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UM CLUBE DE BEM

A SAD devia ter tentado a renegociação dos pagamentos por Rúben Amorim, em tempo útil, ou assumir e aceitar as cláusulas de penalização contratualizadas

Leonino - Onde o Sporting é notícia
Leonino - Onde o Sporting é notícia

20 Abr 2020 | 12:22 |

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A expressão ‘clube de bem’ tem sido tão utilizada ao longo dos anos por dirigentes, Sócios e adeptos do Sporting que até parece ser um exclusivo leonino, por oposição a todos os demais que o não serão. E isso, claro está, não é verdade. Nenhum clube é sistematicamente de bem, como também nenhum é sempre vigarista. Os clubes são a sua história e não apenas o seu presente, todos os clubes tiveram e/ou têm gente séria, como também, em determinado momento, foram ou são dirigidos por gente com muitos truques na manga. É, portanto, um erro entender que o clube entidade e os seus dirigentes são uma e a mesma coisa. Faço esta introdução para abordar o tema que marcou a semana, o não pagamento por parte do Sporting da primeira prestação ao Sp. Braga pela contratação de Rúben Amorim. A administração da SAD leonina recebeu críticas de todos os lados, inclusivamente de Sócios e adeptos do Clube. Também sou crítico em relação a essa decisão, por três razões:


1 – O MOMENTO DA CONTRATAÇÃO. Convidar um treinador que está no ativo a mudar de clube, dentro da mesma Liga e na mesma época desportiva, não deveria ser possível. Os regulamentos em Portugal, erradamente, não o impedem, abrindo mais uma porta para a entrada da concorrência desleal. E o Sporting tirou, a 11 jornadas do fim, Rúben Amorim ao Sp. Braga, equipa que seguia (segue) na terceira posição, à frente dos leões, a qual dá acesso direto à fase de grupos da Liga Europa e a um pouco mais de cinco milhões de euros. Ao clube minhoto foi negada a possibilidade de dizer não a partir do momento em que o treinador aceitou e o pretendente assumiu pagar a cláusula de rescisão. Ora, este é o primeiro ponto que considero decisivo para o Sporting ter aí a obrigação de ser ‘clube de bem’, no sentido de honrar o compromisso. Se era aquele o treinador mais desejado; se para o ter existia a obrigação de pagar a cláusula de 10 milhões e a administração da SAD entendeu ter dinheiro suficiente para avançar, então cumprir com os termos da aquisição não deveria sequer estar em equação.


2 – A FORMA E O TOM. Pelo que se conhece dos termos do contrato assinado a 4 de março (os quais não foram desmentidos pelo Sporting), a SAD leonina comprometeu-se a pagar cinco milhões de euros mais IVA a 6 de março, com igual parcela a ser saldada a 5 de Setembro. O Sp. Braga aceitou que o Sporting colocasse no contrato uma moratória de pagamento, podendo, caso optasse, empurrar a liquidação da primeira prestação para o dia 30 de março. Como contrapartida, os bracarenses fizeram exigências legais quanto a essa mesma moratória, quer na forma de juros de mora, quer na penalização pelo incumprimento dessa segunda data (a qual dava, posteriormente, mais 15 dias para evitar nova penalidade). O Sporting aceitou e assinou. Tudo claro. Vale a pena recordar o que já tinha acontecido no Planeta, até dia 4 de março, em relação à pandemia por um novo Coronavírus (que mantém o Planeta quase paralisado): a Organização Mundial de Saúde alertara para ‘uma eventual pandemia’ (24 fevereiro), alterando a sua posição quatro dias depois (28 fevereiro), aumentando para ‘muito elevado’ o nível de ameaça deste Coronavírus; Suíça proíbe eventos públicos ou privados com mais de mil pessoas (28 fevereiro); organização da Feira Internacional de Turismo de Berlim anuncia suspensão da mesma (28 fevereiro); governo francês cancela ‘todas as concentrações com mais de cinco mil pessoas em espaços fechados e alguns no exterior, como a meia-maratona de Paris’ (29 fevereiro); surgem os primeiros casos de contágio em Portugal (2 de março); primeira morte em Espanha acontece no dia em que Itália confirma 79 mortos e Portugal passa a contar com quatro infetados (3 de março); Itália fecha todas as escolas e universidades no dia em que Portugal, com seis infetados, vê publicado no Diário da República que os trabalhadores em quarentena vão receber integralmente os rendimentos dos primeiros 14 dias (4 de março). Isto para dizer que no momento em que a administração da SAD redigia o contrato para a contratação de Rúben Amorim já havia governos europeus, a ‘dois passos’ do nosso país, a proibir grandes aglomerações de pessoas em vários eventos (como no futebol, por exemplo). Ou seja, “ridículo”, senhor Salgado Zenha, não é “falar em incumprimentos nesta altura”, ridículo é fazer de conta que a 4 de março era desconhecido o estado de avanço galopante da epidemia do Coronavírus (declarada pandemia uma semana depois) e suas consequências. Foi nesse cenário que o Sporting aceitou as condições do contrato. Portanto, a forma escolhida para justificar o incumprimento do contratualizado com o Sp. Braga não colhe. Deixar passar para a opinião pública que não se pagou porque não se quis, e não por falta de dinheiro em caixa, para mais num tom ao estilo ‘não pago e não tenho medo de ninguém’, como ficou evidente na declaração de rejeição das cláusulas de penalização,... nem vale a pena adjetivar. Isso permitiu a António Salvador recolher simpatias e solidariedades múltiplas. Costuma dizer-se que só deve criticar quem também apresenta soluções. Pois cá vai: logo no momento em que foi declarado o Estado de Emergência em Portugal (18 março), 12 dias antes da data limite da moratória, o Sporting deveria ter entrado em contacto com o Sp. Braga e, então sim, procurar de comum acordo alterar as datas de pagamento (a SAD limitou-se a enviar carta aos bracarenses, dois dias antes da data limite, simplesmente avisando que não ia pagar); em último caso, aceitar publicamente as penalizações constantes no contrato. Um ‘clube de bem’ atuaria dessa forma, em vez de destacar que também tinha dinheiro de clientes a receber e que estes não pagavam, quando dias antes vira entrar em caixa mais de dez milhões de euros provenientes do Man. United (notícia publicada e não desmentida).


3 – OS CUSTOS. Muito provavelmente, o Sporting terá mesmo de pagar juros de mora mais a cláusula penal por incumprimento, a qual, para além do valor pecuniário implica a liquidação global da dívida. A não ser que convença Salvador a abdicar disso e o líder minhoto já disse que vai exigir o que está no acordo… E é neste ponto que não compreendo um ato de gestão que pode implicar um pagamento extra de um milhão de euros, ao mesmo tempo que pode obrigar à liquidação de 10 milhões de euros de uma única vez. Ora, juntar mais um milhão aos dez que foram subtraídos ao orçamento de 20 para as contratações de 2020/21, e aos três milhões extra que terá a próxima folha salarial, por força do diferimento de 20% dos salários de três meses dos jogadores (sem esquecer o pagamento de IVA de 2,3 milhões pela contratação do treinador, os quais não deverão ser recuperados antes de agosto ou setembro) é tudo o que o Sporting não precisava, numa época em que o ataque à entrada direta na Liga dos Campeões (primeiro ou segundo lugar) deveria ser preparado com o maior recurso financeiro possível.

P.S. Dizer só duas coisas aos que comparam este caso ao do não pagamento à Doyen dentro do prazo: em primeiro lugar, a administração que não pagou não foi a mesma que aceitou o contrato pela aquisição de Rojo (tal como a atual administração ainda não pagou os três milhões a Sinisa Mihajlovic, num contrato que também não fez); mas o principal é que o Sporting disputou na justiça internacional a obrigatoriedade do pagamento à Doyen por entender que a existência de ‘third-party ownership - TPO’ (propriedade de uma terceira parte) deveria ser proibida. Perdeu o caso e pagou. Pouco depois a FIFA proibiu a existência de TPO no futebol.



