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Histórias do Leão

António Dias da Cunha é eleito Presidente do Sporting numa altura que os títulos voltaram a casa

Antigo pilar dos verdes e brancos assumiu a liderança do Clube após a conquista da dobradinha nacional que já não era vista há alguns anos

António Dias da Cunha ficou encarregue de ser o Presidente do Sporting durante três anos, tendo deixado a função posteriormente ao lado de José Peseiro
António Dias da Cunha ficou encarregue de ser o Presidente do Sporting durante três anos, tendo deixado a função posteriormente ao lado de José Peseiro

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No dia 12 de julho de 2002, António Dias da Cunha - que recebeu um prémio pelas mãos de Frederico Varandas - assumiu a Presidência do Sporting, após José Roquette demitir-se do cargo. O antigo pilar dos verdes e brancos concorreu sozinho e acabou por vencer o ato eleitoral desse ano com 97,9%. No total, o elegido pelos Sócios recebeu 16.992 votos.


O historial anterior ao grande cargo


António Dias da Cunha foi eleito Presidente do Clube de Alvalade depois de já ter desempenhado outras funções no emblema verde e branco anteriormente. O antigo pilar dos leões chegou ao Sporting, inicialmente para ser o Vice-Presidente do Conselho Fiscal que era liderado por José Roquette.


Posteriormente, José Roquette acabou por sair do cargo e assumir outras funções e, desta forma, António Dias da Cunha encarregou-se de cumprir as funções que ficaram livres. Depois do Conselho Fiscal, ainda ficou a tratar de outras questões do Clube verde e branco, até que chegou o dia de se tornar Presidente.

As eleições


A 12 de julho de 2002, António Dias da Cunha foi eleito Presidente do Sporting. José Roquette tinha acabado de demitir-se, então a história que já tinha acontecido no Conselho Fiscal, agora repetiu-se, mas na Direção do Clube. O antigo pilar dos leões não teve oposição no ato eleitoral e acabou por vencer com 16,992 votos (97,9%).

Além desta quantidade impressionante de votos em António Dias da Cunha, mais de 300 sócios dividiram-se entre as outras opções, totalizando assim 271 votos brancos e 97 nulos. O antigo Presidente leonino chegou ao Clube verde e branco quando a equipa principal conquistou a Taça de Portugal e o Campeonato Nacional.

Resultados finais das eleições de 2002:

Conselho Diretivo:

  • Lista A - Dias da Cunha: 97,9 % (16.992 votos)
  • Votos brancos - 271
  • Votos nulos - 97

Mesa da Assembleia Geral:

  • Lista A - Miguel Galvão Teles: 98,4 % (17.080 votos)
  • Votos brancos - 269
  • Votos nulos - 11

Conselho Fiscal e Disciplinar:

  • Lista A - Ferreira da Silva: 98,4 % (17.082 votos)
  • Votos brancos - 252
  • Votos nulos - 26

Conselho Leonino:

  • Lista A - Maria de Lurdes Castro: 96,2% (16.703 votos)
  • Votos brancos - 436
  • Votos nulos - 221


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António Oliveira: De treinador-jogador a autor de uma frases emblemáticas do Sporting

Figura incontornável do desporto português marcou uma era e deixou uma marca indelével na história do Clube verde e branco, que ainda hoje o recorda

António Oliveira proferiu a frase "por cada Leão que cair, outro se levantará", uma das mais repetidas pelos adeptos do Sporting
António Oliveira proferiu a frase "por cada Leão que cair, outro se levantará", uma das mais repetidas pelos adeptos do Sporting

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António Oliveira, nascido a 10 de junho de 1952, em Penafiel, foi uma figura incontornável do futebol português nas décadas de 70 e 80. Pelo Sporting, juntou às conquistas do Campeonato Nacional e da Taça de Portugal, enquanto jogador, mais uma Supertaça, desta feita como treinador.


Craque deu o salto para um grande ainda jovem


António Oliveira foi muito mais do que um número 10 clássico. Desde cedo mostrou ter uma visão de jogo apurada, uma técnica refinada e um instinto natural para alimentar os avançados com passes milimétricos. A sua carreira teve tanto de brilhante como de agitada, marcada por episódios de génio, alguns conflitos e uma longevidade notável como jogador, treinador e dirigente. O Sporting, Clube onde viveu quatro épocas decisivas, foi um dos palcos onde mais intensamente fez notar o talento.


