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Futebol
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Paulo Bento, antigo treinador do Sporting, falou aos jornalistas na conferência de imprensa de antevisão à partida da Coreia do Sul com o Brasil. O atual selecionador coreano mostrou-se visivelmente irritado com a FIFA e com a organização do Campeonato do Mundo, criticando as entidades: “É desumano jogar 72 horas depois do último jogo”.
“Não me lembro de algo assim. Estive a ver o que sucedeu em 2018 e não me lembro de haver jogos com 72 horas de diferença entre eles. Houve quatro ou cinco dias, mas não 72 horas. É desumano, não é justo", começou por dizer o ex-Sporting.
“Temos de viver com esta realidade que a FIFA pretende, que é criar menos condições para quem já tem menos condições, e mais condições para quem já tem mais. Já é difícil competir contra uma grande seleção como o Brasil, para mim o mais forte candidato a ser campeão do mundo, mas com estes constrangimentos mais difícil será a nossa tarefa. No entanto, vamos tentar e não vamos desistir", continuou, deixando críticas reforçadas à FIFA.
Paulo Bento admitiu ainda que a preparação do encontro contra os canarinhos foi feita através de vídeo, porque “após o desgaste físico e emocional no jogo anterior” era impossível realizar trabalho em campo.
Coreia do Sul e Brasil enfrentam-se amanhã (segunda-feira), dia 5 de dezembro, às 19h00.
Treinador português que passou pelo Sporting tem estado em destaque este ano na Premier League, mas foi recentemente travado fora de casa
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Marco Silva entrou em campo na passada segunda feira, dia 14 de abril, para disputar o Bournemouth - Fulham, referente à 32ª jornada da Premier League. Os comandados do português foram derrotados por 1-0, num jogo que ficou marcado por um momento insólito durante uma substituição da equipa de Londres.
O jogo começou da pior forma para o Fulham. O Bournemouth adiantou-se no marcador logo ao primeiro minuto de jogo, por Semenyo. A equipa de Marco Silva tentou chegar à igualdade, mas teve muitas dificuldades. Aos 57 minutos da partida, o momento que acabou por marcar o jogo.
Marco Silva quis fazer uma tripla alteração para mudar o rumo da partida e tentar o ataque ao empate no encontro. Lançou Adama Traoré, Raúl Jiménez e Tom Cairney para os lugares de Sander Berge, Rodrigo Muniz e Ryan Sessegnon. Mas o português nunca teve intenção de retirar o último jogador de campo.
Marco Silva - que recentemente foi elogiado por Troy Deeney - tentou dialogar com a equipa de arbitragem para corrigir a situação, mas sem sucesso. No final do jogo, explicou a situação: "Foi uma falha de comunicação com o quarto árbitro, por parte da nossa equipa técnica (...) Tínhamos tempo de sobra para corrigir. Quando vi o Sessegnon a sair, tentei corrigir. Ele [o quarto árbitro, Tim Robinson] decidiu não nos deixar corrigir", atirou o português.
O Fulham nunca conseguiu marcar ao Bournemouth até ao final do jogo e acabou por ser derrotado fora de casa. Um jogo importante que viu a equipa caseira a ultrapassar os comandados de Marco Silva na tabela classificativa, apesar de agora somarem os mesmos pontos na Premier League.
Treinador verde e branco continua com muitos problemas no miolo do terreno verde e branco mas as soluções parecem estar cada vez mais perto
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Rui Borges não tem tido vida fácil desde que chegou ao Sporting. Desde dezembro de 2024 que os leões têm lidado com muitas lesões no plantel principal, e uma das poucas notícias tem sido a afirmação de muitos jovens da Academia Cristiano Ronaldo, que se preparam para lutar por um lugar na equipa.
A próxima temporada deverá ver, no meio campo do Sporting, uma entrada e uma saída: Hidemasa Morita deve deixar o Clube, abrindo espaço a Kochorashvili, proveniente do Levante. Morten Hjulmand e Daniel Bragança devem permanecer em Alvalade, e João Simões vai receber guia de marcha para a equipa principal.
