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Histórias do Leão

Sporting a festejar no Marquês? Dos motivos ao mítico momento de Iordanov

Episódio inesquecível presente na memória dos Adeptos Sportinguistas foi protagonizado por uma das maiores lendas que já passou por Alvalade

Após o Sporting se sagrar campeão, a festa espalhou-se por toda Lisboa, mas o epicentro das celebrações, foi no Marquês de Pombal
Após o Sporting se sagrar campeão, a festa espalhou-se por toda Lisboa, mas o epicentro das celebrações, foi no Marquês de Pombal

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Após vencer a equipa do Salgueiros, no Estádio Vidal Pinheiro, por 4-0, o Sporting sagrou-se campeão nacional pela 21.ª primeira vez na sua história, no dia 14 de maio de 2000. Mas, esta celebração foi ainda mais especial, visto ter quebrado um ciclo de 18 anos sem a conquista do mais importante troféu português e como tal, os festejos foram marcantes. Foi exatamente isso que mostrou Iordanov.


Foi preciso o auxílio de uma grua


Após a vitória no Estádio Vidal Pinheiro, a alegria Sportinguista encheu as ruas da capital portuguesa, mesmo que a equipa leonina estivesse ainda no Porto. Já com a chegada à cidade de origem, o Sporting fez um longo cortejo que tinha como destino a Câmara Municipal de Lisboa.


Saindo dos paços do concelho, o autocarro do Sporting fez uma pequena paragem pela Rotunda do Marquês de Pombal, onde com o auxílio de uma grua, o capitão Ivaylo Iordanov subiu à famosa estátua de Sebastião José de Carvalho e Melo e colocou um cachecol ao pescoço do leão que o acompanha, num momento lembrado por todos os Sportinguistas.

Sobre o famoso momento, Iordanov revelou: “Cachecol no topo do Marquês? Foi pensado antes. Os responsáveis do Sporting tinham pensado nisso. Como era capitão, não pensei duas vezes e foi a primeira e última vez que alguém fez isso”.


Nas declarações, agora dadas ao jornal Record, o antigo capitão do Sporting confessou também que desejava ter sido campeão mais vezes, em Alvalade, e não foi por falta de qualidade da equipa que não o foi: “Não aconteceu muitas vezes, mas tivemos grandes equipas que não conseguiram ganhar. Tivemos sempre grandes equipas”

A tradição do Marquês

Essa foi a primeira vez que se celebrou a conquista de um título na Rotunda do Marquês de Pombal e, mais tarde, com a conquista do campeonato de 2001/02, esse tornou-se no local de eleição do Sporting celebrar as suas conquistas, o que faz todo o sentido, dada a grande ligação Sportinguista ao local em questão.

Como motivo, existe o simbolismo do leão da estátua, que foi construída por Francisco dos Santos. O autor da peça mítica que acompanha o Marquês de Pombal foi um Sportinguista confesso, que chegou mesmo a alinhar no Sporting entre as temporadas 1908/09 até 1910/11, jogando de leão ao peito acompanhado de grandes figuras do Clube como os Stromps (Francisco, José e António), António Couto e João Bentes.


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André Cruz lembra bis que deu campeonato ao Sporting: "Honrado..."

Antigo jogador dos leões recorda o seu desempenho em vitória que acabou por definir uma conquista inesquecível na história do clube

André Cruz, histórico jogador do Sporting, recorda bis num jogo que deu um título inesquecível para os leões
André Cruz, histórico jogador do Sporting, recorda bis num jogo que deu um título inesquecível para os leões

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André Cruz foi uma das figuras de destaque do título do Sporting em 1999/2000. O antigo defesa-central brasileiro, numa entrevista ao jornal A Bola, recordou o bis apontado na vitória que trouxe o título aos leões, o inesquecível troféu que quebrou um longo jejum de 18 anos.


O golo que deu asas à vitória


Num triunfo por 0-4 sobre o Salgueiros, fora de casa e na última jornada da liga, André Cruz marcou dois golos, ambos de livre direto, uma especialidade do antigo defesa brasileiro dos leões. O primeiro surge aos 47 minutos para abrir o marcador, logo após De Francheschi ser derrubado fora de área, o ex-craque do Sporting consegue marcar de livre.


