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0O Sporting atravessa um momento difícil na temporada, tendo perdido recentemente a liderança do campeonato para o Benfica. A sua saída tem sido amplamente discutida. Pedro Santana Lopes, ex presidente do Clube de Alvalade, falou numa sucessão de erros por parte dos leões, a começar em Ruben Amorim que rumou a Inglaterra, passando pela escolha de João Pereira para o cargo.
"A saída de Amorim não deveria ter acontecido, nem João Pereira deveria ter assumido a equipa neste momento. O que se viu foi uma precipitação de ambos, e a mudança a meio da época acabou por ser um erro. O Sporting não estava preparado para uma alteração tão abrupta, e os efeitos disso foram claros. A gestão do clube deve ser mais cuidada, sem pressas que possam prejudicar a estabilidade."
"Ele não tem condições para ser treinador, ainda não tem perfil. O João Pereira ainda não tem a experiência necessária para liderar uma equipa tão exigente como o Sporting. Mesmo com a sua passagem por clubes de grande nome, a responsabilidade de treinar um clube da dimensão do Sporting requer mais preparação. A situação acabou por se revelar ainda mais difícil devido à falta de experiência."
"O que está a acontecer a Rúben Amorim é o mesmo que aconteceu a João Pereira. Ambos enfrentam situações complicadas, onde as expetativas não estão a ser cumpridas. A pressão por resultados é imensa, e parece que o destino tem suas ironias. Amorim e Pereira estão agora a pagar o preço das escolhas feitas, e ninguém esperava que as coisas tomassem esse rumo tão negativo."
"Quando estamos numa posição mais fraca, começamos a tremer as pernas. Essa é uma psicologia comum no futebol, em que a pressão e a insegurança podem afetar o desempenho de uma equipa. Se o Sporting entra em um dérbi numa posição mais fraca, a probabilidade de sucesso diminui. Isso é algo que tem de ser bem gerido para evitar que o medo se sobreponha à confiança necessária para um bom desempenho."
"Não me importo com o Benfica tenha os passado para a liderança aliás apanhei o trânsito da saída quando estava a chegar aqui no estádio da luz. Fico mais confiante com essa situação, porque o Sporting, mesmo em momentos difíceis, tem a capacidade de reagir. O que está em jogo não é só a posição na tabela, mas também o espírito da equipa e a capacidade de dar a volta por cima”, conclui Pedro Santana Lopes.
Veja o vídeo:
Durante uma grande entrevista aos meios de comunicação do Clube de Alvalade, internacional sueco relembrou com emoção figura marcante dos leões
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0Viktor Gyokeres, um dos principais destaques do Clube de Alvalade, concedeu uma entrevista ao Jornal Sporting, na qual abordou diversos temas. Entre os momentos partilhados, o avançado relembrou com emoção o privilégio de ter estado ao lado de uma das maiores glórias do emblema verde e branco: Manuel Fernandes.
"Estive com ele algumas vezes e penso que ele gostava de mim. Foi muito bom falar com ele e ouvir o que tinha para me dizer. Fui ao hospital onde ele estava com o troféu e acho que ele gostou desse gesto... foi bom dar-lhe o campeonato", começou por recordar, referindo-se à altura em que se sagrou campeão pelos leões, na temporada 2023/24.
Na reta final da época em questão, o Sporting homenageou o Eterno Capitão, com os adeptos a direcionarem para o relvado os dorsais das camisolas de Manuel Fernandes que levaram até ao Estádio José Alvalade e a aplaudirem a histórica carreira do goleador.
De recordar que Manuel Fernandes é o segundo melhor marcador da história de Alvalade. Quando faleceu, a 27 de junho de 2024, estava internado há vários meses, num estado de saúde bastante débil. Durante este período difícil foi lutando com tudo o que tinha para ultrapassar as fragilidades, mas, infelizmente, acabou por não conseguir.
Durante os 12 anos que vestiu a camisola do Sporting, entre 1975 e 1987, o eterno capitão conquistou cinco títulos: dois Campeonatos Nacionais, duas Taças de Portugal e uma Supertaça. A glória leonina foi ainda internacional pela seleção portuguesa em 30 ocasiões, tendo feito o gosto ao pé por sete vezes.
