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Jogadores

José Carlos: Um dos grandes exemplos de longevidade do Sporting

Defesa vestiu o equipamento verde e branco durante 12 temporadas, nas quais conseguiu triunfos históricos para o palmarés do Clube de Alvalade

José Carlos foi um dos craques que mais vezes envergou a camisola do Sporting, ao orgulhar o manto verde e branco em 352 ocasióes
José Carlos foi um dos craques que mais vezes envergou a camisola do Sporting, ao orgulhar o manto verde e branco em 352 ocasióes

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José Carlos da Silva José nasceu a 22 de setembro de 1941, em Vila Franca de Xira, e tornou-se num dos jogadores com mais partidas pelo Clube de Alvalade. Representou o Sporting em 352 jogos oficiais, nos quais apontou quatro golos, conquistou três Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal e a incrível Taça das Taças.


Os primeiros passos


José Carlos começou a carreira no Oriental, destacando-se posteriormente na CUF, onde trabalhou com Fernando Vaz, técnico leonino. Foi precisamente sob a orientação deste treinador que o defesa conseguiu a estreia na Seleção Nacional, num jogo frente ao Luxemburgo, em março de 1961, a contar para a qualificação do Mundial do Chile.


A chegada aos leões

A entrada no Sporting deu-se ainda nesse ano e José Carlos rapidamente se afirmou como um dos elementos mais fiáveis do setor defensivo leonino. Com muita inteligência posicional, o português formou, com Alexandre Baptista, uma dupla imparável que viria a marcar uma era do futebol verde e branco.


Ao longo das épocas, José Carlos jogou em várias posições, tendo sido central, médio mais recuado e lateral. Essa versatilidade permitiu-lhe manter um lugar no onze leonino durante mais de uma década, cargo que assegurou com muita qualidade e inteligência nos relvados.

José Carlos foi uma peça importante na conquista da Taça das Taças, em 1964. O craque foi fundamental, por exemplo, na eliminatória frente ao Manchester United e também nos jogos decisivos da final contra o MTK Budapeste. A triunfo europeu foi um marco histórico para o Sporting e o defesa ficou associado a essa conquista, já que era o grande patrão do seu setor do campo.

Pela equipa das quinas, José Carlos somou 36 internacionalizações. O craque fez parte da magnífica seleção que alcançou o 3.º lugar no Campeonato do Mundo de 1966, em Inglaterra, ao participar nos dois jogos finais da prova. Entretanto passaram-se mais oito anos de Sporting e o defesa acabou por sair do Clube.

O adeus com saudade

Em 1974, após 12 temporadas a servir o Clube verde e branco, José Carlos reforçou o Braga, para fazer um último ano na carreira. Para trás ficaram quatro golos em 352 jogos oficiais, período em que conquistou três Campeonatos Nacionais, quatro Taças de Portugal e a marcante Taça das Taças.

Depois de pendurar as botas, José Carlos continuou ligado ao futebol, ao orientar clubes como Boavista, Chaves, Gil Vicente, Varzim, Famalicão e Penafiel. O antigo craque leonino morreu a 26 de abril de 2025, com 83 anos, mas permanece na memória do Sporting como um exemplo de entrega e longevidade.


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Vítor Damas: Um dos craques com mais partidas pelo Sporting

Guardião que envergou a camisola verde e branca durante longas temporadas foi um dos mais seguros a defender a baliza do Clube de Alvalade na história

Vítor Damas é o terceiro jogador da história leonina com mais partidas pelo Sporting, no total foram 444 jogos a envergar o símbolo do leão
Vítor Damas é o terceiro jogador da história leonina com mais partidas pelo Sporting, no total foram 444 jogos a envergar o símbolo do leão

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Vítor Manuel Martins Damas de Oliveira, conhecido como Vítor Damas, nasceu a 27 de outubro de 1947, em Lisboa. Considerado um dos maiores guardiões portugueses, foi uma referência do Sporting, onde fez a maior parte da carreira tornando-se um dos jogadores com mais partidas disputadas (444) com a Listada verde e branca. Em Alvalade, o antigo capitão ergueu dois Campeonatos Nacionais e três Taças de Portugal.


A chegada à formação leonina


Vítor Damas entrou para as camadas jovens do Sporting com apenas 14 anos. No seu segundo jogo, sofreu uma derrota num dérbi contra o Benfica, do qual saiu a chorar, no entanto, este impasse não foi suficiente para pôr um fim à carreira do craque que brilhou mais tarde pelos leões.


O guardião estreou-se na equipa principal em 1967, mas só em 1969 assumiu o lugar de titular. Durante oito temporadas, Vítor Damas foi o guarda-redes indiscutível do Sporting, conseguindo o estatuto de capitão ao conquistar dois Campeonatos Nacionais e três Taças de Portugal.

