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Jogadores

João Azevedo: Um dos grandes símbolos de sacrifício pelo Sporting

Craque que atuava entre os postes verdes e brancos representou o Clube de Alvalade ao longo de inacreditáveis 17 temporadas, com inúmeras belíssimas defesas

Em 17 anos de Sporting, João Azevedo conquistou sete Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal, duas edições do Campeonato de Portugal e a Taça Império
Em 17 anos de Sporting, João Azevedo conquistou sete Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal, duas edições do Campeonato de Portugal e a Taça Império

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João Azevedo nasceu no Barreiro a 10 de julho de 1915 e brilhou entre os postes ao serviço do Sporting. O guardião disputou 408 partidas oficiais pelo Clube de Alvalade, consolidando-se assim como um dos craques que envergou a camisola verde e branca em mais ocasiões. Em 17 temporadas no Sporting, o guarda-redes conquistou sete Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal, duas edições do Campeonato de Portugal e a Taça Império.


A chegada ao Sporting


João Azevedo chegou a Alvalade na temporada 1935/36, após ter jogado no Barreirense e no Luso, com apenas 20 anos, inicialmente como terceira opção para a baliza verde e branca. Apesar da concorrência de Jaguaré e Artur Dyson, o craque afirmou-se rapidamente. A estreia pela equipa principal ocorreu em fevereiro de 1936, frente ao Boavista.


Um símbolo de entrega

O guardião que passou 17 temporadas no Clube teve uma das suas atuações mais marcantes numa final do Campeonato de Lisboa, frente ao Benfica. Em novembro de 1946, com a clavícula fraturada, abandonou momentaneamente o jogo, mas acabou por regressar ao relvado. O Sporting venceu por 3-1 e João Azevedo foi elevado pelos colegas.


Noutra final memorável, mas desta vez da Taça de Portugal contra o Belenenses, João Azevedo sofreu uma lesão no pé, mas recusou abandonar o jogo. O craque continuou em campo, apoiado apenas na ponta do pé que estava bom, e sofreu apenas um golo. A exibição valeu mais um troféu ao Sporting.

Conhecido também por hábitos invulgares, João Azevedo fumava antes dos jogos como forma de aliviar a pressão. Este comportamento foi aceite por treinadores como Cândido de Oliveira, que compreendiam o lado psicológico do atleta. Esta faceta mais humana tornou-o mais carismático perante os adeptos Sportinguistas.

A despedida do histórico

Em 1952, João Azevedo perdeu a titularidade para Carlos Gomes. Pediu para sair e jogar noutro clube, mas o Sporting recusou, preferindo continuar com o craque em Alvalade. Ainda tentou seguir como treinador de guarda-redes, mas não teve grande sucesso. Na verdade, acabou por regressar ao Barreiro e atuar ainda pelo Oriental, antes de se retirar dos relvados.

Para trás ficaram as conquistas de sete Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal, duas edições do Campeonato de Portugal e a Taça Império, o que se soma, ainda, aos 408 jogos de leão ao peito que tornam João Azevedo no quinto jogador com mais partidas oficiais pelo Sporting.

João Azevedo também representou Portugal em 19 ocasiões. Entre os jogos mais emblemáticos, destaca-se o empate diante da Alemanha fora de casa, onde foi apelidado de "Gato de Frankfurt". No entanto, também viveu momentos difíceis, como a derrota por 10-0 frente à Inglaterra. Após o futebol, foi taxista no Barreiro e motorista em Londres. Acabou por morrer a 3 de janeiro de 1991, aos 75 anos.


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José Carlos: Um dos grandes exemplos de longevidade do Sporting

Defesa vestiu o equipamento verde e branco durante 12 temporadas, nas quais conseguiu triunfos históricos para o palmarés do Clube de Alvalade

José Carlos foi um dos craques que mais vezes envergou a camisola do Sporting, ao orgulhar o manto verde e branco em 352 ocasióes
José Carlos foi um dos craques que mais vezes envergou a camisola do Sporting, ao orgulhar o manto verde e branco em 352 ocasióes

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José Carlos da Silva José nasceu a 22 de setembro de 1941, em Vila Franca de Xira, e tornou-se num dos jogadores com mais partidas pelo Clube de Alvalade. Representou o Sporting em 352 jogos oficiais, nos quais apontou quatro golos, conquistou três Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal e a incrível Taça das Taças.


