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0O Sporting venceu o Benfica (2-1), em Alvalade, em jogo da 28.ª jornada da Liga Portugal Betclic. Geny Catamo (1’e 90′) foi autor dos únicos golos na partida do lado dos leões, que continuam assim na liderança do Campeonato Nacional. Após o triunfo num dérbi crucial, Rúben Amorim prestou declarações em conferência de imprensa.
Quando questionado sobre se a equipa teve alguma sorte, o treinador de Alvalade respondeu: “A estrelinha é a mesma da Luz. Da mesma maneira que nós com menos um aguentámos uma parte e sofremos no fim, isto é futebol, desta vez foi ao contrário, conseguimos marcar. O Geny de pé direito, há coisas que são difíceis de explicar. Talvez seja, também já tivemos o contrário. O ano passado tivemos pouca. Quando há pensamento positivo, quando há este ambiente no estádio, tudo puxa e acabámos por ser felizes”, chutou.
A propósito do ambiente do estádio referido, os jornalistas perguntaram a Rúben Amorim se gostaria de estar nas bancadas para o aproveitar, ao que o técnico retorquiu negativamente, grato pela posição que ocupa no Sporting: “Não gostava de estar na bancada, eu gosto muito da minha vida. Sofro tanto como os adeptos. Se tivesse de trocar às vezes era estar em casa, para fugir da televisão, dar uma volta e depois voltar. Isso sim dava jeito. Não trocava o meu lugar por um adepto, porque eu gosto muito do que faço.”
Sobre a dificuldade de resolver o que se passou entre quatro linhas, Amorim admitiu o nervosismo de alguns elementos, mas elogiou o espírito de equipa demonstrado: “Sim, [a equipa] esteve algo ansiosa. Senti no início, senti o Morita, no início. Mas depois fomos uma verdadeira equipa no sentido em que sentimos que um ou outro estava nervoso, mas sempre tudo muito junto, a ajudar uns aos outros, com posses mais longas, depois com posses precipitadas onde devíamos rodar mais a bola, a controlar jogadores como Di María e Neres que trocavam de posição. Hoje fomos uma verdadeira equipa, não jogámos sempre bem, mas senti que estávamos preparados para este momento e conseguimos vencer o jogo", concluiu, em nota positiva.
Rúben Amorim não dá o braço a torcer sobre a vantagem que o Sporting leva na Liga e continua a dizer que tudo está ainda por decidir: “O mais difícil é sempre o fim. O que já foi feito agora parece-me muito fácil. Temos esta semana decisiva e quando chego aqui penso que o mais difícil ainda está por vir. Não temos mão nenhuma no título, estamos mais perto do título, é óbvio, conseguimos ganhar mais vantagem e há menos um jogo, mas nada muda e há que continuar da mesma maneira.”
Além das perguntas sobre a partida, Amorim foi questionado sobre que marca deixará em Alvalade. O técnico português não se descoseu sobre uma eventual transferência internacional: “Vamos ter de esperar para ver essa marca que fica. Porque enquanto não terminar… só vamos saber isso no fim. Agora estamos num bom momento, podíamos fazer uma análise muito positiva, mas se não ganharmos o campeonato ficará uma coisa diferente do que imaginamos neste momento. Temos de esperar pelo fim do campeonato”, afirmou.