O seu percurso começou muito jovem, ainda no clube da terra, mas rapidamente deu o salto para o Porto, onde se estreou na equipa principal em 1971, ainda júnior. Foi peça-chave na conquista do título de 1977/78, que quebrou um jejum de quase duas décadas para os portistas. Em 1978 rumou ao Bétis de Sevilha, numa transferência recorde para a altura, mas o desajuste ao futebol espanhol ditou o regresso precoce. Depois de uma breve e bem-sucedida experiência como jogador-treinador no Penafiel, chegou ao Sporting em 1981, contratado por cerca de 20 mil contos por João Rocha, tendo este sido um dos negócios mais certeiros do seu mandato.

Sporting não foi sempre um mar de rosas


Em Alvalade, António Oliveira integrou uma frente de ataque lendária ao lado de Jordão e Manuel Fernandes - capitão que tantas alegrias deu aos adeptos. A temporada de estreia foi mágica: 22 golos em 34 jogos e a conquista da dobradinha, Campeonato e Taça de Portugal, sob a batuta de Malcolm Allison. A sua qualidade foi premiada com o Prémio Stromp para Atleta Profissional em 1982. No ano seguinte, após a saída súbita do técnico inglês, assumiu funções de treinador-jogador,, levando o Sporting aos quartos-de-final da Taça dos Campeões Europeus, a melhor prestação de sempre dos leões na principal competição da UEFA até então.

No entanto, o acumular de funções e os atritos com algumas figuras do balneário, sobretudo com Jordão e Manuel Fernandes, começaram a minar o ambiente. Após uma derrota em Braga e com os resultados a oscilarem, foi afastado do comando técnico e substituído interinamente por Marinho Mateus, depois por Josef Venglos. Regressou a tempo inteiro à condição de jogador, mas as lesões começaram a limitar o seu rendimento. Ainda assim, deixou momentos de classe e uma das frases mais marcantes do imaginário Sportinguista: "Por cada Leão que cair, outro se levantará". 

A carreira longe de Alvalade

Nos seus quatro anos com a Listada verde e branca, disputou 93 jogos e marcou 43 golos, tendo conquistado um Campeonato Nacional, uma Taça de Portugal e uma Supertaça. Em 1985, após mais uma época marcada por lesões, saiu do Clube e ingressou como treinador-jogador no Marítimo, onde viria a encerrar definitivamente a carreira como futebolista. A partir daí, dedicou-se em exclusivo ao treino: começou pela seleção de Esperanças, passou por clubes como Vitória SC, Académica, Gil Vicente e Braga, até ser nomeado selecionador nacional em 1994, levando Portugal aos quartos-de-final do Euro 96.

O seu regresso ao Porto como treinador trouxe-lhe mais dois títulos de campeão nacional (1996/97 e 1997/98), uma Taça de Portugal e uma Supertaça. Após uma breve e conflituosa passagem pelo Bétis, voltou à Seleção Nacional para a campanha do Mundial de 2002, onde Portugal não foi além da fase de grupos. Desligou-se definitivamente da carreira de treinador pouco depois e entre 2004 e 2007 presidiu ao FC Penafiel, clube onde tudo começou. Mais tarde, concluiu a licenciatura em Direito e assumiu o papel de comentador desportivo, mantendo-se como uma das vozes mais reconhecidas do futebol português.


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Recém-eleito Presidente, Sousa Cintra recebeu plantel do Sporting com promessas à mistura

Pilar que acabou de assumir a função mais importante da direção leonina esteve presente na apresentação da equipa verde e branca em casa

Sousa Cintra foi eleito Presidente do Sporting a 23 de junho de 1989, depois do Clube de Alvalade atravessar por um período negro da sua história
Sousa Cintra foi eleito Presidente do Sporting a 23 de junho de 1989, depois do Clube de Alvalade atravessar por um período negro da sua história

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No dia 10 de julho de 1989, José de Sousa Cintra, que era o mais recente Presidente do Sporting - depois de ter sido eleito a 23 de junho do mesmo ano -  recebeu o plantel dos leões em Alvalade, para dar início aos trabalhos. No total apresentaram-se 39 jogadores, onde também constavam muitos jovens que não tiveram lugar na equipa principal posteriormente.


O discurso de Sousa Cintra


Entre tantos jogadores, nenhum deles era Forbs, que acabou por se transferir para o Boavista, nem Fernando Mendes, que trocou o Clube de Alvalade pelo Benfica, o eterno rival. A apresentação começou com o discurso de Sousa Cintra, que falou diretamente com todo o plantel.


