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0Desde o passado sábado, dia 12 de outubro, que o universo do Sporting teve conhecimento duma reviravolta na estrutura leonina que fez emergir as mais variadas reações, o motivo: saída de Hugo Viana, atual diretor desportivo, para o Manchester City. Por isso mesmo, André Pinotes Batista dedicou a sua última crónica no jornal Record à ‘harmoniosa’ dança que os leões continuaram a fazer depois desta mudança.
“Se no Sporting de hoje não faltam motivos de celebração, estabilidade e rumo, tal novidade não é com toda a certeza obra do acaso. Numa orquestra afinada o mérito é tão difícil quanto inútil de atomizar. De Frederico Varandas, passando por Hugo Viana e Rúben Amorim, os tratadores de relva todos fazem a sinfonia”, começou por escrever.
“Neste contexto, a saída de Hugo Viana constitui uma notícia ordinária e natural. Contas feitas, sob a sua égide, os Leões encaixaram 451 milhões em vendas. Ademais, para lá dos lucros colossais, as contratações cirúrgicas que colmataram estas saídas permitiram incrementar a competitividade e o valor de mercado do elenco. Viktor Gyokeres, Morten Hjulmand, Pedro Goncalves, Francisco Trincão, e Ousmane Diomande sustentam cabalmente esta análise”, acrescentou.
“Viana rumará a Manchester, onde substituirá Txiki Begiristain, mas o seu instrumento será tomado pelas mãos de Bernardo Palmeiro e Flávio Costa, sendo provável que a melodia verde e branca prossiga harmoniosamente. Quando, em 2004, José Mourinho rumou a Londres, o Porto não só não definhou, quanto se reinventou e logrou. Anunciaram e garantiram que o mundo azul e branco iria acabar, mas esse tal mundo não se acabou”, explicou.
“Perder um bom director-desportivo não é desprezível, mas certamente não será definidor. Ninguém se considera escravo de ser feliz, mas o sucesso apresenta a sua fatura. De todas as formas de pagar, sorrir talvez seja mesmo a menos aflitiva”, rematou, restituindo esperança nos adeptos verdes e brancos.