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0Há quase uma década, Tiago André, ex-treinador-adjunto e ex-preparador físico do Oliveira do Hospital, cruzou-se pela primeira vez com Afonso Lee, defesa-central de 17 anos que acabou de assinar contrato profissional com o Sporting e que, segundo o próprio "já dava nas vistas".
"Afonso Lee era um menino grande, que jogava muito bem, preferencialmente de pé esquerdo", recorda Tiago André em conversa com o Record, explicando que, naquela altura, o jogador era "muito introvertido", mantendo-se "reservado" e não se expondo muito. No entanto, destacava-se pela sua consistência e serenidade nos treinos e nos jogos, independentemente do adversário em campo.
"Treinava sempre muito bem, não era agressivo nem demasiado mole, raramente mudava a sua atitude, quer nos treinos quer nos jogos. Encarava sempre os desafios com grande naturalidade", atirou, prosseguindo: "Jogasse com o Benfica, com o Manchester City, como aconteceu num torneio em que participámos, ou com uma equipa com menores recursos, encarava sempre da mesma forma."
"Era sempre muito rigoroso, muito concentrado, sem cometer erros. Naquela geração (2007), o Afonso já se destacava bastante.", afirmou, continuando: "A geração de 2007 era muito boa e, na época seguinte, foi muito reforçada, com jogadores como João Simões, Giovanny Quenda, Rodrigo Cabrito e Tomás Mendes."
"Os clubes vão ter que continuar a apostar nos jogadores oriundos da formação e o Sporting, nesse aspeto, é das equipas que mais o faz. O mercado internacional está muito inflacionado e os clubes têm de virar-se para o mercado português", disse por fim.