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Competições

Sporting vinga desaire no dérbi lisboeta, conquista campeonato e faz a dobradinha

Leões triunfaram na final da competição diante do rival histórico e levantaram o troféu, que havia fugido na temporada anterior

Na temporada 1935/36, o Sporting conquistou o Campeonato de Portugal, batendo na final o Belenenses, com golos de Faustino e Pireza
Na temporada 1935/36, o Sporting conquistou o Campeonato de Portugal, batendo na final o Belenenses, com golos de Faustino e Pireza

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No dia 5 de julho de 1936, o Sporting derrotou o Belenenses, por 3-1, na final do Campeonato de Portugal e conquistou a prova pela terceira vez na sua história, registando, ainda, a segunda dobradinha do palmarés verde e branco. Os golos dos leões foram apontados por António Faustino (12’) e Pedro Pireza (75’ e 87’). Rafael Correia (38’) fez o golo azuis do Restelo.


O Sporting, que era orientado pelo romeno Wilhelm Possak, começou o encontro com Azevedo, João Jurado, Vianinha, Rui de Araújo, António Faustino (12’), Adolfo Mourão, Pedro Pireza (75’ e 87’), Abrantes Mendes, João Correia, Francisco Lopes e Manuel Soeiro. O Belenenses, comandado por Artur José Pereira, alinhou com José Reis, João Belo, José Simões, Varela Marques, Rodrigues Alves, Jaime Viegas, Elias Lourenço, Mariano Amaro, Bernardo Soares, Perfeito Rodrigues e Rafael Correia.


O Sporting entrou melhor no dérbi lisboeta, que se realizou no Stadium de Lisboa, e, aos 12 minutos, António Faustino inaugurou o marcador. Contudo, mesmo em cima do final da primeira parte, aos 38’, Rafael Correia empatou o encontro e seria com esse resultado que as duas equipas haveriam de recolher aos balneários.


Depois de um início de segunda parte bastante equilibrado, o Sporting avançou para o triunfo nos últimos 15 minutos. Em duas ocasiões, aos 75’ e aos 87’, Pedro Pireza fez o gosto ao pé e vingou o desaire sofrido diante do Belenenses, também por 3-1, em 1932/33, precisamente na final do Campeonato de Portugal.

No percurso até à final do Campeonato de Portugal, que não foi nada fácil e obrigou os leões a recorreram ao seu melhor futebol, o Sporting eliminou o Salgueiros (6-1, oitavos-de-final), Carcavelinhos (3-1, quartos-de-final) e o Marítimo (9-4, meias-finais), marcando encontro com o Belenenses no encontro decisivo.


No capítulo individual, destaque para Pedro Pireza, avançado do Sporting. Nos sete encontros que disputou na prova, o extremo marcou oito golos, sendo o melhor marcador do Campeonato de Portugal. Leonel Alves (Marítimo), António Santos (Porto) e Rafael Correia (Belenenses), todos com cinco finalizações certeiras, ficaram bem longe do craque dos leões.

Desta forma, e após o triunfo no Campeonato de Lisboa, por 4-1, diante do Benfica, com golos de Manuel Soeiro, Francisco Ferreira Lopes e Rui Carneiro, os comandados de Wilhelm Possak conseguiram a segunda dobradinha da história do Sporting. Na edição seguinte do Campeonato de Portugal, os verdes e brancos acabariam por ser derrotados de forma muito polémica pelo Porto.


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Sporting vence dérbi lisboeta na final da Taça de Portugal e consegue feito inédito

Conjunto verde e branco leva confronto decisivo entre equipas da mesma cidade a melhor e conquista algo nunca antes visto na história do futebol português

Sporting triunfou na edição 1947/18 da Taça de Portugal, batendo o Belenenses, por 3-1, na final e fazendo história
Sporting triunfou na edição 1947/18 da Taça de Portugal, batendo o Belenenses, por 3-1, na final e fazendo história

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No dia 4 de julho de 1948, o Sporting sagrou-se campeão da Taça de Portugal pela terceira vez consecutiva, algo nunca antes visto em território nacional. Para erguer o troféu, os leões tiveram de derrotar o Belenenses, na final disputada no Estádio Nacional do Jamor, por 3-1. Os golos verdes e brancos foram marcados por Fernando Peyroteo (29' e 65') - histórico goleador do Sporting - e Albano (35'). Teixeira da Silva (52') fez o tento dos azuis do restelo.


