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Futebol
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O Sporting entra em campo no próximo sábado, dia 29 de março, para defrontar o Estrela da Amadora, no reduto do adversário. A partida conta para a 24ª jornada da Liga Portugal Betclic. O jornal Record falou, recentemente, com Rui Borges, antigo jogador da formação lisboeta, que chegou a defrontar os leões há quase 20 anos.
O nome é o mesmo do atual treinador do Sporting, mas Rui Borges fez carreira como jogador, culminando com a sua passagem no Estrela da Amadora. Chegou a vencer aos leões, no último triunfo dos tricolores no estádio de Alvalade, em 2005.
Relembrou essa partida: "As memórias são muito boas. Éramos uma equipa que criava sempre muitas dificuldades ao adversário e dava-nos muito gozo a forma como jogávamos, éramos muito ofensivos e criávamos muitas dificuldades. Nesse jogo, particularmente, em Alvalade, e por ser contra equipa grande, fizemos jogo muito interessante", começou por partilhar.
Acerca do momento das duas equipas, disse o seguinte: "O Estrela está numa posição mais delicada na tabela classificativa e todos os pontos são importantes. Sabemos que o Sporting, neste momento, está numa luta férrea com o Benfica para ser campeão e, ainda por cima, estão a regressar alguns jogadores importantes outra vez", disse Rui Borges.
Por último, o antigo jogador deu o mote para a equipa da Amadora, na partida frente aos leões: "Com um misto de estratégia e qualidade, a enervar um bocadinho a equipa do Sporting, não sofrendo golos nos primeiros 25/30 minutos, tentando levar o jogo para o intervalo em 0-0, é possível. O público também começa a assobiar e, no fim, tudo é possível. Digo isto, porque no meu tempo era assim que fazíamos. Conseguimos ter resultados positivos com um misto de uma estratégia um bocadinho mais defensiva ao início, enervando-os. Estou aqui a dar a receita para o Estrela ganhar", rematou Rui Borges.
Exibições do central costa-marfinense em Alvalade convencem tubarão europeu, apesar dos últimos erros cometidos pelo 'camisola 26' dos leões
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Ousmane Diomande é alvo do Chelsea para a próxima temporada. Os blues - que recentemente deixaram uma boa quantia em Alvalade com as compras de Geovany Quenda e Dário Essugo - querem contratar o central do Sporting já no próximo mercado transferências de verão.
De acordo com informação avançada por Luís Pinto Coelho, os valores da eventual oferta do Chelsea por Ousmane Diomande podem rondar os 50 milhões de euros, números semelhantes aos que foram suficientes para Geovany Quenda assinar pela turma de Enzo Maresca, pese embora o negócio só seja ‘oficial’ na temporada 2026/27.
Apesar de ter estado alguma envolvido em alguma polémica nos últimos meses, fruto de algumas exibições menos bem conseguidas, Ousmane Diomande é um dos grandes valores do Sporting. Com apenas 21 anos de idade, o defesa-central é um dos valores mais promissores do futebol europeu.
Para lá do Chelsea, Ousmane Diomande conta com mais alguns interessados na sua contratação. O Arsenal, liderado por Mikel Arteta, segue de muito perto o internacional pela Costa do Marfim e pode mesmo avançar para a contratação do defesa-central do Sporting.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Ousmane Diomande – avaliado em 40 milhões de euros – leva 37 partidas: 24 na Liga Portugal Betclic, nove na Liga dos Campeões, dois na Taça da Liga, um na Taça de Portugal e um na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 2.958 minutos em que esteve em campo, o defesa-central apontou dois golos (Farense e AVS).
Impacto do avançado internacional sueco na equipa verde e branca tem sido avassalador e adversários demonstram incapacidade de controlar o goleador
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A saída de Viktor Gyokeres tem sido muito comentada nos últimos tempos. O avançado do Sporting é um pesadelo para os adversários e Gonçalo Monteiro acredita que a Premier League poderá ser o campeonato ideal para o sueco, apontando uma forma... inusitada de travar o 'camisola 9' dos leões - recentemente arrasado por antigo internacional inglês.
Gonçalo Monteiro sobre Gyokeres: “Única forma de o parar é com um pau ou com um taco de golfe”
“Já cheguei à conclusão que a única forma de parar Gyokeres é com um pau ou com um taco de golfe. Como ainda não está dentro das regras nem das leis de jogo, dificilmente poderá acontecer”, começou por afirmar Gonçalo Monteiro, no canal Now, deixando elogios ao avançado do Sporting.
