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O Sporting recebe já este sábado, dia 17 de maio, no Estádio José Alvalade, o Vitória de Guimarães, em jogo que poderá decidir o novo campeão nacional. A propósito desse encontro, o Leonino recorda aquela que é, até hoje, a maior vitória diante do emblema vimaranense, registada a 18 de maio de 1941, no Estádio do Lumiar, válido para os quartos de final da Taça de Portugal, com os leões a conseguirem a uma goleada de 12-0.
A equipa treinada por Joseph Szabo foi para campo com João Azevedo, Octávio Barrosa, Álvaro Cardoso, Carlos Canário, Manuel Marques, Aníbal Paciência, Gregório dos Santos, Armando Ferreira, Adolfo Mourão, Manuel Soeiro e João Cruz. Os vimaranenses apostaram em Ricoca, Lino, Castelo, João, laureta, José Maria, Zeferino, António Oliveira, Bravo, Miguel e Alexandre.
António Palhinhas, árbitro da Associação de Setúbal, dá o apito inicial e começa o jogo. O primeiro golo da partida só apareceu aos 12 minutos e foi dos pés de Armando Ferreira. Os restantes 33 minutos da primeira parte passaram-se sem golos, o contrário do que viria a acontecer depois.
Armando Ferreira, que já tinha aparecido anteriormente no jogo, volta a aparecer aos 50’ a empurrar a bola para o fundo das redes, o bis que se vinha a tornar num poker. Os golos surgiam de dois em dois minutos e Carlos Canário faz o seu primeiro aos 52’.
Armando Ferreira faz aos 54’ e aos 64’, conseguindo o poker no jogo. João Cruz estreia-se na partida com golo aos 66 minutos de jogo. Novamente, dois minutos depois, Manuel Soeiro marca aos 68’ e aos 71’, fazendo os seus primeiros remates certeiros no jogo.
Carlos Canário bisa aos 75 minutos de jogo. Aos 82’ Adolfo Mourão faz o seu 165º golo pelo Sporting, em 340 jogos. Manuel Soeiro ainda foi a tempo de completar o poker nos últimos três minutos da partida, aos 87’ e 90’.
Com a goleada na primeira mão dos quartos de final, o Sporting venceu em Guimarães por 4-2, conseguindo um agregado de 16-2. A final da Taça de Portugal de 1940/1941 foi vencida pelo Sporting num triunfo de 4-1 frente ao Belenenses, que deu direito a mais um título para os leões.
Leões saem derrotados de confronto fora de casa com eterno rival, mas a verdade é que já tinham o troféu nacional nas mãos
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O Sporting já era campeão mas, ainda assim, acabou por perder a invencibilidade na liga numa visita ao eterno rival, no dia 15 de maio de 2021, que acabou com um placar de 4-3. A verdade é que a temporada 2020/2021 não ficou marcada pela derrota na Luz, mas sim pelo título reconquistado por Ruben Amorim, que quebrou um jejum de 19 anos do lado dos leões.
O conjunto leonino foi para campo diante do Benfica com Adán, João Pereira, Gonçalo Inácio, Matheus Reis, Nuno Mendes, Matheus Nunes, Daniel Bragança, Pedro Gonçalves, Nuno Santos e Paulinho. As águias, treinadas por Jorge Jesus, alinharam com Helton Leite, Diogo Gonçalves, Lucas Veríssimo, Jan Vertonghen, Otamendi, Grimaldo, Weigl, Taarabt, Pizzi, Everton Cebolinha e Seferovic.
Com um Sporting já coroado campeão e um Benfica que tinha poucas esperanças de ir à Liga dos Campeões, pouco havia a perder para ambas as equipas. Jogou-se pelo emblema e pelo orgulho, num daqueles dérbis em que acima de tudo se registou um futebol de ataque muito atrativo. As balizas foram as grandes protagonistas do jogo, num jogo que acabou 4-3, mas podia ter tido mais golos para ambos os lados. As águias chegam aos 37 minutos de jogo a vencer 3-0, com golos de Seferovic (12’), Pizzi (29’) e Lucas Veríssimo (37’).
