
Um pedaço de ouro no caminho das pedras do Sporting
Se há coisa que a vida nos ensina é que o que parece certo, adquirido, rapidamente se transforma num cenário diametralmente oposto.
23 Jul 2020 | 12:20
Deve a presente época servir para se retirarem todas as ilações significativas, nomeadamente, que todas as ações contam para o reforço das condições de competitividade da equipa de futebol.
A equipa de futebol deixou para a última jornada a decisão sobre a sua posição final no campeonato.
Infelizmente, na última partida em casa, frente ao Vitória de Setúbal, não foi a nossa equipa capaz de quebrar a muralha sadina, pelo que se deixaram 2 pontos pelo caminho que teriam garantido o terceiro lugar no campeonato.
Terceiro lugar que, atendendo a todas as circunstâncias, acaba por ser o mal menor. Mais significativo é o fosso que se verifica para o primeiro lugar.
Deve a presente época servir para se retirarem todas as ilações significativas, nomeadamente, que todas as ações contam para o reforço das condições de competitividade da equipa de futebol.
Equipa que, no fim de contas, acaba a época a jogar com alguns atletas com idade júnior e que acabaram por ser boas surpresas. Mas também ficou claro que, apesar do talento e potencial demonstrado por esses jovens atletas, o Sporting também precisa de atletas de maior experiência e qualidade para enquadrar os miúdos e permitir-lhes desenvolver todo o potencial que se lhes adivinha.
Se entendermos que há um inflexão no que foram as primeiras medidas tomadas, no que ao futebol profissional diz respeito, que leva a que se conte com os atletas da formação para formar plantel, também se deve reforçar essa ideia. E como é que se reforça essa "aposta" na formação? Em primeiro lugar, sendo cauteloso na abordagem ao mercado, dando-se primazia aos alvos que teoricamente comportem menos riscos. Significa contratar elementos com experiência e com um custo relativamente elevado. Significa também contratar em menor quantidade e esgotar todos os recursos internos disponíveis.
Eu não sei se o Rúben Amorim vai ser um treinador de topo, que justifique o que por ele se pagou. Sei, no entanto, que o seu discurso não é evasivo e que tem predisposição para receber os elementos da formação que tenham qualidade. Espero que tenha intervenção decisiva nas contratações e que não se satisfaça com menos do que o Sporting pode contratar e pagar, de acordo com as prioridades de reforço do plantel por si definidas. Que os reforços que cheguem sejam realmente mais-valias desportivas, que aumentem o potencial da equipa e melhorem o ambiente de crescimento para os elementos mais jovens. É que é mais fácil lançar e preparar jovens atletas quando o contexto é de vitórias (ou de, pelo menos, se andar na luta por elas).
Esta época ficará marcada negativamente para todos os Sportinguistas, pelo facto da distância para os primeiros lugares ser maior do que é para os nossos perseguidores. Se é aceitável dizer que é razoável ficar atrás dos nossos 2 rivais históricos, por os mesmos gastarem um pouco mais do que nós, já não será tão benigno aceitar-se que o Sporting se veja envolvido numa luta com um clube que gasta menos de metade do que nós gastámos. E, infelizmente, não é uma questão de existir um mérito superlativo do SC Braga mas, ao contrário, verificámos foi uma enorme dificuldade de gestão desportiva em toda a sua extensão, desde o planeamento até à sua execução.
Que este ano tenha sido último ano zero em muitos anos porque, em 2 anos de mandato, a equipa de futebol esteve sempre nesse patamar de iniciação. No próximo, a obrigação é de estar perto dos da frente e longe dos de trás. A obrigação é ter estabilidade para manter o mesmo treinador e os melhores jogadores até ao final da temporada. E que se alguma coisa ficar para a última jornada da próxima época, que seja decidir entre ser primeiro ou segundo.
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