Clube

Salgado Zenha detalha financiamento de 225 milhões de euros no Sporting

Na última segunda-feira, vice-presidente do Clube de Alvalade partilhou mensagem sobre operação, liderada pelo mercado norte-americano

Francisco Salgado Zenha, vice-presidente do Sporting, recorreu ao Linkedin para deixar uma mensagem de destaque
Francisco Salgado Zenha, vice-presidente do Sporting, recorreu ao Linkedin para deixar uma mensagem de destaque

28 Out 2025 | 07:57 |

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Na última segunda-feira, dia 27 de outubro, Francisco Salgado Zenha recorreu à rede social Linkedin com o objetivo de destacar a emissão de obrigações de 225 milhões de euros no Sporting, para investimento no Estádio José Alvalade. O vice-Presidente dos verdes e brancos alertou que, há uns anos, o Clube "vivia um momento de fragilidade financeira", mas que agora "dá um passo histórico no caminho da solidez e da ambição".


"Através da Sporting Entertainment S. A., o Clube concluiu com sucesso uma emissão de obrigações de €225 milhões, com prazo de 28 anos e uma taxa fixa de 5,75%. A operação foi liderada pelo mercado norte-americano, cuja procura — 8,5 vezes superior à oferta, atingindo cerca de €2 mil milhões — demonstra a confiança de investidores internacionais com um histórico profundo no setor de sports entertainment", pode ler-se.


O Sporting volta a entrar em campo já na terça-feira, dia 28 de outubro, frente ao Alverca. O encontro, a contar para os quartos-de-final da Taça da Liga, diante da turma liderada por Custódio, jogar-se-á no Estádio José Alvalade, pelas 20h30.


Confira a mensagem na íntegra:

Há apenas alguns anos, o Sporting Clube de Portugal vivia um momento de fragilidade financeira. Hoje, dá um passo histórico no caminho da solidez e da ambição.


Através da Sporting Entertainment S.A., o Clube concluiu com sucesso uma emissão de obrigações de €225 milhões, com prazo de 28 anos e uma taxa fixa de 5,75%.

A operação foi liderada pelo mercado norte-americano, cuja procura — 8,5 vezes superior à oferta, atingindo cerca de €2 mil milhões — demonstra a confiança de investidores internacionais com um histórico profundo no setor de sports entertainment.

Esta emissão obteve rating “investment grade” (BBB pela Morning Stars e BBB- pela Fitch Ratings, marcando o regresso daFitch Ratingsa emissões de clubes de futebol na Europa desde a operação do Real Madrid CF.

Para o Sporting Clube de Portugal, significa mais do que um selo financeiro — é o reconhecimento internacional de um projeto reconstruído sobre rigor, visão e credibilidade.

É a confirmação de que o Clube voltou a inspirar confiança e respeito no panorama global.

Mais do que uma operação, este é um marco estrutural: cria as bases para uma nova etapa de crescimento, permitindo ao Sporting Clube de Portugal acelerar o seu caminho para se afirmar como um hub global de entretenimento e lifestyle, onde o futebol é o centro, mas a experiência, a inovação e a emoção são o futuro.

Quero expressar o meu profundo agradecimento André Bernardo e à sua equipa — em especial à Teresa Muller e Sousa — pelo rigor e determinação ao longo de todo o processo.

Agradeço igualmente o enorme contributo do André Varela e Helena Morais Lima e as suas equipas, que foram incansáveis ao longo de todo o processo, e aos nossos parceiros estratégicos — J.P. Morgan, PLMJ e Legends Global, entre outros — cuja colaboração foi essencial para o sucesso desta transação.

Este momento marca uma nova era para o Sporting Clube de Portugal: a de uma instituição financeiramente sólida, globalmente respeitada e pronta para transformar a forma como vivemos o desporto e o entretenimento.

Porque quando se alia visão a execução, o impossível torna-se inevitável.

Confira algumas obras já realizadas:


Clube

Oficial! Sporting paga 69 milhões de euros para recuperar direitos televisivos

SAD dos verdes e brancos, liderada por Frederico Varandas, comunicou a transação na última quinta-feira, 23 de outubro, à CMVM

Sporting SAD anunciou ter procedido ao reembolso integral da operação de titularização “Lion Finance no. 2”
Sporting SAD anunciou ter procedido ao reembolso integral da operação de titularização “Lion Finance no. 2”

24 Out 2025 | 07:17 |

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A SAD do Sporting anunciou, na última quinta-feira, dia 23 de outubro, ter procedido ao reembolso integral da operação de titularização “Lion Finance no. 2”, num montante próximo dos 69 milhões de euros. Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o clube explicou esta operação.


