
Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
Clube
|
Já cansa ter de escrever tantos artigos a desmascarar a desenvergonhada propaganda que o Conselho Diretivo do Sporting faz a si próprio e aos seus ‘feitos’, mas a verdade é que enquanto este estilo não for travado pelo próprio CD, não resta outro caminho que o de denunciá-lo, por forma a tentar manter os sportinguistas melhor informados (os que nisso têm interesse, claro). A atividade do Sporting, a sua gestão corrente, os seus resultados financeiros e desportivos não têm de estar sempre a ser colocados num plano de comparação com o passado. Parecendo que não, é possível seguir em frente com ideias próprias, com números próprios, que terão o valor que cada Sócio lhes quiser atribuir. Tentar transformar derrotas em vitórias não serve a ninguém, a não ser aos que se querem enganar a si mesmos. Gostava que este CD não fosse uma espécie de Partido Comunista do desporto, sempre à procura de um ângulo para observar ‘vitórias’ em resultados negativos. Não há necessidade. Os Sócios não andam propriamente em campanhas a exigir que se faça tudo na base do mais e melhor. Até porque aceitam que por vezes isso não é possível. Parece-me que a única ‘exigência’ passa pelo pedido sistemático de transparência, verdade, por oposição à opacidade e propaganda. Quando se procura usar a ‘herança’ como desculpa, ou ângulo para observar daí uma possível ‘vitória’, convém estar preparado para lidar com essa mesma herança sob as suas múltiplas formas. Porque heranças há muitas. Querem ver?
1– HERANÇA DE SÓCIOS. Terminado o processo de renumeração, ficámos a saber que o Sporting Clube de Portugal tem ao dia de hoje um pouco mais de 106 mil Sócios ativos, e que os Sócios com quotas em dia não chegam aos 75 mil (já existe aqui, portanto, uma potencial perda de 30 mil Sócios ativos para a renumeração de 2025). Opção inteligente, na minha opinião, uma vez que os resultados não eram favoráveis: divulgar os números tal como eles são e estão. Nada mais. Mas o director do departamento de propaganda, André Bernardo, quis construir uma narrativa. E então qual foi o caminho escolhido? O da propaganda, para não variar, comparando números hoje já sem qualquer relevância, porque totalmente ultrapassados pelas circunstâncias, por forma a esconder o óbvio. Note-se: André Bernardo defendeu que a queda de 120 mil Sócios ativos para 106 mil não era assim tão significativa, e o que interessava sublinhar era o número atual de Sócios com quotas em dia, os quais subiram mais de 30% quando comparado com a renumeração de… 2015. Há aqui alguma mentira? Não. Contudo, esta comparação esconde o principal: que na verdade o número de Sócios pagantes caiu quase 10 mil em apenas dois anos, e que isso equivale a uma perda anual de um milhão de euros em quotas, verba essa que no exercício 19/20 é compensada pelo ‘regresso’ de 8 mil Sócios, os quais, juntos, fizeram entrar nos cofres leoninos uma verba idêntica ao liquidar quotas em atraso. Mas a perda de receita para os anos seguintes é garantida se não se inverter esta má relação entre Sócios e CD. E esta má relação assenta sobretudo neste estado permanente de contornar a verdade. O assunto da renumeração é muito fácil de abordar com transparência. Vamos então à real herança: Quando o CD liderado por Bruno de Carvalho entrou em funções (março de 2013), o Sporting contava com 47.166 Sócios pagantes. Na renumeração de 2015 esse número já estava em 54.711 e em junho de 2018, deixou o Clube com 78.917 Sócios com quotas em dia. Quando o CD liderado por Frederico Varandas entrou em funções (setembro de 2018), o Sporting contava com cerca de 84 mil Sócios pagantes (houve, como sempre, um aumento significativo da regularização de quotas nas semanas que antecederam as eleições). Hoje o número de Sócios com quotas em dia não chega aos 75 mil. Percebem agora o porquê da leitura ‘comunista’ que André Bernardo fez da renumeração? Destacou percentagens, quando interessa é perceber o numeral de quotas pagas. Para a gestão do orçamento do Clube, importa saber é quantos Sócios pagam quotas e não quantos estão registados. E os que pagam, infelizmente, já são bem menos do que eram há dois anos.