História a ser feita


Vítor Damas ficou famoso pela defesa a um cabeceamento de Eusébio num dérbi que garantiu o título nacional de 1969/70. Já em 1971, o craque defendeu todos os penáltis numa eliminatória contra o Glasgow Rangers na Taça das Taças, mas o Sporting acabou eliminado porque o árbitro tinha se esquecido da regra dos golos fora de casa.

Na Seleção Nacional, Vítor Damas estreou-se em 1969 e somou 29 jogos até 1986. O guardião participou no Europeu de 1984 e no Mundial de 1986. Destacou-se num jogo em Wembley, em 1975, onde evitou uma goleada da Inglaterra com várias defesas que se revelaram bastante importantes.

Após o 25 de abril de 1974, Vítor Damas quase foi parar ao Porto. Felizmente, acabou por renovar com o Sporting, onde permaneceu até 1976. Depois de um longo período nos leões, o guardião teve passagens pelo Racing Santander, de Espanha, e pelo Vitória de Guimarães e Portimonense.

O regresso e o adeus

Vítor Damas regressou ao Sporting em 1984, onde jogou até 1988, terminando a carreira aos 41 anos, com 444 partidas. Depois, tornou-se treinador interino e adjunto no Clube, cargo que ainda desempenhou durante alguns anos. Em 2003, o antigo craque recebeu uma homenagem dos verdes e brancos no novo Estádio José Alvalade, tendo falecido no mesmo ano, a 13 de setembro.


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Beto Acosta: O 'Matador' que ajudou a quebrar o jejum de 18 anos do Sporting

Craque argentino atuava como avançado e conseguiu um dos títulos mais marcantes da sua carreira ao serviço dos verdes e brancos com desempenhos fora de série

Ao serviço do Sporting, Beto Acosta somou 39 golos em 78 partidas, para além das inesquecíveis conquistas do Campeonato Nacional e da Supertaça
Ao serviço do Sporting, Beto Acosta somou 39 golos em 78 partidas, para além das inesquecíveis conquistas do Campeonato Nacional e da Supertaça

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Alberto Federico Acosta, conhecido como Beto Acosta, nasceu a 23 de agosto de 1966 e chegou ao Sporting em dezembro de 1998, quando tinha 32 anos. Em apenas duas épocas, o craque - que aprecia as qualidades de Gyökeres - marcou o Clube de Alvalade, ao conquistar o título de campeão nacional em 1999/00 e uma Supertaça. No total, o avançado argentino somou 39 golos em 78 partidas.


Os primeiros passos


Proveniente do Unión de Santa Fé, Beto Acosta destacou-se a sério no San Lorenzo, da Argentina. O craque ainda teve uma curta passagem pelo Toulouse de França, mas quando voltou ao clube argentino, tornou-se no melhor marcador do Torneio de Abertura e conquistou o título, desempenho que lhe valeu o salto para o Boca Juniors e para a seleção. 


Na seleção albiceleste, Beto Acosta fez parte de uma geração de ouro. O craque ergueu a Taça das Confederações de 1992 e a Copa América de 1993. O avançado atuou ao lado de nomes lendários como Maradona, no entanto, nunca foi chamado para representar a Argentina num Mundial.

Em 1994, Beto Acosta rumou ao Chile para representar a Universidad Católica, onde rapidamente se consolidou como um ídolo. Não só foi eleito jogador do ano logo na primeira época, como conquistou um campeonato chileno e uma taça. Para além disso, o avançado sagrou-se, por duas vezes, o melhor marcador da liga, uma das quais com impressionantes 33 golos.


A chegada ao Sporting

Pelo meio, Beto Acosta passou um ano no Yokohama, do Japão, e acabou por regressar ao San Lorenzo, em 1997, onde esteve mais dois anos antes de assinar pelo Sporting. O craque chegou aos leões e atravessou, desde logo, algumas dificuldades. O avançado na primeira época de leão ao peito marcou três golos em 13 partidas, um mau registo que se justificava por lesões que sofreu.

No entanto, Beto Acosta deu a volta por cima e a entrada de Augusto Inácio para o comando técnico foi fundamental. O avançado argentino conseguiu um lugar no onze inicial e terminou a época com 22 golos na conquista do Campeonato Nacional de 1999/00, título que quebrou um jejum de 18 anos.

Beto Acosta destacou-se em jogos icónicos, como os encontros frente ao Benfica e ao Porto, com exibições que o eternizaram como o “Matador”, alcunha atribuída pelos adeptos. Em 2001, o craque argentino despediu-se do Sporting com a conquista da Supertaça.

