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0A leitura do acórdão do processo ‘E-Toupeira’ foi adiada pela quinta vez. Desta feita, uma greve dos oficiais de justiça salvou Paulo Gonçalves, José Augusto Silva e Júlio Loureiro, tal como tinha acontecido no passado mês de janeiro.
O julgamento teve início a 29 de setembro de 2021, mas o antigo dirigente encarnado e os dois funcionários judiciais continuam sem conhecer a sentença, cerca de um ano e cinco meses depois.
"A minha fé e a minha consciência é mais forte do que todos aqueles que me perseguem. Tenho essa convicção. Se não tivesse não viria aqui a Tribunal nem me tinha disponibilizado para prestar declarações", atirou Paulo Gonçalves, à saída do Campus da Justiça.
Recorde-se que o antigo assessor jurídico da SAD das águias está acusado de 50 crimes: um de corrupção ativa, seis de violação do segredo de justiça, 11 de acesso indevido, 11 de violação do dever de sigilo e 21 de violação de segredo por funcionário.
Júlio Loureiro é acusado de corrupção passiva e José Augusto Silva responde a um crime de corrupção passiva, um crime de peculato, seis violações do segredo de justiça, nove acessos indevidos, nove violações de dever de sigilo, 21 violações se segredo por funcionário e 28 acessos ilegítimos.
As alegações finais, realizadas a 13 de julho de 2022, tiveram o procurador Luís Ribeiro a defender a condenação dos três arguidos, sem definir a duração das penas: “A atuação de Júlio Loureiro, em conjunto com José Augusto Silva, correspondeu como contrapartida de Paulo Gonçalves um tratamento preferencial, consubstanciado em bilhetes, convites, acesso ao parqueamento e 'merchandising' do clube", alegou o magistrado do Ministério Público.
O caso ‘E-Toupeira’ arrasta-se desde 2018, quando o MP acusou o antigo dirigente do Benfica e os dois funcionários judiciais de vários crimes. Contudo, a SAD das águias ficou fora de julgamento.