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Futebol
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João Pereira, treinador do Casa Pia, mostrou-se frustrado com a vitória do Sporting (3-1) na 25.ª jornada da Liga Portugal Betclic. a conferência de imprensa, o técnico português referiu que o triunfo dos leões acaba por ser justo, mas diz que a "estatística final é enganadora".
O timoneiro dos gansos começou por fez um resumo do encontro: "A primeira parte foi dividida. Jogámos contra o campeão nacional, não é um adversário qualquer. Não perdíamos aqui em casa desde agosto, esse ciclo terminou e temos de nos reerguer. Na segunda parte, houve mais Casa Pia até ao penálti e, depois, claramente mais Sporting. Ficámos mais expostos e o Sporting foi aproveitando. A estatística final é um bocadinho enganadora. Até aos 77 minutos havia uma história e depois dos 77' houve outra história", começou por dizer.
João Pereira, ainda assim, apontou falhas à prestação dos seus pupilos: "Faltou definição. O futebol é isto. Quando jogamos contra equipas grandes, temos de ser concretizadores. Ficámos expostos no segundo golo, perante um Viktor Gyokeres que, na minha opinião, é o melhor avançado a atuar em Portugal. Não podemos sofrer um golo aos cinco minutos de bola parada daquela maneira. Fomos incompetentes nesse momento e na forma como não conseguimos equilibrar", justificou.
No entanto, acaba por reconhecer a superioridade da equipa de Rui Borges no encontro: "O resultado é justo porque o Sporting foi mais concretizador. O Casa Pia deixa uma boa imagem, mas as vitórias morais não nos interessam. Respeitando muito o Sporting, mas sabendo do momento deles e do nosso, entrámos com confiança e aqui ninguém entra para perder. Temos de ter essa ambição, positividade e mentalidade de acreditar que podíamos vencer", completou.
O Clube de Alvalade volta a entrar em campo no próximo sábado, dia 15 de março, frente ao Famalicão. O encontro, a contar para a 26.ª jornada da Liga Portugal Betclic, diante da turma liderada por Hugo Oliveira, jogar-se-á às 20h30, no Estádio de Alvalade.
Jogador revelou que sueco "nunca tem o suficiente", tendo defendido ser benéfico enfrentá-lo com regularidade porque consegue melhorar os seus pontos fracos
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Zeno Debast confessou que é complicado enfrentar Viktor Gyokeres nos treinos do Sporting. O internacional belga concedeu uma entrevista, onde além de explicar o que sentiu com a saída de Ruben Amorim, deixa rasgados elogios ao goleador leonino
Zeno Debast: "Gyokeres? É um monstro, um jogador incansável. O Viktor é o jogador mais completo que já vi"
Questionado sobre como é treinar com Viktor Gyokeres no Sporting, Zeno Debast nem pensou duas vezes: "É um monstro, um trabalhador incansável. O Viktor é o jogador mais completo que já vi. Nunca se satisfaz. É preciso ter dormido bem e tomado um bom pequeno almoço antes do treino. Caso contrário, não vai correr bem. Treinar contra jogadores assim torna-nos melhores”, disse ao jornal belga Het Laatste Nieuws,
A temporada do belga foi marcada pela sua polivalência em campo, podendo atuar como defesa-central ou médio, algo que acabou por surgir de forma natura, apesar da adaptação ter sido complicada: "Jogava como lateral direito, lateral esquerdo, defesa-central, médio ofensivo. Com a bola isso não era tão difícil, mas quando perdíamos a posse, às vezes era complicado”.
“Tinha dificuldade principalmente com o meu posicionamento, pensava 'devo continuar ou deixar a bola passar?'. De repente, também tinha de pressionar com o avançado e ficava com as costas viradas para a baliza”, acrescentou Zeno Debast sobre o processo de habituação a novas funções.
Zeno Debast: "Rui Borges? Também me vê como um médio e quis dar-me uma oportunidade"
Ainda assim, Debast revelou que a ideia partiu do treinador Rui Borges: "Falei com ele. Também me vê como um médio e quis dar uma oportunidade a isso. A escolha acabou por dar certo e continuei nessa posição. Cresci e fui criado como defesa-central, esses automatismos estão dentro de mim, às vezes ainda treino nessa posição, isso foi discutido internamente. Não quero perder as subtilezas e a sensação de defender”.
Números do goleador sueco foram comparados aos dos companheiros de equipa e há quem afirme que o jogador está noutro patamar face aos colegas e rivais
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Bruno Prata diz que Viktor Gyokeres está muito acima dos restantes colegas no Sporting, bem como os jogadores rivais do Benfica. O especialista elegeu o pupilo de Rui Borges como “o melhor e o mais influente” jogador da Liga Portugal Betclic desta temporada.
Bruno Prata: "Viktor Gyokeres foi, claramente, o jogador supremo"
“Ninguém discute que Viktor Gyokeres foi, claramente, o jogador supremo, com muita vantagem sobre Hjulmand, Trincão, Pavlidis e Carreras, príncipes num reino em que o nórdico foi o verdadeiro soberano”, começa por referir Bruno Prata, num artigo de opinião publicado no jornal Record.
Para o comentador, os golos marcados pelo camisola 9 tornam-no, não só no jogador “mais influente”, como também no MVP da liga portuguesa: “Ora, a grande prova de que Gyokeres é uma escolha pacífica e consensual resulta de ele reunir a unanimidade nos dois planos. O sueco foi o melhor marcador da Liga (39 golos e mais 7 assistências), tendo somado, no conjunto das provas, 54 golos e 12 assistências, em 52 jogos”.
Bruno Prata: "Rui Borges acabou por ser reconhecido como o treinador do ano"
Por outro lado, Bruno Prata considera também que Rui Borges foi o melhor treinador do campeonato, deixando, ainda assim, uma ressalva: “Rui Borges acabou por ser reconhecido como o treinador do ano, da mesma forma que Bruno Lage o seria se o Benfica não tivesse falhado nos derradeiros ‘match points’. Têm méritos indiscutíveis, mas nenhum deles se afirmou de forma incontestável”.
A terminar, Bruno Prata destaca Geovany Quenda - que alcançou registos impressionantes, em 2024/25 - como “revelação do ano”, a par de Rodrigo Mora, do Porto: “O sportinguista brilhou a grande altura na primeira metade da época, antes de ter uma quebra natural que coincidiu com a assinatura do contrato que o irá levar, em 2026/27, para o Chelsea”.
Ponta de lança do Clube de Alvalade foi um dos heróis na final da Taça de Portugal frente ao Benfica, mas há quem aponte falhas ao atleta
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Conrad Harder foi um dos heróis do Sporting na final da Taça de Portugal. No entanto, há quem aponte falhas ao jogador. Rui Dias diz que o ponta de lança precisa de melhorar a sua postura em campo, já que o mesmo demonstra ser demasiado ansioso com a bola nos pés.
Rui Dias: "Harder é um jovem em permanente estado de ansiedade"
Num artigo de opinião publicado no jornal Record, o jornalista começa por afirmar que o jovem “constitui um dos principais trabalhos de Rui Borges para a próxima época”, explicando a ideia: “Harder é um jovem em permanente estado de ansiedade, que precisa ser colocado ao serviço do bem superior que é a equipa. Não está em causa reprimir a natureza do jogador, beliscar o instinto, a liberdade, muito menos a felicidade; trata-se de aproveitar as qualidades individuais e torná-las solúveis na expressão global”.
O jornalista defende que o ‘camisola 19’ deve melhorar a sua tomada de decisão nos jogos: “Harder terá de entender que o mérito de sacrifício e voluntarismo não é infinito e, mesmo que seja comovedor ver alguém acreditar que pode fazer golo de cada vez que toca na bola, esteja a 5, 10, 40 metros da baliza, isolado ou perante montanha de adversários pela frente, isso não é atacar bem e raramente cumpre a exigência da eficácia”.
Rui Dias: "Harder terá de entender que o mérito de sacrifício e voluntarismo não é infinito"
Rui Dias considera também que Harder - que é um dos nomeados para o prémio Golden Boy - ainda está muito longe de Viktor Gyokeres: “É compreensível e aceitável que Harder pretenda seguir as pisadas demolidoras e aclamadas de Gyokeres. Mas o sueco está muito à frente na consolidação como avançado de topo. A vocação solitária de Conrad Harder afasta-o muitas vezes da realidade, indiferente às vantagens do jogo combinado”.
A terminar, Rui Dias reitera a expetativa de ver o jovem atacante melhorar o seu jogo, na próxima época: “Harder desafia o senso comum com os impulsos infantis de arrancadas desgovernadas e remates disparatados […]. Falta valorizar os benefícios da surpresa e entender as vantagens de inteligência, serenidade e sentido estratégico. Deve agora manter os sentidos despertos e cumprir a sua parte no plano. Porque, para o sucesso, é tão importante o conselho quanto a resposta do aconselhado”.