A Resenha da Vizinhança: O Dia em que o Leão Rugiu e o Vizinho Chorou
O moçambicano Geny voltou a lembrar-nos que um carrasco ganha hábitos – um golo aqui, um drible ali, e o Benfica a implorar por piedade
09 Fev 2020 | 09:23
0É altura de colocar o cachecol, vestir a camisola e preparar a voz... porque o amor chama e a este nunca viraremos as costas.
É sempre complicado definir o amor ao Sporting Clube de Portugal, quando falamos com membros de outros clubes, por muito que se tente explicar o sentimento e os sonhos em verde e branco que nos correm nas veias, parece que fica sempre alguma coisa por dizer.
É um amor que não se explica, pura e simplesmente se sente e por muitos maus resultados que existam, por muitos títulos que nos faltem, é um amor que a única tendência que tem, é a de aumentar.
É aquele amor que não nos deixa descansar, é aquele amor que está sempre lá, é aquele amor que por muitas desilusões que nos cause, faz com que estejamos sempre lá, sempre prontos para fazer mais uma viagem, sempre prontos para ir de cachecol posto e sempre com a consciência de que não existe no mundo inteiro amor maior do que este.
Se algum dia nos tentarem estudar e tentarem perceber o porquê de isto ser assim, acho que, tal como o Gonçalo Pereira Rosa escreveu no Livro “Big Mal & Companhia”, temos de entender que Alvalade “é um ser vivo. Pode ser de pedra e cimento, mas respira como um um organismo. Como um amante ternurento, não recusa nada a quem tudo lhe dá”.
Obviamente que o livro retrata um Estádio que deixou de existir, mas a realidade é que estas palavras se poderão aplicar ainda no que existe no dia de hoje.
Os rugidos da bancada, os velhos do Restelo, os críticos sempre presentes, os velhotes com os phones nos ouvidos para ouvirem o relato em simultâneo, a malta nova que não consegue estar sentada e que sobe a bancada toda só para conseguir ver o jogo de pé e mandar os nervos embora...e eis que chega o momento.
O nosso ‘O Mundo Sabe Que’, todo o coração fica mais aconchegado quando esta música começa a tocar. As vozes em uníssuno, com os cachecóis por cima da cabeça, cantam com a certeza de que pelo menos naquele momento não existe mais nada, não existe mais ninguém, só existe o Sporting. O nosso Sporting, seja ele de que lado for. Naquele momento acabaram as guerras, as bocas a quem está ou deixa de estar na tribuna, naquele momento o que interessa é que o tal organismo de que o Gonçalo fala no livro nos ouça e sinta que não está sozinho. É também nessa altura que se reparam nas crianças, com cinco, seis, sete e oito anos que entoam ‘O Mundo Sabe Que’ com a voz de gente grande e é aqui que eu, ao observar isto tudo, acabo por me emocionar.
Tenho provavelmente uma visão romantizada de um Sporting Clube de Portugal, sou criticada por isso, mas a verdade é que é este amor que me faz continuar a ir, que me faz continuar a querer saber, que me faz continuar a ir ao Pavilhão e ao Estádio. É este amor que existe em cada um dos corações que entoam esta canção ao início de cada encontro, seja ele no Estádio ou no Pavilhão, porque é o Sporting. É o tal amor que ninguém consegue definir, é o tal amor que por muito que tentemos não vamos conseguir explicar, mas que, curiosamente, conseguimos passar de geração em geração.
E hoje, temos mais um #DiadeSporting com um derby de futsal às 14:20h, um pavilhão cheio pronto para ver os nossos Campeões da Europa brilhar, e com um jogo de Futebol às 17:30h, portanto é altura de colocar o cachecol, vestir a camisola e preparar a voz... porque o amor chama e a este nunca viraremos as costas.
A Resenha da Vizinhança: O Dia em que o Leão Rugiu e o Vizinho Chorou
O moçambicano Geny voltou a lembrar-nos que um carrasco ganha hábitos – um golo aqui, um drible ali, e o Benfica a implorar por piedade
Já que ninguém fala, falo eu
Quando é que isto vai mudar? Vi campeonatos a serem decididos com a mão, Taças da Liga, vi clubes a serem levados ao colo e pessoas a serem condenadas por corrupção em benefício de clubes... Só neste País!
Grandes, mas inevitáveis novidades…
Troca no comando técnico nesta fase iria seguramente desfocar a equipa e também aqui, no meu entender, os interesses do Clube estão a ser salvaguardados
A Resenha da Vizinhança: O Dia em que o Leão Rugiu e o Vizinho Chorou
O moçambicano Geny voltou a lembrar-nos que um carrasco ganha hábitos – um golo aqui, um drible ali, e o Benfica a implorar por piedade
30 Dez 2024 | 18:25
0Já que ninguém fala, falo eu
Quando é que isto vai mudar? Vi campeonatos a serem decididos com a mão, Taças da Liga, vi clubes a serem levados ao colo e pessoas a serem condenadas por corrupção em benefício de clubes... Só neste País!
20 Dez 2024 | 18:47
0Grandes, mas inevitáveis novidades…
Troca no comando técnico nesta fase iria seguramente desfocar a equipa e também aqui, no meu entender, os interesses do Clube estão a ser salvaguardados
02 Nov 2024 | 17:40
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