“Consegui marcar um golo muito bonito e importante. Nunca é fácil num jogo decisivo daqueles bater uma bola de livre... Tens de marcar, pois pode ser a única chance que tens para fazer golo. Felizmente deu certo. Inaugurámos o marcador, a equipa ganhou mais confiança e fizemos uma segunda parte muito boa”, lembrou, num primeiro momento, André Cruz.

Os dois golos seguintes saíram dos pés de Ayew, aos 51’ e de Duscher aos 75’, levando o placar para o 0-3. Mesmo já com a vitória garantida e o troféu de campeão nacional nas mãos, André Cruz volta a aparecer no marcador.


E fecha o caixão, com o título nas mãos

Para acabar de vez com o jogo, André Cruz volta a ter a oportunidade de faturar de livre e não a desperdiçou. A dois minutos dos 90’, bate rasteiro e engana o guarda-redes adversário, fechando o marcador com o 0-4.

“Depois o meu segundo golo, que fechou o resultado em 0-4, também de livre. Sinto-me muito honrado e é sempre muito bom reviver aqueles momentos”, acrescentou André Cruz, que foi uma das figuras de destaque desta reconquista leonina que ao que quebrou um jejum de 18 anos, ao levantar de novo o título de campeão nacional.

André Cruz esteve no Sporting entre 1999 e 2002, três temporadas que significaram dois Campeonatos Nacionais, uma Taça de Portugal e uma Supertaça. Ao serviço dos leões, o histórico defesa-central somou 15 golos num total de 105 jogos, ficando marcado para sempre pela participação na reconquista de 2000.


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José Peseiro e a arbitragem que tirou título ao Sporting: "Era falta…"

Antigo treinador dos leões abordou o dérbi que tirou o título das mãos do Clube verde e branco em 2005, em antevisão do jogo de sábado

José Peseiro foi o treinador que orientou a equipa do Sporting no dérbi contra o Benfica que, ultimamente, foi decidido pela arbitragem
José Peseiro foi o treinador que orientou a equipa do Sporting no dérbi contra o Benfica que, ultimamente, foi decidido pela arbitragem

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José Peseiro foi o comandante do Sporting na temporada 2005/05 e esteve presente no dérbi entre águias e leões, que acabou por decidir o título para o Benfica. Em entrevista ao jornal Record, o técnico português fez a antevisão do jogo que pode decidir o campeão no próximo sábado e aproveitou para abordar o jogo de há duas décadas atrás.


Questionado sobre se esse jogo teria influência no próximo sábado, José Peseiro acredita que não. “Nenhum jogador do Sporting sabe o que se passou naquela altura. Ninguém vai lembrar-se. Os jogadores não têm uma cultura de clube como havia antigamente. Não sabem nem se lembram desta situação”, respondeu o técnico.


“O Quenda, por exemplo, nem era nascido. Muitos, pela idade, ainda nem futebol viam. A maior parte deles não sabe o que se passou”, acrescentou o treinador natural de Coruche, ainda sobre o tema do Benfica - Sporting do campeonato de 2004/05, nas declarações ao jornal.


Em seguida, José Peseiro fez referência à perda de outro título que marca a memória Sportinguista. “Tivemos que jogar contra o Benfica antes da final da Taça UEFA", lembra o treinador, que não conseguiu não mostrar desalento sobre algumas decisões tomadas: “A federação da Rússia permitiu o adiamento do jogo do CSKA na Liga russa”.

De volta ao tema do dérbi que tirou o título ao Sporting, o antigo treinador revelou que, pelas características do jogo, não acreditou que fosse existir um vencedor naquela partida: “O jogo não foi bom. Foi extremamente tático e escassearam as oportunidades de golo. Recordo que, a cerca de 15 minutos do fim, o Trapattoni retirou um ponta-de-lança e colocou um médio-centro, o que demonstra uma atitude mais conservadora”.


