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0Lorène Bazolo renovou contrato com o Sporting CP. Numa entrevista aos meios de comunicação do Clube, a atleta dos 100 e 200 metros revelou a sua felicidade em continuar de leão ao peito. Lorène Bazolo, que representa o Clube desde 20014, recordou o processo de naturalização que teve de atravessar: “Estou muito contente por renovar porque foi aqui que cresci como atleta, já representei várias vezes o Sporting CP e Portugal ao mais alto nível. Acho que foi por isso que o Clube quis que eu continuasse. Não foi fácil porque aos olhos da lei temos de esperar três anos para provar que estamos a viver em Portugal e só depois é que consegui pedir a naturalização (…) Ainda assim, e com a ajuda e o apoio do Sporting CP, consegui naturalizar-me em 2016”, contou. Após ter a nacionalidade portuguesa, a velocista, originária do Congo, garantiu a presença nos Jogos Olímpicos de 2016, feito que espera repetir já em 2021, nos JO de Tóquio, deixando claro que o seu “principal objetivo é conseguir atingir as marcas de qualificação para os Jogos Olímpicos”. A atleta, que se encontra no seu sexto ano em Alvalade, tendo já batido recordes e conquistado medalhas, recordou os triunfos na Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 2016 e 2018. “Foram momentos bonitos porque consegui representar bem o Sporting CP e dar pontos nos 100 m, 200 m e nas estafetas. Ainda assim, em 2018 tivemos um susto nas estafetas porque ganhámos a prova, mas depois fomos desqualificadas. Isso mexeu muito comigo e com a equipa, mas como somos muito focadas e trabalhadoras, sabemos o que fazer em pista. A equipa estava unida e no final conseguimos ganhar as provas e ser campeãs da Europa”, recordou. Lorène Bazolo lembra também o momento em que fez a sua melhor marca, batendo o recorde nacional. “Consegui fazer a minha melhor marca aqui e bati o recorde nacional de Portugal. Acho que foi o meu melhor momento, até porque não estava à espera de o conseguir. Pensava apenas em bater a minha marca pessoal e fazer o melhor resultado possível. Quando acabei a prova nem sabia de nada, o meu treinador chegou ao pé de mim e disse-me que tinha acabado de bater o recorde nacional. Fiquei surpreendida, mas muito contente”, afirmou. Por fim, numa perspetiva futura, a licenciada em administração de empresas e com mestrado em finanças, olha agora para o futuro, até porque, com o regresso aos treinos, regressa a exigência, algo que a atleta garante estar habituada. A corredora Leonina finalizou a sua entrevista revelando que pretende terminar a sua carreira de leão ao peito. “É a minha ambição. Foi aqui que fui feliz e penso que é justo terminar a minha carreira aqui”, concluiu.
Fotografia de Sporting CP