Rui Borges não quer, no entanto, cometer os mesmos erros do passado, e procura ter várias soluções para o meio campo verde e branco, de modo a não correr o risco de viver situações semelhantes às que se assistiram na presente época desportiva. Nesse sentido, o treinador dos leões estará à procura de pelo menos mais um jogador para compor as suas opções em 25/26.
Aqui, a Academia Cristiano Ronaldo ganha especial destaque, uma vez que é de lá que deverá vir esse último reforço para o meio campo de Rui Borges. São muitas as opções para o treinador verde e branco que já este ano pode começar a trabalhar com alguns dos jovens promissores que vestem de verde e branco nas camadas jovens do Clube.
Entre os muitos nomes possíveis, destacam-se três: Henrique Arreiol, Alexandre Brito e Eduardo Felicíssímo. O trio já trabalhou às ordens de Rui Borges, já se estreou este ano e tem feito parte das opções do treinador transmontano. Para o ano, um deles deverá dar o salta para a equipa principal, enquanto que os outros devem seguir no Clube e serão considerados em caso de necessidade, como tem acontecido esta temporada.
Defesa central belga tem sido um dos destaques da temporada dos leões, e o jornal A Bola foi falar com alguns elementos que trabalharam com ele no passado
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Zeno Debast tem sido um dos grandes destaques da época do Sporting. Chegou no verão de 2024 a Alvalade, ganhou o seu espaço no plantel principal dos leões, e acabou a época a jogar a médio, depois do plantel leonino ser assolado por uma onda de lesões. O jornal A Bola foi falar com antigos treinadores do central de origem, na sua terra natal, a Bélgica.
Thierry Siquet trabalhou com o central entre os sub 15 e os sub 19. Começou por dizer: "A maturidade e a sua abordagem ao jogo, com 15/16 anos, foi o que me despertou a atenção. A liderança era um sinal visível dentro e fora de campo (...) Recordo-me quando Jean Kindermans, coordenador da formação do Anderlecht, me disse nos sub-16: ‘este miúdo é o melhor defesa belga da sua geração’. Algo que viria a provar aos 17/18 anos quando se assumiu como titular no Anderlecht. E agora como um jogador em foco numa equipa grande como é o Sporting", explicou inicialmente.
Prosseguiu: "Comigo jogou sempre como defesa-central. Mas é verdade que tem qualidades acima da média para essa posição (...) Se vai atrasar a sua afirmação na seleção? Não! Pelo contrário. Jogar como médio será uma mais-valia para o jogador e para Rudi Garcia, selecionador, que ganha mais opções", atirou Siquet, que acredita que a alteração vai ser benéfica para Debast.
Olivier Deschacht trabalhou com Debast numa fase seguinte, nos sub 21, mas a opinião é semelhante à de Siquet: "Joga a médio porque tem pés muito bons. É um bom defesa, mas mais um excelente jogador de futebol. Talvez demasiado bom para central. É um defesa moderno, mas Rui Borges terá detectado a sua visão abrangente do jogo, a sua técnica e habilidade e, mais importante do que isso, a tranquilidade que tem com a bola nos pés. Nunca fica nervoso", explicou.
No entanto, vê Debast como defesa na seleção: "A Bélgica tem um problema de central. Kompany deixou, Alderweireld também, Vertonghen... Wout Faes está num momento difícil em Inglaterra... por isso vejo ali alguns problemas. No meio-campo há Tielemans, Mangala e outras soluções. Por isso vejo uma afirmação de Debast na defesa (...) Acho que está a crescer muito no Sporting. E como médio está a adquirir outras valências. É alto, forte, tem bons pés e está bem como médio. Mas olhando a longo prazo acho que a posição mais adequada será a de central", rematou o antigo treinador do jogador verde e branco.