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Histórias do Leão

Jogou o Benfica - Sporting da final trágica da Taça de Portugal e diz: "Quase fui atropelado"

Um dos marcadores revelou detalhes inéditos do encontro no Estádio do Jamor que vitimou Rui Mendes, adepto Sportinguista

O Estádio Nacional do Jamor foi palco do mais triste episódio da história do desporto nacional, numa final da Taça de Portugal entre Sporting e Benfica
O Estádio Nacional do Jamor foi palco do mais triste episódio da história do desporto nacional, numa final da Taça de Portugal entre Sporting e Benfica

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A festa da final da Taça de Portugal será feita no próximo domingo, no dia 25 de maio, quando Sporting e Benfica subirem ao relvado do Estádio Nacional do Jamor para decidirem o vencedor da competição. A última vez que os dois rivais de Lisboa se encontraram no jogo decisivo da prova rainha, em 1996, deu-se um episódio que envergonha o desporto nacional e Mauro Airez, uma das principais figuras do jogo, recordou alguns momentos desse triste dia.


Em revelações inéditas ao portal desportivo Zerozero, o autor do primeiro golo do Benfica nessa final da Taça de Portugal desvendou alguns detalhes do dia que manchou a história do futebol português. No final da partida, os encarnados venceram o Sporting por 3-1, mas o resultado foi o menos importante naquele dia, quando o Adepto leonino, Rui Mendes foi assassinado por um engenho pirotécnico lançado pela bancada afeta às águias.


Aos 9 minutos, tudo mudou


Depois do Benfica se colocar a vencer através do golo de Mauro Airez, aos 9 minutos, os adeptos encarnados lançaram o very-light que matou Rui Mendes. Sobre o trágico momento, o argentino recordou: “Inicialmente nem nos apercebemos do que aconteceu com o adepto do Sporting. Por isso é que continuámos com o jogo. Fizemos a 1.ª parte sem nos apercebermos do que aconteceu. Era um dia de muito calor e, quando fomos para intervalo, o primeiro a ir para o túnel fui eu, porque estava cheio de sede. Fui a correr para o balneário e quase fui atropelado pela ambulância que o levava”.

Apercebemo-nos que tinha acontecido algo, mas não sabíamos o quê. Quando regressámos é que vimos o clarão na bancada. Mais tarde fiquei a pensar: 'se eu não tivesse comemorado com um mortal, se calhar a pessoa estava viva'”, revelou o jogador, mostrando o sentimento de culpa e arrependimento.


Decidiu não se interromper o jogo

Sobre a possibilidade de interrupção da partida, após a morte de Rui Mendes, Mauro Airez deu conta de que o cenário chegou a ser uma possibilidade: “Foi falado ao intervalo e estava na iminência de se interromper o jogo. É um pau de dois bicos. Podia haver mais confrontos porque seria um jogo interrompido, com 45 minutos por jogar, quando estávamos em vantagem. Jogando noutro dia, a dinâmica não seria a mesma. Por outro lado, ainda bem que continuámos”

No entanto, mesmo depois de conquistar a Taça de Portugal pelo Benfica, Mauro Airez partilhou um sentimento de tristeza em relação ao trágico dia: “Foi uma final triste porque não houve festa e não levantámos a taça no estádio. Podia ter corrido bem ou mal, se interrompessem”.

Ambiente antes da tragédia

Apesar do momento que manchou a história do futebol português, o dia iniciou-se em clima de festa, tanto para Benfica como para Sporting, tal como recordou Airez: “O Jamor estava cheio, parecia uma bandeira portuguesa. Estava uma loucura. Quando colocámos a bola no meio-campo e eu olhei para a equipa do Sporting, eu senti uma confiança enorme”.


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André Martins revela sonho que ficou por realizar no Sporting: "Faltou-me..."

Em revelações exclusivas ao Leonino, o antigo médio formado na Academia de Alcochete falou dos momentos que mais o marcaram em Alvalade

Formado na Academia de Alcochete, André Martins saiu cedo de Santa Maria da Feira para rumar ao seu Clube de coração: o Sporting
Formado na Academia de Alcochete, André Martins saiu cedo de Santa Maria da Feira para rumar ao seu Clube de coração: o Sporting

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André Martins falou de alguns dos temas que marcaram mais vincadamente o seu percurso no Sporting numa entrevista exclusiva concedida ao Leonino. Atuando como médio-centro, o antigo jogador foi formado na Academia de Alcochete, estreando-se no futebol sénior, por empréstimo, no Real Massamá na temporada 2009/10. Depois de novas cedências a Belenenses e Pinhalnovense, fez a sua primeira temporada ao serviço da equipa principal dos leões em 2011/12, onde ficou até 2015/16.