2– HERANÇA NO FUTEBOL. Frederico Varandas já reclamou para ele a melhor época do futebol dos últimos (muitos) anos, após vencer na mesma época Taça da Liga e Taça de Portugal. Pois talvez aqui também seja um bom momento para abordar a herança: em 2013, Bruno de Carvalho herdou uma equipa que valia o 7.º lugar a 36 pontos do campeão. Deixou uma equipa (2018) que valia o 3.º lugar a 10 pontos do campeão. Pelo meio conseguiu dois segundos lugares (a sete e dois pontos do 1º, respectivamente), mais dois terceiros (a nove e 12 pontos do campeão) e conquistou uma Taça de Portugal, uma Supertaça e uma Taça da Liga. Varandas herdou uma equipa, repete-se, que valia o 3.º lugar a 10 pontos do 1.º. A equipa, depois das rescisões, era tão ‘fraca’ que até ganhou Taça da Liga e Taça de Portugal. Na Liga, ficou em 3.º lugar, a 13 pontos do campeão. Agora, já com um plantel todo ele sonhado e construído atempadamente pela administração de Varandas, vai ter um 3.º ou 4.º lugar, e ficará na melhor das hipóteses a 14 pontos do campeão (se o Sporting ganhar os dois jogos que faltam e o FC Porto não pontuar mais até final). Duas épocas piores em termos de desempenho na Liga. E nem vale a pena dissecar coisas tristes como o facto de esta ser a época futebolística com mais derrotas na história centenária do Sporting.
3– HERANÇA NAS MODALIDADES. Em 2013, o CD liderado por Bruno de Carvalho herdou uma equipa de futsal campeã nacional e nas cinco épocas seguintes só perdeu o campeonato em 2014/15; herdou uma equipa de andebol em 3.º lugar e nos cinco anos seguintes tornou-a bicampeã, obteve mais dois segundos lugares e um terceiro; herdou uma equipa de hóquei em patins que valia o 12.º lugar e tornou-a campeã, depois de um 9.º, um 5.º e dois quartos lugares; fez regressar o voleibol ao Clube e foi campeão logo no primeiro ano. Varandas herdou estas equipas masculinas das modalidades de pavilhão na condições de campeões nacionais (feito único na história do Clube)… e não revalidou qualquer dos títulos. Mas o futsal e o hóquei em patins conseguiram os títulos de campeões europeus. E fez regressar o basquetebol. Este ano, devido à pandemia, nenhum campeonato de pavilhão será concluído.
Como comecei por escrever, heranças há muitas. Veremos quais o futuro Conselho Diretivo do Sporting Clube de Portugal irá receber. Em termos desportivos e ao nível do número de Sócios pagantes.
Planos da direção de Frederico Varandas procuram a modernização do novo José de Alvalade e as obras avançam a todo o gás
|
Tal como é visível através de uma foto que circula pelas redes sociais, a remoção do relvado do Estádio José Alvalade avança a todo o vapor, naquela que é uma das muitas fases do projeto de renovação do reduto do Sporting, levado a cabo pelo Presidente Frederico Varandas e a sua direção.
Com o Sporting a terminar a temporada e depois da final da Liga dos Campeões Feminina, fecharam-se as atividades no Estádio José Alvalade. A direção de Frederico Varandas aproveitou para continuar a remoção do relvado dos leões, que se encontra num estado mais avançado do que foi noticiado no dia de ontem.
O relvado do Estádio de Alvalade está irreconhecível, já não existindo o habitual tapete verde para a prática de futebol. Atualmente o espaço está ocupado por areia, terra e as máquinas que trabalham na intervenção como escavadoras e camiões. Para facilitar as obras, foram também tiradas as balizas, placares publicitários e bancos de suplentes.
