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Nesta noite europeia,o Sporting apresentou-se com um onze composto por Ricardo, Anderson Polga, Beto, Rui Jorge, Carlos Martins, Fábio Rochemback, João Moutinho, Rogério, Sá Pinto, Douala e Marius Nicolae. Já o Newcastle, entrou de início com Shay Given, Stephen Carr, Titus Bramble, Steven Taylor, Celestine Babayaro, Amdy Fayé, Charles N'Zogbia, Kieron Dyer, Jermaine Jenas, Lee Bowyer e Alan Shearer.
Apesar da inclusão do avançado Nicolae no onze leonino em comparação ao jogo da primeira mão, quem entrou a marcar foram os britânicos. De forma oportunista, Kieron Dyer aproveitou um desentendimento entre Polga e Rui Jorge para passar a bola pelo meio das pernas de Ricardo e fazer o 1-0, aos 20 minutos de jogo.
A aposta de José Peseiro em Nicolae deu frutos, durante uma primeira parte com oportunidades para ambas as formações. João Moutinho faz um cruzamento teleguiado para a cabeça do avançado romeno, que em excelente posição desvia a bola e faz abanar as redes britânicas ao minuto 40. Empate no jogo e eliminatória relançada.
Com o início do segundo tempo, o Newcastle começava a jogar com o resultado e a descer as suas linhas de jogo, o que convidava a formação leonina a fazer uma pressão mais alta e a tomar o controlo do jogo em busca de mais um golo. Com o relógio a bater nos 71 minutos, Ricardo Sá Pinto aproveitou uma defesa incompleta de Given a um remate de Pedro Barbosa e frente a frente com o guarda-redes e fez o segundo dos leões (2-1), empatando a eliminatória.
Não foi preciso esperar muito para chegar o terceiro. Apenas cinco minutos depois,num canto batido por Rochemback, Beto Severo com uma cabeçada forte aumentou a vantagem da turma de Peseiro e, pela primeira vez, o Sporting estava à frente na eliminatória, para o delírio das bancadas.
Era agora a vez da formação do escocês Graeme Souness de correr atrás. Com a já extinta regra dos golos fora, o Newcastle precisava de apenas um golo para avançar para as meias-finais e chegou mesmo a ameaçar numa má recessão de passe de Fayé que quase enganava Ricardo e fazia calafrios aos adeptos leoninos. Quem acabou por marcar foram mesmo os verde e brancos, já perto do apito final. Fábio Rochemback, com uma recuperação de bola em pressão alta, fez o 4-1 e fechava o marcador em Alvalade.
Com a vitória por 4-2 em agregado, o Sporting avançou para as meias-finais da Taça UEFA, onde teria de enfrentar os neerlandeses do AZ Alkmaar. Assim, continuava vivo o sonho de jogar uma final europeia na sua própria casa, algo que veio, de facto, a confirmar-se, ainda que com um desfecho indesejado.
Guarda-redes da equipa adversária fez uma grande exibição que, ainda assim, não foi suficiente para permitir festejos do título para o conjunto verde e branco
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O Sporting conquistou pela 14.ª vez a Taça de Portugal ao derrotar o Belenenses, por 1-0, na final disputada no Jamor, no dia 27 de maio de 2007. Liedson - que viu um recorde ser igualado esta época - foi o maior responsável pela vitória dos leões, depois de marcar o golo já perto no final do jogo aos 87’.
Paulo Bento, técnico do Sporting, foi para campo com Ricardo, Abel Ferreira, Marco Caneira, Anderson Polga, Rodrigo Tello, Miguel Veloso, Romagnoli, João Moutinho, Alecsandro, Liedson e Nani, com as entradas de Tonel (65’), Yannick Djaló (70’) e Custódio (91’). Jorge Jesus, treinador do Belenenses, alinhou com Costinha, amaral, Rolando, Nivaldo, Rodrigo Alvim, Sandro Gaúcho, Cândido Costa, Silas, Zé Pedro, Ruben Amorim, Dady e as entradas posteriores de Fernando Moura (71’), José Garcés (75’) e Carlitos (88’).
