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Curiosidades
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Naide Gomes entrou para a história do atletismo português ao conquistar a medalha de bronze no Campeonato do Mundo de Pista Coberta de 2006, em Moscovo. A atleta alcançou a marca de 6,76 metros no último salto, garantindo um lugar no pódio numa das competições mais disputadas da sua carreira. O feito foi ainda mais impressionante porque, ao longo da prova, Naide bateu por três vezes o recorde nacional do salto em comprimento.
No entanto, a verdade sobre essa final só viria à tona mais de uma década depois. A russa Tatyana Kotova, que tinha vencido a prova, foi desclassificada por doping, e Naide foi oficialmente promovida ao segundo lugar, tornando-se vice-campeã mundial. A atleta do Sporting reagiu à decisão com sentimentos mistos, como explicou num desabafo na sua conta de Instagram: "Se fiquei feliz com a novidade? Fiquei, pois, afinal de contas, a verdade veio ao de cima. Mas não é a mesma coisa, os sentimentos vividos no dia da prova poderiam ser diferentes".
A cerimónia oficial de entrega das medalhas corrigidas aconteceu em Birmingham, em 2018, durante o Campeonato do Mundo de Pista Coberta. Naide Gomes, no entanto, não pôde comparecer ao evento, lamentando a impossibilidade de viver aquele momento de forma plena: "Infelizmente não podemos voltar atrás. Mas é um começo!"
Naturalizada portuguesa, Naide Gomes já tinha feito história no atletismo ao vencer o ouro no pentatlo no Mundial de Pista Coberta de 2004. O seu percurso tornou-a uma das maiores referências do desporto português, e o reconhecimento tardio da medalha de prata em Moscovo foi mais um capítulo de uma carreira repleta de sucessos.
Apesar da injustiça inicial, Naide Gomes ficou eternizada como vice-campeã mundial de salto em comprimento, provando que a verdade no desporto pode demorar, mas acaba sempre por prevalecer. A atleta leonina é considerada uma referência no atletismo português, tendo conquistado vários títulos a nivel nacional e internacional.
Técnico romeno, que foi muito feliz ao serviço do Clube de Alvalade, completa mais uma marca importante na sua história e carreira
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László Boloni, treinador romeno que foi campeão pelo Sporting está de parabéns e completa 72 anos de idade. O Clube de Alvalade não deixou passar em branco esta marcar importante para técnico que deixou muito boas memórias aos adeptos sportinguistas.
O treinador ficará sempre marcado por ter sido o treinador que lançou na primeira equipa do Sporting, Cristiano Ronaldo - recorde as declarações do técnico AQUI - a 14 de agosto de 2002 frente à equipa do Inter no playoff de acesso à Liga dos Campeões. Laszlo Boloni chegou ao Sporting com o rótulo de antigo selecionador do seu país natal, a Roménia, na época de 2001/02, e foi chegar ver e vencer.
A formação leonina viria a sagrar-se campeã nacional. Nesse ano, os leões alcançaram 75 pontos, mais cinco do que o segundo classificado Boavista, mais sete que o terceiro Porto e mais 12 que o Benfica. O Sporting apontou 105 golos, dos quais se destacaram os 42 golos de Mário Jardel. Já João Vieira Pinto realizou umas impressionantes 18 assistências, às quais acrescentou lhes ainda 12 golos que muito ajudaram o Clube de Alvalade.
Ao longo da sua carreira, László Boloni passou por diversas equipas primeiro como jogador passou pelo Targu Mures, Steaua Bucareste, Racing Jet Wavre (Roménia) e equipas belgas. A sua carreira de treinador começou nos franceses do Nancy, de onde saiu para a ser selecionador do seu país Natal. No verão de 2001 chegou a Alvalade, onde realizou 90 jogos, onde obteve 53 vitórias, uma média a cima dos 50%.
Pelo Sporting, Boloni conquistou todos os títulos nacionais existentes à época. A Supertaça Cândido de Oliveira, a Taça de Portugal e naturalmente o já referido Campeonato. Após ter abandonado Alvalade, o romeno regressou a França, onde treinou o Rennes e o Mónaco.
Já numa fase adiantada da sua carreira passou pelo Al Jazira e o Al Wahda dos Emirados Árabes Unidos, Standard de Liège, Antuérpia e Gent (Bégica), PAOK e Panathinaikos (Grécia), Al Kor (Qatar), e terminou a sua longa carreira ao serviço dos franceses do Metz.