Durante o tempo em que falou, Sousa Cintra lamentou por não estarem presentes todos os jogadores, dado que o Sporting ainda estava a tratar de reforços para atacar a temporada 1989/90 a lutar por títulos. Para além disso, o recém-chegado à direção do Clube de Alvalade ainda deixou alguns elogios.

O novo Presidente dos verdes e brancos motivou os jogadores ao parabenizá-los por serem os melhores a atuarem em Portugal. Sousa Cintra terminou o discurso a reforçar a ideia de que Manuel José era o treinador escolhido para a época inteira - e não apenas para alguns meses.


As declarações do treinador 

A RTP teve a oportunidade de obter declarações de Manuel José, técnico leonino, que mostrou esperança para o Clube de Alvalade: "O Presidente do Sporting [Sousa Cintra] disse que há treinador para todo o ano, não é para seis meses, portanto, isto é um sintoma de mudança. Durante os últimos tempos, o Clube tem trocado de treinadores todos os anos, só não mudou um ano, que foi o meu primeiro".

"O meu primeiro ano foi, de facto, o que estivemos mais perto do título. Só perdemos o título a duas jornadas do fim e ficámos apenas a dois pontos do primeiro classificado", acrescentou Manuel José, relativamente ao trabalho que tinha iniciado no Clube de Alvalade na época passada.

O técnico leonino revelou que queria reduzir o plantel verde e branco a 23 jogadores e, apesar de não o ter dito diretamente, tinha a intenção de dispensar um guarda-redes para contratar outro. Ainda questionado sobre as promessas de pré-época que nem sempre se tornam realidade, Manuel José respondeu ao jornalista: "Essas coisas não se dizem, logicamente".


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Sporting apresenta-se em Alvalade e Presidente faz promessas grandes: "Virá esta semana..."

Presidente do Clube leonino recebeu o plantel verde e branco dentro de casa para dar início aos trabalhos da nova época e deixou algumas revelações bombásticas

Sousa Cintra foi eleito Presidente do Sporting, em Alvalade, a 23 de junho de 1989, depois do Clube de Alvalade atravessar por um período negro da sua história
Sousa Cintra foi eleito Presidente do Sporting, em Alvalade, a 23 de junho de 1989, depois do Clube de Alvalade atravessar por um período negro da sua história

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No dia 9 de julho de 1990, José de Sousa Cintra, Presidente do Sporting que tinha sido eleito a 23 de junho de 1989, recebeu a equipa verde e branca em Alvalade. Houve uma cara nova na apresentação leonina, para além de uma promessa deixada pelo pilar do Clube, que expressou a vontade de contratar um ponta-de-lança.


Uma pequena


A equipa leonina apresentou-se em Alvalade para começar os trabalhos apenas com um novo nome. Vlado Bosinovski, médio da Macedónia do Norte que tinha estado ao serviço do Beira-Mar durante a temporada 1989/90, foi o grande reforço para o meio-campo verde e branco. 


Para além de um reforço, registaram-se também duas ausências. O guardião croata Tomislav Ivkovic e o craque canarinho Paulo Silas ainda estavam a descansar do Mundial de seleções, então só começariam a trabalhar com a equipa a partir de outra data, quando já tivessem desfrutado das devidas férias.

As promessas de Sousa Cintra


Via-se claramente que a época 1990/91 era perspectivada com muito otimismo por parte do plantel verde e branco, mas principalmente por Sousa Cintra, que fez uma grande revelação: "Falta um ponta-de-lança, que virá esta semana. Não vou perder mais tempo, a situação continua complicada uma vez que o jogador está a ser negociado com dois clubes". 

"Eu não vou perder mais tempo, o Sporting não pode perder tempo, precisamos mesmo de um ponta-de-lança", insistiu novamente Sousa Cintra, que revelava uma vontade enorme em contratar o craque que parecia provocar algumas dificuldades no negócio.

Ainda questionado sobre o mesmo tema, Sousa Cintra não se descaiu e continuou a deixar tudo em segredo, sem avançar com um nome: "Vou contratar um ponta-de-lança. Já tenho negociações avançadas e vai ser um elemento muito precioso aqui para o Sporting".

"Os portugueses vão gostar, a massa associativa vai gostar. O Sporting vai este ano lutar pelo título, que sempre luta, mas, sem dúvidas, este ano teremos uma esperança mais renovada", acrescentou Sousa Cintra, ao deixar uma promessa aos adeptos Sportinguistas de que o Clube iria estar na disputa em 1990/91.



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