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Futebol
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Após um domingo de descanso, o Benfica retomou os treinos na passada segunda-feira, 19 de maio, no Seixal, com os olhos postos no grande objetivo que encerra a temporada: a final da Taça de Portugal, agendada para sábado, dia 25, frente ao Sporting. Do outro lado, Rui Borges poderá, entretanto, receber uma excelente notícia.
Bruno Lage, timoneiro da equipa encarnada, continua sem saber se poderá contar com Fredrik Aursnes. O médio norueguês encontra-se a recuperar de uma lesão muscular na coxa direita, contraída recentemente, e permanece em dúvida para o embate no Estádio Nacional.
A ausência do médio foi notada na última jornada do Campeonato Nacional, frente ao Braga, partida que terminou empatada a uma bola e que selou a classificação final do campeonato. Aursnes lesionou-se na preparação para este encontro e acabou por ficar de fora do mesmo.
Vale notar que o Benfica volta a treinar esta terça-feira, dia 20, às 17h00, no Estádio Nacional, o mesmo palco onde se disputará a final. Os primeiros 15 minutos da sessão estarão abertos à comunicação social, como habitual em vésperas de compromissos oficiais, e o estado físico de Aursnes deverá ser abordado.
Benfica e Sporting têm encontro marcado no próximo domingo, a partir das 17h15, com a equipa verde e branca ansiosa por somar o Campeonato Nacional à Taça de Portugal. Rui Borges, no entanto também conta com algumas incertezas em relação ao onze, dados os problemas físicos recentes de dois jogadores.
Cronista assinou mais um artigo, esta terça-feira, dia 20 de maio, onde aborda temporada realizada pelo emblema verde e branco em 2024/25
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Miguel Sousa Tavares voltou a dedicar parte da sua mais recente crónica ao Sporting. O cronista analisou o campeonato ganho pelo Clube de Alvalade e diz que os leões passaram por três momentos distintos ao longo de 2024/25 e apelidou a decisão de Frederico Varandas em assinar com João Pereira - que foi comparado o Pedro Nuno Santos - como um "erro de casting".
"O tempo de João Pereira foi um erro de casting"
"A vitória do Sporting foi conseguida a três tempos: o tempo de Ruben Amorim, absolutamente notável e arrasador; o tempo de João Pereira foi um erro de casting, que teve de ser atalhado rapidamente sob pena de deitar tudo a perder; e o tempo de Rui Borges, em que a equipe flutuou para cima e para baixo, acabando em visível sofrimento, inclusivamente queixando-se de os adversários nada facilitarem", começou por escrever no jornal Record.
Ainda assim, Miguel Sousa Tavares elogia as exibições de Viktor Gyokeres: "Obviamente, o que mais ficará para a história é o contributo determinante de Gyokeres, com os seus impensáveis 39 golos (12 de penálti) e participação directa em metade dos golos da equipa, entre assistências e finalizações. Ninguém poderá afirmar com toda a certeza que sem Gyökeres o Sporting não seria também campeão, pois tem uma bela equipa, a melhor dos últimos largos anos".
O cronista refere mesmo que, desde os tempos de Eusébio, não havia um jogador tão brilhante no Campeonato Nacional. "Desde os tempos de Eusébio no Benfica, não creio que tenha havido um jogador de tal forma decisivo dentro de uma equipa - nem Hulk no Porto ou Jardel no Porto e Sporting".
"Para ser campeão, o Sporting precisou do momento de inspiração e sorte de Quaresma"
O golo marcado por Eduardo Quaresma ao Gil Vicente é visto como um momento de inspiração e que, sem o remate certeiro do defesa, os leões não teriam sido campeões: "Mas já é mais seguro afirmar que, se não tem sido aquele golaço de Eduardo Quaresma ao minuto 96 do jogo totalmente desinspirado com o Gil, em Alvalade, e o Sporting não seria mesmo campeão. Se tem empatado esse jogo, teria de ir ganhar à Luz, e, pelo que se viu a seguir, essa seria uma missão impossível. Para ser campeão, o Sporting precisou do momento de inspiração e sorte de Quaresma, e depois precisou de jogar na Luz como o Gil jogou em Alvalade (...) Depois o Sporting ultrapassou sem grandes problemas um inofensivo Guimarães, com Gyokeres mais uma vez a desequilibrar. Mas o Sporting não tem culpa de ter contratado um avançado estratosférico, capaz de desenrascar jogos em que outros só conseguem moer farinha sem sair pão. Foi um vencedor justo e incontestável", terminou.
