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Jogadores

Pedro Cary: Estrela do futsal ganhou que ganhou tudo o que havia para ganhar no Sporting

Jogador de futebol de salão é o quinto da história dos leões com mais participações em jogos e venceu todas as competições possíveis

Pedro Cary é o quinto jogador com mais jogos na história do futsal no Sporting, com 386 partidas realizadas
Pedro Cary é o quinto jogador com mais jogos na história do futsal no Sporting, com 386 partidas realizadas

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Nascido a 10 de maio de 1984, Pedro Cary é um ex-jogador de futsal que representou as cores do Sporting durante nove temporadas, entre 2010/11 e 2018/19. Ao serviço dos leões, realizou 386 jogos e marcou 162 golos, que contribuíram para a conquista de seis campeonatos, cinco Taças de Portugal, cinco Supertaças, uma Taça da Liga e uma Liga dos Campeões.


Revelação no Belenenses


Após uma breve passagem pelo futebol, o jogador natural de Faro ingressou no futsal em 1999, pela equipa de juvenis do Benfica de Loulé. Ao chegar a sénior em 2003, realizou uma temporada pelo clube, mas rapidamente se mudou para o Fontaínhas. Jogou em Espanha, ao serviço do Melilla, e despertou o interesse do Belenenses.


Com a chegada ao Restelo, Cary estreou-se na divisão cimeira do futsal português, mesmo a tempo do Belenenses ser considerada a equipa sensação da prova, quando em 2009/10, venceram a Taça de Portugal contra o Benfica. Nesse plantel dos azuis, estavam presentes outros jogadores que mais tarde viriam a jogar no Sporting, como: Marcão, Marcelinho e Paulinho.

Peça fundamental do Sporting


A equipa vencedora do Belenenses foi desfeita e, um dos jogadores que saiu, foi Pedro Cary, que entrou pelas portas do Sporting em 2010/11. O seu papel na secção de futsal foi de extrema importância, sendo uma das bases do plantel. O ala mostrou sempre que estava disponível para o jogo e nunca virou a cara à luta, o que lhe valeu uma das braçadeiras de capitão do plantel.

Nas nove temporadas que cumpriu ao serviço do Sporting, viveu uma fase fulcral da modalidade, jogando no Pavilhão Paz e Amizade, Pavilhão Multiusos de Odivelas e, finalmente em casa, no Pavilhão João Rocha. É o quinto jogador de futsal com mais jogos pelo Clube de Alvalade, com 386 jogos.

Pós Sporting teve homenagem

Pedro Cary chegou ao topo de futsal de clubes, ao vencer a Liga dos Campeões, naquela que foi a sua última temporada no Sporting, em 2018/19, quando regressou a Espanha para representar o emblema do Wanapix, por uma época, antes de regressar a Portugal, para jogar pelos Leões de Porto Salvo.

Pedro Cary aposentou-se no emblema da linha de Cascais na temporada 2022/23, mas antes de se retirar, recebeu uma merecida homenagem, naquela que foi a sua casa, no Pavilhão João Rocha. Rodeado pela sua mulher e filhos, o símbolo do Sporting recebeu uma camisola especial e teve a oportunidade de falar aos Adeptos por quem tanto lutou e que o adoram até aos dias de hoje.


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Miguel Veloso: Da formação no Benfica e Sporting até à chegada a Itália

Ex-atleta português integrou a equipa técnica de clube italiano logo após terminar o seu percurso profissional enquanto jogador

Depois de acabar a carreira enquanto jogador, Miguel Veloso permanece ativo no futebol com novo cargo
Depois de acabar a carreira enquanto jogador, Miguel Veloso permanece ativo no futebol com novo cargo

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Nascido a 11 de maio de 1986, em Coimbra, Miguel Veloso teve uma carreira com início no futebol português e passagens por Ucrânia e Itália. Em criança jogou nas escolinhas do Benfica, sendo que nos infantis acabou por ser dispensado devido a problemas problemas de obesidade. Fez um ano ao serviço do Clube Atlético Cultural da Pontinha até ser chamado pelo Sporting para integrar as camadas jovens.


Formado no Sporting e Benfica, o médio representou os leões entre 2005 e 2010. É verdade que na temporada 2005/2006 foi emprestado por José Peseiro ao Olivais e Moscavide, que à época atuava na segunda divisão portuguesa, algo que não o impediu de realizar a estreia pelos leões em 2006/2007. Miguel Veloso atingiu a marca dos 165 jogos pelo Clube verde e branco, antes de se transferir para Itália.


