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18 Jul 2020 | 09:52
Agora o que já não é de todo defensável é a mensagem propagandística que este CD está a fazer no rescaldo da renumeração, “torturando” os números para que estes gritem o que lhes dá jeito.
Esta semana o tema da renumeração esteve na ordem do dia. O atual Conselho Diretivo (CD) decidiu como critério que os Sócios que tivessem quotas em atraso há mais de 24 meses seriam excluídos da lista de Sócios e não receberiam o novo cartão com o novo número.
Na anterior renumeração de 2015 – não consegui ter informação fidedigna até ao momento em que escrevo qual o critério adotado em 2010 - o critério para envio de novo cartão com o novo número não excluía quem tivesse quotas em atraso, mas apenas os Sócios que, entretanto, tinham falecido.
Assim, era expectável que agora houvesse uma grande queda nos “números” inscritos nos novos cartões. Essa expectativa veio a confirmar-se, e só não foi maior, pois é notório que foi feito um esforço, e bem, de contacto aos Sócios para atualização dos seus dados e para a regularização das quotas. No entanto, esse esforço deve ser constante e não apenas em data próxima de renumeração.
Fiquei com a sensação que este esforço se deveu ao facto de a execução orçamental estar muito abaixo do previsto e o CD ter visto na renumeração e consequente campanha de regresso uma tábua de salvação para o cumprimento do Orçamento aprovado, evitando o incumprimento das regras estatutárias que podem levar à perda de mandato.
Mas, vamos a factos, e os factos são indesmentíveis:
Para concluir dizer que os caminhos de renumeração seguidas em 2015 e agora em 2020 são ambos compreensíveis em termos comunicacionais e de marketing. Os dois caminhos têm prós e têm contras, têm é que ser coerentes com a mensagem e imagem que se quer passar do Clube e da sua Marca.
Agora o que já não é de todo defensável é a mensagem propagandística que, mais uma vez, este CD está a fazer no rescaldo da renumeração, “torturando” os números para que estes gritem o que lhes dá jeito, e não é dar jeito ao Clube é dar jeito ao CD, ou melhor, ao que os seus membros acham que é bom para eles próprios, embora, em minha opinião, seja mais um tiro nos próprios pés.
Senão veja-se, andar a falar em percentagens de Sócios pagantes, como sendo “a maior percentagem de sempre”, quando se está a sair de uma renumeração em que se excluíram os Sócios que não pagavam e quando a base para essa relação é mais baixa que a anterior, é:
Para o futuro evitava-se mais uma arma de arremesso entre Sportinguistas se os estatutos passassem a fixar o critério para a renumeração, que terá de ser simples, claro e conciso. Fica aqui para reflexão.
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