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O futebol feminino fez história no dia 25 de fevereiro de 2017, há exatamente 8 anos, quando o Sporting recebeu o Sp. Braga no Estádio José Alvalade, naquela que foi a primeira partida disputada nesta casa. O jogo contou com uma assistência recorde de mais de 9 mil espetadores, marcando um momento decisivo para a afirmação da modalidade em Portugal.
A partida, referente à 18.ª jornada da Liga Allianz, colocava frente a frente as duas equipas que lideravam a tabela classificativa, empatadas em pontos. O equilíbrio foi a nota dominante durante grande parte do encontro, com ambas as formações na luta pelo título.
O Sporting, comandado por Nuno Cristóvão, encontrou dificuldades para ultrapassar a bem organizada defesa bracarense. No entanto, a persistência das leoas foi recompensada já em tempo de compensação. Solange Carvalhas assumiu a responsabilidade na marcação de uma grande penalidade e, com frieza, garantiu a vitória por 1-0 para a equipa leonina aos 90+4.
Este triunfo permitiu às leoas assumir a liderança isolada do campeonato, somando 50 pontos, mais três do que o Braga, que passou a ocupar o segundo lugar. A equipa leonina estendeu, ainda, a sua invencibilidade na competição para 18 jogos, com um impressionante registo de 16 vitórias e dois empates.
Além do impacto desportivo, este jogo foi um marco para o futebol feminino em Portugal. A presença de milhares de adeptos no estádio e a transmissão televisiva reforçaram o crescimento da modalidade e o aumento do interesse dos adeptos pelo futebol feminino, que recentemente foi destacado por Pedro Proença.
Com cinco golos do avançado leonino, o Clube de Alvalade venceu por 8-2 e somou a segunda vitória consecutiva no campeonato nacional
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Há 80 anos, a 25 de fevereiro de 1945, o Sporting não deu hipóteses ao Salgueiros e venceu por 8-2 no Stadium de Lisboa, também conhecido como o Estádio de Lisboa ou o Estádio do Lumiar, em jogo a contar para a 14.ª jornada do campeonato nacional da I Divisão, na época 1944/45. A equipa lisboeta confirmou o seu favoritismo e alargou para 11 jogos consecutivos a marcar, numa tarde inspirada de Fernando Peyroteo, autor de cinco golos.
A partida começou a um ritmo frenético, com Peyroteo a abrir o marcador logo no primeiro minuto. O Salgueiros reagiu rapidamente e empatou com golo de Mário Silva aos 3 minutos. No entanto, a resposta leonina não tardou, Albano, através da marcação de uma grande penalidade aos 9 minutos, colocou novamente os leões em vantagem. Poucos minutos depois, António Marques ampliou para 3-1, assinando o seu 15.º golo na época.
A avalanche ofensiva dos leões continuou, com Peyroteo a bisar aos 22 minutos. Aos 30, Albano voltou a fazer balançar as redes adversárias e Peyroteo assinou o seu terceiro golo da partida apenas dois minutos depois, elevando a contagem para 6-1. O Salgueiros ainda reduziu antes do intervalo, com Mascote a marcar aos 43 minutos, mas a diferença no marcador já era significativa.
Na segunda parte, o Sporting manteve o domínio e Peyroteo voltou a fazer estragos. O avançado marcou o seu quarto golo aos 48 minutos e completou a manita aos 68, atingindo assim os 27 golos na temporada. Sem resposta do Salgueiros, o resultado ficou fechado em 8-2, numa exibição de gala dos homens de Joaquim Ferreira.
Com esta vitória, o Sporting consolidou a terceira posição na tabela classificativa, somando agora 20 pontos. O Salgueiros, por sua vez, manteve-se na 10.ª posição, com apenas três pontos. Na próxima jornada, os leões deslocam-se a Guimarães para defrontar o Vitória, enquanto a equipa portuense recebe a Académica de Coimbra.
Clube verde e branco venceu o Caldas por 3-0 e celebrou o campeonato de 1957/58 em Alvalade, diante de um estádio repleto de adeptos em festa
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A temporada de 1957/58 do campeonato nacional foi marcada por uma disputa acesa entre Sporting e Porto, que chegaram à jornada decisiva empatados em pontos. No entanto, os leões beneficiavam da vantagem nos confrontos diretos, fruto da vitória por 3-0 no arranque da competição.
No último jogo, a equipa leonina tinha um desafio teoricamente mais acessível, ao receber o Caldas, no Estádio José Alvalade, enquanto os portistas defrontavam o Belenenses, no Restelo. O ambiente em Lisboa era de grande festa, com um estádio repleto de adeptos ansiosos por celebrarem um título que já fugia há três anos.
Com Vadinho e Travassos recuperados, o Sporting entrou em campo na máxima força e cedo confirmou o favoritismo. Logo aos 10 minutos, o capitão Travassos abriu o marcador com um remate de fora da área, levantando as bancadas e dando início à festa verde e branca. O Caldas ainda assustou por intermédio de Lenine, obrigando Carlos Gomes a uma defesa atenta. No entanto, os leões mantiveram o controlo da partida e, aos 30 minutos, ampliaram a vantagem. João Martins concluiu com mestria uma jogada bem trabalhada pelo ataque leonino, fixando o 2-0 ao intervalo.
Com o título cada vez mais próximo, os adeptos já festejavam nas bancadas com balões e serpentinas. Na segunda parte, o Sporting manteve o ritmo e, aos 55 minutos, Vasques fez o terceiro golo de cabeça, após um cruzamento preciso de João Martins, selando o resultado final. Os minutos finais foram de pura emoção, com os adeptos a invadirem o relvado ainda antes do apito final, ansiosos por festejar com os seus ídolos. As autoridades tiveram dificuldade em conter a euforia, mas o árbitro Mário Mendonça conseguiu encerrar o jogo dentro da legalidade.
Os jogadores e o treinador Enrique Fernández foram erguidos em ombros num momento histórico para o clube. Este triunfo marcou o oitavo e último campeonato para Vasques e Travassos, figuras icónicas do Sporting, e o primeiro título conquistado no então recente Estádio José Alvalade. Era o 10.º campeonato nacional e o fim de uma era gloriosa, mas também o início de novas esperanças para os adeptos leoninos.