S. Macias prevê sucesso a reforço que está sob enorme pressão no Sporting: "Vai correr bem"

Jorginho terá a oportunidade de cumprir um sonho de infância e logo num palco bem especial: o Estádio José Alvalade. Antes do sorteio da Liga dos Campeões, o jogador de 27 anos do Kairat confessa que desejava defrontar o Sporting, seu Clube do coração, apesar de afirmar que que vem para ganhar.

Jorginho: "Sporting? A primeira coisa que fiz foi ligar para casa e perguntar ao meu pai quantos bilhetes eram precisos"

“Eu confesso que estava a falar com os meus amigos de Portugal durante o sorteio e estávamos a ver no Cazaquistão pelo Youtube. Então eles sabiam primeiro, mas com uma diferença de uns 30/40 segundos, e então avisavam no grupo. O que eu queria era o Sporting”, revelou ao  jornal Record.

De seguida, Jorginho contou que ao saber que iria defrontar o Sporting, a primeira pessoa com quem falou foi o seu pai: “Em relação aos outros jogos, eram todas grandes equipas, viesse quem viesse. Foi especial calhar o Sporting. A primeira coisa que fiz foi ligar para casa e perguntar ao meu pai quantos bilhetes eram precisos”.

Jorginho: "O Sporting é o Clube de toda a minha família"

Jorginho falou da felicidade da família: “Estávamos contentes, mas lá em casa foi bom e ficámos contentes, porque eles podiam ver-me a jogar no estádio e, depois, o Sporting é o Clube de toda a minha família quase. Mesmo entre tios e primos, poucos não são do Sporting. Estávamos contentes e foi uma coisa muito rápida”, acrescentou.

Em jeito de conclusão, Jorginho revelou que nunca teve oportunidade de ir ao Estádio de Alvalade em família, visto que é natural da região do Minho: “Não ia muitas vezes a Alvalade. Ia algumas, até porque sou de Braga. Nunca fui com a minha família, sempre que ia era com amigos. Quando disse que ia jogar no Sporting, isto tomou uma proporção maior e as pessoas começaram a fazer disto muita coisa à volta”.

Chaínho, antigo jogador do Panathinaikos entre 2002 a 2003 pelo, falou das chegadas de Georgios Vagiannidis e Fotis Ioannidis ao Sporting. O agora comentador vê em ambos qualidade para assumirem a titularidade na equipa de Rui Borges num futuro próximo, referindo que o ala - que não ficou satisfeito no último jogo da Grécia - sairia beneficiado se alinhasse num sistema de três centrais.

Relativamente ao atacante, destaca o facto de ter envergado a braçadeira de capitão no clube grego: "As lideranças têm a ver com a personalidade. Uma equipa não pode ter só um capitão, tem de ter vários e todos a seguir o mesmo caminho. Só um pode usar a braçadeira, mas no balneário há vários outros capitães que passam despercebidos", disse ao jornal Record.

Chaínho sobre Ioannidis: "O facto de Ioannidis ter experiência e exigência vai ser bom para o clube"

O ex jogador lembra a importância de ser capitão num emblema helénico: "Ser capitão na Grécia é uma responsabilidade muito grande, os jogadores que são escolhidos para esse papel têm de ser um exemplo em tudo. O Sporting tem vários. Além do Hjulmand e Ioannidis, há Trincão, Pote... O grande problema nas equipas são, por norma, existirem muitos egos. Mas não vejo isso no Sporting. O facto de Ioannidis ter experiência e exigência vai ser bom para o clube", analisou.

Chaínho sobre Vagiannidis: "Beneficiaria num sistema de três defesas"

Quanto a Vagiannidis, Chaínho admite ver diferentes qualidades nos alas leoninos: "Vagiannidis beneficiaria num sistema de três defesas, mas o Fresneda também tem grande capacidade. Depende do que o Rui Borges quiser para cada jogo, tanto um como o outro dão muito à equipa", sustentou.

Chaínho explicou, no entanto, que Rui Borges quer ter jogadores com diferentes perfis no plantel: "Não interessa se um lateral é muito ofensivo mas depois defende mal... Independentemente de jogar numa equipa grande tem de apoiar e ajudar bastante atrás. Acho que o Rui Borges queria, à partida para esta época, laterais com caraterísticas diferentes uns dos outros. O próprio Eduardo Quaresma também pode jogar na lateral direita...", concluiu.

Ruben Amorim, antigo treinador do Sporting, tem sido apontado ao lugar de Bruno Lage no Benfica. João Noronha Lopes, candidato à presidência do clube da Luz, esteve a assistir ao dérbi entre Manchester City e Manchester United, no Etihad Stadium, mas garantiu não ter falado com o técnico, a propósito de eventuais trunfos de campanha eleitoral.

Na sequência da mediática presença no ManchesterCity - Manchester United (3-0) deste domingo, João Noronha Lopes tratou de prestar esclarecimentos, após ter aterrado no Aeroporto Humberto Delgado, sobretudo em torno do ex-leão, nome apreciado no universo benfiquista, a pouco mais de um mês das eleições presidenciais do Benfica, agendadas para o próximo dia 25 de outubro.

Noronha Lopes: "Não estive com o Ruben Amorim depois do jogo"

"Fomos a Manchester ver o dérbi, fui juntamente com o Nuno Gomes e o Pedro Ferreira, o diretor geral que foi anunciado ontem. E quando estamos juntos aproveitamos para ter reuniões e preparar o futuro do Benfica. Aproveitamos para ver jogos juntos, não será seguramente o último a que fomos. Aproveitámos para preparar o futuro. Não estive com o Ruben Amorim depois do jogo", apontou o gestor.

João Noronha Lopes vincou qual é a sua prioridade e continua a dizer que Bruno Lage irá manter-se no comando técnico dos encarnados: "Com o treinador que estiver, que é Bruno Lage", referiu. Ruben Amorim tem enfrentado duras críticas em Inglaterra e pode estar de saída do clube inglês brevemente.

Ruben Amorim chegou ao Sporting em março de 2020, oriundo do Braga, num negócio que custou aos cofres verdes e brancos qualquer coisa como 12 milhões de euros, já com ‘juros’ incluídos. No total, o técnico liderou 231 encontros, tendo vencido 164, empatado 34 e perdido 33, antes de rumar a Inglaterra.