Jorge Jesus com dúvidas! Futuro de rival de Cristiano Ronaldo é uma incógnita

Neymar regressou, na última segunda-feira, 21 de outubro, aos relvados, após longa ausência por lesão, mas pode não durar muito mais tempo na Arábia Saudita. Os comandados de Jorge Jesus venceram um jogo de loucos por 5-4 contra o Al Ain, para a Liga dos Campões Asiáticos, num jogo em que o antigo treinador do Sporting lançou o astro brasileiro aos 76 minutos de jogo.

Esta foi apenas a sexta vez que Neymar representou o Al Hilal desde que assinou, em setembro de 2023, por valores a rondar os 90 milhões de euros – mas o portal Footbom avança que a parceria entre o jogador brasileiro e a equipa saudita, grande rival de Cristiano Ronaldo, pode estar perto do fim.

As razões prendem-se pelo avultado investimento financeiro feito em Neymar que teima em justificar o valor da sua transferência, e do seu salário, devido, maioritariamente, às lesões com que se tem debatido no último ano. Existe ainda o fator da idade: o avançado está prestes a fazer 33 anos, e os melhores anos do brasileiro cada vez mais estar para trás.

A verdade é que a questão financeira tem vindo a alterar-se na Arábia Saudita. Se no verão de 2023 foram gastos cerca de 900 milhões de euros, o valor desceu para menos de metade no verão de 2024. Com esta redução nos gastos em transferências e salários, e com o contrato de Neymar a terminar no fim da época 24/25, surgem as dúvidas sobre se o clube comandado por Jorge Jesus terá a intenção de renovar o contrato de Neymar assim que este cessar.

Relembre-se que o valor de Neymar vai para além do que é pago ao brasileiro: o Al Hilal comprometeu-se com uma série de luxos para com o brasileiro, nomeadamente um jato particular, uma mansão de 25 quartos com uma piscina de 40x10 metros, três saunas e uma equipa de cinco pessoas. A garagem de Neymar também ostenta vários carros de luxo, incluindo um Bentley Continental GT, um Aston Martin DBX e um Lamborghini Huracán. 

Félix Correia, um dos maiores talentos da Academia do Sporting, fez uma escolha importante em 2019, ao deixar o clube onde passou uma década para se juntar ao Manchester City, aos 18 anos. Na sua última época pelos leões, destacou-se como o terceiro melhor marcador dos juniores, com nove golos em 25 jogos. Contudo, a sua passagem pelo City não trouxe os resultados esperados, já que nunca conseguiu jogar pela equipa principal e acabou emprestado ao AZ Alkmaar, antes de ser transferido para a Juventus.

Refletindo sobre o seu crescimento desde a saída do Sporting, Félix Correia destaca uma clara evolução na sua mentalidade: “Estou muito mais maduro. Regressei com muito mais vivências, algo que foi muito importante para mim.” Ele acredita que as experiências que viveu fora do país, incluindo o desafio de viver sozinho, o ajudaram a tornar-se mais competitivo.

“Na altura, eu não era tão competitivo como sou hoje. A minha cabeça era totalmente diferente,” explica ao jornal O Jogo, evidenciando como essas vivências moldaram o jogador que é hoje. Quanto à sua saída do Sporting, Félix Correia reconhece que a atual aposta do clube na formação de jovens talentos é diferente. “Hoje em dia, teria ficado, sim,” afirma, sublinhando a importância de dar oportunidades aos jovens jogadores.

Além da experiência nos clubes, Félix teve um percurso notável nas seleções jovens de Portugal, com 43 jogos e 12 golos desde os sub-16 até aos sub-19. O seu objetivo é claro: “Sim, acho que qualquer jogador tem sempre o objetivo de chegar à Seleção Nacional, é o topo do futebol representar o teu país.”

Por fim, ao comentar sobre jovens talentos como Gui Beleza, da formação do Gil Vicente, Félix elogia o potencial do jogador: “Acho que vai ser um grande jogador e chegar muito longe. Jogar num clube como o Gil com 17 anos não é fácil, nem toda a gente chega lá”, concluiu.

Georgina Rodríguez, companheira do craque português Cristiano Ronaldo, foi tópico de conversa no "V+ Fama" esta quarta feira, dia 23 de outubro. Por que motivo? Está envolvida numa polémica, desde que marcou presença no Riyadh Fashion Week, que chamou à atenção dos comentadores do programa televisivo.

"Georgina Rodríguez foi a grande estrela da Riyadh Fashion Week, mas se está à espera de ver a companheira de Cristiano Ronaldo vestida com uma burca da cabeça aos pés, engana-se: a polémica está instalada, porque a roupa é para todo o tipo de mulheres, menos para as da Arábia Saudita", começou por afirmar o comentador Adriano Silva Martins.

O mesmo comentador acabou por questionar se "a imagem de Georgina Rodríguez está a ser utilizada para branquear o regime e uma realidade que não existe?", ao que o colega, Albino Gomes, refere justificando: "É juntar o útil ao agradável. Estão a utilizar a imagem dela para dar uma imagem de abertura, porque há um projeto que se chama '2030', com o qual o Príncipe da Coroa pretende colocar a Arábia Saudita no centro do mundo para o turismo. No entanto, estamos longe de isso ser uma realidade. Aquelas roupas são para serem usadas num desfile, não são para serem usadas no dia a dia da Arábia Saudita".

Pedro Capitão, integrante do mesmo leque de comentadores, criticou afirmando "Ela presta-se a isto da mesma forma que se prestou a que a terceira temporada de 'Soy Georgina', da Netflix, fosse patrocinada pelos sauditas para ser uma moeda de troca para incentivar o turismo na Arábia Saudita".

No final, Adriano Silva Martins aproveitou para acrescentar que "Uma mulher completamente ocidental, que exibe as curvas em todos os festivais de cinema por onde passa e que está numa Riyadh Fashion Week a exibir mais uma vez as curvas, está, de certa forma, a espezinhar as mulheres da Arábia Saudita".