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Sporting despede-se de Aurélio Pereira e fala no enorme legado deixado pelo 'Senhor Formação'
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A revista feita na passada quinta-feira à entrada para o jogo frente ao Istanbul Başakşehir está dentro da conformidade legal, nomeadamente o facto de os assistentes de recinto desportivo (ARD) terem obrigado os adeptos leoninos a tirarem os seus sapatos. A indicação para uma fiscalização tão minuciosa parte, por norma, do próprio clube, mas os leões também foram alertados pelas autoridades policiais, e possivelmente pela própria UEFA nesse sentido. O mesmo procedimento voltou a acontecer no jogo deste domingo, 23 de fevereiro, diante do Boavista FC, o que gerou descontentamento entre os sócios.
Vasco Santos, antigo responsável de segurança do Sporting CP, explica ao leonino que “o diretor de segurança do clube informa a empresa de segurança privada de qual o tipo de revista que pretende que seja feita, ou seja, se é uma revista mais ou menos extensiva, em que portas deve ser feita, se é aleatória ou a todos os adeptos”. Contudo, o especialista em proteção de pessoas e bens alerta que os responsáveis leoninos poderão ter recebido indicações por parte da polícia ou até mesmo da própria UEFA.
Na passada sexta-feira, 23 de fevereiro, a PSP emitiu um comunicado onde referia que “as medidas de segurança a implementar são decididas em coordenação com o promotor do espetáculo desportivo, conforme o grau de risco determinado para cada evento desportivo, o que sucedeu no jogo em concreto”. No mesmo comunicado, a PSP reafirmava que a revista, que decorreu sob a sua supervisão, decorreu dentro da legalidade.
Revista é arbitrária e existe margem de discricionariedade
Relativamente ao tipo de revista feita na partida diante do Istanbul Başakşehir, Vasco Santos defende que “pode ter havido um pouco de excesso de zelo, embora seja uma prática frequente pedir aos adeptos visitantes que se descalcem porque, por vezes, existe a necessidade de retardar a entrada de adeptos de risco no Estádio”. O antigo diretor de segurança dos leões afirma que “existe sempre uma margem de discricionariedade da PSP e dos assistentes de recintos desportivos sobre que tipo de revista deve ser feita” e recorda ainda que, quando esteve no Clube, eram realizadas campanhas de sensibilização junto das claques para evitar este tipo de situações.
Soraia Quarenta, advogada especialista em direito desportivo, entende que, apesar da legalidade da revista, o “Sporting poderia ter tido outro tipo de cuidados até porque se tratava de um jogo às 18 horas e, consequentemente, era difícil para o público chegar mais cedo ao Estádio”. Consequentemente, a advogada refere também que “o facto desta revista ter sido feita apenas na porta onde entram as claques acaba por ser normal visto que, teoricamente, é onde estão os adeptos de risco. No entanto, a verdade é que a consequência foi a entrada tardia dos próprios adeptos para assistir ao jogo e isso devia ter sido acautelado”.
Boas práticas
Acerca de quais as medidas que serão mais eficazes no combate à violência no desporto, bem como na restrição de material pirotécnico nos estádios, Vasco Santos avança que“em Portugal, basta que se aplique a lei atualmente em vigor. Se começarmos a aplicar as sanções aos clubes e aos adeptos, vai ser um fator dissuasor a este tipo de comportamentos”. O antigo diretor de segurança do Sporting CP defende que “se queremos impedir um adepto com histórico de comportamentos violentos em estádios de futebol, só há uma forma de o fazer: obrigatoriedade de presença na esquadra de residência durante a realização dos jogos”.
Por sua vez, Soraia Quarenta é de opinião contrária e acredita que a nova lei contra a violência no desporto “só vai incitar mais à violência e à revolta das pessoas que são visadas pela lei. Vai afastar as pessoas dos estádios. Já estamos a vedar, até às próprias famílias, certos setores do estádio. Quando dizemos que aquele setor é só para claques, já estamos a dizer que não podem ir para aquele local em particular”. A advogada considera que os clubes têm ainda um longo caminho a percorrer nesta matéria.
Clucomeça a 21 de abril e prolonga-se até 31 de maio, numa atualização regular que permite reorganizar a base associativa
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O Sporting anunciou esta sexta-feira que vai avançar com o processo de remuneração de sócios, um procedimento que acontece de cinco em cinco anos. A iniciativa terá início no próximo dia 21 de abril e vai se prolongar até 31 de maio, sendo enviada uma versão digital do novo cartão de associado até ao final do processo. O cartão físico será entregue no início da época 2026/27.
A última renumeração aconteceu em 2020, no âmbito da campanha “Eu Sou – Renumeração 2020”, e permitiu ao Clube recuperar 8.141 sócios, ao mesmo tempo que angariou cerca de dois milhões de euros em quotizações. Um sinal claro da importância deste processo para a vitalidade financeira e institucional do clube.
