Futebol
Nélson Feiteirona sai em defesa de jogador crucial para o título do Sporting: “Merecia oportunidade”
0
Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
SeguirFutebol
|
0Jaime Marta Soares, antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral dos verdes e brancos, não escondeu a tristeza pela morte de Manuel Fernandes, “figura incontornável do Sporting e do futebol português”. O eterno capitão dos leões faleceu, esta quinta-feira, dia 27 de junho, aos 73 anos, depois de estar já há vários dias internado, a lutar contra uma doença grave.
“Estou muito triste, o meu Manelito... como eu carinhosamente o tratava. É um dia triste e tenho muita mágoa também porque estava há muito tempo a querer ir visitá-lo ao hospital”, lamentou o ex-presidente da MAG. “Eu tinha uma grande amizade com Manuel Fernandes, segui sempre a sua carreira. É uma figura incontornável do Sporting e do futebol português. Tínhamos um grande respeito um pelo outro, deixa certamente uma tremenda saudade”, prosseguiu em declarações citadas pelo jornal Record.
“Foi um grande jogador, mas, acima de tudo, foi uma excelente pessoa. Um homem humilde e com valores muito fortes. Aproveito para mandar um abraço solidário à família neste momento difícil, em especial ao Tiago Fernandes", rematou o ex-dirigente leonino, relembrando o valor do antigo avançado do Sporting.
Vale salientar que Manuel Fernandes, nasceu em Sarilhos Pequenos, na Moita, a 5 de junho de 1951, tendo se notabilizado como jogador, sobretudo, ao serviço do Sporting, entre 1975/76 e 1986/87, passou ainda por Sarilhense, CUF e Vitória de Setúbal. Pela Seleção Nacional, o jogador que conseguiu um póquer nos 7-1 do Sporting ao Benfica, em 1986/87, disputou 30 jogos, com sete golos.
Nos 12 anos que passou no Sporting (1975 e 1987), o eterno capitão conquistou cinco títulos: dois Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal e uma Supertaça. A glória leonina foi ainda internacional pela equipa das quinas em 30 ocasiões diferentes, tendo feito gosto ao pé por sete vezes. O antigo jogador estará para sempre na História do Clube de Alvalade. De leão ao peito, marcou presença em 433 encontros, onde fez 257 golos – tornando-o no segundo melhor marcador da história do Clube, apenas atrás de Fernando Peyroteo (524).