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0Na próxima segunda-feira, 1 de fevereiro, a turma de Alvalade recebe o SL Benfica no Estádio José Alvalade, pelas 21h30. Na antevisão do dérbi eterno, Rúben Amorim, treinador verde e branco, analisou o conjunto encarnado, garantindo que encontro diante das águias não irá decidir nada. "Nada fica decidido amanhã, nem entrámos na segunda volta. Há muitos jogos e boas equipas. Ainda temos o exemplo do último adversário que defrontámos, o Boavista. Não tira o Benfica do título nem dá o título ao Sporting dará é mais confiança. São 3 pontos, embora seja um jogo especial. Não tira o Benfica da rota do título", começou por dizer. Comparando os jogos que já teve com os rivais diretos, treinador leonino garante não haver semelhanças com esta partida: “São equipas diferentes, ainda não defrontamos o Benfica, é um jogo com peso diferente dos dois lados. Já estive do outro lado e sei qual é esse peso. A equipa está a fazer um bom campeonato, estamos num bom momento, mas no futebol muda tudo muito rápido, tivemos uma fase menos boa, com dois resultados menos positivos, agora estamos num bom momento outra vez. Vamos dar o máximo, temos a nossa estratégia, vamos fazer o nosso tipo de futebol, levar o jogo para o nosso estilo. A equipa vai estar preparada. Jogos com outras equipas não têm influência." Sobre a ausência de João Palhinha, o técnico mostrou-se tranquilo: "Não estamos preocupados, obviamente é um jogador importante, tem características muito específicas que não se encontra no plantel, mas iremos lá de outra forma. Quem jogar, terá outras características, de certeza que vamos perdemos no confronto físico, na capacidade de luta, na capacidade de construir, que não se fala tanto, mas tem evoluído muito. É um jogador muito rotinado nessa posição”. O treinador esclareceu que independentemente da decisão do Tribunal Arbitral do Desporto, Palhinha não irá a jogo: "Treinei com um jogador. O Palhinha não está apto. Para mim é um dado adquirido que não vai jogar. Era incapaz de tirar um jogador da minha equipa à última da hora. Foi treinado dessa forma. Nunca tive grandes esperanças que pudesse jogar, nem para estágio vai”. Relativamente às aprendizagens com o técnico adversário, Rúben Amorim explicou as várias coisas que aprendeu: "Passei muito tempo com o mister Jesus, passei também com outros. Aprendi muitas coisas, retive muitas coisas. Não vejo isso como mestre e aprendiz. Somos completamente diferentes e com personalidades completamente diferentes. Já disse numa entrevista que houve coisas que ficaram, como a exigência, adquirida ao longo de sete anos de trabalho. Mas somos totalmente diferentes, não há comparação possível." Questionado sobre que papel preferia fazer entre Porro ou Gilberto, Rúben Amorim foi claro: “Fazer de Porro era impossível, é muito mais habilidoso e ofensivo do que eu era e tem muito mais talento. O Gilberto é mais defesa do que o Porro mas joga numa linha de quatro. Sinceramente, não quereria fazer de nenhum deles. Houve dias em que preferia nem ter jogado do que ter jogado a defesa direito. Não é bonito de se dizer, mas essa era a verdade”. Sobre Gonzalo Plata estar a treinar na equipa B (LER AQUI), Rúben Amorim explicou a situação: "É gestão de expetativas e de plantel. Ele tem 20 anos, acontece muita coisa na sua vida e tentamos ver o que é melhor para o jogador. Às vezes é subir, descer, ter uma conversa ou não com ele. Temos é de fazer do Plata um grande jogador. Ele tem muito talento, mas para ser grande jogador tem de fazer algo mais". Relativamente ao triunfo de Abel Ferreira na Libertadores, o técnico leonino deu os parabéns ao colega de profissão: "Deveria ter começado por dar os parabéns ao Abel, excelente treinador português que não tinha nenhum título, mas tinha trabalhos que fez aqui em Portugal e na Grécia e merece realce".
Fotografia de Sporting CP
Treinador dos leões já somou sete encontros ao comando da equipa e há um fator que esteve presente em praticamente todas as partidas
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0João Pereira, treinador do Sporting, somou, na passada quinta feira, 18 de dezembro, o sétimo jogo ao comando do plantel leonino. Se nessas partidas ao leme da equipa somou três vitórias e quatro derrotas, há um fator que foi comum em quase todos os jogos... O técnico teve de sofrer, tanto nos triunfos como nos desaires.
Os dois primeiros jogos foram a exceção à regra para o treinador português, muito por força das circunstâncias. No desafio contra o Amarante, que os leões venceram por 6-0, jogaram contra um plantel da Liga 3, com qualidade claramente inferior à do Clube de Alvalade. No jogo seguinte, a equipa bateu-se com o Arsenal, gigante europeu, e acabou derrotada por 5-1.
