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O Sporting já era campeão mas, ainda assim, acabou por perder a invencibilidade na liga numa visita ao eterno rival, no dia 15 de maio de 2021, que acabou com um placar de 4-3. A verdade é que a temporada 2020/2021 não ficou marcada pela derrota na Luz, mas sim pelo título reconquistado por Ruben Amorim, que quebrou um jejum de 19 anos do lado dos leões.
O conjunto leonino foi para campo diante do Benfica com Adán, João Pereira, Gonçalo Inácio, Matheus Reis, Nuno Mendes, Matheus Nunes, Daniel Bragança, Pedro Gonçalves, Nuno Santos e Paulinho. As águias, treinadas por Jorge Jesus, alinharam com Helton Leite, Diogo Gonçalves, Lucas Veríssimo, Jan Vertonghen, Otamendi, Grimaldo, Weigl, Taarabt, Pizzi, Everton Cebolinha e Seferovic.
Com um Sporting já coroado campeão e um Benfica que tinha poucas esperanças de ir à Liga dos Campeões, pouco havia a perder para ambas as equipas. Jogou-se pelo emblema e pelo orgulho, num daqueles dérbis em que acima de tudo se registou um futebol de ataque muito atrativo. As balizas foram as grandes protagonistas do jogo, num jogo que acabou 4-3, mas podia ter tido mais golos para ambos os lados. As águias chegam aos 37 minutos de jogo a vencer 3-0, com golos de Seferovic (12’), Pizzi (29’) e Lucas Veríssimo (37’).
Mesmo entre os três golos sofridos, o jogo era disputado de parte a parte e o Sporting conseguiu criar diversas oportunidades de perigo por intermédio de Nuno Santos, Pote e Paulinho. Ainda antes de acabar a primeira metade, Pote empurra a bola para o fundo das redes (3-1) e traz a esperança para os adeptos Sportinguistas, que já não foram desacreditados para o intervalo.
Rúben Amorim pensou melhor no jogo e reforçou o meio-campo na segunda parte com as duas primeiras alterações no jogo. Palhinha e João Mário entraram para os lugares de Daniel Bragança e João Pereira. O Sporting levava uma desvantagem de dois golos, mas o símbolo do leão era para defender até ao fim. Apesar das correções terem resultado, Matheus Nunes cometeu uma grande penalidade e permitiu ao Benfica recuperar a vantagem de três golos (4-1).
Ainda assim, a equipa verde e branca não deu a derrota como certa e continuou a criar inúmeras oportunidades, até chegar o golo aos 62’ (4-2), por intermédio de Nuno Santos, que esteve sempre ligado à corrente esquerda do ataque leonino. Até esse momento, Paulinho e Pote já tinham desperdiçado grandes oportunidades com o Sporting a lutar pelo resultado.
Aos 77', de grande penalidade, Pote faz o bis na partida e dá esperança aos leões, que pressionaram a equipa da casa daí em diante. A verdade é que apesar do jogo ter culminado num 4-3, o Sporting já era campeão e a única coisa que perdia para o eterno rival naquela temporada era a invencibilidade. Ruben Amorim chegou ao Sporting para fazer história na reconquista de um título que não chegava a Alvalade há 19 anos.
Numa das mais antigas edições do dérbi eterno, os leões levaram de vencido o seu rival encarnado, deixando os seus adeptos em euforia
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O Sporting defrontou a equipa do Benfica na inauguração do Estádio da Amadora, no dia 14 de maio de 1916. Naquele que foi apelidado como o ‘jogo do ano’, os leões bateram a equipa encarnada por 2-1, com os golos da equipa verde e branca a serem apontados por John Armour e Alfredo Perdigão
Nesta grande edição do Dérbi de Lisboa, o Sporting entrou em campo com Paiva Simões, Amadeu Cruz, Jorge Vieira, Marcelino, Artur José Pereira, Boaventura da Silva, Torres Pereira, Jaime Gonçalves, Perdigão, Francisco Stromp e John Armour. Já do lado da equipa encarnada, a aposta caiu em Picoto, Henrique Costa, Mocho, Cândido de Oliveira, Pereira, Figueiredo, Herculano, Augusto, Veloso, Carlos Sobral e Alberto Rio.