Gonçalo Monteiro comentou, posteriormente, o futuro do internacional sueco: “Não concordo com o Vítor Pinto quando ele diz que está escrito nas estrelas que o Gyokeres quer jogar Liga dos Campeões. A vontade é uma coisa, mas o Ferro, por exemplo, se calhar quer jogar no Real Madrid, mas está no Estrela da Amadora”.
“O Gyokeres pode querer muito jogar Liga dos Campeões, mas se for o Manchester United que se atravessar por ele e oferecer o que o Sporting pede, essa pode ser a única solução. A realidade aquela que há pela frente. Uma coisa é o sonho. Outra é a realidade”, acrescentou Gonçalo Monteiro.
Gonçalo Monteiro: “[Gyokeres na Premier League] Vai fazer a diferença”
“Jogar no contexto da Premier League é sempre mais difícil, como é óbvio, mas tens outra vantagem. O jogo parte mais vezes, entra em transições e esse é o prato forte do Gyokeres. É aí que ele vai fazer verdadeiramente a diferença”, argumentou Gonçalo Monteiro, destacando as qualidades do sueco.
“A desvantagem é que os centrais são mais fortes, estão mais habituados ao choque e, dentro da Premier League, é mais normal. Cá, um toquezinho nas costas, é logo falta. Lá podes dar três cambalhotas que não é assinalado. Tem vantagens e desvantagens. Para o Gyokeres vai ser melhor por causa das transições, que acontecem independentemente se jogas contra o primeiro ou contra o último classificado. Vai ter mais dificuldades para fazer golos, naturalmente”, finalizou Gonçalo Monteiro.
Após cumprir primeira época na equipa principal dos verdes e brancos, jovem internacional português foi contratado pelo Chelsea, por 51 milhões de euros
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Geovany Quenda - oficializado no Chelsea recentemente - foi comparado a João Félix, flop que saiu do Benfica por uma quantia de 120 milhões de euros. A análise foi elaborada por Luís Freitas Lobo, especialista em futebol, garantindo que o ala do Sporting é antónimo do avançado formado no Seixal e de Rafael Leão.
"Muitas equipas, em nome das chamadas táticas especulativas, escondem as suas qualidades com uma eficácia diabólica. Ficam fechadas muito tempo, fazendo pensar que estão adormecidas a disfarçar carências, e, de repente, saltam e pregam um susto de morte à equipa adversária. Em geral, esse susto surge em velocidade de contra-ataque. É o que sinto vendo Rafael Leão. Pisa a relva com a insolência da indiferença, mas acha que continua a ter escondida a sua carta de talento mais alta que com tão pouco pode fazer tanto", disse ao jornal O Jogo.
"Leão e Félix são convocados por estatuto e não pelo que jogam"
Freitas Lobo diz que o extremo "quando arranca e começa a jogada promete muito. Empolga", mas "quando trava e acaba a jogada, o momento da definição, são vezes demais que a erra (e até a decisão) e entre o passe ou remate (e respetivo timing) perde-se a promessa inicial", atira. "Um 'bluff' explosivo. Uma expressão que faz Leão parecer um jogador de póquer sem expressão nem a carta certa quando lançada".
"Antes de valorizar a cabeça dos treinadores, gosto de valorizar os pés dos jogadores, por isso fico tão desconcertado com os casos em que o jogo parece tornar-se pesado para o... jogador, até este ficar com aquele ar enfadado. Falei no Rafael Leão mas também podia ser o João Félix... Quando os temos na Seleção, cada vez mais vemos convocados estatutos e não verdadeiramente jogadores. Têm a proteção afetiva dos treinadores e não a aproveitam. Uma perturbadora interferência quando se trata de construir uma carreira", admitiu.
"Quenda converteu-se em ídolo"
Em sentido contrário, Luís Freitas Lobo aponta o aparecimento "de um menino (ainda é um menino), que converteu-se em ídolo com explosões voadoras e fintas mais arranques para mostrar o que é a vontade de jogar futebol a cada momento. É Quenda", afirmou, mostrando-se rendido ao prodígio do Sporting e criticando Roberto Martínez: "Sentado no banco ou a aquecer na berma do relvado nos jogos da Seleção, percebe-se a diferença. São jogadores que provam como o futebol é uma relação de lealdade (e no inverso, de infidelidade) que fazem deles um fenómeno sentimental. Para os dois lados".