Camisola 25 dos leões continua a fazer história, sendo já o terceiro defesa central com mais golos pelo clube, apenas atrás dupla goleadora
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Gonçalo Inácio tem sido peça-chave nos sucessos recentes do Sporting. Foi fundamental na conquista do Campeonato Nacional e da Taça da Liga em 2020/21, bem como na Supertaça e novamente na Taça da Liga em 2021/22, e no último campeonato na época 2023/2024. As suas exibições valeram-lhe o Prémio Stromp na categoria Revelação em 2021 e, em 2023, o prémio de Futebolista do Ano.
Na presente temporada de 2024/25, Inácio continua a demonstrar a sua importância. Até ao momento, soma 32 jogos pelo Sporting, com cinco golos e três assistências em todas as competições, o maior número de golos numa época do central. Na Liga Portuguesa, já disputou 20 encontros, sendo um elemento indispensável no eixo defensivo. Até aos dias de hoje, o jovem central de 23 anos soma 20 golos de leão ao peito em 203 partidas. Infelizmente, viu o quinto amarelo da liga e falha o próximo jogo dos leões.
Olhando para a história do Sporting, apenas dois centrais portugueses marcaram mais golos do que Inácio: Beto e Lúcio Soares. Lúcio Soares, que jogou pelos leões entre 1959 e 1964, fez 110 jogos e marcou 35 golos, sendo um dos defesas mais goleadores da história do clube. Naturalizado português, Lúcio conquistou o Campeonato Nacional de 1961/62, a Taça de Portugal em 1962/63 e participou na campanha vitoriosa da Taça das Taças de 1964.
Já Beto, um ícone do Sporting entre 1996 e 2006, disputou 315 jogos e marcou 25 golos. Esteve presente em momentos históricos como a conquista do Campeonato Nacional de 1999/00 e da "dobradinha" de 2001/02. Capitão e referência na defesa leonina, Beto representou ainda a Seleção Nacional em Europeus e Mundiais antes de encerrar a carreira no Belenenses.
Além dos números impressionantes, Gonçalo Inácio tem demonstrado maturidade e evolução tática, assumindo maior protagonismo na saída de bola e na organização defensiva da equipa. Com apenas 23 anos, continua a afirmar-se como um dos pilares do projeto leonino, despertando a atenção de clubes internacionais.
Atual camisola 9 dos leões está a um passo de fazer história, mas não é o primeiro jogador da Suécia a representar o Clube de Alvalade
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Viktor Gyokeres tem sido uma das grandes figuras do Sporting desde que aterrou em Alvalade. Com uma capacidade finalizadora impressionante, o avançado sueco tem vindo a quebrar recordes e já se encontra entre os melhores marcadores da história do Clube no século XXI. Em 2023/24, marcou 43 golos em 50 jogos, e nesta temporada já soma 39 em 40 partidas, mostrando um nível de regularidade excecional.
O sucesso de Viktor Gyokeres é inédito entre jogadores suecos no Sporting e a sua influência é, sem dúvida, a mais marcante. Antes do ponta de lança, Pontus Farnerud e Hans Eskilsson foram os outros futebolistas da Suécia que passaram pelo Clube, embora com trajetórias nada positivas.
Pontus Farnerud chegou ao Sporting em 2006 como um médio técnico e criativo, mas nunca se afirmou como titular indiscutível. Durante duas temporadas, somou 33 jogos e marcou apenas um golo, acabando por sair em 2008 para regressar ao futebol escandinavo. Apesar de discreta, a sua passagem pelo Sporting rendeu-lhe duas Taças de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira.
Já Hans Eskilsson, contratado em 1988, teve uma experiência ainda mais fugaz. O avançado foi uma das apostas de Jorge Gonçalves, mas nunca convenceu os adeptos. Destacou-se num jogo da Taça frente ao Alhandra, onde marcou cinco golos, mas, fora isso, somou apenas mais um golo em dez jogos oficiais. Depois de passagens frustrantes pelo Braga e pelo Estoril, regressou à Suécia, onde acabou por consolidar a sua carreira no Hammarby.
O número 9 dos leões está a apenas quatro golos de igualar o seu recorde pessoal de uma única temporada e tem caminho aberto para se tornar um dos maiores goleadores da história do Clube. Com nove jogos ainda por disputar na Liga Portugal Betclic e pelo menos mais dois na Taça de Portugal, o sueco está em condições de superar feitos que há muito pareciam inalcançáveis.
Se continuar com este ritmo, Gyökeres poderá repetir a proeza de Yazalde e conquistar a segunda Bola de Prata consecutiva, algo que não acontece há 50 anos no Sporting. Os números falam por si: em 24 jogos do campeonato, já marcou 27 golos, deixando a concorrência muito para trás de si.