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Histórias do Leão

José Peseiro: Da final da Taça UEFA ao regresso em tempos de crise ao Sporting

Treinador português conta com duas décadas de experiência no futebol ao mais alto nível e duas passagens marcantes pelo Clube de Alvalade

José Peseiro orientou o Sporting pela primeira vez em 2004 e regressou a Alvalade mais tarde, em 2018, numa altura de grande crise
José Peseiro orientou o Sporting pela primeira vez em 2004 e regressou a Alvalade mais tarde, em 2018, numa altura de grande crise

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José Peseiro é um treinador português com uma carreira extensa e marcada por passagens por vários clubes e seleções, tanto em Portugal como no estrangeiro. No Sporting, Clube que orientou por duas ocasiões, sofreu altos e baixos e ficará para sempre lembrado pela final perdida da Taça UEFA, em 2004/05. Mas já lá vamos.


O percurso de Coruche até ao Sporting


Natural de Coruche, Peseiro começou por treinar o Orientar, o União de Santarém, o Grupo União Sport e, uma vez mais, o Oriental, antes de chegar ao Nacional da Madeira, onde conseguiu fixar-se durante quatro épocas e com bons resultados, de tal forma que foi convidado para ser adjunto de Carlos Queiroz no Real Madrid. Essa breve passagem por um dos maiores clubes do mundo serviu de rampa de lançamento para um percurso sinuoso e algo alucinante.


A chegada ao Sporting aconteceu em 2004, logo depois de ter abandonado o Bernabéu. Deu-se numa fase de renovação do Clube, tendo sido a escolha para substituir Fernando Santos, e rapidamente imprimiu uma identidade ofensiva à equipa, montando um conjunto com talento e ambição. Logo na primeira época em Alvalade, e apesar de um desapontante 3.º lugar no campeonato e de uma chegada aos oitavos de final da Taça de Portugal, orientou os leões numa caminhada histórica na Taça UEFA.

Final amarga que nunca será esquecida


Depois de eliminar Feynoord, Middlesbrough, Newcastle e AZ Alkmaar - com Miguel Garcia como herói -, o Sporting chegou à grande final e encontrou os russos do CSKA Moscovo, precisamente em casa, no Estádio José Alvalade. O percurso memorável até este derradeiro jogo não se traduziu num título, até porque os leões não foram além de um 3-1. Os maus resultados internos não foram, assim sendo, anulados pela campanha europeia e Peseiro seguiu para a segunda temporada num clima de desconfiança por parte dos adeptos.

Em 2005/06, o Sporting foi cedo eliminado da Liga dos Campeões e, mais tarde, da Liga Europa, não tendo passado, sequer, da primeira ronda. Em 11 jogos, Peseiro contava apenas com cinco triunfos e foi incapaz de evitar assim o despedimento, logo no mês de outubro. O homem escolhido para suceder no cargo foi Paulo Bento, valendo a pena recordar que este se manteve em Alvalade por quatro épocas e meia.

Após sair do Sporting, Peseiro continuou a sua carreira no Al Hilal e, mais tarde, no Panathinaikos. Acabou escolhido para orientar a seleção da Arábia Saudita, onde se manteve por três épocas, e em 2012 voltou a Portugal pelas mãos do Sporting de Braga. No emblema minhoto, fez uma primeira passagem discreta e voltou para o estrangeiro, para comandar o Al Wahda e o Al Ahly.

Regresso ao Sporting longe do desejado

Em terras lusas, ainda passou pelo Porto e pelo Braga, uma vez mais, e depois de um ano pelo Vitória SC regressou ao Sporting. Sousa Cintra, que havia sido anunciado Presidente da SAD em julho de 2018, escolheu Peseiro para ultrapassar a grave crise de resultados de 2018, isto numa altura em que muitos treinadores recusaram o desafio. Frederico Varandas, que acabou eleito em novembro do mesmo ano, despediu o técnico após a derrota diante do Estoril, para a Taça da Liga.

Novamente longe de Portugal, José Peseiro voltou a assumir uma seleção, desta vez a venezuelana, mas sem grande sucesso. Mudou-se para a congénere nigeriana em 2022 e na última época treinou o Zamalek, também sem deslumbrar. Atualmente, encontra-se sem trabalho, mas reconhecido pelo extenso e diferenciado currículo que conta já com duas décadas a atuar ao mais alto nível.


