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SEI O QUE FIZESTE EM MAIO DE 2018… E ANTES

Sporting nunca esteve sequer perto de acabar em 2018. Podia ter ficado numa posição muito mais fragilizada se todos os jogadores ‘aliciados’ por ‘sportinguistas’ irresponsáveis optassem por rescindir

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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Estes estranhos dias que vivemos de incerteza quanto ao futuro não foram suficientes para travar os ódios pessoais que o Sporting gerou entre muitos dos seus a partir de maio de 2018. De tal forma que nem o facto do Ministério Público pedir a absolvição do cidadão Bruno de Carvalho dos quase 100 crimes de que o tentou acusar chegou para deixarem o homem em paz. Continuar a denegrir a imagem dele parece ser a principal motivação de alguns. Entre esses ‘alguns’ encontra-se, por exemplo, Eduarda Proença de Carvalho, ex-vice presidente da MAG, que em entrevista concedida ao Record consegue dizer que o Sporting “podia ter acabado em 2018”, atirando com essa ‘responsabilidade’ para cima do então Presidente.


1 – O que realmente sucedeu em maio de 2018 (germinou em fevereiro, concretizou-se no mês de junho e prolonga-se até à atualidade) um dia acabará por ser tornado público, de forma detalhada. E nessa história Eduarda Proença de Carvalho é protagonista, juntamente com vários dos seus ‘amigos’ e ‘inimigos’, em mais que um momento. Tal como nesta entrevista, também no período temporal que refiro (os seus ‘amigos’ e ‘alguns’ dos seus ‘inimigos’) leu mal os acontecimentos e suas consequências, tentando moldá-los à sua vontade sem se importar minimamente com os custos que tais acções teriam para o Sporting Clube de Portugal. Se conclui que o “Sporting podia ter acabado” por causa das rescisões de nove jogadores, isso significa que não entende, nem nunca entenderá, a dinâmica e capacidade de regeneração de um clube com tamanha grandeza. O Sporting sobreviveu a 2012. Só isso deveria ter-lhe servido de bitola. A equipa de futebol profissional podia, é verdade, ter ficado muito mais fragilizada, mas para isso seria necessário que outros jogadores ‘aliciados’ por ‘sportinguistas’ irresponsáveis optassem também pela via da rescisão. Não, Eduarda, não estou a atirar para o ar. Estou apenas a dar conta daquilo que me foi garantido por um jogador ‘aliciado’, sentado à minha frente, no gabinete que eu ocupava nas instalações da SAD, numa tarde de agosto de 2018.


2 – O Sporting podia ter acabado em 2018? Não Eduarda Proença de Carvalho. O Relatório e Contas de 2017/18 demonstra o contrário, com um total de 28 milhões de euros abatidos ao passivo corrente e não corrente, parcelas que passaram a totalizar 282 milhões, contra os atuais 304 milhões. Mais que o passado, o que a devia preocupar é o futuro, porque o Sporting arrisca tornar-se irrelevante em termos desportivos dentro de três/quatro anos se a notícia de sábado do Correio da Manhã (“SAD quer antecipar totalidade do contrato da NOS”) vier a confirmar-se antes do final do mandato do atual Conselho Diretivo.


3 – Bem sei que o administrador Salgado Zenha desmentiu a notícia, mas fê-lo apenas em relação ao timing. E porque faço esta leitura? Isto: “É sabido e público que existe mais verba a antecipar do contrato da NOS”, escreve Miguel Braga, responsável pela comunicação do Sporting, num artigo de opinião publicado no site do Clube, em resposta à notícia sobre a intenção desta Administração em antecipar o total do ‘bolo’. Não sei se Miguel Braga tem ação na gestão da SAD ou se apenas deu eco, involuntário, de alguma estratégia financeira que chegou ao conhecimento dele. Porque em rigor não existe “mais verba a antecipar” do contrato em causa. O que existe é um conjunto de oito parcelas a receber, na ordem dos 25 milhões/ano, até 2027/28. Esta administração deve, a bem do futuro da SAD, limitar-se a receber estas quantias, ano a ano, até final do mandato. Se fizer diferente, de forma parcial ou total, colocará em xeque quem estiver à frente da SAD nos últimos cinco anos da vigência do acordo. Sem receitas garantidas, ou muito diminuídas, é impossível elaborar um orçamento minimamente ambicioso. E esta é a única receita garantida da SAD até 27/28. Todas as outras são variáveis e condicionadas à vontade do mercado e dos Sócios e adeptos.


