões e um na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 887 minutos disputados, o internacional português marcou cinco golos e fez seis assistências.
Confira as palavras de Bruno Andrade:
Avançado formado em Alcochete rescindiu contrato após ataque à Academia, mas leões esperam lucrar quantia choruda com o jogador
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Rafael Leão pode render uma fortuna ao Sporting. O Al Ettifaq da Arábia Saudita está interessado no internacional português e em Theo Hernández, chegando aos 200 milhões de euros pela dupla que compõe o corredor esquerdo do Milan. Os leões têm direito a 5% do valor do extremo, devido ao mecanismo de solidariedade da FIFA.
A informação está a ser avançada pelo portal Fichajes, que dá conta da ambição do emblema saudita em afirmar-se como candidato à conquista do título nacional, sendo que o campeonato em causa, nos últimos anos, tem vindo a ser disputado por equipas como Al Hilal, de Jorge Jesus, Al Nassr, de Cristiano Ronaldo, e Al Ittihad, de Karim Benzema, com todos eles a contarem com estrelas de grande renome nos seus plantéis, além das já mencionadas.
Tanto Theo Hernández como Rafael Leão são elementos fundamentais no plantel agora orientado por Sérgio Conceição e os dois têm ainda contrato por cumprir com o emblema rossonero: o lateral francês, de 27 anos, tem vínculo válido até junho de 2026, enquanto que o extremo luso, de 25 anos, está ligado aos milaneses até junho de 2028.
O gigante italiano, segundo se sabe, está disponível para discutir estas duas vendas, principalmente pelo facto do negócio em causa permitir aliviar a massa salarial e garantir orçamento para reforçar outras posições. Em relação aos jogadores, por outro lado, não é certo que vejam com bons olhos uma transferência para o Médio Oriente.
Theo Hernández, vale notar, está avaliado em 40 milhões de euros e, esta temporada, leva cinco golos e seis assistências em 43 jogos realizados. Rafael Leão, por outro lado, tem um valor de mercado de 75 milhões e conta com 11 golos e 10 assistências em 44 partidas disputadas pelos rossoneri.