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Competições
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No dia 29 de maio de 2010, o andebol do Sporting fez história. Na segunda mão da final da Taça Challenge, os leões receberam o MMTS Kwidzyn e triunfaram por 27-26, tornando-se na primeira equipa portuguesa da modalidade a conquistar uma competição europeia, no caso, a terceira mais importante da hierarquia.
Após um triunfo bastante suado, por 27-25 na primeira mão da grande final, e perante um Pavilhão Municipal do Casal Vistoso completamente cheio, os leões entraram com tudo e, aos 10 minutos, já lideravam por 5-3. Bem perto dos 20’, a vantagem do Sporting era de cinco golos (10-5).
No final dos primeiros 30 minutos, a turma de Paulo Faria vencia por 16-9 e tudo parecia encaminhado para um triunfo tranquilo. Contudo, a segunda parte haveria de ser bastante complicada para o Sporting, que viu o emblema polaco aproximar-se de forma bastante perigosa dos verdes e brancos.
Apesar de o Clube de Alvalade ter estado sempre na frente da contenda, o MMTS Kwidzyn chegou a conseguir reduzir a desvantagem para apenas um golo. Todavia, um livre de 7 metros de Bruno Moreira sentenciou o resultado e ditou um histórico triunfo do andebol do Sporting na Taça Challenge.
No capítulo individual, o destaque foi para Vladimir Petric, que marcou seis golos. João Gustavo Pinto, Pedro Solha e Fábio Magalhães, com cinco finalizações certeiras cada um, foram outros dos leões em destaque. Nota, ainda, para a tremenda exibição de Humberto Gomes, que fechou a baliza verde e branca. Na ficha de jogo, constavam ainda Ricardo Correia, Pedro Seabra (1), Ricardo Dias, Pedro Portela, Carlos Galambas, Mitja Lesjak (2), Bruno Moreira (1), Hugo Rocha e Bosko Bjelanovic (3).
Paulo Faria sobre vitória do Sporting: "Foi fantástico"
No final do encontro, Paulo Faria, técnico do andebol do Sporting, não escondeu a felicidade: “Foi fantástico, ninguém se recorda, certamente, em Lisboa, de ver uma festa destas no andebol e estamos extremamente felizes. Fizemos as contas dos dois golos e depois com a superioridade de golos fora davam mais um. Tivemos um período em que jogámos muito mal e percebeu-se perfeitamente que era a ansiedade, mas o Humberto (Gomes) ajudou, conseguimos marcar mais um golo e fazer esta festa fantástica".
Uns anos mais tarde, na temporada 2016/17, o andebol do Sporting voltaria a fazer história nesta mesma competição, triunfando na Taça Challenge pela segunda vez na história. Aos dias de hoje, os leões continuam em grande e logo no mais alto patamar da modalidade, na Liga dos Campeões, onde alcançaram os quartos-de-final na presente época.
Confira o resumo da histórica vitória do andebol do Sporting na Taça Challenge, batendo o MMTS Kwidzyn na grande final:
Conjunto verde e branco acabou por comemorar a conquista do troféu, isto depois de ter saído com a vitória na visita ao eterno rival
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Depois de começar a época com algumas mexidas no plantel, no dia 28 de maio de 1988, o Sporting venceu o Benfica na última jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins, por 3-1. Desta forma, os leões festejaram o título, que não foi o único na temporada 1987/88.
Com as importantes contratações de Rui Santos do Parede e de Vítor Fortunato da Física de Torres, o plantel da conquista treinado por António Livramento - antigo craque do Hóquei em Patins - era constituído por: Gelásio, Carlos Serra, Rui Santos, João Campelo, José Carlos, Vítor Fortunato, Paulo Almeida, Paulo Jorge Alvez, Gaspar, Hélder, Pedro Trindade, ‘JamPê’ e Pedro Alves.
Com o magnífico triunfo por 3-1 frente ao Benfica fora de casa, na última jornada do Campeonato Nacional de Hóquei em Patins, o Sporting permaneceu no primeiro lugar da competição e acabou mesmo por celebrar o tão desejado e merecido título frente ao eterno rival.
O registo no Campeonato Nacional foi muito positivo e o Sporting esteve sempre na primeira posição da tabela classificativa desde o início ao fim. O Clube de Alvalade terminou a competição com 21 vitórias e cinco derrotas, que deram origem aos 68 pontos, e acabou também sendo o melhor ataque, com impressionantes 186 golos marcados.
O início de temporada também foi extremamente positivo, já que os leões puderam festejar a conquista do Torneio de Abertura. O Sporting sagrou-se campeão desta pequena competição, depois de vencer o Paços de Arcos nas meias finais, por 7-8, e o Parede na final, com um placar de 6-2.
O percurso na Taça de Portugal também foi bom, mas terminou sem título. A final foi disputada na Anadia contra o Porto, numa derrota de 4-3 para os leões. Ainda assim, o Sporting goleou todas as equipas que enfrentou nas fases anteriores, com destaque para o 0-6 frente ao Quimigal na 3ª eliminatória e também, para o 4-9 contra o Famalicense nas meias finais.
Nas competições europeias, a campanha leonina não foi razoável devido a uma arbitragem pouco qualificada, que resolveu a primeira mão em Itália. Nesse jogo, o Sporting viu o treinador ser expulso quando ainda restavam 37 minutos de jogo. A partida acabou 14-3 e na segunda volta, os leões já não conseguiram recuperar da desvantagem.