Clube

Depois do anúncio de recompra do Alvaláxia, sabe-se agora quanto irá custar ao Sporting

André Bernardo apresentou a novidade em conjunto com novo Plano Estratégico dos leões e, agora, questão será deliberada em Assembleia Geral

Sporting pretende recomprar o Alvaláxia
Sporting pretende recomprar o Alvaláxia

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O Sporting comunicou, recentemente, aquando do apresentação do Plano Estratégico para os próximo dez anos, que irá recomprar o Alvaláxia. Sabe-se, agora, que tal operação irá custar aos cofres do Clube de Alvalade 17 milhões de euros.


O valor da operação foi revelado aos Sócios verdes e brancos no na convocatória para a próxima Assembleia Geral, que irá decorrer no próximo dia 5 de outubro, no Pavilhão João Rocha. Nesse momento, os associados leoninos serão chamados a falar sobre a proposta em cima da mesa que "poderá ser concretizada, juridicamente, por meio de uma das seguintes formas", pode ler-se, continuando.


"Diretamente, mediante a aquisição da fração à entidade proprietária, pelo valor total de 17 milhões de euros" ou "indiretamente, mediante a aquisição de ações, quotas ou unidades de participação representativas do capital social da entidade proprietária da fração, pelo valor de até 17 milhões de euros", é explicado.


De resto, a convocatória para a AG informa, ainda, que a operação irá precisar de ser aprovada por uma maioria de pelo menos dois terços, ou seja, 66,66%. Assim sendo, a reunião magna terá de "conceder ao Conselho Diretivo todos os poderes necessários para negociar o formato jurídico e os termos e condições específicos e finais da referida aquisição".

No entanto, o financiamento desta mesma ação será um dos pontos mais importantes de debate, até porque a convocatória menciona a "constituição de hipoteca" sobre a fração (empréstimo) ou um "penhor sobre as ações (...) destinadas a assegurar o pagamento em contratada da mencionada aquisição", acrescenta-se.



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Godinho Lopes declara: "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting, exigindo apenas que..."

Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público

Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho
Godinho Lopes, ex-presidente do Sporting, inquirido sobre Álvaro Sobrinho

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O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.


O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.


De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".


Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.

De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%. 


Não perca todas as revelações obre o caso de Álvaro Sobrinho:


Modalidades

BICAMPEÕES

Sporting é a primeira equipa portuguesa de hóquei em patins a vencer a Liga Europeia pela terceira vez

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No sábado, o único dérbi que me prendia a atenção e me dava alguma ansiedade era o da noite. O Sporting-Benfica de hóquei em patins a contar para a meia-final da Liga Europeia. De tal forma que ‘passei’ pelo dérbi de futebol com uma tranquilidade que nem foi alterada quando o resultado estava em 3-0 ou 4-1. Sim, a possibilidade de terminar a Liga de futebol sem derrotas era aliciante. Mas Rúben Amorim estava mais interessado, e bem, em perceber num jogo de elevado grau de dificuldade como se comportava a dupla Daniel Bragança/Matheus Nunes. Porque na próxima época, sem o descanso europeu a meio da semana e sem a certeza de poder contar com João Mário, talvez esses jogadores sejam chamados mais vezes ao onze... ou não, depende da leitura que o treinador fez ao desempenho deles, não podendo a mesma ser elaborada à margem do facto de o Benfica ter promovido naquele sector do terreno uma luta de 3 para 2, com a colocação de Pizzi sempre perto de Weigl e Taarabt, o que se alterou de certa forma aos 53’ com a troca do marroquino por Gabriel. Mas deixemos o futebol e vamos lá ao que interessa.