A remoção do relvado é o primeiro passo para o desnivelamento do campo de jogo, uma obra necessária para a o cobrimento do fosso do Estádio de Alvalade. Nos próximos meses estão também planeadas intervenções nas várias bancadas e na Praça Centenário, num projeto que deverá custar aos cofres do Sporting cerca de 50 milhões de euros.
O projeto Alvalade 2.0 começou já em 2021, com a alteração das cadeiras originais em troca de uma bancada completamente verde, já em 2023 deu-se a pintura dos corrimãos e escadas do Estádio. As obras mais recentes passaram por um novo sistema de iluminação, que foi estreado no início da temporada 2024/25. Está disponível o restante planeamento das obras, que pode conferir aqui.
José de Alvalade terá um aspeto renovado muito diferente ao que foi construído em 2003 e o processo de obras continua no reduto dos leões
|
Como se pode ver através de uma foto que já circula nas redes sociais, o Sporting já avançou para a remoção do relvado do Estádio José Alvalade, uma das muitas fases do projeto de remodelação da sua casa levado a cabo pelo Presidente Frederico Varandas.
Com o final da temporada do Sporting e o acolher da final da Liga dos Campeões feminina - marcada por um episódio caricato - em que o Arsenal derrotou o Barcelona por 1-0, no dia 24 de maio, as remodelações do Estádio José Alvalade retomaram. Desta vez, as obras visam a retirada e desnivelamento do relvado, que são parte do processo de eliminar o fosso.
O desnivelamento do relvado e o cobrir do fosso não serão as únicas alterações no Estádio José de Alvalade. Ao longo dos próximos meses estão também planeadas intervenções nas várias bancadas e, também, algumas obras na Praça Centenário, num projeto que deverá custar aos cofres do Sporting um valor de 50 milhões de euros.
O projeto Alvalade 2.0 começou já em 2021, com a alteração das cadeiras originais em troca de uma bancada completamente verde, já em 2023 deu-se a pintura dos corrimãos e escadas do Estádio. As obras mais recentes passaram pela retirada dos marcadores eletrónicos e um novo sistema de iluminação, que foi estreado no início da temporada 2024/25.
A foto da remoção do relvado do Estádio José de Alvalade foi partilhada por uma página de apoio ao Sporting, na rede social X, em que se pode ver uma máquina escavadora a retirar o tapete verde do estádio dos verdes e brancos, tal como pode ver na publicação:
Durante esta terça-feira, dia 20 de maio, circularam imagens daquela que poderia ser o novo kit dos leões para a próxima época; Rumores chegam ao fim
|
O Sporting oficializou, na tarde desta terça-feira, dia 20 de maio, a nova camisola principal para 2025/26. Durante o dia circularam imagens daquela que poderia ser a camisola dos leões para a próxima época. Depois de algumas dúvidas, o Clube confirma assim o novo kit.
"Todos os anos, a História repete-se: rumores, teorias... leaks. Este ano, decidimos antecipar-nos - e fazê-lo contigo. Porque há coisas que merecem ser mostradas com orgulho. Porque esta camisola é mais do que um equipamento é o celebrar de um Bicampeonato e de um momento único na História do Clube", escreveram os leões no site oficial.
"A nova camisola principal do Sporting já está disponível na Loja Verde Online e em todos os pontos de venda físicos. Chega de rumores", pode ler-se. Este é assim um regresso às riscas verdes e brancas, depois da introdução das listas pretas na temporada que está a terminar.
O Clube de Alvalade fez esta terça-feira uma publicação onde desvendou um pouco do que será o equipamento para a próxima temporada com uma mensagem enigmática. "O equipamento está na rua. Encontrem-no". O Sporting passou a publicar diversas fotografias, tiradas em diferentes regiões, de pessoas a utilizar a nova camisola.
Ao final da tarde, os verdes e brancos confirmaram que o 'leak' - divulgação sem autorização - não passou de uma estratégia de marketing para promover o produto, que já se encontra à venda na Loja Verde (85,5€ para sócios e 95 para o restante público).
Veja a publicação do Sporting: