Mangas pode ser ‘forçado’ a mudar de posição no Sporting

Peter Schmeichel comentou o difícil momento que Ruben Amorim vive desde a sua chegada ao Manchester United. O treinador português abandonou o Sporting em novembro de 2024, e chegou a Old Trafford com uma grande esperança por parte dos adeptos. Quase um ano depois, vozes populares e de comentadores pedem o seu despedimento dos red devils

Peter Schmeichel: "Amorim? És contratado para ganhar jogos. No Manchester United, isso significa também conquistar títulos"

“Não gostei do que ele disse outro dia — ‘Se quiserem mudança, têm de mudar o treinador’. Gosto muito dele, das suas qualidades de liderança, e chegou ao clube numa fase muito difícil, com jogadores indesejados, e lidou bem com isso. Mas, como alguém que sente o Manchester United, não gostei da frase. Isso é colocar-se acima do clube, e eu não gosto disso”, afirmou o campeão pelo Sporting, à SkyBet.

De seguida, Peter Schmeichel referiu o que se espera de um treinador no Manchester United: “É preciso olhar sempre para qual é o trabalho de um treinador; és contratado para ganhar jogos. No Manchester United, isso significa também conquistar troféus, e neste momento ele não está a conseguir fazê-lo. Estive no United durante uma fase de reconstrução, quando estávamos a caminhar para conquistar troféus e a Premier League”.

Peter Schmeichel: "Amorim? A sua percentagem de vitórias ronda os 36%, o que faz dele o treinador com pior desempenho no desde a Segunda Guerra Mundial"

Em jeito de conclusão, o antigo guarda-redes do Sporting destacou uma estatística negativa de Ruben Amorim desde a sua chegada a Old Trafford, onde aponta o sistema de jogo como o principal culpado: “A sua percentagem de vitórias ronda os 36%, o que faz dele o treinador com pior desempenho no desde a Segunda Guerra Mundial. Manter-se fiel às suas ideias claramente não está a resultar. Até o Bruno Fernandes disse que é muito difícil jogar no meio-campo quando se está constantemente em inferioridade numérica, porque não se consegue cobrir todo o terreno”.

“O sistema até pode parecer bom quando funciona, mas ainda não funcionou. E eu não acho que o sistema em si deva ser o mais importante. Para mim, a arte de treinar está em tirar o máximo rendimento dos jogadores que tens à disposição. Neste momento, é evidente que nem todos estão a jogar ao seu melhor nível. A equipa parece confusa”, concluiu Peter Schmeichel.

Pote revelou as diferenças entre jogar com Viktor Gyokeres e Luis Suárez. O ‘camisola 8’ do Sporting - que foi convocado para o jogo com o Kairat após falhar o último treino - acredita que jogar com o seu novo companheiro de equipa requereu menor adaptação, comparando com o sueco do Arsenal.

Pote: "Suárez? Com o Viktor demorámos mais a adaptar-nos"

“Com o Viktor demorámos mais a adaptar-nos, porque não era um jogador que procurava tanto as ligações, o primeiro toque e aquelas tabelinhas, e sim mais a profundidade. Nessa altura, custou-me mais adaptar-me ao estilo de jogo dele, mas depois fez a história que sabemos pelo Clube”, disse em entrevista ao Jornal Sporting.

“Agora, o início tem sido bastante fácil a jogar com o Luis e o Trincão. Temos feito o que o mister pede, com as nossas qualidades individuais, penso que o jogo está a fluir bem e de certeza que vai continuar. Vamos fazer ainda melhores exibições”, acrescentou Pedro Gonçalves.

Pote: "Penso que vamos fazer uma boa época"

De seguida, Pote entrou fundo naquelas que consideram ser as principais diferenças em jogar com Suárez, desde a saída de Viktor Gyokeres, e o novo sistema de Rui Borges: “Temos ali alguns detalhes diferentes. Eu, pessoalmente, acho que jogo mais ou menos na mesma posição e faço os mesmos movimentos. Talvez a maior diferença seja na defesa, com a linha de quatro ou a de três na construção, mas hoje o futebol tem de ser cada vez mais imprevisível”.

“As equipas adversárias olham muito homem a homem, por isso às vezes temos de ficar com quatro (atrás), outras com três. O mister está bastante adaptado a isso e gosta muito de ouvir os jogadores e de saber como cada um de nós se sente confortável. Penso que vamos fazer uma boa época”, concluiu.

Confira o resumo do Famalicão - Sporting, onde Pote e Suárez marcaram:

Tito Arantes Fontes fez um apelo a todos os adeptos do Sporting para a estreia da equipa na Liga dos Campeões. O antigo Presidente do Grupo Stromp registou a sua análise para a partida contra o Kairat - onde Maxi Araújo deve regressar aos titulares -, mas antes, teve oportunidade de fazer a sua leitura da vitória sob o Famalicão.

Arantes Fontes: "Famalicão? Foi uma vitória justa"

“Cumprimos, no sábado passado, a quinta jornada do Nacional. Ia ser um jogo fora, num campo difícil, complicado. E foi. O Famalicão é, de facto, uma boa equipa, bem montada, que sabe o que faz. Acresce que não perdia em sua casa desde dezembro do ano passado, ou seja, há nove meses. E nesta época ainda não tinha sofrido golos”, disse aos meios de comunicação do Clube.

Feliz com a vitória num terreno difícil, Tito Arantes Fontes teve oportunidade para destacar a estreia de leão ao peito de Fotis Ioannidis: “Terminou o jogo, ainda com oportunidade para Ioannidis se estrear com a camisola leonina. Foi uma vitória justa. Tendo o Sporting mostrado, uma vez mais nesta época, que sabe reagir às adversidades e a resultados negativos. Força, leões!”, acrescentou.

Arantes Fontes: "Força, leões! Todos a Alvalade!"

No que toca à partida com o Kairat para a Liga dos Campeões, o antigo Presidente do Grupo Stromp definiu os principais objetivos para a competição e fez um apelo aos adeptos do Sporting: “Como o Presidente Varandas já disse, com o Sporting a entrar com o objetivo de ultrapassar esta fase de liga para aceder aos patamares ulteriores desta milionária competição”.

“O nosso primeiro jogo, dos oito que temos para disputar, é já nesta quinta-feira, no José Alvalade, contra o Kairat - campeão do seu país e líder isolado do atual campeonato - do longínquo Cazaquistão (recorde na distância de deslocação de equipes para disputar qualquer competição da UEFA). Força, leões! Todos a Alvalade!”, concluiu Tito Arantes Fontes.