A partir desse momento, cinco jogos - três para a Liga Portugal Betclic, um para a Taça de Portugal, e outro para a Liga dos Campeões - com um fator que os une: todos acabaram com uma diferença na margem mínima. Os primeiros três, frente a Santa Clara (1-0), Moreirense (2-1), e Club Brugge (2-1), foram desaires onde o Sporting chegou sempre ao fim do jogo com possibilidades de salvar pontos.
Por outro lado, os últimos dois jogos da equipa viram um retorno às vitórias. Primeiro o jogo contra o Boavista, a contar para a décima quarta jornada do campeonato, que os comandados de João Pereira venceram por 3-2, depois de verem anuladas vantagens por duas vezes (os verdes e brancos estiveram a vencer por 1-0, 2-1 e 3-2). O mesmo cenário contra o Santa Clara: mesmo a marcar primeiro, os leões acabaram o jogo a defender a sua área, e sofreram mesmo o empate, necessitando do prolongamento para resolver a questão.
Por outro lado, nos 18 jogos em que Ruben Amorim comandou a equipa este ano, apenas se registou empate ou diferença mínima por três vezes: na Supertaça contra o Porto (4-3 para o Porto no prolongamento), na Liga dos Campeões frente ao PSV (empate a uma bola nos Países Baixos), e na Taça de Portugal contra o Portimonense (vitória dos leões por 2-1).
Equipa dos leões tem vindo a ser muito criticada nos últimos tempos, com especial atenção para o treinador verde e branco e a sua equipa técnica
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0Bernardo Ribeiro, diretor do jornal 'Record', assinou um texto de opinião onde abordou vários momentos do futebol português, com especial atenção para o encontro do Sporting frente ao Santa Clara, a contar para os oitavos de final da Taça de Portugal, que os leões venceram por 2-1 já no prolongamento.
Começou com um comentário sobre o estado do campeonato nacional português, e o equilíbrio que se vai vivendo nas competições internas: "A liga ao rubro e os três grandes separados no pódio por apenas um ponto. O Natal promete emoções fortes", escreveu Bernardo Ribeiro.
O diretor do jornal 'Record' debruçou-se, depois, sobre o atual estado do Clube verde e branco: "Em Alvalade o triunfo sobre o Santa Clara deixou mais questões do que certezas. Quenda perdido fora de posição, a ‘morte’ de Kovacevic, a desconfiança injusta sobre a capacidade de Harder", começou por escrever.
Prosseguiu: "A cabeça perdida que afastam Esgaio e St. Juste deixam dúvidas em relação à atual liderança. Isto somado a um futebol medíocre", deixou registado Bernardo Ribeiro, em claro tom de crítica não só aos jogadores do Sporting, mas maioritariamente à equipa técnica conduzida por João Pereira.
Terminou, com uma mensagem forte ao plantel dos leões: "Parabéns aos jogadores por não deixarem cair a equipa técnica. É que só o brio salvou o leão", rematou o jornalista do 'Record'. Recordar que o conjunto de Alvalade venceu os últimos dois jogos que disputou, frente ao Boavista para a Liga Portugal Betclic, por 3-2, e frente ao Santa Clara, para a Taça de Portugal, por 2-1 (depois do prolongamento). Apesar dos regresso às vitórias depois de quatro desaires consecutivos, João Pereira e a sua equipa vão tardando em convencer os adeptos Sportinguistas.
Presidente do Clube de Alvalade proferiu discurso sobre atual momento vivido no emblema leonino; Ex dirigente aponta críticas ao líder máximo dos verdes e brancos
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0Bruno Mascarenhas, antigo dirigente do Sporting, considerou esta sexta-feira, dia 20 de dezembro, que as palavras de Frederico Varandas abriram a porta de saída para João Pereira e crê que o substituto de Ruben Amorim pode mesmo estar a prazo no Clube de Alvalade.
"Com estas declarações, pode deixar a porta aberta para uma mudança de treinador, daqui a semanas ou meses. Se os resultados não aparecerem e se a equipa baixar na classificação, permitir-lhe-á que, daqui a umas semanas, possa escolher outra opção para liderar a equipa", começou por dizer, em declarações à Rádio Renascença.
"Quando anuncia o treinador e diz que ele vai ser um dos grandes técnicos da Europa daqui a quatro ou cinco anos, coloca sobre o João Pereira uma pressão muito grande para um sucesso imediato. Está a infletir a sua posição neste momento. Não teve outra alternativa do que emendar a mão, tendo em conta os resultados", prosseguiu, falando no dérbi com o Benfica.
"É um jogo que os sócios do Sporting têm enorme expetativa. No decorrer do campeonato, este jogo era visto como uma forma de acabar muito bem o ano. Se o resultado for desfavorável, haverá uma pressão grande para a mudança de técnico. Não tenho dúvidas. O que me preocupa é que, juntamente com o fraco desempenho desportivo, possa vir uma depreciação dos ativos", finalizou.
O Clube de Alvalade volta a entrar em campo no próximo domingo, dia 22 de dezembro, frente ao Gil Vicente, em jogo relativo à 15.ª jornada da Liga Portugal Betclic. O encontro diante da turma liderada por Bruno Pinheiro jogar-se-á às 20h30, no reduto do adversário, em Barcelos.