Receba, em primeira mão, as principais notícias do Leonino no seu WhatsApp!
SeguirClube
|
0Na segunda parte da entrevista à Sporting TV, André Bernardo, administrador da SAD verde e branca e Diretor do Jornal Sporting, falou sobre a importância da formação no modelo de gestão do Clube e voltou a garantir que os leões estão hoje melhor do que no passado.
“Viemos para deixar o Clube diferente, para melhor, naturalmente, daquilo que encontrámos. A única forma de fazer isso, e aqui também há um problema de assimetria de informação, sobretudo no mundo tecnológico, de as pessoas cederem à tentação de soluções fáceis, chave na mão e rápidas”, começou por referir André Bernardo. No entanto, o Diretor do Jornal Sporting ressalvou que esse tipo de soluções colocam em causa o futuro do Clube: “Mas isso depois compromete o futuro do clube, deixa-nos agarrados a soluções que não são ágeis. O que queremos fazer, mesmo às vezes comprometendo alguma incompreensão por parte dos Sócios, é não partir para essas soluções”.
Quanto à aposta na formação, o administrador da SAD reforçou que, se a mesma já era uma prioridade antes da pandemia mundial provocada pela COVID-19, essa ideia ganha ainda maior importância no contexto atual: “Se a formação já era um pilar fundamental para a estratégia para o futuro, acho que essa necessidade tornou-se mais evidente. Só há um Sporting, o futebol é uma modalidade. Modelo da formação, e temos essa ambição, estender às modalidades. Sustentabilidade do Clube depende disso e é o nosso ADN. Encontrar em todas as equipas um equilíbrio entre essa formação e a experiência que temos de colmatar nos plantéis com contratações críticas e chegar a este equilíbrio”.
Por fim, sobre a possibilidade do Estádio José Alvalade ter apenas cadeiras verdes e brancas e também wifi, André Bernardo revelou que os leões estão a estudar possibilidades e têm 2022 como data limite para a concretização destas ideias: “Acho que é unânime no universo Sportinguista ter cadeiras verdes e brancas. Tanto para a app, para o site, para cadeiras ou wifi, temos propostas, estivemos a trabalhar nisso, temos cadernos de encargos e noção da dimensão financeira e de esforço de tempo e de recursos que é preciso para cada um dos projetos. Isto não são ambições no papel. Temos propostas e valores que implicam investimentos consideráveis, por isso previstos até 2022, achamos que vamos ter capacidade, mas com a COVID-19 estamos mais limitados”.
Leia AQUI a primeira parte da entrevista à Sporting TV.
Antigo Presidente do emblema verde e branco também foi inquirido e confirmou algumas informações ao Ministério Público
|
0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). São ainda reveladas as declarações de Godinho Lopes.
O antigo Presidente do Sporting e da SAD, entre 2011 e 2013, afirmou ao Ministério Público que "Álvaro Sobrinho aceitou emprestar dinheiro ao Sporting Clube de Portugal, exigindo apenas que estivesse garantido por passes de jogadores, sendo que se o SCP vendesse os jogadores e não tivesse dinheiro para saldar o valor em dívida podia substituir os passes destes jogadores pelos passes de outros jogadores", pode ler-se.
De resto, o ex-líder dos leões ainda terá confirmado que o dinheiro que entrou em Alvalade "pertencia à sociedade Holdimo e que, nesta altura [à data dos contactos], com ligação à Holdimo apenas conheceu Álvaro Sobrinho", ainda assim, "anos mais tarde, foi-lhe dito que o dinheiro recolhido para emprestar ao Sporting Clube de Portugal tinha origem em várias pessoas de nacionalidade angolana, não tendo sido identificado qualquer nome", detalha o DCIAP. De resto, Godinho reiterou "desconhecer que o dinheiro pertencia ao BESA, e, no seu entender, este dinheiro pertencia à sociedade Holdimo".
