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Curiosidades
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Ricardo Esgaio chegou à Academia de Alcochete bastante cedo, pronto para representar a formação de sub-13 na temporada 2005/06. Após duas saídas, uma por empréstimo e uma em definitivo, o natural da Nazaré continua atualmente no plantel do Sporting. No dia do seu aniversário, 16 de maio, o Leonino recorda os momentos mais marcantes da sua carreira:
2012/13 - Goleador da Equipa B e promessa da Equipa A
Na temporada anterior, Ricardo Esgaio já tinha sido convocado para o plantel principal, num jogo contra a Lazio a contar para a Liga Europa, de onde não saiu do banco. Assim, o nazareno apenas fez a sua estreia sénior em 2012/13, ao serviço da equipa B do Sporting. Atuando como extremo esquerdo, Esgaio mostrou que tinha veia goleadora, ao apontar 16 golos pela equipa secundária dos leões, onde continua a ser o goleador máximo até hoje, com um total de 34 remates certeiros.
As boas exibições de Ricardo Esgaio valeram-lhe a chamada à equipa principal do Sporting pelo treinador Franky Vercauteren, que utilizou o jovem jogador a titular, na posição de lateral-esquerdo, num jogo a contar para a Liga Europa contra o Videoton, partida essa que os leões venceram por 2-1.
Após alguns jogos realizados na equipa principal na temporada 2012/13, Ricardo Esgaio regressou à Equipa B do Sporting na época seguinte. A história não mudou em 2014/15, visto que o nazareno dividia o seu tempo entre os A’s e os B’s dos leões. De forma a ganhar mais experiência e tempo de jogo, o Clube decidiu emprestar o jogador à Académica de Coimbra, que na altura jogava na divisão cimeira do futebol português. Nos estudantes, Esgaio realizou meia temporada, fazendo 16 jogos e duas assistências.
A temporada correu de feição ao lateral do Sporting, que voltou a dividir o seu tempo entre o plantel principal e a equipa B dos leões. Como tal, Ricardo Esgaio era um dos melhores jovens defesas-direitos do país, o que lhe valeu a convocatória para representar Portugal nos Jogos Olímpicos de 2016, disputados no Rio de Janeiro. Em solo carioca, reencontrou muitos colegas seus formados em Alcochete como Tobias Figueiredo, Tiago Ilori, André Martins, e Carlos Mané, para não falar de Bruno Fernandes, que apesar de não ser produto da formação, viria a jogar em Alvalade.
Ricardo Esgaio não era aposta regular no Sporting e rumou a Braga, fazendo parte de um negócio que traria Rodrigo Battaglia dos minhotos para Alvalade, com o jogador nazareno e Jefferson a fazerem o percurso contrário. Mas foi mesmo nos arsenalistas que o lateral português se afirmou como titular e até capitão de equipa. Nos guerreiros do Minho, realizou 179 jogos.
No Braga, Ricardo Esgaio afirmou-se como um dos melhores defesas-laterais do campeonato português e quem também partilhou dessa visão foi o então treinador do Sporting, Ruben Amorim. Ambas as partes já se conheciam do seu tempo no clube minhoto e, na temporada 2021/22, o técnico dos verdes e brancos fez um pedido especial a Frederico Varandas para trazer de volta o nazareno. Neste seu regresso a Alvalade, o jogador foi muitas vezes titular e sempre opção regular.
Esta foi a terceira época desde o seu regresso ao Estádio José Alvalade e não podia ter corrido melhor. Ricardo Esgaio sagrou-se campeão pelo Sporting, o Clube onde cresceu e que o viu nascer para o mundo do futebol. O jogador nazareno foi peça fundamental da conquista do título, realizando um total de 47 jogos e quatro assistências, justificando assim a confiança de Ruben Amorim.
Em formato de lista, o Leonino apresenta os craques que mais vezes envergaram a camisola verde e branca, ao longo dos vários períodos do Clube
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O Sporting teve a sua fundação no primeiro dia de julho de 1906, nascendo sob o mote “Queremos que o Sporting seja um clube tão grande como os maiores da Europa”, e o desejo de José de Alvalade tornou-se realidade. Na sua brilhante história, a turma verde e branca teve jogadores que foram autênticos símbolos, que mostraram o orgulho e responsabilidade de carregar o emblema do leão ao peito.
Nesta lista, o Leonino apresenta os 11 jogadores que mais vezes vestiram a camisola do Sporting:
Depois do 1-1 no dérbi, equipa verde e branca só precisa de si mesma para se sagrar bicampeã e de celebrar, no fim da época, juntos dos Adeptos
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Dois dias após o dérbi que podia ter decidido o campeão, identificamos todos os anos em que o Sporting não perde nenhum clássico (frente a Benfica e Porto) para o campeonato. Este foi um feito que não se repetia desde 2001/2002, época em que os leões se sagraram campeões nacionais. Depois do 1-1 no Estádio da Luz, os leões só precisam de vencer o próximo jogo em casa frente ao Vitória de Guimarães, antiga equipa de Rui Borges, para conquistarem o bicampeonato.
Confira, abaixo, as épocas em que, à semelhança da atual, o Sporting não saiu derrotado diante de Benfica nem Porto:
Extremo da equipa de Rui Borges marcou um dos golos mais rápidos do Sporting no reduto dos Benfica, sendo apenas ultrapassado pelo 'Levezinho'
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Logo aos 4 minutos do jogo, Viktor Gyokeres entra numa corrida desenfreada pela esquerda do ataque do Sporting e com um jogador adversário pela frente, deixa a bola para Francisco Trincão que, à entrada da área benfiquista, aplica um remate cruzado e desvia a bola do guarda redes Trubin.
Com este golo aos quatro minutos de jogo, Francisco Trincão tornou-se no segundo jogador com o golo mais rápido contra o Benfica, no Estádio da Luz, ficando apenas atrás de um dos grandes artilheiros do Sporting e um dos maiores nomes da história recente do Clube: Liedson.
O golo em questão aconteceu na partida do dia 29 de abril de 2007, numa partida a contar para o Campeonato Nacional da temporada 2007/07, o Sporting deslocou-se ao Estádio da Luz, para defrontar a equipa do Benfica numa partida que, à semelhança daquela do último sábado, também ela terminou com uma igualdade a um no marcador.
Nesse dia, Paulo Bento escolheu um 11 inicial composto por Ricardo, Abel Ferreira, Anderson Polga, Marco Caneira, Rodrigo Tello, Miguel Veloso, Leandro Romagnoli, João Moutinho, Nani, Yannick Djaló e Liedson. Já o técnico do Benfica, Fernando Santos, foi a jogo com Quim, Nélson, Anderson, David Luiz, Léo, Petit, Katsouranis, Rui Costas, Karagounis, Nuno Gomes e Miccoli.
O golo do Sporting chegou quase automaticamente, quando ao segundo minuto de jogo, os leões fazem uma bela jogada de triangulação pela direita e, após um cruzamento de Abel, Liedson marca o golo madrugador que abriu o placar do encontro, através de uma grande cabeçada, apontando assim o golo mais rápido da história do Clube de Alvalade no Estádio da Luz.
Com o resultado do jogo do dia 10, nem Sporting nem Benfica puderam celebrar a conquista do campeonato, adiando as decisões para a última jornada, que será disputada no sábado, dia 18 de maio. Os leões dependem apenas de si próprios, precisando de vencer a partida ou igualar o resultado dos encarnados. Já o Benfica, precisa de fazer um melhor resultado que a turma verde e branca, necessitando obrigatoriamente de um deslize Sportinguista.