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0O Sporting receberá esta terça-feira, dia 26 de novembro, o Arsenal, em partida válida pela quinta jornada da Liga dos Campeões. Perspectiva-se um encontro muito difícil, e Rui Malheiro, jornalista do jornal Record, realizou uma breve análise sobre a equipa inglesa.
“A vitória categórica do Arsenal sobre o Nottingham Forest (3x0) pôs fim a uma sequência negativa de seis jogos, marcada por três derrotas, dois empates e apenas uma vitória. Esse período coincidiu com a ausência de Ødegaard, o cérebro do meio-campo, e a adoção de um esquema em 4x4x2 que alterou a dinâmica da equipa. Apesar disso, o trabalho de Mikel Arteta, no comando desde 2019, continua a ser uma referência pela flexibilidade tática e pelo futebol ofensivo e propositivo", começou por escrever.
“Com o regresso de Ødegaard, o Arsenal retomou a sua estrutura habitual em 4x3x3, alternando pontualmente para o 4x2x3x1 e apresentando variações como o 3x2x5 no ataque e o 4x4x2 em defesa. Esta abordagem torna a equipa imprevisível, com dinâmicas trocas posicionais e estratégias detalhadas nas bolas paradas. O domínio da posse de bola e a criação constante de oportunidades, seja em ataque posicional ou em transições rápidas, destacam o Arsenal como uma das formações mais criativas da atualidade,” acrescentou.
“O ataque dos gunners explora os três corredores do campo, com particular destaque para o lado direito, onde Ødegaard e Saka formam uma parceria letal. A mobilidade da equipa permite que 5-6 jogadores ocupem o último terço, preparados para finalizar. Embora seja eficaz em passes de rutura e remates de fora da área, o Arsenal privilegia o jogo exterior, recorrendo a cruzamentos precisos e passes atrasados que frequentemente encontram os médios bem posicionados para rematar”, disse Rui Malheiro.
“Defensivamente, o Arsenal apresenta vulnerabilidades, sobretudo nas transições defensivas. O envolvimento de muitos jogadores no ataque pode abrir espaços entre as linhas ou nas costas da defesa, que adversários como o Sporting poderão explorar. A construção arriscada desde trás e a pressão alta, nem sempre coordenada, podem também resultar em contra-ataques perigosos para a equipa.”
“O Arsenal enfrenta desafios em situações específicas, como nas bolas paradas laterais, onde opta por uma defesa mista que tem demonstrado fragilidades, sobretudo em ações de antecipação no primeiro poste ou na cobertura do segundo. Liverpool, Leicester e Manchester City já tiraram proveito dessas fraquezas, algo que Arteta terá de corrigir para garantir uma maior consistência competitiva”, conclui.