O adeus em grande

O avançado marcou o golo nas Antas e o da finalíssima, encerrando da melhor forma a sua passagem por Alvalade, com 48 remates certeiros em 99 partidas de leão ao peito. Beto Acosta ainda regressou ao San Lorenzo, onde ganhou uma Copa Sul-Americana, antes de terminar a carreira.


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Oceano: Antigo capitão do Sporting que enchia os relvados

Craque que atuava como médio defensivo fez história no Clube de Alvalade ao tornar-se num dos jogadores da história com mais partidas de verde e branco

Em mais de 10 temporadas de Sporting, divididas em duas passagens, Oceano conquistou duas Supertaças e uma Taça de Portugal
Em mais de 10 temporadas de Sporting, divididas em duas passagens, Oceano conquistou duas Supertaças e uma Taça de Portugal

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Oceano Andrade da Cruz nasceu a 29 de julho de 1962, em São Vicente, em Cabo Verde. Foram mais de 10 temporadas de leão ao peito, divididas em duas passagens, onde conquistou duas Supertaças e uma Taça de Portugal. O antigo capitão dos verdes e brancos foi um dos jogadores que envergou a camisola leonina mais vezes, ao representar o Sporting em 401 partidas.


O início nos leões


Oceano chegou ao Sporting na temporada 1984/85, após destacar-se ao serviço do Nacional da Madeira. Foi Pedro Gomes, então adjunto de John Toshack, que recomendou a contratação do craque. Sem formação de base, mas com uma garra inesgotável, o jogador conquistou de imediato o lugar na equipa principal, alternando entre médio defensivo e terceiro central, num esquema táctico arrojado.


Logo na sua primeira época em Alvalade, Oceano somou mais de 30 jogos. O craque estreou-se pela Seleção Nacional a 30 de janeiro de 1985, frente à Roménia, camisola das quinas que envergou na campanha olímpica de 1988 e no Europeu de 1996, acumulando ao todo 54 internacionalizações e oito golos por Portugal.

Rapidamente Oceano se tornou numa referência em campo e no balneário dos leões. O jogador caracterizava-se por um porte físico absurdo e uma dedicação única. A 20 de dezembro de 1987, três anos após depois de reforçar os verdes e brancos, ergueu o seu primeiro troféu pelo Sporting, ao conquistar a Supertaça frente ao eterno rival, o Benfica, e ainda com o estatuto de capitão.


A despedida que culminou num regresso

Em 1991, o craque partiu para a Real Sociedad, juntamente com Carlos Xavier. Em San Sebastián, Oceano continuou a brilhar durante três épocas. Sempre combativo e fiável, foi uma peça importante na equipa espanhola. Após essa aventura, o médio-defensivo regressou a casa em 1994, para mais quatro temporadas com o Sporting, onde voltou a conquistar títulos.

Em 1994/95, ano que marcou o seu regresso, Oceano venceu mais uma Taça de Portugal e outra Supertaça, continuando a ser a grande voz do balneário leonino. Mesmo na conturbada temporada 1997/98, o craque marcou 12 golos e foi decisivo para evitar danos maiores ao Clube de Alvalade. Contudo, com quase 36 anos, acabou dispensado no final da época.

Recusando-se a terminar a carreira de forma amarga, o médio rumou a França para representar o Toulouse. Por lá, Oceano ainda mostrou  qualidade, totalizando mais de 30 jogos, com seis golos apontados. Assim acabou a carreira, a disputar futebol ao mais alto nível. 

Uma nova vida

Depois de pendurar as botas, Oceano foi chamado para vários cargos técnicos, incluindo na Seleção Nacional. Em 2009, juntou-se à equipa técnica de Carlos Queiroz nos sub-21 e, mais tarde, passou por Leiria e voltou ao Sporting, em 2012, para liderar a Equipa B, antes de assumir interinamente o comando técnico do plantel principal após a saída de Sá Pinto.

Apesar do esforço, a breve passagem como treinador principal não correu da melhor forma para o antigo craque. Seguiu-se um papel como adjunto de Vercauteren e Jesualdo Ferreira, no entanto, com Bruno de Carvalho na presidência, Oceano acabou por sair em 2013. Pouco depois, voltou a trabalhar com Carlos Queiroz, integrando a equipa técnica da seleção do Irão em dois Mundiais.

Em 2019, o antigo craque dos leões manteve-se ao lado de Carlos Queiroz, agora ao serviço da Colômbia. Mais recentemente, em julho de 2023, Oceano assumiu o comando técnico da seleção nacional sub-20, função da qual está encarregue até aos dias de hoje.

*Atualizado a 9 de julho de 2025


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