O início de uma vida em Itália


O primeiro clube italiano de Miguel Veloso foi o Génova, o clube que mais marcou a sua grande passagem pelo país. Proveniente dos leões na época 2010/2011 por cerca de nove milhões de euros, o médio português fez duas épocas no clube, encontrando Luca Toni, histórico avançado, e Stefano Sturaro, ex-Sporting - que nunca chegou a vestir a camisola verde e branca devido a lesão.

Em 2012/2013, mudou-se para a Ucrânia para representar o Dynamo Kyiv, clube onde esteve mais duas épocas e disputou 127 partidas somando 14 golos. Miguel Veloso era mais conhecido pelo requinte no passe e inteligência em campo do que propriamente pela capacidade em marcar golos, que não era uma exigência da função que desempenhava.


O regresso ao país de onde nunca devia ter saído

Miguel Veloso regressa ao Génova em 2016/2017 a custo zero, para acabar a sua bonita história do clube, onde passa mais três anos e totaliza 123 jogos pelo emblema italiano. Até ao final da carreira, o médio português ficou em Itália e o clube que se seguia era o Hellas Verona.

Na chegada a este novo emblema, em 2019/2020, Miguel Veloso encontra uma nova casa, na qual se acomodou por mais quatro épocas e agarrou a braçadeira de capitão. No clube italiano, fez mais 103 jogos, que somados aos realizados anteriormente ao serviço do Génova o fez chegar à marca das 226 partidas em Itália.

A sua última época foi ao serviço do Pisa, da segunda divisão italiana, tendo terminado a sua carreira em 2024. Com uma vida dividida entre três países, Miguel Veloso ainda representou a seleção das quinas por 56 vezes. O internacional português acaba a carreira com duas Supertaças Cândido de Oliveira, duas Taças de Portugal, duas Taças da Ucrânia e duas Ligas ucranianas.

Nova vida como técnico

Miguel Veloso, logo após acabar a carreira enquanto jogador, ganhou uma nova vida enquanto treinador. Foi no Pisa, o seu último clube, onde integrou a equipa técnica de Filippo Inzaghi, que nesta primeira época, 2024/2025, conseguiu a promoção para a primeira divisão em segundo lugar no campeonato, atrás do Sassuolo.


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Gelson Martins: De eterna promessa do Sporting à rescisão após a invasão

Conhecido por muito como o "Parte Rins", jogador manchou o seu percurso nem Alvalade no pós-invasão à Academia de Alcochete

Gelson Martins foi formado no Sporting e foi um dos jogadores que "abandonou o barco", após a invasão de Alcochete
Gelson Martins foi formado no Sporting e foi um dos jogadores que "abandonou o barco", após a invasão de Alcochete

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Nascido a 11 de maio de 1995, Gelson Martins é um jogador de futebol que representou o Sporting por quatro temporadas, entre 2014/15 a 2017/18. Ao serviço dos leões, o extremo direito realizou 140 jogos e apontou 27 golos e 24 assistências, contribuindo para a conquista de uma Taça da Liga e uma Supertaça Cândido de Oliveira.


De Cabo Verde para Alcochete


Gelson Martins nasceu em Cabo Verde, mas ainda jovem mudou-se para Portugal, onde começou a jogar futebol pela equipa de iniciados do Futebol Benfica, em 2008. A jogar no “Fofó", revelou grandes qualidades, que lhe valeram a transferência para a formação do Sporting, em 2010/11, para integrar o plantel de juvenis.


Já na melhor formação de Portugal, Gelson Martins mostrou que era uma das grandes promessas do país, fazendo parte da convocatória da seleção nacional para o Mundial sub-19 de 2014. Também no mesmo ano, subiu de patamar, ao integrar o plantel da Equipa B, e chegou mesmo a ser aposta do treinador Marco Silva, na equipa principal do Sporting, antes de uma nova convocatória internacional, desta vez para o Euro sub-21, de 2015.

Afirmação no plantel e fama de velocista


Gelson Martins foi uma das principais figuras da competição europeia para jovens e, com as brilhantes prestações ao serviço de Portugal, o recém-chegado treinador Jorge Jesus chamou o jovem para integrar o estágio do plantel principal, na África do Sul. O jovem extremo convenceu e ficou, definitivamente, na equipa A do Sporting.

Quem viu o Sporting de Jorge Jesus jogar, não conseguia ficar indiferente às exibições do extremo, que após a saída de André Carrillo, assumiu o papel de titular na direita do ataque leonina. Jogando com a camisola 60 e, mais tarde com a 77, o jovem era dono de uma grande velocidade, que aliada às suas fintas e qualidade técnica o levava a enfrentar sem medo qualquer adversário e passar com facilidade, o que lhe valeu a alcunha de “Gelson Parte Rins”.

