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Maniche, Evaldo e André Santos: Trio improvável que reforçou o Sporting de uma virada
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Histórias do Leão
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Eduardo Mário Costa foi o 13.º Presidente da história do Sporting. O antigo líder dos leões sucedeu a Joaquim Guerreiro de Oliveira Duarte (1928 – 1929) e esteve à frente do Clube de Alvalade apenas por alguns meses, entre março e outubro de 1929, tendo-lhe sucedido Álvaro José de Sousa (1929 – 1931). Recorde o perfil de Filipe Soares Franco, 39.º Presidente dos verdes e brancos, que recentemente celebrou mais um aniversário,
Antes de chegar a Presidente do Sporting, Eduardo Mário Costa – que começou por praticar esgrima e futebol nos verdes e brancos – integrou várias Direções, tendo desempenhado diversas funções e sido membro do Conselho Fiscal entre 1923/24. Posteriormente, foi primeiro Secretário da Mesa da Assembleia Geral, cargo que assumiu até abril de 1929.
Na sequência da demissão de Joaquim Guerreiro de Oliveira Duarte, após uma polémica com Jorge Vieira – capitão da equipa de futebol e internacional português – relacionada com as compensações aos jogadores, Eduardo Mário Costa chega a Presidente do Sporting, mas com algumas condicionantes.
Numa altura em que o futebol português se debatia com os desafios do profissionalismo, Eduardo Mário Costa aceitou comandar o Sporting com a condição de que os verdes e brancos se mantivessem um clube amador, tendo sido criada para o efeito uma Comissão Administrativa, que viria a durar alguns meses.
Eduardo Mário Costa foi nomeado Presidente da quarta Comissão Administrativa da história dos leões, da qual faziam ainda parte nomes como Albino Pais Abranches (Vice-Presidente), Artur Nunes Quintas (Tesoureiro), Álvaro José de Sousa (Secretário), Virgílio Pereira (Secretário), António Candeias (Vogal) e António Joaquim de Freitas (Vogal).
Eduardo Mário Costa encontrou o Sporting numa situação financeira e desportiva bastante complicada. O 13.º Presidente do Clube de Alvalade - Confira a lista completa - defendia que a solução passava por manter os leões como um Clube amador, adiando, pelo menos nesta fase, o caminho do profissionalismo.
Em Julho de 1929, a quarta Comissão Administrativa viu o seu mandato prolongado, mas a sua vida haveria de ser curta, durando apenas até 3 de outubro de 1929. Antes do término do seu mandato, a Direção de Eduardo Mário Costa aprovou os quintos Estatutos do Clube, relançou o Boletim do Sporting (mais tarde viria a ser o jornal) após um interregno de dois anos e instalou a sede na Calçada de São Francisco.
Eduardo Mário Costa foi considerado Sócio Benemérito em 1929 e o seu sucessor na liderança do Sporting foi Álvaro José de Sousa, que havia integrado a quarta Comissão Administrativa. O 13.º Presidente da história do Clube de Alvalade faleceu a 25 de março de 1963, quando já era o Sócio n.º 21 da história dos leões.
Líder leonino trouxe o conjunto verde e branco de volta às grandes conquistas na modalidade na temporada 2024/25, depois de se sagrar Campeão Nacional
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João Coelho – que numa entrevista recentemente abordou as suas recentes conquistas - nasceu no dia 24 de junho de 1981, em Vila Nova de Gaia, e tem sido uma das figuras das modalidades do Sporting nos últimos anos. O português já leva três épocas ao comando técnico da equipa de Voleibol dos leões e conquistou um Campeonato Nacional, uma Taça de Portugal, uma Supertaça e uma Taça da Federação.
Como jogador, João Coelho não conseguiu grande destaque, mas ainda somou passagens por diversos clubes do Voleibol em Portugal, como o CD Fiães, Castêlo da Maia, Vitória de Guimarães, Esmoriz, Fonte do Bastardo e Benfica.
Já enquanto treinador, João Coelho conseguiu elevar o nível. Começou ao serviço do Castêlo da Maia, clube onde também esteve como jogador, mas rapidamente assumiu o comando técnico do Fonte do Bastardo.
Depois de quatro temporadas a liderar o Fonte do Bastardo com sucesso, João Coelho provou que tinha qualidade para assumir o Sporting. Em 2022/23, o técnico português foi anunciado como treinador oficial da equipa de Voleibol do Sporting e venceu, desde logo, a Taça da Federação.
No seu segundo ano a ocupar o comando técnico da equipa de Voleibol leonina, João Coelho conseguiu grandes resultados, ao conquistar a Taça de Portugal. Desta forma, o treinador do Sporting foi mostrando provas do seu trabalho de forma gradual, até que 2024/25, deixando claro que foi a escolha certa.
João Coelho na sua terceira temporada ao serviço do comando técnico dos leões, conseguiu cumprir com as exigências e trouxe o Campeonato Nacional 2024/25 para Alvalade. Um ano mágico para o Voleibol leonino, no qual também ergueu a Supertaça.
O timoneiro português tem contrato até junho de 2028 e já conquistou um Campeonato Nacional, uma Taça de Portugal, uma Supertaça e uma Taça da Federação. O Sporting quer continuar contar com o treinador que, por outro ladoo, também parece querer dar seguimento ao seu projeto vitorioso.
