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0A Benfica SAD, Luís Filipe Vieira, Paulo Gonçalves e a SAD do Vitória de Setúbal estão a ser alvos de uma acusação do Ministério Público (MP) pelos crimes de corrupção ativa e fraude fiscal, no conhecido 'Caso dos E-Mails'. Neste contexto, Bernardo Ribeiro, diretor do jornal Record, dedicou a sua última crónica às trafulhices dos antigos responsáveis do eterno rival do Sporting.
“É da mais elementar justiça reconhecer que havia um Benfica antes e outro depois de Vieira ao nível de infraestruturas, algo em que o clube não deve nada a ninguém em Portugal. Mas no dia em que é conhecida mais uma acusação de corrupção, também salta aos olhos de toda a gente que o Benfica nunca teve ao longo da centenária história o nome tão manchado com suspeitas de várias atividades criminosas”, começou por dizer.
“Não acredito que venha daí grande punição, porque em Portugal as leis não estão feitas para apanhar corruptos ou sequer gente que vive em clara situação de enriquecimento ilícito. Mas como escreve hoje Eduardo Dâmaso na página 3 deste jornal, há no ar um cheiro forte a apito dourado e é evidente que houve práticas muito questionáveis sob a liderança de Vieira e com Paulo Gonçalves, pelo menos esse, à guitarra”, acrescentou o jornalista.
“Os negócios escuros são mais do que muitos. Para citar alguns, falemos apenas de Luís Filipe, o tal jogador que nunca tinha jogado um minuto e fez o penálti sobre Salvio. Ou dos 450 mil para ter João Amaral que nem pré-época fez. Não deve acontecer nada, mas já todos percebemos como as coisas eram feitas. Lá está, mais um apito dourado”, rematou.
Importante realçar que, entretanto, o Sporting já divulgou um comunicado oficial no qual, Frederico Varandas, Presidente do Clube, afirma que a estrutura leonina acompanhará de perto o caso, apelando à justiça:” Que os responsáveis sejam punidos e este tipo de comportamentos erradicados de vez do desporto nacional".