Conquista heróica da Taça de Portugal


Certamente, a conquista da Taça de Portugal de 2015 perdura na memória dos Sportinguistas e com André Martins, a história não é diferente. Ao Leonino, partilhou as lembranças do dia em que o Clube conquistou a sua 16.ª prova rainha: “Foi um dia muito intenso e inesquecível para mim. Tínhamos dois golos de desvantagem, com um jogador a menos, ainda na primeira parte, e conseguimos dar a volta, vencendo nos penáltis. A forma como vencemos demonstrou a alma e a crença dessa equipa”.


Sporting era o seu sonho

Depois de três cedências nos seus primeiros anos enquanto jogador sénior, André Martins estreou-se, finalmente, na equipa principal do Sporting, numa partida contra o Vaslui a contar para a Liga Europa 2011/12, pelas mãos do treinador Domingos Paciência, sendo suplente utilizado e lançado no jogo aos 78 minutos.


Sobre esse dia e o que representava, André Martins partilha: “Foi um sonho tornado realidade. Quando saí de casa dos meus pais, com 12 anos, com o objetivo de representar o Sporting ao mais alto nível e tive a sorte de a minha estreia ter sido num jogo europeu”.

Mesmo sendo internacional ao serviço da seleção portuguesa e de representar o Comité Olímpico Português, a estreia na equipa principal do Sporting foi o momento de maior recompensa para André Martins: “Naquele momento, percebi que todos os sacrifícios que fiz e tudo aquilo por que lutei fizeram sentido".

Balanço e o que ficou por fazer

Em relação ao que ficou por concretizar, o antigo atleta não conseguiu esconder o título que, por tantos anos, fugiu ao Sporting: Conquistar o campeonato pelo Clube do meu coração foi uma das coisas que me faltou”. Mas ainda assim, não é por isso que gosta menos da formação que o viu nascer para o mundo do futebol: “Guardo um carinho muito grande pelo Sporting e claro que estarei disposto a ajudar naquilo que precisarem”.

Depois de quatro anos ao serviço da equipa principal do Sporting, fora os anos que passou pela equipa de Alcochete, André Martins não consegue esconder o seu amor pelos leões e mostra-se grato pelos valores desportivos e pessoais que o Clube lhe transmitiu: “Tenho uma dívida de gratidão enorme por tudo aquilo que o Sporting me deu como atleta, porque foi onde me formei, e como pessoa, porque me incutiram os princípios e valores que levo para a vida”.


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Paulo Bento não esquece penálti e expulsão contra o Sporting: Essa final não perdi"

Antigo técnico do Clube de Alvalade partilhou alguns dos sentimentos sobre jogos, objetivos e jogadores no seu tempo enquanto treinador dos leões

Depois de ser jogador, Paulo Bento chegou ao Sporting na função de treinador principal no decorrer de 2005/06
Depois de ser jogador, Paulo Bento chegou ao Sporting na função de treinador principal no decorrer de 2005/06

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Para além de jogar com a Listada verde e branca, Paulo Bento foi também treinador da equipa principal do Sporting, chegando em 2005/06, para substituir José Peseiro, depois de um terrível final de temporada em que este perdeu o campeonato e a Taça UEFA. Após aceitar um convite do Canal 11, o antigo técnico dos leões fez algumas revelações inéditas e destacou, inclusive, a final da Taça da Liga de 2008/09.


A final que não perdeu


O encontro em questão foi uma partida entre Sporting e Benfica, em que a má prestação do árbitro acabou por ditar o vencedor. Numa altura em que os leões estavam a ganhar 1-0, Lucílio Baptista considerou que Pedro Silva - o mais injustiçado da noite - cometeu penálti ao tocar na bola com o peito fora da sua grande área. Revoltado, o brasileiro foi tirar justificações ao juiz e terminou expulso, com os encarnados a vencerem, posteriormente, o troféu, nas grandes penalidades.


Em declarações ao Canal 11, Paulo Bento revelou que ainda não conseguiu esquecer o encontro e não aceita a derrota: “Não se perderam duas finais, só se perdeu uma… essa não posso dizer que perdi, hei de viver até aos últimos dias da minha vida sem dizer que a perdi”.

Títulos e objetivos


Paulo Bento merecia mais ao serviço do Sporting, depois de quatro temporadas seguidas em segundo lugar, atrás do Porto. Questionado sobre os objetivos traçados em Alvalade, o antigo treinador respondeu: “Nós sabíamos por obrigação institucional e pela grandeza que tínhamos de ser campeões, era o objetivo”.