Craque reconhecidíssimo a nível mundial, que tem carreira super estrelada no futebol, chega ao Clube verde e branco para continuar a fazer história
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No dia 20 de junho de 1999, Peter Schmeichel - primeiro dinamarquês dos verdes e brancos - foi apresentado pelo Sporting, sendo este na altura um dos guarda-redes com maior estatuto em termos mundiais. Este dia foi inesquecível para os adeptos e Sócios do Clube de Alvalade, que receberam um dos maiores guardiões da história do desporto.
O Mallorca, de Espanha, chegou a fazer-lhe uma proposta tentadora, não só a nível económico, como também desportivo. Em França, Paris Saint-Germain e Rennes também tentaram assegurar o passe do dinamarquês, mas sem sucesso. Em Itália também houve interessados.
Os dirigentes do Sporting já sabiam que Schmeichel tinha interesse em, pelo menos, ouvir o que tinham para oferecer. Com a época dada como terminada depois dos festejos da conquista da Liga dos Campeões, o dinamarquês estava finalmente disponível para ser negociado, apesar de num só ano ter erguido três troféus.
Carlos Janela, que na altura era o diretor desportivo do Sporting, já tinha recebido algumas críticas depois de falhar a contratação de Brian Laudrup, que era pretendido por 15 equipas, segundo o que se dizia na época. Desta forma, os adeptos olharam para as negociações com o guardião de uma forma mais cautelosa.
No dia 19 de junho de 1999, ainda era sábado e Schmeichel já estava na capital portuguesa. A verdade é que o guardião dinamarquês queria ir para o hotel descansar, mas os dirigentes estavam focados em conseguir um único objetivo: o guardião só podia sair para o hotel quando o contrato com os leões estivesse assinado.
Nas palavras de Schmeichel: "Passou o tempo: meia-noite, uma da manhã, e eu muito cansado e só queira ir para o hotel descansar". Há uma da manhã, o guardião foi apresentado aos jornalistas, numa das transferências que mais chocou todos os adeptos do futebol português.
“O Peter é, a partir deste momento, jogador do Sporting e o Sporting vai ser campeão, porque para onde o Peter vai é campeão”, disse Carlos Janela, diretor desportivo dos verdes e brancos, no momento em que foi anunciada a contratação do craque à saída do hotel.
Médico cirurgião fanático pelo conjunto verde e branco colocou o avançado sueco na mesma prateleira de outros jogadores históricos que já passaram pelo Clube
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Eduardo Barroso, médico conhecido em Portugal por ser um Sócio ativo do Sporting desde nascença, deu uma entrevista exclusiva ao Leonino, na qual fez algumas comparações entre o passado e presente do Clube. O antigo cirurgião referiu nomes como Yazalde - histórico goleador argentino e Mário Jardel, para além de citar os Cinco Violinos.
Eduardo Barroso: “Quando saiu o Yazalde, também pensei que íamos sentir muita falta”
Relativamente à possível saída de Gyokeres, o médico Sportinguista fez uma comparação com o ‘adeus’ de velhos craques ao Clube: “Acho que o Harder também se vai fazer um grande jogador, mas se calhar ainda não chega porque agora vamos ter uma crise, vamos sentir falta do Gyokeres. Quando saiu o Yazalde, também pensei que íamos sentir muita falta, e sentimos. Quando saiu o Manuel Fernandes, a mesma coisa. O Bas Dost e o Jardel também".
Ainda assim, Eduardo Barroso mostra-se esperançoso e acredita que o Sporting fará um ótimo trabalho para conseguir deixar a equipa tão forte quanto estava: “Isso é bom sinal. Assim como nós fomos descobrir o Gyokeres e o Hjulmand, espero que o nosso scouting já esteja a ver quem são os novos possíveis craques. Se voltarem a acertar como acertaram nestes dois, é um dos meus parabéns”.
Eduardo Barroso: “Eu vi o Yazalde jogar”
Ainda sobre a eventual saída de Gyokeres, Eduardo Barroso recorda o histórico goleador argentino do Sporting como um dos grandes avançados que já viu no Clube: “Não vamos passar uma crise existencial. Eu vi o Yazalde jogar. O Yazalde esteve um ano sem jogar nada, quando veio, e depois foi um craque bestial”.
“A vida é feita de renovação, agora surgiram os Quendas e os Catamos, a vida continua. É o ciclo do futebol. Eu formei-me como cirurgião e também tive de ser substituído. É uma crise 'existencialzinha', mas quem vem a seguir será melhor que eu”, acrescenta Eduardo Barroso ao refletir, com muita esperança, sobre o futuro do Sporting.
Eduardo Barroso: “Foram as melhores duas épocas da minha vida”
Sportinguista desde nascença, Eduardo Barroso fez, ainda, uma forte afirmação sobre os últimos dois anos do Clube: “Eu tenho 76 anos. Sou sócio há 76 anos. Não me lembrava de ter sido bicampeão. Teria sido bicampeão quando tinha 2 anos ou 3. É evidente que na minha existência nunca tinha visto uma época tão fluente. Devem ter sido as melhores duas épocas da minha vida”.
Na conversa, ainda houve espaço para uma comparação do atual plantel à histórica equipa que representou o equipamento verde e branco durante uma boa parte do século anterior: “Aquele período dos Cinco Violinos que eu conheço a história do Sporting bem e, portanto, deve ter sido uma história muito bonita. Eu vi também grandes épocas do Sporting”.
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