
Um pedaço de ouro no caminho das pedras do Sporting
Se há coisa que a vida nos ensina é que o que parece certo, adquirido, rapidamente se transforma num cenário diametralmente oposto.
09 Mar 2020 | 08:44
Rogério Alves também estará de acordo com os 10 milhões de euros por Amorim? E os insignes membros do Grupo Stromp?
Expectativa ontem em Alvalade, na estreia de Ruben Amorim como treinador, formalmente como adjunto, mas, na prática, como principal. O Desportivo das Aves, último classificado, praticamente condenado à descida de divisão, colocou-se ainda num cenário mais adverso, ao ver-se, por culpa própria, reduzido a nove jogadores, logo aos vinte minutos. Seria lógico que, até para impressionar o novo comando técnico, os jogadores do Sporting se lançassem para a frente, impondo um ritmo e intensidade adequado ao jogo. Puro engano! Foi preciso esperar quarenta minutos, já bem dentro da segunda da parte, para finalmente desbloquear o marcador, através de Sporar, tendo Vietto fechado as contas, cinco minutos depois, ao minuto 68, totalizando assim setenta (70) minutos de onze contra nove. Com um cenário propício a uma goleada, que animicamente tanta falta faz aos adeptos, verificou-se, mais uma vez, uma atitude de “serviços mínimos” por parte deste conjunto de jogadores, um “vírus” já identificado há muito, que parece não se ter impressionado com a presença de Rúben Amorim nas redondezas. Dia 14 de Março, sábado, pelas 20:30, haverá um momento de clarificação, na visita a Guimarães. Mas, em Alvalade, parece grassar também outro “vírus” que vai abatendo, sucessivamente, os treinadores. Seis deles foram já abatidos: José Peseiro, Tiago Fernandes, Marcel Keizer, Leonel Pontes e Jorge Silas, que deixou o Sporting após a derrota em Famalicão, com a qualificação europeia em perigo, fruto do quarto lugar. Diz o povo que “para grandes males, grandes remédios”, e, assim, Frederico Varandas, médico de formação, não foi de modas, gastando mais de 10 milhões de euros, adquiriu um “antiviral”, de seu nome Rúben Amorim. Enquanto ao comando do Braga, obteve uns meteóricos 2,38 pontos por jogo, com vitórias no Dragão, na Luz e, por duas vezes, sobre o Sporting, na cidade dos Arcebispos. Tendo sido treinado por Jorge Jesus, 7 épocas, no total, o Presidente da SAD e mais 2 administradores, eventualmente Salgado Zenha e Miguel Cal ou João Sampaio, não terão tido dúvidas em assumir esta decisão, não obstante a avultada quantia, que entra diretamente para o top 3 das maiores transferências de técnicos, a nível mundial. Rogério Alves também estará de acordo com os 10 milhões de euros por Amorim? E os insignes membros do Grupo Stromp? É algo que muitos Sportinguista não conseguem deixar de se interrogar, mormente após o discurso da “herança pesada” e até das propaladas, mas aparentemente intermitentes, faltas de liquidez.. Como consideração final, em jeito dum “heads up”, Varandas contratou um treinador até 2022, pelo menos. E porquê? Porque só em 2022 é que poderá ter, caso cumpra de forma dedicada a sua formação, o nível IV, conhecido por UEFA PRO (1), ficando em condições, assim, de assumir qualquer equipa, nacional, mas sobretudo, no estrangeiro. É que Varandas afirmou, perentório, que Amorim será, em breve, demasiado grande para o futebol português (2)… pois bem, os colossos do futebol europeu vão ter de esperar, já que não há histórico de contratarem treinadores de nível II, ou nível III, para liderarem as suas equipas. Sporting e Amorim estão, assim, condenados a uma relação simbiótica… oxalá sirva para que o “vírus” não faça a sua sétima vítima!
Diretor do Leonino
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