Melhores jogadores com que partilhou balneário

Após ser confrontado por um telespectador do Canal 11 sobre qual o melhor jogador com que jogou e treinou, Paulo Bento viu-se algo atrapalhado com a pergunta. Depois de algum tempo, respondeu: “No Benfica, lembro-me que joguei com Ricardo Gomes e com Mozer, João Pinto, na seleção com Figo e Rui Costa, no Sporting com (Pedro) Barbosa". Já na função de técnico, a resposta acabou por ser: “Se estamos a falar profissionalmente, daquilo que era o dia a dia, há um que já o disse mais de não sei quantas vezes, o João Moutinho foi o que mais me marcou até agora”.

Paulo Bento, vale lembrar, chegou ao Sporting no início da temporada 2005/06, para substituir o então treinador José Peseiro, onde ficou até novembro de 2009, altura em que se despediu e deu a vez a Carlos Carvalhal. Nos quatro anos e meio que teve como técnico principal dos leões, liderou a equipa à conquista de duas Taças de Portugal e duas Supertaças Cândido de Oliveira.


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Paulo Bento faz revelações sobre período no Sporting: "Tive tempo para perder"

Antigo jogador dos leões chegou também a técnico da equipa principal e fez pronunciou-se em relação a esse período da sua vida

Depois de estar em Alvalade com jogador, Paulo Bento foi treinador do Sporting por quatro temporadas e meia
Depois de estar em Alvalade com jogador, Paulo Bento foi treinador do Sporting por quatro temporadas e meia

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Depois de uma breve passagem como treinador da equipa de juniores, Paulo Bento foi o técnico principal do Sporting, entrando no decorrer da temporada 2005/06 até meados de 2009/10. No passado dia 21 de maio, a figura que em tempos também jogou de verde e branco, prestou declarações ao Canal 11, acompanhado do seu antigo diretor desportivo em Alvalade, Carlos Freitas.


Aposta forte na formação


Paulo Bento iniciou o seu percurso como treinador em Alcochete, ao serviço da equipa juniores do Sporting, onde teve a oportunidade de desenvolver pérolas do futebol leonino e, mais tarde, já ao serviço da equipa principal do Clube, de lançar muitos dos jovens que ajudou. Isto foi mencionado por Carlos Freitas, que se referiu a jogadores como Rui Patrício, Daniel Carriço, André Marques, Nani, João Moutinho e Miguel Veloso.


Recomendação a Soares Franco

Com o descalabro do final da temporada de 2004/05 - em que os os verdes e brancos perderam uma final europeia -, o Presidente Dias da Cunha abandona o Sporting e, para o seu lugar, surge Soares Franco. Após receber convite para regressar a diretor desportivo, Carlos Freitas revelou uma conversa que teve com o recém-eleito dirigente máximo do Clube: "A indicação que eu dei foi a do Paulo Bento, porque era alguém que eu achava que estava mais do que preparado”.


Apesar da sua convicção, Carlos Freitas revelou que sabia dos riscos desta decisão. “Obviamente não havia histórico, a decisão era arriscada mas o suporte disto tudo era o conhecimento que eu tinha dele enquanto pessoa e a capacidade profissional que eu lhe reconheci”, disse, mostrando também o porquê de ser Paulo Bento o escolhido.

Um objetivo pessoal

Depois de apenas uma temporada completa ao serviço da equipa júnior, em Alcochete, Paulo Bento chegou a treinador do plantel principal do Sporting. Questionado sobre se estava preparado para assumir o papel tão rápido, o técnico português respondeu: “Era um objetivo, mas não diria que seria tão rápido e que ao fim de 16 meses nos sub-19 chegaria à equipa A”. Ainda assim, estava completamente confiante nas suas competências: “A verdade é que se não me sentisse preparado naquela altura, não teria aceitado”.

Paulo Bento revelou, também, que estava muito confiante por ter um privilégio que, em Portugal, não é muito comum para os treinadores portugueses: “Tive tempo para perder e é importante quando o treinador tem tempo para perder e do outro lado sabem que ele vai perder e que, ainda assim, nele não se vai tocar. Isso, quando me despedi, em novembro de 2009, tinha a convicção e a clara certeza de que não me voltaria a acontecer”.

Passagem teve direito a conquistas

Recorde-se que Paulo Bento chegou ao Sporting no início da temporada 2005/06, para substituir o então treinador José Peseiro, onde ficou até novembro de 2009, altura em que se despediu e deu a vez a Carlos Carvalhal. Nos quatro anos e meio que atuou como técnico principal dos leões, liderou a equipa à conquista de duas Taças de Portugal e duas Supertaças Cândido de Oliveira.


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