Jogador que se encontra às ordens do técnico verde e branco deu uma entrevista e assegurou sentir-se satisfeito a jogar em Alvalade
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O recente título conquistado pelo Sporting continua bem presente na memória dos adeptos, mas para Maxi Araújo, a conquista tem um sabor ainda mais especial. Em entrevista ao programa 100% Deporte, da Radio Sport 890, o ala uruguaio, elemento-chave no esquema dos leões, partilhou de forma emotiva o percurso difícil que enfrentou, revelando todo o esforço e sofrimento que antecederam este tão desejado momento de consagração.
Maxi Araújo: "Toda a época foi difícil. Perdemos muitos jogadores importantes"
O uruguaio foi claro quanto à diferença do futebol português em relação ao que estava habituado: "Joguei quase todo o campeonato numa linha de cinco, às vezes de quatro e cheguei a ser extremo. No princípio custou-me entender que aqui joga-se mais em bloco e não tanto em busca do espaço".
"Toda a época foi difícil. Perdemos muitos jogadores importantes, estivemos muitos pontos à frente do Benfica, passaram-nos, voltámos a estar frente, empataram-nos, passaram-nos de novo... Fomos ao campo deles e empatámos e tivemos um jogo em casa que se ganhássemos dava nos o título. Dependíamos de nós e foi o mais bonito", contou, ainda, com alguma emoção presente.
Maxi também fez questão de destacar o desejo coletivo do grupo leonino em alcançar o bicampeonato: "O Clube queria muito o bicampeonato e eu o meu primeiro título. É muito especial. Esta é uma Liga muito difícil, competitiva. Estou feliz". A sinceridade das palavras do jogador espelha o espírito de sacrifício que percorreu o balneário verde e branco ao longo da época.
Mas a caminhada pessoal de Maxi Araújo dentro do Clube, também não foi fácil. "Vim para o Sporting mais preparado (do que quando foi para o México) e estando na seleção vinha com outra mentalidade. Felizmente encontrei o meu espaço, comecei a jogar muito e aproveitei as oportunidades", afirmou, revelando que o esforço e a adaptação foram essenciais para garantir um lugar entre os titulares. Recorde aqui, as declarações do jogador de 25 anos, após a conquista do 25º título nacional do Sporting.
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A luta pela contratação de Viktor Gyökeres promete agitar o mercado de verão, com o Arsenal a surgir como o mais sério candidato à sua aquisição. Segundo revela o TBR Football, o diretor desportivo Andrea Berta está fortemente empenhado em assegurar a chegada do avançado sueco do Sporting, identificado como a principal prioridade dos gunners para reforçar o ataque.
Apesar do interesse já conhecido de outros gigantes da Premier League como Manchester United e Chelsea, adiantada pela imprensa britânica, o Arsenal segue na frente pela corrida, até porque tem uma necessidade ainda maior de reforçar a frente do ataque.
Vale lembrar que, nas últimas horas, Fabrizio Romano, especialista em assuntos relacionados com o mercado de transferências, adiantou que a saída de Gyokeres do Sporting deverá ser levada a cabo por um valor a ronda os 65 milhões de euros, negócio que, inclusive, já ficou fechado entre o jogador e o Presidente, Frederico Varandas, há vários meses.
Esta temporada, com a camisola do Sporting, Viktor Gyokeres – avaliado em 75 milhões de euros – leva 51 encontros: 33 na Liga Portugal Betclic, oito na Liga dos Campeões, cinco na Taça de Portugal, quatro na Taça da Liga e outro na Supertaça Cândido de Oliveira. Nos 4.130 minutos em que esteve em campo, o sueco marcou 53 golos e fez 13 assistências. Após o triunfo frente aos vimaranense, o jogador abordou uma possível saída.
Os novos rumores da eventual saída do craque dos leões acontecem poucos dias antes da final da Taça de Portugal, agendada para o próximo domingo, com o Sporting a ter o Benfica como adversário. A bola começará a rolar às 17h15 no Estádio Nacional, no Jamor.
Confira alguns dos melhores momentos de Viktor Gyokeres: