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Competições
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No dia da conquista da quinta Taça de Portugal dos leões, Nuno Dias chamou a jogo Marcão, Caio Japa, Diogo, Miguel Ângelo, Rodolfo Fortino, André Sousa, Pedro Cary, João Matos, Paulinho, Edgar Varela, Djô, Alex Merlim, Diego Cavinato e Ludgero Lopes, nomes que ficaram marcados na história do futsal do Sporting.
A caminhada para mais uma conquista leonina foi tudo menos fácil. Na quarta eliminatória, a primeira em que o Sporting participou, a formação de Nuno Dias enfrentou o Fundão, equipa revelação dos últimos anos do campeonato português, mas o Sporting tornou fácil aquele que aparentava ser um jogo difícil e venceu a formação das Beiras por 5-0.
O segundo adversário foi tão ou mais complicado: o sorteio ditou que o Sporting enfrentasse a equipa do Braga, que estava em clara ascensão naquela temporada. Os leões eliminaram a formação minhota por apenas 1-0. A restante caminhada foi, aparentemente, mais fácil, com Nuno Dias e companhia a tirarem do caminho o Unidos Pinheirense, por 8-3, e o Olivais, por 3-0, marcando assim presença na final.
A final da prova foi disputada por aquelas que, historicamente, são as duas melhores equipa de futsal do país, Sporting e Benfica, e o encontro começou bem para os leões. Aos 10 minutos, Miguel Ângelo intercepta um mau passe da defesa dos encarnados e aproveita para driblar o guarda redes Juanjo e empurrar a bola para dentro da baliza, fazendo o 1-0. Apenas cinco minutos depois, os verdes e brancos fizeram o 2-0 através de João Matos, que após uma assistência de Diogo só teve de encostar à boca do alvo (15’).
O Benfica marcou aos 27 minutos por Gonçalo Alves e, em busca do empate apostou no guarda-redes avançado. Ainda assim, num momento de sufoco, Diego Cavinato aproveita a baliza descoberta e com um remate de costa a costa faz o 3-1. No lance seguinte, ainda no mesmo minuto, Jefferson volta a reduzir para os encarnados, mas no minuto final da partida, Rodolfo Fortino faz o 4-2 final, novamente a aproveitar um erro do cinco para quatro do adversário (40’).
Esta vitória garantiu ao Sporting o levantar de mais uma Taça de Portugal de futsal, a quinta do seu palmarés. Mas este não foi o único troféu da temporada 2015/15, visto que os jogadores e equipa técnica de Nuno Dias sagraram-se campeões nacionais da Liga SportZone e venceram também a edição inaugural da Taça da Liga. Em todas as finais, os leões bateram o Benfica e assim conquistaram o triplete.
Leões saem vitoriosos de partida disputada até aos últimos segundos e consegue, dessa forma, levantar troféu, o segundo da época
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Num jogo inesquecível disputado no dia 8 de maio de 2011, no Pavilhão Dr. Salvador Machado, em Oliveira de Azeméis, o Sporting venceu o Benfica por 3-2 após prolongamento, conquistando a Taça de Portugal de Futsal da temporada 2010/2011 e completando a sua segunda dobradinha, ao juntar este troféu ao título de campeão nacional.
O percurso do Sporting nesta edição da Taça de Portugal foi marcado por uma série de vitórias convincentes. Nos oitavos-de-final, os leões golearam o Farlab por 11-0. Nos 'quartos', venceram o CS São João por 6-2. Já nas meias-finais, enfrentaram os Leões de Porto Salvo, vencendo por 6-2 na primeira mão e perdendo por 3-2 na segunda, garantindo a passagem à final com um agregado de 8-5.
A final contra o Benfica foi intensa e bastante equilibrada. O Sporting abre o marcador aos 5 minutos com um golo de Alex. Divanei, ainda do lado dos leões, ampliou a vantagem aos 14 minutos. As águias reagiram com golos de Joel Queirós aos 21 minutos e Marinho aos 39 minutos, levando o jogo para o prolongamento. Aí, Deo marcou o golo decisivo aos 42 minutos, que deu o título aos Verde e Brancos num dérbi histórico vencido por 3-2.
Com o comando técnico do treinador Orlando Duarte, que regressou ao clube nessa temporada, o Sporting demonstrou um desempenho notável. Para além da Taça de Portugal, a equipa conquistou o campeonato nacional e a Supertaça, alcançando três títulos na modalidade, na mesma época.
O plantel do Sporting na época 2010/2011 já contava com jogadores de grande destaque como Alex, Divanei, Deo e João Benedito, que foram cruciais para o sucesso da equipa nas competições disputadas esse ano. Desde então, o futsal do Sporting tem mantido um nível muito elevado, ao lutar por títulos em todas as provas que disputa.
O Sporting destaca-se como a maior potência da modalidade no país, sendo o Clube com mais títulos, ainda com uma grande distância comparativamente ao seu eterno rival Benfica. Os leões têm 19 campeonatos nacionais, 10 Taças de Portugal, 11 Supertaças e seis Taças da Liga, somando, assim, 44 títulos em território nacional. Já as águias, em possuem menos 17 títulos, totalizam 29 troféus. Em território europeu, o Sporting continua à frente dos restantes clubes portugueses, com duas Ligas dos Campeões de Futsal.