Em jeito de inauguração de um novo recinto desportivo, foi criada a Taça da Amadora. Esta partida resultou numa grande mobilização de massas, sendo até estabelecidos novos horários de comboios para a Amadora para o usufruto dos adeptos que se deslocavam para o jogo. O estádio encheu por completo, com as pessoas completamente amontoadas ao longo do campo e, na bancada, o Presidente da República Bernardino Machado marcou também a sua presença.
Chamados para disputar este jogo amigável foram Sporting e Benfica. Apesar de só terem sido fundados há 10 e oito anos, respetivamente, ambos os emblemas já tinham as suas diferenças e rivalidades bem marcadas, o que se veio a confirmar mais tarde, no decorrer da partida.
A Taça da Amadora era uma prova não oficial e de cariz amigável, mas a verdade é que quem viu o jogo diria precisamente o contrário. Este embate entre leões e encarnados foi marcado pela sua intensidade e, por vezes até, alguma violência, mas sempre dentro dos limites da legalidade.
No final do jogo, quem celebrou a vitória foi a equipa do Sporting, que bateu a equipa do Benfica por um resultado de margem mínima: 2-1, com os golos verdes e brancos a serem marcados por John Armour e Alfredo Perdigão. Mesmo após esta vitória, os jogadores da equipa adversária, de forma desgostosa e inconformada, pediram a desforra.
Para receber o troféu, foi feita uma cerimónia na qual o Sporting ergueu a sua merecida Taça Amadora e cada um dos 22 jogadores leoninos recebeu uma miniatura da mesma como recordação. Alguns dias mais tarde, no dia 20 de maio, foi mostrada a fita do jogo nas festas da Amadora, o que foi na altura um feito marcante do desporto português.
Leão matou a 'fome de títulos' após um longo jejum de 18 anos, na sequência de uma vitória na condição de visitante, no Norte do país
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O Sporting deslocou-se ao Estádio Vidal Pinheiro, no Porto, para defrontar a equipa do Salgueiros, no dia 14 de maio de 2000, em partida a contar para a última jornada do Campeonato Nacional. Sabendo que se vencessem seriam campeões nacionais, os leões ganharam o jogo por 4-0, com os golos a serem marcados por André Cruz (47’ e 88’), Kwame Ayew (51’) e Aldo Duscher (75’).
No jogo que terminou o jejum de campeonatos, o Sporting alinhou com Peter Schmeichel, Abdelilah Saber, Facundo Quiroga, André Cruz, Rui Jorge, Aldo Duscher, Luís Vidigal, Pedro Barbosa, De Franceschi, Beto Acosta e Kwame Ayew. Já do lado do Salgueiros, a aposta recaiu sobre Jorge Silva, Pedro Reis, Paulinho, Ricardo Fernandes, Joaquim Neves, Carlos Ferreira, Rui Ferreira, André Macanga, Pedrosa, Miklos Fehér e Paquito
O Sporting sabia o que estava em jogo: caso vencessem o Salgueiros, terminariam um jejum de 18 anos sem conquistar Campeonatos Nacionais, sendo que o último havia sido ganho no tempo de Malcom Allison, em 1982. Ainda assim, o teimoso nulo no marcador persistiu e os golos ficaram guardados para a segunda parte.
O Sporting quis resolver a questão assim que regressou dos balneários. Aos 47 minutos, o central André Cruz bateu um livre na direção da baliza do Salgueiros, que deixou o guardião sem qualquer chance de defesa e fez, finalmente, o 1-0 para os leões. Mas, a turma de Alvalade estava mesmo decidida e logo aos 51 minutos, marcou o segundo: de forma inteligente, De Franceschi descobre uma linha de passe para Ayew, que só teve de encostar para o fundo das redes e fazer o 2-0.
Os Sportinguistas presentes no Vidal Pinheiro já estavam em clima de festa, que se intensificou com a chegada do terceiro golo. Aos 75 minutos, Beto Acosta fez um belo passe a romper a defesa do Salgueiro, que encontrou do outro lado Aldo Duscher e, com calma e discernimento, fez a picadinha sob o guarda-redes Jorge Silva, aumentando a vantagem do Sporting para 3-0.