Cândido de Oliveira, lendário técnico leonino, alinhou com Azevedo, Álvaro Cardoso, Juvenal, Veríssimo, Manecas, Carlos Canário, Albano, Travassos, Jesus Correia, Vasques e Fernando Peyroteo. Já os azuis do Restelo, avançaram com José Sério, Feliciano, António Figueiredo, Vasco Oliveira, Serafim Neves, Nunes, Castela, Teixeira da Silva, Fernando Matos, Pinto de Almeida e Artur Quaresma.


O Sporting chegava à final da Taça de Portugal de 1948 em grande forma, após ter derrotado o Benfica nas meias-finais por 3-0. Adicionalmente, os leões haviam vencido as duas últimas edições da competição e tinham acabado de festejar o bicampeonato nacional há muito pouco tempo.


Um início azarado

O confronto que punha o Sporting dos Cinco Violinos, o melhor ataque do campeonato (92 golos), frente ao Belenenses, que foi a equipa com menos golos sofridos na mesma competição (30), começou melhor para os azuis do Restelo. João Azevedo, guarda-redes leonino, lesionou-se logo nos minutos iniciais e obrigou Veríssimo a ir para a baliza durante oito minutos.


O guardião Sportinguista regressou à partida com o pé ligado, depois de a equipa ter ficado em vantagem durante algum tempo. Os verdes e brancos não sofreram e ainda conseguiram inaugurar o marcador. O responsável por abrir a história do jogo foi o inevitável Fernando Peyroteo.

Sporting imparável

O goleador leonino colocou a bola no fundo das redes defendidas por José Sério, depois de ter recebido o passe de Vasques, que aproveitou uma falha da defesa adversária. Apesar da vantagem no marcador, o Sporting não descansou enquanto não ampliou a vantagem e haveria mesmo de o conseguir.

Depois de inúmeros remates à baliza do Belenenses, o Sporting chegou ao 2-0. Desta vez, por intermédio de Albano, que, aos 35 minutos converteu com sucesso uma grande penalidade depois de um dos defesas do Belenenses ter cortado uma bola que ia para golo com a própria mão, o que valeu o castigo máximo.

O jogo foi para intervalo e regressou com uma entrada forte do Belenenses. Os azuis do Restelo reduziram a vantagem leonina para 2-1, com o golo de Teixeira da Silva, que se apresentava em posição muito duvidosa, com os responsáveis a reclamarem uma posição irregular. Apesar de tudo, os verdes e brancos não se deixaram ficar.

Resultado fechado, Sporting campeão

Aos 65 minutos, o Sporting matou a partida com mais uma finalização certeira. O responsável pelo 3-1 foi, novamente, o imparável Fernando Peyroteo. Albano furou pelo lado esquerdo e só teve de passar a bola ao goleador leonino, que fez o segundo e último remate certeiro da final da Taça de Portugal.

Desta forma, os leões levantaram a terceira prova rainha seguida, um recorde inédito em Portugal, com uma equipa de sonho protagonizada pelos lendários Cinco Violinos. Além disso, foi também o sexto título seguido que os verdes e brancos conquistaram, após vencer todos os adversários com distinção.


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Fernando Mamede e Carlos Lopes fazem história pelo Sporting

Leões rugiram mais alto e conseguiram dois marcos importantes para os verdes e brancos na modalidade, que se tornou numa das mais tituladas de sempre do Clube

Fernando Mamede e Carlos Lopes fizeram, mais uma vez, história com a camisola do Sporting, desta feita, na Suécia
Fernando Mamede e Carlos Lopes fizeram, mais uma vez, história com a camisola do Sporting, desta feita, na Suécia

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No dia 2 de julho de 1984, Fernando Mamede e Carlos Lopes - treinados por Moniz Pereira, o senhor atletismo do Clube de Alvalade - fizeram história pelo Sporting ao terminarem em primeiro e segundo lugar, respetivamente, na corrida de 10.000 metros realizada em Estocolmo. O primeiro sagrou-se mesmo recordista mundial, algo que o atletismo português, até então, nunca tinha conseguido. 


Início de prova


Moniz Pereira, treinador leonino, conseguiu juntar Carlos Lopes e Fernando Mamede com o objetivo de vencer a corrida de 10.000 metros realizada em Estocolmo, sob condições atmosféricas perfeitas. Guilherme Alves, um especialista de 3000m, começou melhor a corrida, percorrendo os três primeiros quilómetros em 8m16s.