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Presidente dos verdes e brancos terá contactado a Holdimo para recuperar os 9% do capital social detidos pela empresa angolana
|
0O Sporting contactou Álvaro Sobrinho - acusado de crime de branqueamento de capitais agravado - para comprar a participação da Holdimo na SAD presidida por Frederico Varandas. A informação está a ser avançada pelo jornal Record, que terá, segundo o diário desportivo, tido acesso ao despacho do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
"[Francisco Salgado Zenha] Esclareceu também que, ao longo das conversas que manteve com Álvaro Sobrinho manifestou àquele, de forma informal, o possível interesse do Grupo Sporting em adquirir, no futuro, a totalidade da participação social da sociedade Holdimo, se aquela quisesse vender. Contudo, frisou que, não houve nenhuma sequência formal a esta abordagem e, para além desta, não tem conhecimento de mais nenhuma intenção de venda da participação social por parte da sociedade Holdimo", escreve o DCIAP.
"Nesta matéria, esclareceu que, caso a sociedade Holdimo pretenda vender no mercado a sua participação social, face à lei da oferta e da procura, pode obter, por cada ação, um valor superior ou inferior ao valor unitário de €1,00 que atualmente lhe está atribuído", pode ler-se no documento, que conclui o resumo da inquirição a Zenha referindo que o dirigente leonino "disse desconhecer a origem do dinheiro aplicado pela sociedade Holdimo na Sporting SAD e no Sporting Clube de Portugal", pode ler-se no despacho.
Recorde-se que, depois da recompra dos VMOC's, por parte do Sporting de Frederico Varandas ao Novo Banco, a presença da Holdimo no capital social da SAD ficou bastante reduzida, passando de uma percentagem a rondar os 30% para um valor perto dos 13%.
De resto, no passado, a empresa de Álvaro Sobrinho, quando tinha 30% das ações, detinha um administrador executivo -, Nuno Correia da Silva -, tendo, posteriormente, o mesmo passado a não executivo. Ao dia de hoje, a Holdimo não tem qualquer administrador na SAD verde e branca, o que se explica pela perda de força da empresa no capital social - atualmente nos 9%.
Emblema leonino anunciou um conjunto de novidades do plano estratégico 24/34; André Bernardo promete "maior salto do Clube desde 1906”
|
0André Bernardo, vice-presidente do Sporting, confirmou esta quinta-feira, dia 19 de setembro, que o Clube de Alvalade vai abrir "o capital da SAD de forma minoritária a um parceiro estratégico". Miguel Frasquilho, economista e antigo dirigente leonino, é apologista da entrada de um investidor minoritário na SAD verde e branca.
"A entrada de um sócio minoritário para a SAD faz sentido. Mas, já há um, a Holdimo, que tem 10%. E deixo um questão: É para continuar? Depreendo que o Sporting procura um sócio minoritário diferente da Holdimo. Tenho a opinião, desde há muito, que faz falta para os clubes portugueses", começou por referir ao jornal A Bola.
"Falando aqui dos três grandes, a abertura do capital da SAD numa primeira fase minoritariamente a um investidor que traga músculo financeiro, competências de gestão, marketing e vendas financeiras que seja reconhecido no mundo do futebol, e o Sporting pode concentrar-se naquilo que sabe, que é a formação, construir boas equipas e ganhar jogos com Rúben Amorim, que é a âncora deste projeto", destacou.
A reestruturação da dívida do clube em dezembro de 2023 abriu caminho para novos investimentos e permitiu à Administração maior controlo sobre decisões de mercado e a possibilidade de entrada de um acionista minoritário, sendo que o Chelsea já foi apontado como um dos interessados.
Além do mais, André Bernardo anunciou ainda um conjunto de novidades do plano estratégico 24/34. O responsável promete concurso para a remodelação total de Alvalade. Mais dois mil lugares com o fecho do fosso, no início da época 2025/26 e acordo para a compra do Alvaláxia.