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Sporting assina com campeão europeu após prendê-lo por várias horas

Craque reconhecidíssimo a nível mundial, que tem carreira super estrelada no futebol, chega ao Clube verde e branco para continuar a fazer história

Schmeichel assinou pelo Sporting por duas épocas e a história da sua contratação é muito surpreendente
Schmeichel assinou pelo Sporting por duas épocas e a história da sua contratação é muito surpreendente

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No dia 20 de junho de 1999, Peter Schmeichel - primeiro dinamarquês dos verdes e brancos - foi apresentado pelo Sporting, sendo este na altura um dos guarda-redes com maior estatuto em termos mundiais. Este dia foi inesquecível para os adeptos e Sócios do Clube de Alvalade, que receberam um dos maiores guardiões da história do desporto.


Desejado na Europa


O Mallorca, de Espanha, chegou a fazer-lhe uma proposta tentadora, não só a nível económico, como também desportivo. Em França, Paris Saint-Germain e Rennes também tentaram assegurar o passe do dinamarquês, mas sem sucesso. Em Itália também houve interessados.


O Sporting na corrida!

Os dirigentes do Sporting já sabiam que Schmeichel tinha interesse em, pelo menos, ouvir o que tinham para oferecer. Com a época dada como terminada depois dos festejos da conquista da Liga dos Campeões, o dinamarquês estava finalmente disponível para ser negociado, apesar de num só ano ter erguido três troféus.


Carlos Janela, que na altura era o diretor desportivo do Sporting, já tinha recebido algumas críticas depois de falhar a contratação de Brian Laudrup, que era pretendido por 15 equipas, segundo o que se dizia na época. Desta forma, os adeptos olharam para as negociações com o guardião de uma forma mais cautelosa.

No dia 19 de junho de 1999, ainda era sábado e Schmeichel já estava na capital portuguesa. A verdade é que o guardião dinamarquês queria ir para o hotel descansar, mas os dirigentes estavam focados em conseguir um único objetivo: o guardião só podia sair para o hotel quando o contrato com os leões estivesse assinado.

A história caricata

Nas palavras de Schmeichel: "Passou o tempo: meia-noite, uma da manhã, e eu muito cansado e só queira ir para o hotel descansar". Há uma da manhã, o guardião foi apresentado aos jornalistas, numa das transferências que mais chocou todos os adeptos do futebol português.

“O Peter é, a partir deste momento, jogador do Sporting e o Sporting vai ser campeão, porque para onde o Peter vai é campeão”, disse Carlos Janela, diretor desportivo dos verdes e brancos, no momento em que foi anunciada a contratação do craque à saída do hotel.


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Eduardo Barroso compara Gyokeres a Yazalde: "Quando saiu do Sporting..."

Médico cirurgião fanático pelo conjunto verde e branco colocou o avançado sueco na mesma prateleira de outros jogadores históricos que já passaram pelo Clube

Eduardo Barroso foi comentador em alguns programas desportivos, nos quais defendia o Sporting. Agora, falou de Gyokeres e Yazalde
Eduardo Barroso foi comentador em alguns programas desportivos, nos quais defendia o Sporting. Agora, falou de Gyokeres e Yazalde

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Eduardo Barroso, médico conhecido em Portugal por ser um Sócio ativo do Sporting desde nascença, deu uma entrevista exclusiva ao Leonino, na qual fez algumas comparações entre o passado e presente do Clube. O antigo cirurgião referiu nomes como Yazalde - histórico goleador argentino e Mário Jardel, para além de citar os Cinco Violinos.


Eduardo Barroso: “Quando saiu o Yazalde, também pensei que íamos sentir muita falta”


Relativamente à possível saída de Gyokeres, o médico Sportinguista fez uma comparação com o ‘adeus’ de velhos craques ao Clube: “Acho que o Harder também se vai fazer um grande jogador, mas se calhar ainda não chega porque agora vamos ter uma crise, vamos sentir falta do Gyokeres. Quando saiu o Yazalde, também pensei que íamos sentir muita falta, e sentimos. Quando saiu o Manuel Fernandes, a mesma coisa. O Bas Dost e o Jardel também".


Ainda assim, Eduardo Barroso mostra-se esperançoso e acredita que o Sporting fará um ótimo trabalho para conseguir deixar a equipa tão forte quanto estava: “Isso é bom sinal. Assim como nós fomos descobrir o Gyokeres e o Hjulmand, espero que o nosso scouting já esteja a ver quem são os novos possíveis craques. Se voltarem a acertar como acertaram nestes dois, é um dos meus parabéns”.