Muito perto do final da partida, a euforia já estava instalada no estádio do Salgueiros, mas ainda houve tempo para mais um antes do apito final. Novamente André Cruz e também num livre direto que, batido rasteiro, atrapalhou a visão de Jorge Silva e a bola só parou no fundo das redes da equipa da casa (88’). Com o resultado final em 4-0, o Sporting festejou a conquista de mais um Campeonato Nacional, deixando em alegria todos os Sportinguistas espalhados pelo Mundo fora.
Com este resultado de 4-0, na última jornada do campeonato, o Sporting sagrou-se campeão nacional e com uma pontuação final de 77 pontos ficou à frente do segundo classificado, o Porto, com 73. Já o Salgueiros, terminou a prova na 15.ª posição, ocupando o primeiro lugar acima da linha de água, com 34 pontos.
Leões saíram derrotados de um dérbi eterno de loucos, em que a figura principal da partida é uma cara conhecida para os dois emblemas
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O Sporting recebeu, no Estádio José Alvalade, a equipa do Benfica numa partida a contar para a 30.ª jornada do Campeonato Nacional de 1993/94, no dia 14 de maio de 1994. Nesta partida de loucos, a formação visitante acabou por sair vencedora por um resultado de 6-3, em que os marcadores dos golos leoninos foram Jorge Cadete (8’), Luís Figo (35’) e Krasimir Balakov (80’).
Neste dérbi da cidade lisboeta, o treinador Carlos Queiroz apostou em Zoran Lemajic, Stan Valckx, Paulo Torres, Budimir Vujacic, Nélson, Paulo Sousa, Luís Figo, Krasimir Balakov, Capucho, Jorge Cadete e Ivaylo Iordanov. Já na equipa forasteira, os 11 escolhidos foram Neno, António Veloso, Abel Xavier, Carlos Mozer, Hélder Cristóvão, Kenedy, Vítor Paneira, Stefan Schwarz, Aílton, João Vieira Pinto e Isaías.
Quem entrou a marcar na partida foi o Sporting, logo aos 8 minutos, através de uma cabeçada forte e colocada de Cadete, que deu o melhor seguimento a um pontapé de canto batido por Balakov e fez o 1-0 para os leões. O jogo até arrefeceu, mas apenas até aos 30 minutos. Chegando à meia hora de jogo, João Pinto remata, fora da área, uma bola indefensável para o guarda-redes Lemajic, que bem se esticou, e igualou a partida a um. Aos 35 minutos, Balakov bateu um livre para o interior da grande área do Benfica, que sofreu um desvio mortífero de cabeça de Luís Figo e devolveu a vantagem para os leões (2-1).
Mas esta era a tarde/noite de João Pinto, que após deixar dois jogadores do Sporting pelo caminho, rematou para um dos cantos inferiores da baliza leonina e, aos 37 minutos, devolveu a igualdade ao Benfica (2-2). Mas, infelizmente para os leões, o avançado luso não ficou por aí e, aos 44 minutos, marcou um hattrick, através de uma jogada ensaiada dos encarnados que terminou com uma cabeçada do médio-centro e assim fez o 3-2 para os visitantes.
A segunda parte do jogo começou da mesma forma que o primeiro tempo terminou, com um ataque do Benfica pelo lado direito, Paneira fez um cruzamento rasteiro que atravessou toda a área e encontrou os pés de Isaías, que fez o 4-2 para os visitantes (48’). Infelizmente, o brasileiro bisou na partida logo aos 57 minutos, através de um remate cruzado que bateu o guardião do Sporting e fez o 5-2.
O último golo do Benfica foi marcado por Hélder Cristóvão, que aos 74 minutos 'fuzilou' as redes leoninas com um remate ao canto superior direito e fez o 6-2. Antes do final da partida, ainda houve tempo para o terceiro golo do Sporting, que chegou através dos pés de Krasimir Balakov, de grande penalidade, fechando o marcador do jogo em 6-3 (80’).
Com esta vitória no dérbi, o Benfica deu um passo grande na luta pelo campeonato, a restarem apenas três jornadas para o fim. Os encarnados acabaram mesmo por vencer a prova, chegando ao final da mesma com 54 pontos. Já o Sporting, atrasou-se e permaneceu no segundo lugar, mas antes do final do calendário caiu para o terceiro posto, com 51 pontos, sendo ultrapassado pelo Porto, com 52.