Mesmo entre os três golos sofridos, o jogo era disputado de parte a parte e o Sporting conseguiu criar diversas oportunidades de perigo por intermédio de Nuno Santos, Pote e Paulinho. Ainda antes de acabar a primeira metade, Pote empurra a bola para o fundo das redes (3-1) e traz a esperança para os adeptos Sportinguistas, que já não foram desacreditados para o intervalo.
Rúben Amorim pensou melhor no jogo e reforçou o meio-campo na segunda parte com as duas primeiras alterações no jogo. Palhinha e João Mário entraram para os lugares de Daniel Bragança e João Pereira. O Sporting levava uma desvantagem de dois golos, mas o símbolo do leão era para defender até ao fim. Apesar das correções terem resultado, Matheus Nunes cometeu uma grande penalidade e permitiu ao Benfica recuperar a vantagem de três golos (4-1).
Ainda assim, a equipa verde e branca não deu a derrota como certa e continuou a criar inúmeras oportunidades, até chegar o golo aos 62’ (4-2), por intermédio de Nuno Santos, que esteve sempre ligado à corrente esquerda do ataque leonino. Até esse momento, Paulinho e Pote já tinham desperdiçado grandes oportunidades com o Sporting a lutar pelo resultado.
Aos 77', de grande penalidade, Pote faz o bis na partida e dá esperança aos leões, que pressionaram a equipa da casa daí em diante. A verdade é que apesar do jogo ter culminado num 4-3, o Sporting já era campeão e a única coisa que perdia para o eterno rival naquela temporada era a invencibilidade. Ruben Amorim chegou ao Sporting para fazer história na reconquista de um título que não chegava a Alvalade há 19 anos.
Numa das mais antigas edições do dérbi eterno, os leões levaram de vencido o seu rival encarnado, deixando os seus adeptos em euforia
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O Sporting defrontou a equipa do Benfica na inauguração do Estádio da Amadora, no dia 14 de maio de 1916. Naquele que foi apelidado como o ‘jogo do ano’, os leões bateram a equipa encarnada por 2-1, com os golos da equipa verde e branca a serem apontados por John Armour e Alfredo Perdigão
Nesta grande edição do Dérbi de Lisboa, o Sporting entrou em campo com Paiva Simões, Amadeu Cruz, Jorge Vieira, Marcelino, Artur José Pereira, Boaventura da Silva, Torres Pereira, Jaime Gonçalves, Perdigão, Francisco Stromp e John Armour. Já do lado da equipa encarnada, a aposta caiu em Picoto, Henrique Costa, Mocho, Cândido de Oliveira, Pereira, Figueiredo, Herculano, Augusto, Veloso, Carlos Sobral e Alberto Rio.
Em jeito de inauguração de um novo recinto desportivo, foi criada a Taça da Amadora. Esta partida resultou numa grande mobilização de massas, sendo até estabelecidos novos horários de comboios para a Amadora para o usufruto dos adeptos que se deslocavam para o jogo. O estádio encheu por completo, com as pessoas completamente amontoadas ao longo do campo e, na bancada, o Presidente da República Bernardino Machado marcou também a sua presença.
Chamados para disputar este jogo amigável foram Sporting e Benfica. Apesar de só terem sido fundados há 10 e oito anos, respetivamente, ambos os emblemas já tinham as suas diferenças e rivalidades bem marcadas, o que se veio a confirmar mais tarde, no decorrer da partida.
A Taça da Amadora era uma prova não oficial e de cariz amigável, mas a verdade é que quem viu o jogo diria precisamente o contrário. Este embate entre leões e encarnados foi marcado pela sua intensidade e, por vezes até, alguma violência, mas sempre dentro dos limites da legalidade.