Saída azedou relação com os Sportinguistas

As exibições de Gelson eram de alto nível, mas o seu percurso no Sporting ficou manchado por dois episódios: no primeiro, o jogador marcou um golo que, ao cair do pano, garantiu a vitória dos leões contra o Moreirense. Nos festejos, o extremo tirou a camisola para revelar uma mensagem de apoio ao ex-Sportinguista, Rúben Semedo, o que lhe valeu o segundo amarelo e a exclusão do jogo contra o Porto.

O outro momento foi o da sua saída, ao ser um dos jogadores que rescindiu no pós invasão à Academia de Alcochete, em 2018, apesar de não ser um dos visados do ataque. Após a sua saída a custo zero, Gelson Martins representou o Atlético de Madrid, o Mónaco e o Olympiacos, estando atualmente ao serviço da equipa grega.


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António Botelho: Da passagem pelo Benfica aos altos e baixos no Sporting

Histórico guarda-redes português esteve envolvido numa guerra de verão protagonizada pelo Clube de Alvalade e pelo conjunto da Luz

Marcante guarda redes português foi disputado por dois eternos rivais no mercado de transferências do verão
Marcante guarda redes português foi disputado por dois eternos rivais no mercado de transferências do verão

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Foi no dia 8 de maio de 1947, em Lisboa, que nasceu António José da Silva Botelho. Conhecido apenas como Botelho, o guarda-redes com apenas 1,75 metros de altura, pequeno para os padrões habitualmente exigidos entre os postes, viria a fazer toda a sua carreira profissional em Portugal.


Início de percurso que incluiu o Benfica


Botelho, ainda jovem, começou a jogar futebol na década de 60, nos Leões de Campo de Ourique. Foi nessa altura que arriscou e foi tentar a sua sorte nos treinos de captação do Sporting. Chegou a ser convidado para assinar um vínculo com o Clube Verde e Branco, mas teve alguns problemas com o treinador e acabou por representar o Benfica durante três épocas nos escalões de formação.


Quando atingiu o patamar sénior, foi imediatamente emprestado aos Leões de Santarém, clube que estava na segunda divisão nacional. Na época seguinte (1966/1967), regressa às águias e é dispensado para o Atlético, onde teve a oportunidade de se estrear na 1.ª Divisão Nacional. O seu clube acabou na penúltima posição da tabela classificativa e desceu para a 2.ª Divisão. Logo na época posterior à despromoção, o Atlético acaba em primeiro lugar e volta ao maior patamar do futebol português.

Até que enfim, o Sporting


Em 1968/1969, a história repete-se e Botelho acaba a época com os olhos na 2.ª Divisão. A equipa não conseguiu repetir o feito e permaneceu no segundo escalão no ano seguinte, o que fez com que o guarda-redes procurasse novos clubes. É em 1970 que Botelho, finalmente, é contratado pelo Sporting para ser suplente do histórico Vítor Damas durante quatro épocas.

Durante estes quatro anos desportivos ao serviço dos Leões, conquistou apenas a dobradinha em 1973/1974, a sua última temporada antes de rumar ao Boavista. Botelho estava cansado de ser suplente em Alvalade, então chega ao Boavista, treinado por Pedroto, onde teve a oportunidade de conquistar duas Taças de Portugal em três épocas. Foi neste momento feliz da equipa nortenha que cumpriu um sonho e representou duas vezes a Seleção A de Portugal.

O regresso a Alvalade

Com o bom desempenho no Boavista, o guarda-redes regressa aos Leões, desta vez para ser titular. O contexto favoreceu Botelho, que viu Vítor Damas a partir para Espanha e o suplente Conhé a rescindir o seu contrato com o clube. Aproveitou esta oportunidade de ouro e foi titular durante duas épocas em Alvalade, o que lhe rendeu a conquista da Taça de Portugal em 1977/1978. O verão de 1979 foi decisivo para sua carreira depois de ser disputado entre Benfica e Sporting.

As águias levaram a melhor e Botelho transfere-se então para o clube rival ao lado do colega João Laranjeira, enquanto Fidalgo e Eurico fizeram o percurso contrário. A verdade é que nos vermelho e brancos pouco jogou, fazendo três temporadas enquanto suplente de Bento. Participou apenas na conquista da Supertaça em 1980/1981, num duelo marcante frente aos Leões. As suas duas últimas épocas foram passadas no Amora, na Primeira Divisão Nacional e no Seixal, que ainda se encontrava na Terceira Divisão.


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