Vivemos todos na expectativa de saber como terminará esta época futebolística em Portugal, e em que condições terminará, e, como disse na semana passada, pode ser um verão complicado o que se avizinha.

Já todos estamos com muitas saudades de ir a Alvalade e de ver o nosso clube jogar, e também de falar de futebol, das peripécias do jogo, das jogadas e dos jogadores, de festejar os golos. Esta pandemia não parece, é mesmo um pesadelo que custa a passar.

O que lemos e ouvimos não tem a mesma intensidade, mas há sempre algumas coisas que nos surpreendem, e nos preocupam, como, por exemplo, ler que o Sporting pode estar interessado num guarda-redes para a próxima época, quando Max ganhou a confiança e admiração de todos nós. Luís Maximiano é filho e neto de sportinguistas e desde criança sempre sonhou ser o guarda-redes do Sporting.

E ainda mais preocupados ficamos, quando percebemos que antes de Rúben Amorim chegar a Alvalade, o nome que ia aparecendo com mais insistência era o do sueco Robin Olsen, que pertence aos quadros da Roma e que, atualmente, está emprestado ao Cagliari. Após a chegada do novo treinador, o nome que aparece é o de Matheus, que pertence ao SC Braga.

O que, infelizmente, se começa a depreender é que há uma grande probabilidade de a atual direção do Sporting estar mesmo a procurar uma alternativa para a baliza leonina, ou então haverá já no ar a possibilidade de algum agente ter feito um novo negócio, tipo Thierry Correia.

Como todos sabemos, o Sporting sempre teve um grande historial de guarda-redes, dos quais a última grande referência é Rui Patrício, o atual titular da baliza da seleção portuguesa, que, como sabemos, é um produto da Academia. Mas também todos sabemos que, apesar de na sua estreia contra o Marítimo ter defendido um penálti e ter brilhado, Rui Patrício demorou uns anos até ser um guarda-redes seguro e consistente e, no início da sua carreira, se fossem os sócios e adeptos a escolher, se calhar muitas vezes não teria sido titular. Porém, nessa altura, Paulo Bento acreditava muito nele e deu-lhe todo o tempo necessário para poder errar.

Mas com Max é diferente. Desde o início tem outra pinta e outra confiança, os sócios e os adeptos acreditam e confiam e, por isso, esperamos todos que veja a sua situação contratual melhorada e o vínculo ao seu clube do coração ser dilatado. Esperamos que a atual direção feche este assunto rapidamente e assuma que Max é nosso guarda-redes para a próxima época. Por favor, parem de alimentar o mercado e valorizar jogadores de outros clubes, quando não desmentem categoricamente que o Sporting está interessado nesses jogadores e, ainda por cima, os elogiam.

Nenhum sportinguista esquece que no dia da sua estreia pelo Sporting, Max escreveu no seu Instagram: “Lembro-me de, nos primeiros treinos no Sporting, o treinador de guarda-redes nos perguntar qual era o nosso sonho. Tinha 13 anos. Todos responderam que tinham o sonho de serem guarda-redes profissionais de futebol, mas o meu não. O meu sonho não era esse. O meu sonho era ser guarda-redes do Sporting Clube de Portugal.”