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Pilar do Sporting reflete sobre a conquista do campeonato e fala dos adeptos "Perdem a paciência"
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Voleibol
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A equipa de voleibol do Sporting CP deslocou-se até ao reduto do Castêlo da Maia e sofreu a bem sofrer, mas acabou por vencer na negra por 15-12. O conjunto de Gersinho triunfou com os parciais de 25-22, 25-23, 22-25, 20-25 e 15-12.
Avisados das dificuldades que podiam encontrar, os leões entraram fortes e determinados a conquistar os três pontos. Desta forma, rapidamente alcançaram uma vantagem confortável (6-3). No entanto, o Castêlo da Maia reagiu e conseguiu aproximar-se (7-6). Nessa altura, o jogo esteve interrompido por alguns minutos porque, como já começa a ser hábito no Campeonato Nacional, estava a chover dentro do pavilhão. Gersinho aproveitou a pausa para corrigir alguns aspetos táticos e a verdade é que, a partir desse momento, o Sporting CP embalou para a conquista do primeiro parcial, abrindo uma vantagem de quatro pontos (13-9). O treinador do Castêlo, Nuno Abrantes, ainda pediu um desconto de tempo, mas a superioridade verde e branca não se alterou. Apesar da aproximação na parte final do set, o Clube de Alvalade venceu por 25-22.
No segundo parcial, talvez fruto de algum cansaço e também relaxamento por parte dos leões, o Castêlo entrou forte e disparou no marcador. Ajudados pela prestação de João Alves no capítulo do serviço, os comandados de Nuno Abrantes colocaram-se a vencer por 8-3. Gersinho ainda pediu o desconto de tempo, mas as coisas continuavam a não correr bem (14-8). Contudo, os leões voltaram a elevar os níveis exibicionais e, com uma reviravolta incrível, haveriam mesmo de vencer o segundo set por 25-23.
No terceiro set, o Sporting CP entrou forte (4-2) e aproveitou algum desgaste mental dos jogadores do Castêlo da Maia fruto da forma como perderam o parcial anterior. Todavia, o conjunto da Maia reagiu e passou para a frente do marcador de onde nunca mais haveria de sair. Quando nada o fazia prever, a verdade é que a turma de Alvalade relaxou e acabou mesmo por perder o terceiro set por 25-22.
No quarto parcial, os leões voltaram a sentir bastantes dificuldades e rapidamente se viram em desvantagem (9-6). O conjunto de Gersinho parecia acusar algum cansaço físico e tardava em confirmar o favoritismo. Quando o marcador estava em 12-10 desfavorável ao Sporting CP, Thiago Sens viu o cartão vermelho por protestos. A verdade é que o jogador leonino tinha razão, mas não podia protestar da forma como o fez. Com o decorrer do set, o Castêlo da Maia continuava por cima do encontro e foi mesmo a primeira equipa a chegar aos 20 pontos (20-17). Perante alguma ineficácia verde e branca no capítulo do serviço, o conjunto de Nuno Abrantes conseguiu mesmo vencer o quarto set por 25-20.
Na negra, o equilíbrio foi quase total e as equipas iam pontuando apenas no serviço adversário. Na troca de campo, ligeira vantagem verde para o Sporting CP (8-6), mas o Castêlo recuperou e voltou a igualar a oito. Na sequência, Gersinho pediu tempo técnico de forma a parar o ascendente do adversário e foi bem-sucedido. Após a pausa, os leões voltaram ter dois pontos de vantagens (10-8). Era a vez de Nuno Abrantes para o encontro e novamente com sucesso (10-10). No entanto, os leões haveriam mesmo de triunfar na negra por 15-12 e conquistar a vitória.
O próximo compromisso da turma de Alvalade é a receção ao SC Espinho no dia 8 de fevereiro (sábado).
Técnico prolonga assim vínculo com emblema verde e branco; Acordo para assinatura de novo contrato duravam há já alguns meses
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É oficial. João Coelho renovou contrato com a equipa de voleibol do Sporting até 2028, confirmando-se assim uma notícia dada em Exclusivo pelo nosso Jornal no passado mês de janeiro (Recorde AQUI). O técnico de 43 anos, que cumpriu as últimas três temporadas nos leões e conquistou recentemente o campeonato nacional, mostrou-se muito satisfeito pelo novo passo na carreira.
"Renovar com o Sporting é uma honra e uma satisfação que encaro com muita responsabilidade”
"Renovar com o Sporting é uma honra e uma satisfação que encaro com muita responsabilidade”, destacou aos meios de comunicação do Clube, já de olhos postos no futuro. “O que está para trás está bem feito. Os adeptos acreditam cada vez mais na modalidade e na equipa. Agora, é olhar com otimismo para um futuro que se espera igualmente risonho", acrescentou.
O técnico admite que a fasquia está agora ainda mais elevada: "O Clube garante-nos condições de eleição, o grupo tem-se conseguido estabilizar e isso é positivo. É sinal de que o processo está a dar frutos. Queremos manter esta consistência e continuar a ganhar, com a responsabilidade de olhar sempre para a frente, para o próximo jogo, para a próxima competição", garantiu.