A mesma tem por base a cessão dos créditos dos direitos televisivos da NOS à Sagasta Finance, que foi concluída sem quaisquer encargos financeiros associados. Com esta liquidação, a Sporting SAD e a Sporting Comunicação e Plataformas readquirem a totalidade dos créditos do contrato com a NOS até ao final do mesmo.


“Na sequência da conclusão da operação de emissão de obrigações da Sporting Entertainment, S.A. (adiante Sporting Entertainment) realizada no dia 22 de outubro de 2025, informa-se que, na presente data, a operação de titularização de créditos denominada “Lion Finance no. 2”, assente na cessão de créditos emergentes do Contrato de Cessão de Direitos Televisivos da NOS Lusomundo Audiovisuais, S.A. (adiante Contrato NOS) à Sagasta Finance STC, S.A. (adiante Sagasta Finance) e na subsequente emissão de obrigações emitidas pela Sagasta Finance foi, por deliberação unânime dos obrigacionistas, reembolsada, integralmente, pelo montante de EUR 68.792.338,48”, lê-se no comunicado.


Vale lembrar, ainda, que esta operação está diretamente ligada à recente emissão obrigacionista de 225 milhões de euros por parte da Sporting Entertainment, destinada a financiar o projeto de modernização do Estádio José Alvalade e reforçar a estrutura financeira do grupo.

O emblema verde e branco volta a entrar em campo na próximo domingo, dia 26 de outubro, frente ao Tondela. O encontro, a contar para a nona jornada da Liga Portugal Betclic, diante da turma liderada por Ivo Vieira, jogar-se-á no Estádio João Cardoso, às 18h00.



Clube

Francisco Pedro Balsemão fala do Sporting na homenagem a Pinto Balsemão

Antiga figura política, e da comunicação social nacional faleceu recentemente. No discurso durante o funeral, o filho mencionou o Clube de Alvalade

Pinto Balsemão, figura política nacional faleceu recentemente. No discurso durante o funeral, Francisco Pedro Balsemão falou do Sporting
Pinto Balsemão, figura política nacional faleceu recentemente. No discurso durante o funeral, Francisco Pedro Balsemão falou do Sporting

23 Out 2025 | 15:49 |

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Francisco Pedro Balsemão fez questão de ressalvar que toda a família de Francisco Pinto Balsemão era adepta do Sporting. O filha da figura política nacional, que faleceu recentemente, fez um discurso de homenagem ao pai, esta quinta-feira, dia 23 de outubro, e não se esqueceu do Clube de Alvalade.


"Construiu uma família que tudo fará para continuar o seu legado”, constituída pelos 20 descendentes - entre filhos, netos e bisnetos - “todos Sportinguistas”. “Somos unidos, fortes, divertidos como ele quis", explicou, durante o seu discurso, Francisco Pedro Balsemão.


Relembrar que a notável figura política em Portugal - foi um dos fundadores do PSD - bem como uma personalidade forte no campo da comunicação social - criador do grupo Imprensa, que detém a SIC e o Expresso - morreu na passada terça-feira, 21 de outubro, com 88 anos de idade.


Entretanto, já foram várias as personalidades portugueses que deixaram o seu testemunho e a sua homenagem para com Francisco Pinto Balsemão. Entre muitas vozes, destacam-se as de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, e Luís Montenegro, Primeiro Ministro português.

Francisco Pinto Balsemão era, de resto, adepto e sócio do Sporting Clube de Portugal, - que venceu ontem para a Liga dos Campeões - emblema que apoiava desde criança. Futebol, hóquei em patins, ténis ou golfe eram algumas das modalidades preferidas da personalidade nacional que nos deixou na última terça-feira, dia 21 de outubro.


Vídeo relacionado - Sporting vence o Marselha na UEFA Youth League:


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23 Out 2025 | 07:04

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