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Clube

UMA SEMANA PARA A HISTÓRIA

Não existe uma razão lógica para que um clube português gaste 10 milhões de euros na aquisição de um treinador, seja ele quem for. Só não entende isso quem não quer

Leonino - Onde o Sporting é notícia
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Quando um clube adquire um jogador, seja por que preço for, acrescenta valor à coluna do ativo (o que não sucede com um treinador). E cria a expectativa, lógica, de juntar um futuro ganho financeiro ao desportivo. Essa é a regra base do negócio futebol e a probabilidade de a mesma vir a verificar-se é grande, embora não garantida. No caso do Sporting, se olharmos às aquisições mais dispendiosas da história do clube (Sinama-Pongolle, Alan Ruiz e Bas Dost, todas a rondar os 10 milhões) verificamos que não houve aproveitamento desportivo com os dois primeiros nem lucro financeiro com qualquer deles (todos saíram abaixo do preço de custo). Isto para dizer o quê? Se nem com futebolistas o retorno do investimento está seguro, imagine-se no ‘mercado’ de treinadores, o qual existe apenas de forma muito esporádica. Mas esta lógica não foi suficiente para travar a decisão irracional de Frederico Varandas, que aceitou pagar, numa semana que entra directamente para a história do futebol Mundial, 10 milhões de euros ao Sp. Braga para ter o treinador Rúben Amorim no Sporting, dando até a entender que conta ganhar dinheiro no futuro, com a transferência deste mesmo técnico (que tem uma cláusula de saída de 20 milhões de euros).


1 – Milhares de Sócios do Sporting manifestaram-se no domingo, pela segunda vez nas imediações do Estádio, contra o Presidente do Clube, Frederico Varandas. O número total de aderentes às duas manifestações levadas a cabo no mesmo local em junho de 2018, a pedir a demissão do então Presidente Bruno de Carvalho, não chegou sequer a metade daqueles que no domingo fizeram ouvir bem alto a sua voz de contestação. Estive no local nesses três momentos. É-me fácil, por isso, comparar as ‘molduras humanas’. No entanto, para a generalidade dos comentadores televisivos as ‘manifs’ de 2018 foram uma demonstração cabal do descontentamento dos Sócios, enquanto esta foi apenas fruto de um movimento de claques (como se os seus elementos não fossem também eles Sócios), ignorando que nem sequer foram os GOA a ‘convocar’ o encontro. Dentro do Estádio, uma hora depois, tornou-se claro quem eram os contestatários: a esmagadora maioria daqueles que estavam na Superior Sul A (sector das claques), muitos dos que estavam na Superior Norte A (sector das famílias onde até entrou uma faixa ‘Godinho 2.0’) e pequenos grupos espalhados pela Central A oposta à Tribuna Presidencial. Sim, o movimento que começou há meses nos GOA está a alastrar de forma rápida e teve na decisão da aquisição do novo treinador um curto rastilho.


2 – Não pelo facto da escolha ter recaído em Rúben Amorim, mas sim por terem sido pagos 10 milhões para concretizar a operação. Não existe uma razão lógica para que um clube português gaste 10 milhões de euros na aquisição de um treinador, seja ele quem for. Ser o Sporting a fazê-lo é ainda mais irracional. Só não entende isso quem não quer. A capacidade de investimento no mercado de futebolistas é reduzida em Alvalade. Não se compara com o poder financeiro dos dois rivais na luta pelo título. Por exemplo, é mais difícil ao Sporting encontrar uma solução financeira para gastar 10 milhões num jogador, do que ao Benfica para gastar o dobro num único reforço (Weigl e Pedrinho, 20 milhões cada). É assim tão difícil entender as razões pelas quais a opção de Frederico Varandas não tem qualquer sentido? Mas acrescento outra: o Presidente leonino não vinculou a contratação de Rúben Amorim ao desejo de ganhar títulos. Deste treinador ele espera, sim, e sublinhou-o, trabalho de valorização de determinados jogadores para que depois os mesmos possam ser transferidos por verbas superiores. É esta perspectiva redutora do futebol-negócio que afasta os ‘clientes’. E qual é a importância destes mesmos ‘clientes’? Perguntem aos jogadores do Vitória Sport Clube que peso específico teve uma bancada cheia de apoiantes na forma como viraram o resultado em Paços de Ferreira.


3 – O Sporting com esta troca de treinadores já gastou quase metade da verba orçamentada para o reforço da equipa 2020/21. E agora esse ‘bolo’ só cresce se lhe for adicionado o ‘fermento’ de novas vendas. Como é fácil de ver, os poucos jogadores que ainda podem valer alguma verba significativa são aqueles que hoje garantem uma qualidade mínima à equipa. Colocar Coates (quando Mathieu vai terminar carreira), Wendel ou Acuña no mercado, para depois ter de encontrar substitutos à altura, é perder o certo e passar a ter o incerto. Bem sabemos que existe outra via porque o empresário Jorge Mendes consegue pegar num qualquer jogador banal e transferi-lo por um valor igual ou superior a 10 milhões. Já o mostrou com Thierry Correia. Mas entre as ‘encomendas’ que já lhe foram feitas por FC Porto e Benfica para o Verão, não sei se lhe sobrará muito tempo (e clubes) para ‘arranjar’ pelo menos 20 milhões ao Sporting.