Confira o dia que em Manuel Fernandes passou o seu número 9 a Viktor Gyokeres:
Figura que ocupou o cargo de Vice-Presidente dos leões admite situação muito complicada, apesar de manter a confiança para o futuro
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0António Menezes Rodrigues, antigo deputado da Assembleia da República e ex vice-presidente do Sporting nas direções lideradas por Dias da Cunha e Soares Franco, deu uma entrevista à 'Antena 1', onde abordou a situação atual dos leões, já depois do empate a zero, em Barcelos, frente ao Gil Vicente, no jogo a contar para a décima quinta jornada da Liga Porutgal Betclic.
"Temos de rezar para que as coisas corram o melhor possível, não há nada mais a fazer. Eu, por mim, vou rezar para que o Sporting se consiga aguentar (...). O coitado do João Pereira, que aceitou esta função dificílima... Aceitou-a, coitado", começou por dizer Menezes Rodrigues à estação de rádio portuguesa.
"Eu não aceitaria, nesta situação em que a equipa se encontrava, porque melhor seria impossível fazer. Só podia fazer pior. É uma coisa difícil de entender, pelo que há que encontrar uma solução. Acho que o presidente Varandas vai encontrar uma saída, muito rapidamente", admitiu o gestor de profissão, demonstrando ainda confiança no Presidente dos verdes e brancos.
Terminou, abordando o dérbi de dia 29 de dezembro: "Há que dar tudo. Nestas circunstâncias, tenho um palpite. O meu palpite é que o Sporting não vai ficar desarmado. Acho que o Sporting vai ter sucesso, no domingo, contra o Benfica", rematou António Menezes Rodrigues acerca da próxima partida dos leões.
Relembrar que João Pereira pegou numa equipa que ainda não tinha derrotas na época 24/25 (apesar de ter perdido a Supertaça no prolongamento, único resultado negativo até aquele momento), mas não conseguiu dar seguimento ao trabalho: depois de uma vitória inicial frente ao Amarante, por 6-0, perdeu consecutivamente com Arsenal, Santa Clara, Moreirense e Club Brugge. Voltou aos triunfos contra o Boavista, conseguiu o apuramento na Taça no prolongamento frente ao Santa Clara, mas voltou a ceder pontos depois de empate a zero contra o Gil Vicente na décima quinta jornada da Liga Portugal Betclic.
João Pereira está próximo de dizer adeus aos leões e aponta já o sucessor; Rumores intensificam-se e em Alvalade já se pensa no futuro
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0António Bernardino, jornalista do 'Record', aproveitou o espaço que teve no programa 'Record na Hora', no Now, para abordar a situação atual do Sporting, com especial atenção para os rumores que vão ligando Rui Borges a Alvalade, para substituir João Pereira. Falou ainda dos possíveis contornos do negócio entre verdes e brancos e vimaranenses e do que pode ainda faltar para que tudo se concretize.
"É muito complicado a cabeça estar no Vitória. É um processo que tem muitas semelhanças, com a devida distância , com a situação que se passou com Ruben Amorim. É um convite difícil de recursar, é difícil ter o apelo de um dos maiores Clubes do futebol português e dizer que não", começou por dizer o jornalista português.
"Neste momento o Rui Borges, como pessoa de bem e consciente da relação que tem com o presidente e adeptos do Vitória e a identificação que tem com o clube, obviamente que quis ser o mais diplomata possível, até porque não esteve envolvido neste processo nas últimas horas, estava completamente concentrado na realidade do Vitória", explicou depois António Bernardino.
Disse, de seguida: "No entanto, torna-se difícil dizer que não ao Sporting. Amanhã haverá a reunião decisiva em relação a este processo, e penso que amanhã haverá luz verde para que Rui Borges se torne treinador do Sporting Clube de Portugal", deixando no ar uma iminente conclusão do negócio.
"Existem coisas para negociar, a cláusula de rescisão que o Vitória deverá tentar defender ao máximo, o Sporting também tentará baixar essa cláusula. Tanto quanto sei, não haverá jogadores envolvidos neste processo negocial, portanto é uma questão de horas até que Rui Borges possa ser apresentado, e eu acredito que na quinta feira já vai orientar o treino do Sporting na Academia, o primeiro treino com vista ao dérbi de domingo", rematou António Bernardino.