Na década de 1970 era fácil ter enorme paixão pelo hóquei em patins. Não sei, para dizer a verdade, se gostava mais que o meu pai me levasse ao hóquei ou ao futebol. Ver o Chana passar por trás da baliza, fazer a picadinha e conseguir o golo com um pequeno toque ‘aéreo’ ao primeiro poste era o momento especial pelo qual sempre esperava. E raro era o jogo em que o craque me dececionava por não o concretizar. Dizia-me o meu pai que o Livramento é que era o verdadeiro génio da ‘coisa’. Mas eu só tinha olhos para os golos do Chana e para as defesas do Ramalhete. E, claro, lá estive aos 9 anos na meia-final de 76/77 contra o Voltregá, como não faltei à primeira mão da final com o Villanueva do fantástico Carlos Trullols (entre ele e o Ramalhete é melhor não discutir qual era melhor, eram os dois autênticos muros à frente da baliza). O Sporting era indiscutivelmente a melhor equipa da Europa. De tal forma que a Seleção de Portugal foi campeã europeia nessa altura com o cinco leonino.


Quando o Sporting deixou de ter equipa sénior de hóquei em patins, a meio da década de 1990 chamei muitos nomes a muita gente. Para mim, era impensável terminar com a segunda modalidade que mais troféus internacionais dera ao Clube, entre eles o de campeão europeu. Mas ser sportinguista também é isto, ter de assistir a episódios vergonhosos e seguir o caminho com a convicção de que os dias de sol serão mais que os de chuva. E a verdade é que o sol voltou a brilhar pelo trabalho insistente de Gilberto Borges, peça-chave para o regresso da modalidade a partir de 2010 (na 3ª divisão), embora, de forma oficial, o hóquei em patins só voltasse à gestão do Clube em 2014. E logo nesse ano foi contratado Ângelo Girão e seria conquistada a Taça CERS. Foi o primeiro passo.


Em 17/18, ao fim de 30 anos de seca, o hóquei voltou a vencer o título português. Um ano depois, em 2019, nova marca cairia, o Sporting vencia a Liga Europeia 42 anos depois do ‘cinco mágico’ (Ramalhete, Sobrinho, Rendeiro, Livramento e Chana) o ter conseguido pela primeira vez.

Depois disto, restava a afirmação definitiva: ser a primeira equipa portuguesa a revalidar o título e ser a única equipa portuguesa com três triunfos na principal competição, ultrapassando os dois de FC Porto e Benfica.


Foi com isto tudo na cabeça que assisti ao emocionante jogo com o Benfica, acreditando sempre na vitória apesar de andarmos de desvantagem em desvantagem... até à vantagem final nos penáltis.

Bom presságio: em 2019 (lá estive, agora no Pavilhão João Rocha, com mais 42 anos do que o miúdo de 9 em 1977) também passámos pelo Benfica na meia-final antes de enfrentarmos o FC Porto no jogo final. Pela televisão e não ao vivo, não foi a mesma coisa. Mas no final a alegria por ver o Sporting bicampeão (mais Gilberto Borges [diretor da secção], João Alves [secretário técnico], Paulo Freitas [treinador] e os jogadores Girão, Platero, Toni Pérez, Zé Diogo, Romero, Pedro Gil e Ferrant-Font, nomes que se repetem nos dois títulos) valeu por tudo.

As últimas semanas foram em tons de verde e branco. No final desta, o futebol feminino pode ser campeão nacional, se vencer o Benfica na última jornada A equipa de basquetebol começará a discutir o título frente ao FC Porto e a de futsal, se tudo correr sem surpresas, também estará na final do playoff. Esta mesma equipa de hóquei em patins segue em vantagem sobre o Óquei de Barcelos para atingir a final. Vamos acreditar. Em breve teremos mais dias de sol para sorrir.


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