 


P.S. Único ponto positivo da aquisição do treinador por 10 milhões: nunca mais ouviremos Salgado Zenha ou outro administrador falar de problemas financeiros até final do mandato…


Clube

INACREDITÁVEL! UEFA 'CHUTA PARA CANTO' O SPORTING E DESTACA BENFICA E PORTO NO RANKING

Clube de Alvalade ficou posições abaixo dos eternos rivais, que ocuparam o top 15

Sporting fica a olhar para cima para o Benfica e Porto em novo ranking da UEFA
Sporting fica a olhar para cima para o Benfica e Porto em novo ranking da UEFA

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A UEFA atualizou o ranking de clubes e o Sporting surge abaixo do top 15. O Clube de Alvalade viu os rivais, Porto e Benfica, a ocupar lugares superiores da lista. 


Com os dragões a serem a equipa portuguesa melhor posicionada (estando em 12.º lugar), o Sporting é colocado na 35.ª posição, vendo o Benfica a ficar no 15.º posto. Dos rivais mais diretos, apenas o Braga posicionou-se abaixo do emblema verde e branco (ocupam o 43.º lugar). 


O Manchester City lidera a tabela, ficando acima do Real Madrid, que está em segundo lugar, e do Bayern Munique, que fecha o pódio. Nas primeiras 10 posições, ainda podemos encontrar o Liverpool, a Roma, o PSG, o Villarreal, o Borussia Dortmund, o Chelsea e o Inter. 


Neste sentido, o Clube de Alvalade não está incluído nos primeiros 20 clubes mencionados pelo ranking da UEFA. É importante referir que, relativamente à temporada passada e a competições do mesmo organismo, o Sporting começou na Liga Europa. Nessa prova, a turma de Rúben Amorim caiu diante da Atalanta (vencedora da competição) na fase dos oitavos de final. 

Respetivamente à época que se avizinha, o Sporting vai disputar a Liga dos Campeões. Ao conquistar o título nacional de 2023/2024, a Listada verde e branca garantiu o acesso à prova milionária. O rival Benfica vai, também, competir na mesma competição europeia. 


Confira aqui a lista dos primeiros 20 clubes do ranking da UEFA:




Clube

COMO ASSIM? CONSELHO DE DISCIPLINA 'IGNORA' AGRESSÕES DE LUÍS GONÇALVES A DIRIGENTE DO SPORTING

Em causa estão os incidentes que ocorrem no final do empate entre Porto e os leões a contar para a Liga Portugal Betclic 2023/2024

Conselho de Disciplina 'tapou olhos' a agressões de Luís Gonçalves a dirigente do Sporting
Conselho de Disciplina 'tapou olhos' a agressões de Luís Gonçalves a dirigente do Sporting

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O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol deu a conhecer as sanções perante os incidentes decorridos no final da partida entre o Sporting e o Porto da Liga Portugal Betclic 23/24. Com Luís Gonçalves em 'cheque', o organismo português acabou a 'tapar olhos' a agressões a dirigente dos leões. 


"A lesão da honra e da reputação e denúncia caluniosa" foi o grande motivo para sancionar o ex-dirigente dos azuis e brancos a 60 dias de castigo e mais uma multa de 8.160 euros. Contudo, o CD da FPF não mencionou nada acerca das queixas de agressões por parte da antiga figura importante da direção de Pinto da Costa. 


No final do encontro a valer para a ronda 31 do Campeonato Nacional, Luís Gonçalves tinha sido acusado de agredir um elemento do Conselho Diretivo do Sporting no espaço contíguo à tribuna presidencial. De acordo com a denúncia feita, o dirigente do Porto, à altura, teria dado um pontapé na sequência de uma investida de cerca de 20 elementos ligados aos dragões sobre integrantes da comitiva oficial verde e branca quando abandonavam o local. 


O Conselho de Disciplina não deixou qualquer intervenção face às queixas no mapa de castigos, apenas mencionando as sanções referidas acima. Recorde-se que o Sporting e o Porto empataram a duas bolas a partida, que gerou muita polémica fora e dentro das quatro linhas. 

Atualmente, Luís Gonçalves não faz parte da direção do Porto, que viu Pinto da Costa abandonar o 'leme' dos dragões para dar espaço a André Villas-Boas. O antigo treinador dos azuis e brancos foi o candidato mais votado nas últimas eleições, garantindo, assim, o lugar de presidente do rival do Norte. 