É impossível não fugir ao momento do jogo, que ficou marcado na história do futebol português, quando aos 83 minutos, Petit bate um livre para o coração da área que encontrou Luisão nas alturas, mas no processo de cabecear a bola, o central brasileiro abalroa o guarda redes Ricardo dentro da sua pequena área, mas a equipa de arbitragem deu ordem para o jogo prosseguir.

Em relação ao lance ilegal que determinou o jogo, José Peseiro revelou: “Na minha opinião, o Luisão toca com a cabeça no braço do Ricardo, fazendo com que este, com a mão, introduzisse a bola na própria baliza. “Para mim, era falta. Aos meus olhos, era falta”, insistiu o treinador.


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Queda de varandim e morte de Adeptos continua a deixar Sporting de luto

Prestes a iniciar um Clássico decisivo, um varandim do Estádio José Alvalade cai e dois adeptos acabam por falecer de Leão ao peito

Antes de um Sporting-Fc Porto em 1995, dois adeptos dos Leões falecem depois da queda de um varandim do antigo Estádio José Alvalade
Antes de um Sporting-Fc Porto em 1995, dois adeptos dos Leões falecem depois da queda de um varandim do antigo Estádio José Alvalade

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No dia 7 de maio de 1995, em Alvalade, a uma hora e meia de começar o jogo que podia decidir o título, dezenas de adeptos que já estavam dentro do recinto deslocaram-se até ao varandim (ao lado da porta 12-A) para pressionar o adversário Porto, que chegava de autocarro nesse momento. Uma prática que era muito comum e até acompanhada por seguranças para evitar excessos, acabou por se tornar numa tragédia. Algo não correu bem e a estrutura não aguentou, o que resultou na morte de dois Adeptos Sportinguistas.


As primeiras horas após a tragédia


O primeiro a tentar socorrer os feridos foi Domingo Gomes, médico conhecido do Porto. Com toda a inquietação e confusão do momento, alguns Adeptos ainda atiraram pedras ao médico dos dragões, que tentava ajudar a resolver parte da situação. Os números contam que mais de 20 feridos foram transportados para os hospitais que se encontravam nas proximidades do (antigo) Estádio José Alvalade.


No autocarro do Sporting, ainda na A5 a caminho do estádio, a notícia já chegava e criava uma tal agitação, que acabou por culminar em muitas lágrimas quando os jogadores chegaram ao local (pela porta 10-A) e se depararam com o ocorrido. Mesmo assim, as equipas foram para campo e nem sequer se realizou o minuto de silêncio habitual em relação ao que se tinha passado minutos antes, apesar de serem várias tarjas negras na Curva Sul e outras tarjas invertidas na bancada onde se encontravam os Super Dragões.

Jogo acabou mesmo por se realizar


Domingos Paciência, avançado do Porto que marcou o único golo da partida (58’), através de uma grande penalidade, não só deu a vitória aos dragões, como também deu o título de campeão nacional. Ainda assim, o avançado revelou, mais tarde, que a par de uma deslocação a Aveiro depois da morte de um ex-colega (Rui Filipe), em 1994, este foi, sem dúvida, o jogo mais difícil de disputar da sua carreira.

José Gonçalves e Paulo Ferreira, conhecidos como Zé e Paulo pela Juventude Leonina, são recordados até hoje com pesar, na memória de todos os adeptos Sportinguistas. No dia do funeral, as ruas estavam cheias desde a igreja de Arroios até ao cemitério do Alto de São João.

O dia 7 de maio fica marcado como o ‘Dia do Leão’, no qual o Sporting recorda e homenageia os Adeptos que partiram de Leão ao peito, onde também se inclui Rui Mendes, o adepto que faleceu na final da Taça de 1996, contra o Benfica, depois de ter sido atingido por um very-light.

Nos dias de hoje, Frederico Varandas, Presidente do Sporting, continua a prestar homenagem a Zé e Paulo, no ‘Dia do Leão’. Os falecidos adeptos continuam a ser recordados todos os anos na Praça Centenário junto ao Monumento ao Adepto pela Direção e atletas do Clube e também por elementos das claques. Durante as anteriores Presidências, este dia foi, também, sempre muito simbólico para o Clube. Algo recorrente em todas as direções do Sporting, que vai sempre marcar a memória de todos os adeptos Sportinguistas. 


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