No final do jogo, quem celebrou a vitória foi a equipa do Sporting, que bateu a equipa do Benfica por um resultado de margem mínima: 2-1, com os golos verdes e brancos a serem marcados por John Armour e Alfredo Perdigão. Mesmo após esta vitória, os jogadores da equipa adversária, de forma desgostosa e inconformada, pediram a desforra.
Para receber o troféu, foi feita uma cerimónia na qual o Sporting ergueu a sua merecida Taça Amadora e cada um dos 22 jogadores leoninos recebeu uma miniatura da mesma como recordação. Alguns dias mais tarde, no dia 20 de maio, foi mostrada a fita do jogo nas festas da Amadora, o que foi na altura um feito marcante do desporto português.
Leão matou a 'fome de títulos' após um longo jejum de 18 anos, na sequência de uma vitória na condição de visitante, no Norte do país
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O Sporting deslocou-se ao Estádio Vidal Pinheiro, no Porto, para defrontar a equipa do Salgueiros, no dia 14 de maio de 2000, em partida a contar para a última jornada do Campeonato Nacional. Sabendo que se vencessem seriam campeões nacionais, os leões ganharam o jogo por 4-0, com os golos a serem marcados por André Cruz (47’ e 88’), Kwame Ayew (51’) e Aldo Duscher (75’).
No jogo que terminou o jejum de campeonatos, o Sporting alinhou com Peter Schmeichel, Abdelilah Saber, Facundo Quiroga, André Cruz, Rui Jorge, Aldo Duscher, Luís Vidigal, Pedro Barbosa, De Franceschi, Beto Acosta e Kwame Ayew. Já do lado do Salgueiros, a aposta recaiu sobre Jorge Silva, Pedro Reis, Paulinho, Ricardo Fernandes, Joaquim Neves, Carlos Ferreira, Rui Ferreira, André Macanga, Pedrosa, Miklos Fehér e Paquito
O Sporting sabia o que estava em jogo: caso vencessem o Salgueiros, terminariam um jejum de 18 anos sem conquistar Campeonatos Nacionais, sendo que o último havia sido ganho no tempo de Malcom Allison, em 1982. Ainda assim, o teimoso nulo no marcador persistiu e os golos ficaram guardados para a segunda parte.
O Sporting quis resolver a questão assim que regressou dos balneários. Aos 47 minutos, o central André Cruz bateu um livre na direção da baliza do Salgueiros, que deixou o guardião sem qualquer chance de defesa e fez, finalmente, o 1-0 para os leões. Mas, a turma de Alvalade estava mesmo decidida e logo aos 51 minutos, marcou o segundo: de forma inteligente, De Franceschi descobre uma linha de passe para Ayew, que só teve de encostar para o fundo das redes e fazer o 2-0.
Os Sportinguistas presentes no Vidal Pinheiro já estavam em clima de festa, que se intensificou com a chegada do terceiro golo. Aos 75 minutos, Beto Acosta fez um belo passe a romper a defesa do Salgueiro, que encontrou do outro lado Aldo Duscher e, com calma e discernimento, fez a picadinha sob o guarda-redes Jorge Silva, aumentando a vantagem do Sporting para 3-0.
Muito perto do final da partida, a euforia já estava instalada no estádio do Salgueiros, mas ainda houve tempo para mais um antes do apito final. Novamente André Cruz e também num livre direto que, batido rasteiro, atrapalhou a visão de Jorge Silva e a bola só parou no fundo das redes da equipa da casa (88’). Com o resultado final em 4-0, o Sporting festejou a conquista de mais um Campeonato Nacional, deixando em alegria todos os Sportinguistas espalhados pelo Mundo fora.
Com este resultado de 4-0, na última jornada do campeonato, o Sporting sagrou-se campeão nacional e com uma pontuação final de 77 pontos ficou à frente do segundo classificado, o Porto, com 73. Já o Salgueiros, terminou a prova na 15.ª posição, ocupando o primeiro lugar acima da linha de água, com 34 pontos.