Pedro Proença, árbitro da partida, deu o apito inicial e, apesar do pontapé de saída ter sido dado pelo Sporting, foi o Belenenses que criou a primeira oportunidade, depois do remate de Amaral junto ao poste da baliza de Ricardo.
Pouco depois, na resposta ao ataque sofrido, Romagnoli rematou para a defesa de Costinha, que viria a fazer um grande jogo. A bola sobrou na área, mas nenhum dos jogadores dos leões conseguiu empurrar a bola para o fundo das redes.
Ainda na primeira parte foram criadas mais algumas oportunidades para ambos os lados. No entanto, o destaque vai para o remate de Silas que obrigou Ricardo, guarda-redes leonino, a uma grande intervenção na partida.
Se Costinha já se tinha destacado na primeira parte, na segunda o seu desempenho não foi diferente. Logo após o intervalo, o guarda-redes do Belenenses defendeu o remate de cabeça perigosíssimo de Liedson. Sete minutos depois, Ricardo respondeu também com um grande defesa do outro lado do campo.
O guardião dos azuis estava em altas e, depois das inúmeras tentativas do Sporting, só deixou a bola passar aos 87’, quando a sua equipa só tinha 10 em campo. Liedson foi o responsável por fazer o 1-0 de cabeça despois do cruzamento de Miguel Veloso. Desta forma, o conjunto verde e branco levantou o seu 14.º troféu da prova rainha.
Com alguns intervenientes a fazer o seu último jogo, conjunto verde e branco sai vitorioso e garante lugar em competição continental
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Em tom de despedida de Beto Acosta e do treinador Manuel Fernandes - antigo craque que entrou para lista dos que têm mais jogos pelos leões - o Sporting enfrentava o Marítimo, no dia 27 de maio de 2001, a precisar da vitória para se classificar a próxima edição da Taça UEFA. O jogo acabou 1-0, com o golo de Pedro Barbosa aos cinco minutos da partida.
Manuel Fernandes, treinador do Sporting, jogou de início com Peter Schmeichel, César Prates, Beto, Rui Jorge, André Cruz, Toñito, Pedro Barbosa, Paulo Bento, Sá Pinto, Beto Acosta e Rodrigo Fabri, com as entradas de Horváth (79’), Rodrigo Tello (86’) e Mbo Mpenza (65’). Os escolhidos de Nelo Vingada para alinhar pelo Marítimo foram Nélson, Lino, Paulo Sérgio, Jorge Soares, Carlos Mariano, Zeca, Jokanovic, Iliev, Musa Shannon, Quim Ferraz e Hugo Porfírio.
Para além das despedidas, era também o último da época para os leões. Duarte Gomes, árbitro da partida, deu o apito inicial no jogo que viria a ter o primeiro e único golo a surgir muito cedo, por intermédio de Pedro Barbosa, aos cinco minutos.
O remate certeiro nasceu da sequência do canto e Pedro Barbosa, nas alturas, conseguiu marcar de cabeça e fazer o 1-0 para os leões. O Marítimo conseguiu reagir ao golo sofrido com alguma capacidade ofensiva, mas sem remates alinhados com a baliza defendida por Peter Schmeichel.
Apesar do calor que se sentia, o conjunto leonino foi pausadamente dominando o jogo. De livre, André Cruz, conhecido por ser especialista nestes momentos, atira com força à barra da baliza adversária. A segunda parte foi um verdadeiro festival de golos desperdiçados pelo Sporting, começando logo com a falha de Sá Pinto no lado direito do ataque, o mesmo jogador que, logo de seguida, voltou a falhar um cabeceamento isolado na sequência de um canto.