Verde e brancos saem vitoriosos e tornam-se pioneiros de modalidade, em território nacional, ao levantarem novo troféu desportivo inédito
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A 8 de maio de 1982, realizavam-se as finais dos campeonatos nacionais individuais de Taekwondo no antigo Pavilhão de Alvalade, dia que seria de grande festa para os Adeptos verdes e brancos. Estavam inscritos cerca de 80 concorrentes para disputarem os títulos e as bancadas do pavilhão estavam cheias, com o público ao rubro para assistir às provas da modalidade.
Todas as categorias de combate foram vencidas por atletas do Sporting. Paulo Reis venceu em 60 kg, Pedro Pereira em 64 kg, Luís Tafoi nos 68 kg, Nélson Costa em 73 kg e Paulo Amorim alcançou a vitória em +73 kg. Estes não foram os únicos atletas a representar os leões na prova.
Em Hyongs, o Sporting não conseguiu vencer em todas as categorias, mas conseguiu alcançar vitórias em três das cinco provas disputadas. Fernanda Ribeiro destacou-se, vencendo o 1.º Kup, Jorge Costal ganhou no 2.º Kup, no 4.º Kup Paulo Amorim ficou em 2.º lugar, já Vera Cristina Lopes venceu o 6.º Kup, com Lina Maria Branco a ficar na segunda posição. Maria da Conceição Pilar foi vice no 8.º Kup.
Foi desta forma que o Sporting se sagrou o primeiro campeão nacional de Taekwondo por equipas, à frente do Sacavém, do Seixal e Pupilos do Exército que ocuparam as restantes posições na classificação. O embaixador da Coreia estava presente no pavilhão e ofereceu o troféu ao capitão dos leões, Nélson Costa. A época 1981/82 fica marcada como sendo a primeira em que se atribuiu o título por equipas, que se vence estabelecendo uma classificação coletiva baseada nos resultados individuais.
A verdade é que os leões já tinham a maior escola da modalidade do país, com mais de 500 atletas neste desporto, incluindp uma série de desportistas de alta competição. O taekwondo já tinha sido introduzido em Portugal em 1974, precisamente pelo Sporting, mas os primeiros campeonatos nacionais só foram organizados em 1977, onde só se disputavam títulos individuais.
O Sporting já expandiu, entretanto, o seu palmarés de títulos coletivos na modalidade, onde constam seis campeonatos nacionais por equipas masculinos de combate, uma Taça de Portugal (Masculinos), cinco campeonatos nacionais por equipas femininos de combate, uma Taça de Portugal (Femininos), três campeonatos nacionais por equipas em Hyongs e quatro campeonatos nacionais por equipas em absoluto.
Equipa verde e branca assiste ao final da carreira de um verdadeiro craque e tudo isto num dia de grande festa para os Adeptos
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A temporada 1983/84 de andebol do Sporting entrou para a história como a derradeira consagração de uma geração e o ponto alto de uma caminhada marcada por persistência, superação e homenagem. A conquista do campeonato nacional, selada a 6 de maio de 1984, não foi apenas mais um troféu para o palmarés do Clube: foi a última vez que Manuel Brito, o derradeiro representante dos lendários '7 Magníficos', vestiu a camisola verde-e-branca após 17 temporadas ao serviço da equipa principal.
A época começou sob o impacto da saída de José Janeiro, mas a espinha dorsal da equipa manteve-se intacta, reforçada com o regresso de Rui Moreira e a entrada de Mário Santos, proveniente da Sanjoanense. A ambição era clara, mas os primeiros capítulos da temporada não faziam prever um final glorioso.
Na primeira fase do campeonato, os leões terminaram no segundo lugar, bastante distantes do líder Benfica, que defendia o título de bicampeão. A segunda fase repetiu a mesma classificação: um Sporting competitivo, mas ainda à sombra do topo da tabela.
A fase decisiva do campeonato, disputada num formato concentrado ao longo de dois fins de semana no Pavilhão do Belenenses, teve um início amargo. A derrota frente à equipa da casa levantou dúvidas e receios, mas o grupo respondeu com maturidade e caráter.
Seguiram-se quatro vitórias e um empate, uma sequência que se revelou suficiente para arrebatar o título nacional, contrariando todas as previsões e recuperando terreno com inteligência e sangue-frio. Entre os protagonistas da campanha, nomes como Manuel Silva Marques, José Pires e Mário Santos afirmaram-se como pilares de um grupo que soube crescer nos momentos decisivos e reerguer-se nos momentos mais delicados.
O sucesso da época não se restringiu à equipa principal. Os juniores do Sporting também brilharam, sagrando-se campeões regionais de forma invicta, num sinal claro da vitalidade do andebol leonino em todos os escalões. Curiosamente, o Clube decidiu não participar na Taça das Taças nessa temporada, concentrando todos os esforços na competição nacional, uma aposta que se revelaria acertada.
A conquista de 6 de maio de 1984 fica marcada, sobretudo, pela despedida de Manuel Brito, símbolo maior de uma era dourada. O último dos '7 Magníficos' encerrou o seu ciclo com chave de ouro, coroando quase duas décadas de dedicação ao clube com mais um troféu nacional. A vitória foi, assim, mais do que um feito desportivo: foi também uma celebração da história Sportinguista.