João Coelho fala em ambição renova e quer voltar a dar alegrias aos adeptos: "Temos de dar os passos necessários para consolidar o nosso patamar de rendimento e afirmarmo-nos cada vez mais como uma equipa candidata a todos os troféus que disputa. E é isso que vamos fazer: lutando com unhas e dentes, com atitude, procurando sempre melhorar, segurar os jogadores que nos são uma mais-valia e presentear os adeptos com vitórias. É o que o Sporting espera de nós", definiu.
"Se ganhámos agora o campeonato, muito devemos ao apoio que dos adeptos tivemos"
O técnico aproveitou ainda para deixar uma mensagem emotiva à massa associativa: "Antes mesmo de sermos campeões, e ao longo de dois anos e meio, as suas palavras foram sempre de incentivo, de apoio, de força extra, de compreensão e de agradecimento. Se ganhámos agora o campeonato, muito devemos ao apoio que dos adeptos tivemos. A sua paciência e a sua crença de que éramos capazes também mexeu muito com a equipa nesta ponta final", terminou.
Veja a publicação do Sporting:
Presidente dos leões já terá tomado a decisão acerca de um elemento que teve alguns momentos importantes na conquista do título nacional
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A equipa de voleibol do Sporting conquistou, recentemente, o campeonato nacional, numa conquista histórica sobre o Benfica, depois de estar a perder a eliminatória por 2-0. Tal feito não impediu Frederico Varandas de pensar algumas mudanças no conjunto verde e branco para 25/26, e já é conhecida a primeira vítima destas alterações: Alejandro Vigil deve deixar os leões este verão, como avançamos neste Exclusivo Leonino.
Apesar da época de sucesso, com a conquista da Supertaça e do campeonato nacional, houve elementos da equipa do Sporting que não convenceram o conjunto técnico do voleibol, nem os dirigentes leoninos, como foi o caso do central espanhol. Não se esperam muitas alterações na turma verde e branca, mas há algumas peças que vão mudar.
Alejandro Vigil, de 32 anos, acabou por ter uma temporada pouco conseguida a nível pessoal. Alinhou em apenas 22 jogos pelo Sporting este ano (11 na CEV Challenge Cup, 10 no campeonato nacional, e um na Supertaça). Na final do campeonato, contra o Benfica, entrou em campo apenas no jogo dois da eliminatória, que os leões perderam por 3-1.
Deve ser, então, o fim da linha para o internacional espanhol por 15 ocasiões. Frederico Varandas já se terá decidido, e o Presidente do Sporting quer procurar um substituto que se consiga afirmar como uma opção regular para o treinador João Coelho.
Alejandro Vigil deve, assim, despedir-se do Sporting com dois títulos conquistados: a Supertaça e o campeonato nacional. Durante a época que passou de leão ao peito, realizou 22 partidas, e conseguiu 80 pontos para os leões. É, por agora, desconhecido o próximo passo na carreira do central, que não deverá passar por Alvalade.
Confira o momento em que a equipa do Sporting sangra-se campeã nacional de voleibol:
Treinador verde e branco conquistou, recentemente, o campeonato nacional com triunfo sobre o grande rival de Lisboa, que tinha vencido as últimas cinco edições
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A equipa de voleibol do Sporting venceu, recentemente, o campeonato nacional, depois de um triunfo histórico sobre o Benfica na final, onde a equipa verde e branca esteve a perder por 2-0. João Coelho, treinador dos leões, concedeu uma extensa entrevista ao jornal Record, onde abordou as incidências dessa eliminatória decisiva.
Começou por explicar que sentiu o título fugir aos leões várias vezes, devido ao mérito dos rivais: "Conseguiu ser muito mais assertivo e agressivo. Colocou-nos dificuldades na receção. E nós não conseguimos impor essa arma no mesmo nível. Teve vários momentos com ascendente, conseguiu ser mais forte na ponta final, estivemos a perder no segundo e terceiro por três, quatro pontos aos 19. Mas, na verdade, não perdemos a nossa identidade. Continuámos a jogar com alguma tranquilidade e mantermo-nos serenos e o jogo nunca esteve verdadeiramente perdido", explicou João Coelho.
De seguida, mencionou a disputa entre as duas equipas: "Dentro de campo há uma rivalidade sã. Nas bancadas há uma emocional muito grande. Obviamente que não podemos negar que é muito especial ganhar na casa de um rival, num 5º jogo, perante um cenário que se precipitava de muito difícil para nós", começou por explicar.
Prosseguiu, com a mesma ideia: "Mas, ao contrário do que muita gente pensa, este título do Sporting ainda enobrece mais a capacidade do Benfica, porque só bate uma grande equipa ou outra grande equipa. Vergar um pentacampeão que nos ganha o fator a casa na segunda volta, no nosso pavilhão, e que nos obriga a jogar cinco jogos novamente. Tínhamos que conquistar o título por mérito".
Por último, contou o que significa, para si, esta conquista: "Começo a carreira no Castelo da Maia, em 2017/18, no ano em que o Sporting volta à modalidade. E depois de uma final com a Fonte do Bastardo e da final do ano passado já com o Sporting, esta era a terceira oportunidade. O clube já não festejava um título de campeão nacional há nove anos. É uma realização profissional muito grande porque é o título máximo que podemos almejar. No meu caso era a competição que me faltava no currículo. Não há muitas oportunidades, nunca sabemos qual é o próximo momento em que podemos concretizar algo deste género é incrível para mim, porque nunca o tinha sido enquanto treinador principal", atirou João Coelho.