Modalidades

BICAMPEÕES

Sporting é a primeira equipa portuguesa de hóquei em patins a vencer a Liga Europeia pela terceira vez

Leonino - Onde o Sporting é notícia
Leonino - Onde o Sporting é notícia

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No sábado, o único dérbi que me prendia a atenção e me dava alguma ansiedade era o da noite. O Sporting-Benfica de hóquei em patins a contar para a meia-final da Liga Europeia. De tal forma que ‘passei’ pelo dérbi de futebol com uma tranquilidade que nem foi alterada quando o resultado estava em 3-0 ou 4-1. Sim, a possibilidade de terminar a Liga de futebol sem derrotas era aliciante. Mas Rúben Amorim estava mais interessado, e bem, em perceber num jogo de elevado grau de dificuldade como se comportava a dupla Daniel Bragança/Matheus Nunes. Porque na próxima época, sem o descanso europeu a meio da semana e sem a certeza de poder contar com João Mário, talvez esses jogadores sejam chamados mais vezes ao onze... ou não, depende da leitura que o treinador fez ao desempenho deles, não podendo a mesma ser elaborada à margem do facto de o Benfica ter promovido naquele sector do terreno uma luta de 3 para 2, com a colocação de Pizzi sempre perto de Weigl e Taarabt, o que se alterou de certa forma aos 53’ com a troca do marroquino por Gabriel. Mas deixemos o futebol e vamos lá ao que interessa.


Na década de 1970 era fácil ter enorme paixão pelo hóquei em patins. Não sei, para dizer a verdade, se gostava mais que o meu pai me levasse ao hóquei ou ao futebol. Ver o Chana passar por trás da baliza, fazer a picadinha e conseguir o golo com um pequeno toque ‘aéreo’ ao primeiro poste era o momento especial pelo qual sempre esperava. E raro era o jogo em que o craque me dececionava por não o concretizar. Dizia-me o meu pai que o Livramento é que era o verdadeiro génio da ‘coisa’. Mas eu só tinha olhos para os golos do Chana e para as defesas do Ramalhete. E, claro, lá estive aos 9 anos na meia-final de 76/77 contra o Voltregá, como não faltei à primeira mão da final com o Villanueva do fantástico Carlos Trullols (entre ele e o Ramalhete é melhor não discutir qual era melhor, eram os dois autênticos muros à frente da baliza). O Sporting era indiscutivelmente a melhor equipa da Europa. De tal forma que a Seleção de Portugal foi campeã europeia nessa altura com o cinco leonino.


Quando o Sporting deixou de ter equipa sénior de hóquei em patins, a meio da década de 1990 chamei muitos nomes a muita gente. Para mim, era impensável terminar com a segunda modalidade que mais troféus internacionais dera ao Clube, entre eles o de campeão europeu. Mas ser sportinguista também é isto, ter de assistir a episódios vergonhosos e seguir o caminho com a convicção de que os dias de sol serão mais que os de chuva. E a verdade é que o sol voltou a brilhar pelo trabalho insistente de Gilberto Borges, peça-chave para o regresso da modalidade a partir de 2010 (na 3ª divisão), embora, de forma oficial, o hóquei em patins só voltasse à gestão do Clube em 2014. E logo nesse ano foi contratado Ângelo Girão e seria conquistada a Taça CERS. Foi o primeiro passo.


Em 17/18, ao fim de 30 anos de seca, o hóquei voltou a vencer o título português. Um ano depois, em 2019, nova marca cairia, o Sporting vencia a Liga Europeia 42 anos depois do ‘cinco mágico’ (Ramalhete, Sobrinho, Rendeiro, Livramento e Chana) o ter conseguido pela primeira vez.

Depois disto, restava a afirmação definitiva: ser a primeira equipa portuguesa a revalidar o título e ser a única equipa portuguesa com três triunfos na principal competição, ultrapassando os dois de FC Porto e Benfica.


Foi com isto tudo na cabeça que assisti ao emocionante jogo com o Benfica, acreditando sempre na vitória apesar de andarmos de desvantagem em desvantagem... até à vantagem final nos penáltis.

Bom presságio: em 2019 (lá estive, agora no Pavilhão João Rocha, com mais 42 anos do que o miúdo de 9 em 1977) também passámos pelo Benfica na meia-final antes de enfrentarmos o FC Porto no jogo final. Pela televisão e não ao vivo, não foi a mesma coisa. Mas no final a alegria por ver o Sporting bicampeão (mais Gilberto Borges [diretor da secção], João Alves [secretário técnico], Paulo Freitas [treinador] e os jogadores Girão, Platero, Toni Pérez, Zé Diogo, Romero, Pedro Gil e Ferrant-Font, nomes que se repetem nos dois títulos) valeu por tudo.

As últimas semanas foram em tons de verde e branco. No final desta, o futebol feminino pode ser campeão nacional, se vencer o Benfica na última jornada A equipa de basquetebol começará a discutir o título frente ao FC Porto e a de futsal, se tudo correr sem surpresas, também estará na final do playoff. Esta mesma equipa de hóquei em patins segue em vantagem sobre o Óquei de Barcelos para atingir a final. Vamos acreditar. Em breve teremos mais dias de sol para sorrir.


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