Mariana Cordeiro Ferreira
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30 Ago 2020 | 09:45

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Mariana Cordeiro Ferreira

Querendo ou não querendo, gostando ou não gostando, o Sporting é o único dos três grandes que tem sido massacrado com toda esta história dos vouchers, basta para isso recordarmos a temporada de 15/16.

A temporada este ano arranca em setembro e depois do sorteio desta sexta feira (LER AQUI) ficámos todos com uma certeza: não vai ser fácil. São muitos jogos em muito pouco tempo, é uma temporada que começa mais tarde e vai acabar ao mesmo tempo de sempre. Temos também as Ligas Europeias e as Taças e depois de tudo isto ainda vai sobrar tempo para termos um Europeu.


O Mundo do Futebol é complicado. Em Portugal então ainda mais. Continuamos a assistir a sorteios que não são sorteios, a jogos comprados, a palhaçadas em arbitragens que só acontecem a alguns e outras que tais. Eu não vou dizer que isto só acontece ao Sporting CP porque muitos são os clubes que sofrem com esta situação, mas no Sporting CP é mais notório.

Querendo ou não querendo, gostando ou não gostando, o Sporting CP é o único dos três grandes que tem sido massacrado com toda esta história dos vouchers, basta para isso recordarmos a temporada de 15/16. Da mesma maneira que muitos erros são cometidos (erros e crimes), esses mesmos erros são os que fazem grandes instâncias fechar os olhos e fingirem que nada se passa.


O facto de jogarmos mau futebol não é desculpa para não estarmos atentos aos erros, da mesma maneira que os erros não podem ser desculpa para termos mau futebol. Sempre disse que por muito mau que seja um árbitro, não é ele que marca os golos, é ele que os pode anular, mas não é ele que os marca.

Temos de ter a consciência de que fazemos parte de uma Liga que se rege por interesses. Contudo temos de ser melhores que esses interesses, temos de ter um futebol de qualidade, um futebol que se apresente e temos de jogar à bola.


Outro dia , em conversa com um familiar, dizíamos que o problema deste clube é muito mais que jogadores, é estrutural, mas que em Portugal tudo se rege por interesses. “Em Roma, sê Romano” dizia ele, mas, lamento, não consigo.

Eu prefiro ter poucos campeonatos ganhos e todos eles justos do que estar a ser acusada, como são os vizinhos, de títulos conquistados com ajudas, com favores, com pagamentos ou com o que quer que seja. Podem até dizer-me que tenho uma visão muito romantizada do futebol, que neste momento já nada é assim, que o que interessa é ter dinheiro e o resto aparece, mas honestamente isso pouco me interessa.

Eu ainda acredito que se ganham campeonatos dentro de campo e que se o futebol do Sporting CP for melhor do que o futebol do adversário em cada jogo, o título será nosso, com ou sem interesses por trás, com ou sem vouchers. O problema está exactamente aí, no facto de o Sporting CP não jogar um futebol melhor que os outros... e sobre isso já se disse tudo.

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