Os primeiros passos


José Carlos começou a carreira no Oriental, destacando-se posteriormente na CUF, onde trabalhou com Fernando Vaz, técnico leonino. Foi precisamente sob a orientação deste treinador que o defesa conseguiu a estreia na Seleção Nacional, num jogo frente ao Luxemburgo, em março de 1961, a contar para a qualificação do Mundial do Chile.


A chegada aos leões

A entrada no Sporting deu-se ainda nesse ano e José Carlos rapidamente se afirmou como um dos elementos mais fiáveis do setor defensivo leonino. Com muita inteligência posicional, o português formou, com Alexandre Baptista, uma dupla imparável que viria a marcar uma era do futebol verde e branco.


Ao longo das épocas, José Carlos jogou em várias posições, tendo sido central, médio mais recuado e lateral. Essa versatilidade permitiu-lhe manter um lugar no onze leonino durante mais de uma década, cargo que assegurou com muita qualidade e inteligência nos relvados.

José Carlos foi uma peça importante na conquista da Taça das Taças, em 1964. O craque foi fundamental, por exemplo, na eliminatória frente ao Manchester United e também nos jogos decisivos da final contra o MTK Budapeste. A triunfo europeu foi um marco histórico para o Sporting e o defesa ficou associado a essa conquista, já que era o grande patrão do seu setor do campo.

Pela equipa das quinas, José Carlos somou 36 internacionalizações. O craque fez parte da magnífica seleção que alcançou o 3.º lugar no Campeonato do Mundo de 1966, em Inglaterra, ao participar nos dois jogos finais da prova. Entretanto passaram-se mais oito anos de Sporting e o defesa acabou por sair do Clube.

O adeus com saudade

Em 1974, após 12 temporadas a servir o Clube verde e branco, José Carlos reforçou o Braga, para fazer um último ano na carreira. Para trás ficaram quatro golos em 352 jogos oficiais, período em que conquistou três Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal e a marcante Taça das Taças.

Depois de pendurar as botas, José Carlos continuou ligado ao futebol, ao orientar clubes como Boavista, Chaves, Gil Vicente, Varzim, Famalicão e Penafiel. O antigo craque leonino morreu a 26 de abril de 2025, com 83 anos, mas permanece na memória do Sporting como um exemplo de entrega e longevidade.


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Vítor Damas: Um dos craques com mais partidas pelo Sporting

Guardião que envergou a camisola verde e branca durante longas temporadas foi um dos mais seguros a defender a baliza do Clube de Alvalade na história

Vítor Damas é o terceiro jogador da história leonina com mais partidas pelo Sporting, no total foram 444 jogos a envergar o símbolo do leão
Vítor Damas é o terceiro jogador da história leonina com mais partidas pelo Sporting, no total foram 444 jogos a envergar o símbolo do leão

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Vítor Manuel Martins Damas de Oliveira, conhecido como Vítor Damas, nasceu a 27 de outubro de 1947, em Lisboa. Considerado um dos maiores guardiões portugueses, foi uma referência do Sporting, onde fez a maior parte da carreira tornando-se um dos jogadores com mais partidas disputadas (444) com a Listada verde e branca. Em Alvalade, o antigo capitão ergueu dois Campeonatos Nacionais e três Taças de Portugal.


A chegada à formação leonina


Vítor Damas entrou para as camadas jovens do Sporting com apenas 14 anos. No seu segundo jogo, sofreu uma derrota num dérbi contra o Benfica, do qual saiu a chorar, no entanto, este impasse não foi suficiente para pôr um fim à carreira do craque que brilhou mais tarde pelos leões.


O guardião estreou-se na equipa principal em 1967, mas só em 1969 assumiu o lugar de titular. Durante oito temporadas, Vítor Damas foi o guarda-redes indiscutível do Sporting, conseguindo o estatuto de capitão ao conquistar dois Campeonatos Nacionais e três Taças de Portugal.

História a ser feita


Vítor Damas ficou famoso pela defesa a um cabeceamento de Eusébio num dérbi que garantiu o título nacional de 1969/70. Já em 1971, o craque defendeu todos os penáltis numa eliminatória contra o Glasgow Rangers na Taça das Taças, mas o Sporting acabou eliminado porque o árbitro tinha se esquecido da regra dos golos fora de casa.