Em março de 2024, o Sporting contava com 146.292 associados, dos quais 109.110 eram efetivamente pagantes, números que representam um recorde absoluto para o universo leonino. Estes dados mostram o crescimento sustentado da massa adepta sportinguista, num momento em que o clube atravessa uma fase desportiva positiva. A renumeração tem como objetivo atualizar a base de dados dos sócios e refletir a realidade atual do clube, tendo impacto direto, por exemplo na ordem numérica atribuída a cada associado. Este processo também contribui para a organização de futuras eleições e assembleias gerais.
O Sporting apela à participação de todos os sócios no processo, reforçando o papel de cada um na vida do clube. Com mais de 146 mil associados registados, os leões reforçam a sua posição como uma das maiores instituições desportivas de Portugal.
A equipa liderada por Rui Borges vê-se no segundo lugar da tabela classificativa, apenas a dois pontos do seu eterno rival. Com o apoio crescente e sentido dos adeptos nas últimas temporadas, o Sporting prepara-se para os próximos encontros e acredita na conquista do bicampeonato. É de recordar que o apoio dos adeptos tem sido cada vez mais notório nas últimas temporadas. O avançado sueco de 26 anos, Viktor Gyokeres, é a peça-chave da equipa liderada por Rui Borges, e tem vários clubes europeus interessados. O mais certo é que saia este verão de Alvalade.
Figura história do Clube de Alvalade foi responsável pela carreira de várias das maiores figuras do futebol nacional nos últimos 40 anos
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Aurélio Pereira morreu esta terça-feira, dia 8 de abril, aos 77 anos. O funeral da figura histórica do Clube de Alvalade realiza-se esta quinta-feira, dia 10 de abril, com missa marcada para as 13h15 na Igreja de São João Baptista, no Lumiar. A cremação decorre pelas 15h00 no Cemitério dos Olivais.
O velório está marcado para a véspera, quarta-feira, com abertura às 17h00 e fecho às 22h00, também na Igreja de São João Baptista. De todos os quadrantes e cores clubísticas chegam mensagens de despedida: Desde Cristiano Ronaldo Quaresma, Paulo Futre, João Palhinha, Ricardo, entre outros.
Irmão mais velho de Carlos Pereira, antigo jogador e treinador do Sporting, Aurélio também foi atleta leonino, mas nos escalões de formação. Seguiu depois a carreira de coordenador, e foi nesse papel que voltou ao clube verde e branco, para trabalhar nas camadas jovens, onde conquistou vários títulos.
Aurélio Pereira tornou-se assim uma figura incontornável e consensual da história do Clube de Alvalade, mas também do futebol português, tendo em conta o contributo que inúmeros jogadores - e muitos outros - deram à Seleção Nacional ao longo dos últimos anos.
"O 'Senhor Formação' será para sempre recordado como um dos maiores nomes da história do futebol nacional e, acima de tudo, da história do Sporting Clube de Portugal", sublinha o Sporting num comunicado lançado ao início da tarde desta terça-feira, dia 8 de abril.
Sócio n.º 1208-0 do Clube de Alvalade integrou a direção dos leões entre 1999 e 2000; Leões emitiram comunicado a lamentar falecimento
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O Sporting emitiu uma nota informativa no site oficial, esta terça-feira, dia 8 de abril, para manifestar o seu pesar pela morte de Pedro Batalha Ribeiro. O sócio n.º 1208-0 do Clube de Alvalade integrou a direção dos leões na condição de diretor geral e de diretor de projetos imobiliários.
De recordar que Pedro Batalha Ribeiro foi “Diretor Geral e Diretor de Projetos Imobiliários do Sporting entre 1999 e 2009”, um período que compreendeu as direções de José Roquette, Dias da Cunha e de Filipe Soares Franco e faleceu assim aos 63 anos de idade.
"Aos familiares e amigos, o Sporting endereça as mais sentidas condolências, não deixando de enaltecer e agradecer os anos de dedicação e devoção ao Clube", pode ler-se no comunicado emitido pelo emblema verde e branco, num dia marcado também pelo desaparecimento de Aurélio Pereira.
O antigo responsável pelo departamento de formação do Sporting, que 'descobriu', entre outros Cristiano Ronaldo, morreu esta terça-feira, aos 77 anos. O Sporting emitiu um comunicado, onde lembrou alguns dos talentos do futebol português descobertos por Aurélio Pereira.
"De Paulo Futre, a Luís Figo ou a Cristiano Ronaldo, mas também a talentos mais recentes, Aurélio Pereira é o grande responsável pela carreira de várias das figuras do futebol nacional nos últimos 40 anos", recordaram os verdes brancos (Recorde AQUI).