No entanto, aos 3.500 metros, o norte-americano Ed Eyestone assumiu a liderança da corrida, mantendo um ritmo regular que permitiu um tempo de passagem aos cinco quilómetros de 13m45s. A história da prova voltou a mudar, quando, ao quilómetro sete, Carlos Lopes passou à frente da concorrência.

Neste momento, Carlos Lopes fazia uma grande prova e parecia que ia ser o campeão com o recorde mundial, passando aos nove quilómetros com o tempo de 24m41s. Já Fernando Mamede, ainda se encontrava a cerca de 20 metros, uma distância significativa relativamente ao colega que estava na primeira posição.


Subitamente, Fernando Mamede surpreendeu toda a gente. O atleta do Sporting recuperou com uma arrancada impressionante e chegou ao último quilómetro feito no tempo fabuloso de 02m32s, os mil metros mais rápidos da história de uma corrida de 10 quilómetros, fazendo os 800 metros que restavam em apenas dois minutos.

O recorde mundial

O resultado da corrida decidiu-se quando ainda faltavam 500 metros para terminar. Fernando Mamede ultrapassou Carlos Lopes com uma última volta percorrida em 57,45 segundos, o que lhe valeu o novo Recorde do Mundo dos 10.000 metros. O vencedor verde e branco acabou a prova com o tempo de 27m13s.

Carlos Lopes terminou em segundo lugar com o tempo de 27m17s, que passava a ser a segunda melhor marca mundial de sempre. Desta forma, o Sporting não conseguiu apenas um, mas sim dois recordistas mundiais e as medalhas de ouro e prata na prova dos 10.000 metros em Estocolmo, na Suécia. 


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Sporting conquista Taça de Portugal com golo nos últimos minutos

Clube de Alvalade triunfou na prova rainha, num encontro bastante mais complicado do que inicialmente previsto, mas que acabou por sorrir aos leões

Golo de Jesus Correia, aos 86 minutos, ditou triunfo do Sporting na final da Taça de Portugal, frente ao Olhanense
Golo de Jesus Correia, aos 86 minutos, ditou triunfo do Sporting na final da Taça de Portugal, frente ao Olhanense

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No dia 1 de julho de 1945, o Sporting conquistou a segunda Taça de Portugal da sua história. Na final, diante do Olhanense, os leões triunfaram, por 1-0, com um golo de Jesus Correia já bem perto do final do encontro, aos 86 minutos, num encontro que se revelou mais complicado do que inicialmente esperado.


Joaquim Ferreira, técnico do Sporting, escolheu para 11 inicial na final da Taça de Portugal a seguinte equipa: João Azevedo (GR), Álvaro Cardoso, Octávio Barrosa, Manuel Marques, António Lourenço, Veríssimo Alves, João Nogueira, Jesus Correia (86’), Armando Ferreira, Albano e João Cruz.


No que ao Olhanense diz respeito, que era então orientado pelo técnico Cassiano, os algarvios alinharam com José Abraão (GR), João Nunes, Santos, António Rodrigues, Manuel Grazina, Guilherme Loulé, Joaquim Paulo, Salvador dos Satos, Francisco Palmeiro, Fernando Cabrita e Moreira.


O Sporting partia para a final da Taça de Portugal como grande favorito, mas os verdes e brancos tiveram de suar para garantir o triunfo na prova rainha. Numa altura em que muitos já se preparavam para o prolongamento, Jesus Correia, aos 86 minutos, disparou para o fundo das redes e ditou a vitória leonina.

No percurso até à grande final, o Sporting começou por eliminar o Porto (4-1, nos oitavos-de-final), seguindo-se a Oliveirense (12-2, quartos-de-final) e o Benfica (5-4, nas meias-finais). Nota para o facto de, diante dos encarnados, ter existido a necessidade da realização de um terceiro encontro para encontrar um dos finalistas da Taça de Portugal.


Destaque para Fernando Peyroteo, lendário goleador do Sporting. Nesta edição da prova rainha, o avançado marcou uns impressionantes 11 golos em apenas seis partidas. Nota especial para as quatro finalizações certeiras numa só partida diante da Oliveirense, no triunfo verde e branco na primeira mão dos quartos-de-final, por 8-1.

Nesta temporada, o Sporting teve ainda mais motivos para celebrar. O Clube de Alvalade triunfou no Campeonato de Lisboa, somando 28 pontos em 10 encontros (oito vitórias e dois empates). O Benfica ficou no segundo lugar, com 24 pontos, enquanto o Belenenses terminou no terceiro posto, com 21.


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