Nos últimos 25 minutos, Mbo Mpenza, que tinha entrado aos 66’, prefere passar a bola em vez de rematar e perde uma grande oportunidade de golo. André Cruz voltou a estar perto de marcar de livre, mas Nélson voltou a defender.
Já perto do final, Beto Acosta, que se despedia do Clube, passou a bola para Horváth, que falhou outra chance dos leões. O jogo acabou mesmo 1-0 e o Sporting conseguiu a classificação para a edição da Taça UEFA da temporada seguinte.
Depois de um jogo de grande esforço em que os leões acabaram a partida com 10 jogadores, o troféu da prova rainha seguiu para o Norte do país
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O Sporting disputou a final da Taça de Portugal contra o Porto, no Estádio Nacional do Jamor, no dia 26 de maio de 2024. No final do encontro, o resultado sorriu aos azuis e brancos, que venceram a partida por 2-1, com necessidade de prolongamento. O golo solitário dos leões foi apontado por Jeremiah St. Juste (20’).
Nesta tarde de futebol, Ruben Amorim lançou para o onze verde e branco Diogo Pinto, Gonçalo Inácio, Sebastián Coates - um dos maiores totalistas da história do Clube -, Jeremiah St. Juste, Geny Catamo, Morten Hjulmand, Hidemasa Morita, Nuno Santos, Francisco Trincão, Viktor Gyokeres e Pedro Gonçalves. Do lado do Porto, Sérgio Conceição apostou em Diogo Costa, João Mário, Otávio, Zé Pedro, Wendell, Nico González, Alan Varela, Francisco Conceição, Pepê, Galeno e Evanilson
O Sporting entrou em campo sem nenhuma das duas opções principais para a sua baliza: Antonio Adán estava de fora desde fevereiro e Franco Israel tinha acabado de fazer uma intervenção cirúrgica. Como tal, o jovem guarda-redes Diogo Pinto foi chamado para defender a baliza leonina. Apesar da dificuldade apresentada, foram os leões que abriram o marcador no Jamor, através de St. Juste. Aos 20 minutos de jogo, o central holandês saltou mais alto que todos para responder com uma cabeçada a um canto batido por Pedro Gonçalves, fazendo assim o 1-0 na partida.
A vantagem verde e branca durou pouco tempo. Apenas cinco minutos depois do golo do Sporting, Geny Catamo domina mal a bola dentro da sua grande área e deixa-a à mercê de Evanilson que apenas teve de a fazer passar por Diogo Pinto (25’). O cenário rapidamente piorou quando aos 30 minutos, Jeremiah St. Juste perdeu a frente do lance e deixou Galeno no chão de forma faltosa. Com auxílio do VAR, o árbitro da partida decidiu expulsar o central holandês, deixando os leões com 10 jogadores para o resto do jogo.
Com menos um em campo, o Sporting teve uma segunda parte de grande entrega pela frente. Como seria de esperar, quem teve o domínio do jogo foi o Porto, que apenas não marcou graças ao esforço feito pelo jovem guarda-redes Diogo Pinto. Mesmo com menos bola, os leões conseguiram criaram algumas oportunidades, que foram salvas pelo guardião portista, Diogo Costa.
A partida acabou por ser decidida no prolongamento, aos 100 minutos de jogo. Enquanto Diogo Pinto saía para socar uma bola da sua área, Evanilson colocou-se entra o guarda-redes e o esférico, fazendo com que o guardião do Clube de Alvalade cometesse penálti sobre o brasileiro. Na conversão, Mehdi Taremi não desperdiçou a oportunidade e estabeleceu o 2-1 final no marcador.
O Porto conquistou, assim, a sua quarta Taça de Portugal consecutiva, naquele que foi o último jogo de Sérgio Conceição ao comando dos azuis e brancos. Já do lado do Sporting, depois da conquista do Campeonato Nacional, falhou a conquista da dobradinha que fugia ao Clube desde 2002, que apenas seria alcançada na temporada seguinte, em 2024/25.