Conjunto verde e branco escreve mais uma página dourada e conquista troféu continental, que nunca tinha sido erguido em muitos anos de Clube
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O Sporting sagrou-se, pela primeira vez, campeão europeu de Atletismo em Pista no dia 18 de maio de 2000. A modalidade já era dominada pelos leões nas competições internas desde 1910, mas faltava um título continental aos verde e brancos, que queriam a 'cereja no topo do bolo'.
O Sporting conseguiu a classificação para a Taça dos Clubes Campeões Europeus de Atletismo em Pista, depois de se sagrar campeão nacional em 1999, pela 38.ª vez. Os leões já tinham participado em várias competições europeias e nunca tinham conseguido vencer até então.
Para esta conquista, o treinador Moniz Pereira, que fez história no atletismo português, contou com os atletas: Francis Obikwelu, Rui Palma, Victor Jorge, Carlos Alberto Silva, João Pires, Rui Silva, Vítor Almeida, Hélder Ornelas, Silvester Omadiale, Carlos Calado, Jonas Mattes, João André, Fernando Alves, Vítor Costa e Filipe Ventura.
A competição era composta por 20 provas programadas e o favorito a vencer o tão desejado título europeu era o SC Luch, equipa que tinha quase todos os atletas que formavam a seleção da Rússia, a grande potência do atletismo mundial na altura.
No segundo dia, dia 28 de maio de 2000, já se tinham realizado 19 provas e o Sporting levava sete vitórias. Na última que faltava disputar, o conjunto verde e branco só precisava de terminar um lugar atrás do SC Luch para poder levantar o título europeu pela primeira vez na sua história.
Depois de uma prova memorável na história do Atletismo no Sporting, a equipa de 4x400m lançada pelos leões no torneio conseguiu mesmo ficar logo atrás dos russos, dando o título de campeão europeu ao Clube de Alvalade. O vencedor dessa prova não foi nenhuma das equipas que disputava o troféu, pelo que foi suficiente para definir o verdadeiro vencedor.
Na tabela que ditava as contas finais, o Sporting acabou com 105,5 pontos em primeiro lugar e o SC Luch com 105, mas em segundo, ficando apenas com uma pequena distância 0,5 na classificação. Após o resultado, muitos atletas vestidos de verde e branco começaram a chorar abraçados, muito emocionados pela conquista do título inédito.
Equipa verde e branca alcançou mais uma competição, isto depois de um percurso brilhante e vitorioso que já fazia antever a conquista do troféu
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O Estádio do Jamor voltou a ser palco, no dia 28 de maio de 2022, de uma grande festa verde e branca. Perante quase 14 mil espectadores, a maioria claramente afeta ao Sporting, a equipa feminina de futebol conquistou a sua terceira Taça de Portugal ao vencer o Famalicão por 2-1, somando assim três triunfos em três finais disputadas.
O percurso das leoas até à final foi sólido, deixando pelo caminho equipas como o UD Polvoreira (14-0), Condeixa ACD (2-0), Valadares Gaia (1-0), Marítimo (5-0) e, nas meias-finais, o Braga (3-0 em casa e 1-3 fora). A treinadora Mariana Cabral, na sua primeira temporada ao comando da equipa sénior, apostou em juventude e talento da formação, com uma média de idades de 23,5 anos e quatro atletas da casa no onze inicial.
O onze titular de Mariana Cabral contou com: Doris Batié, Chandra Davidson, Joana Marchão, Bruna Lourenço, Carolina Beckert, Mariana Rosa, Fátima Pinto, Andreia Jacinto, Vera Cid, Brenda Pérez e Diana Silva. Apesar da qualidade da caminhada, a final começou tremida para o Sporting.
A equipa entrou apática, com dificuldades em impor o seu jogo, perante um Famalicão aguerrido, mas pouco incisivo. O calor intenso e a pressão do momento pareciam pesar nas pernas e nas decisões das jogadoras. No entanto, com o passar dos minutos, o Sporting foi equilibrando e começou a aproximar-se da baliza adversária com mais critério.
O primeiro golo surgiu na sequência de dois cantos consecutivos, ambos batidos por Joana Marchão. No segundo, um toque com o braço de Vânia Duarte levou a árbitra Ana Afonso a consultar o VAR e a assinalar grande penalidade. Marchão, com personalidade, assumiu a cobrança e inaugurou o marcador com um remate colocado. A partir daí, a equipa soltou-se e passou a controlar melhor o ritmo da partida até ao intervalo.
Na segunda parte, o jogo manteve-se equilibrado, com o Famalicão a explorar as costas da defesa leonina. A guarda-redes Doris Batié foi determinante ao antecipar várias jogadas e manter a vantagem. Aos 62 minutos, numa jogada iniciada por Chandra Davidson e com participação de Brenda Pérez, foi a própria Davidson quem, na recarga de um remate intercetado, marcou o segundo golo (2-0). A bola ainda desviou numa defesa adversária antes de entrar, mas foi um lance decisivo.
Já com a veterana Ana Borges em campo, de regresso após lesão prolongada, o Sporting enfrentou um susto nos minutos finais. O Famalicão teve direito a um penálti aos 83 minutos, mas Doris Batié brilhou novamente com uma grande defesa. Pouco depois, Carolina Rocha reduziu para 2-1, aos 89', mas a equipa leonina soube gerir a vantagem com maturidade até ao apito final.
No rescaldo da vitória, Mariana Cabral destacou o simbolismo da conquista: "Foi uma forma muito boa de acabar a época. Começámos a temporada a ganhar e acabámos igual. Temos de agradecer aos adeptos. O futebol feminino está a crescer imenso. Ter muita juventude é sinal de que temos muito futuro".