Na Seleção Nacional, Vítor Damas estreou-se em 1969 e somou 29 jogos até 1986. O guardião participou no Europeu de 1984 e no Mundial de 1986. Destacou-se num jogo em Wembley, em 1975, onde evitou uma goleada da Inglaterra com várias defesas que se revelaram bastante importantes.

Após o 25 de abril de 1974, Vítor Damas quase foi parar ao Porto. Felizmente, acabou por renovar com o Sporting, onde permaneceu até 1976. Depois de um longo período nos leões, o guardião teve passagens pelo Racing Santander, de Espanha, e pelo Vitória de Guimarães e Portimonense.

O regresso e o adeus

Vítor Damas regressou ao Sporting em 1984, onde jogou até 1988, terminando a carreira aos 41 anos, com 444 partidas. Depois, tornou-se treinador interino e adjunto no Clube, cargo que ainda desempenhou durante alguns anos. Em 2003, o antigo craque recebeu uma homenagem dos verdes e brancos no novo Estádio José Alvalade, tendo falecido no mesmo ano, a 13 de setembro.


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Beto Acosta: O 'Matador' que ajudou a quebrar o jejum de 18 anos do Sporting

Craque argentino atuava como avançado e conseguiu um dos títulos mais marcantes da sua carreira ao serviço dos verdes e brancos com desempenhos fora de série

Ao serviço do Sporting, Beto Acosta somou 39 golos em 78 partidas, para além das inesquecíveis conquistas do Campeonato Nacional e da Supertaça
Ao serviço do Sporting, Beto Acosta somou 39 golos em 78 partidas, para além das inesquecíveis conquistas do Campeonato Nacional e da Supertaça

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Alberto Federico Acosta, conhecido como Beto Acosta, nasceu a 23 de agosto de 1966 e chegou ao Sporting em dezembro de 1998, quando tinha 32 anos. Em apenas duas épocas, o craque - que aprecia as qualidades de Gyökeres - marcou o Clube de Alvalade, ao conquistar o título de campeão nacional em 1999/00 e uma Supertaça. No total, o avançado argentino somou 39 golos em 78 partidas.


Os primeiros passos


Proveniente do Unión de Santa Fé, Beto Acosta destacou-se a sério no San Lorenzo, da Argentina. O craque ainda teve uma curta passagem pelo Toulouse de França, mas quando voltou ao clube argentino, tornou-se no melhor marcador do Torneio de Abertura e conquistou o título, desempenho que lhe valeu o salto para o Boca Juniors e para a seleção. 


Na seleção albiceleste, Beto Acosta fez parte de uma geração de ouro. O craque ergueu a Taça das Confederações de 1992 e a Copa América de 1993. O avançado atuou ao lado de nomes lendários como Maradona, no entanto, nunca foi chamado para representar a Argentina num Mundial.

Em 1994, Beto Acosta rumou ao Chile para representar a Universidad Católica, onde rapidamente se consolidou como um ídolo. Não só foi eleito jogador do ano logo na primeira época, como conquistou um campeonato chileno e uma taça. Para além disso, o avançado sagrou-se, por duas vezes, o melhor marcador da liga, uma das quais com impressionantes 33 golos.


A chegada ao Sporting

Pelo meio, Beto Acosta passou um ano no Yokohama, do Japão, e acabou por regressar ao San Lorenzo, em 1997, onde esteve mais dois anos antes de assinar pelo Sporting. O craque chegou aos leões e atravessou, desde logo, algumas dificuldades. O avançado na primeira época de leão ao peito marcou três golos em 13 partidas, um mau registo que se justificava por lesões que sofreu.

No entanto, Beto Acosta deu a volta por cima e a entrada de Augusto Inácio para o comando técnico foi fundamental. O avançado argentino conseguiu um lugar no onze inicial e terminou a época com 22 golos na conquista do Campeonato Nacional de 1999/00, título que quebrou um jejum de 18 anos.

Beto Acosta destacou-se em jogos icónicos, como os encontros frente ao Benfica e ao Porto, com exibições que o eternizaram como o “Matador”, alcunha atribuída pelos adeptos. Em 2001, o craque argentino despediu-se do Sporting com a conquista da Supertaça.

O adeus em grande

O avançado marcou o golo nas Antas e o da finalíssima, encerrando da melhor forma a sua passagem por Alvalade, com 48 remates certeiros em 99 partidas de leão ao peito. Beto Acosta ainda regressou ao San Lorenzo, onde ganhou uma Copa Sul-Americana, antes de terminar a carreira.


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