Eduardo Barroso: “Eu vi o Yazalde jogar”


Ainda sobre a eventual saída de Gyokeres, Eduardo Barroso recorda o histórico goleador argentino do Sporting como um dos grandes avançados que já viu no Clube: “Não vamos passar uma crise existencial. Eu vi o Yazalde jogar. O Yazalde esteve um ano sem jogar nada, quando veio, e depois foi um craque bestial”.

A vida é feita de renovação, agora surgiram os Quendas e os Catamos, a vida continua. É o ciclo do futebol. Eu formei-me como cirurgião e também tive de ser substituído. É uma crise 'existencialzinha', mas quem vem a seguir será melhor que eu”, acrescenta Eduardo Barroso ao refletir, com muita esperança, sobre o futuro do Sporting.

Eduardo Barroso: “Foram as melhores duas épocas da minha vida”

Sportinguista desde nascença, Eduardo Barroso fez, ainda, uma forte afirmação sobre os últimos dois anos do Clube: “Eu tenho 76 anos. Sou sócio há 76 anos. Não me lembrava de ter sido bicampeão. Teria sido bicampeão quando tinha 2 anos ou 3. É evidente que na minha existência nunca tinha visto uma época tão fluente. Devem ter sido as melhores duas épocas da minha vida”.

Na conversa, ainda houve espaço para uma comparação do atual plantel à histórica equipa que representou o equipamento verde e branco durante uma boa parte do século anterior: “Aquele período dos Cinco Violinos que eu conheço a história do Sporting bem e, portanto, deve ter sido uma história muito bonita. Eu vi também grandes épocas do Sporting”.


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Maniche, Evaldo e André Santos: Trio improvável que reforçou o Sporting de uma virada

Conjunto de jogadores equipados a rigor foi apresentado, de um modo inesperado, pelo Clube de Alvalade, no mesmo momento

Maniche, Evaldo e André Santos foram dois médios e um defesa que representaram o Sporting, tendo sido apresentados como um trio no mesmo dia
Maniche, Evaldo e André Santos foram dois médios e um defesa que representaram o Sporting, tendo sido apresentados como um trio no mesmo dia

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No dia 16 de junho de 2010, o Sporting apresentava três reforços para a equipa principal: Maniche - que fez um aviso a Varandas recentemente, Evaldo e André Santos. Na apresentação dos craques, todos se mostraram bastante motivados para representar o Clube de Alvalade e algumas das declarações concedidas foram muito fortes.


Maniche: “Foi a negociação mais fácil da minha vida”


Maniche, médio internacional português, não escondeu alguns detalhes sobre a contratação: “Foi a negociação mais fácil da minha vida, digamos. Bastou simplesmente um telefonema do diretor desportivo, ao qual eu agradeço, um amigo de longo tempo. Ele perguntou-me se tinha interesse em representar o Sporting. Eu obviamente disse que sim, já que é o Clube do meu coração”.


“Tinha ali uma oportunidade única de representar o meu Clube do coração, obviamente não podia deixar, aos 32 anos, de representar o Clube que sempre quis representar, mas nunca tive oportunidade”, acrescentou Maniche, que era a principal cara deste leque de contratações do Sporting para a época 2010/11.

Evaldo: “Venho para ser campeão”


Evaldo, defesa brasileiro proveniente do Braga, deixou promessas na sua apresentação relativamente ao comprometimento com o Sporting: “Titular ou não, venho para o grupo para ser campeão. Independentemente de ser titular ou não, estou aqui para dar tudo e trabalhar na medida do possível”.

André Santos: "Sou do Sporting desde que nasci"

Por fim, André Santos, que já tinha passado pela academia leonina fala sobre o retorno a um emblema que já representou com grande brilho nos olhos: “Como o Maniche já disse, eu também sou do Sporting desde que nasci. Passei aqui muitos anos na formação e é um sonho poder regressar a casa”.

A tripla contratação animou muito os adeptos e Sócios Sportinguistas, que viam este trio com muito potencial. A grande figura dos três era mesmo Maniche, que apesar de ter 32 anos, era um médio com uma carreira já consolidada. O craque era conhecido por ser um jogador de área-a-área, que tinha algum poder de finalização.

Evaldo foi um jogador que atuava no centro da defesa dos minhotos e se destacou pela boa passagem no futebol português. André Santos, apesar de ter sido um produto da formação leonina, acabou por representar a União de Leiria por três épocas, todas elas emprestado, regressando a casa para provar que era um médio com qualidade.


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