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Jogadores
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Marius Nicolae é um ex-futebolista, nascido a 16 de maio de 1981, que representou o Sporting por quatro temporadas, entre 2001/02 e 2004/05. Jogando de leão ao peito, o romeno realizou 76 jogos, apontando 20 golos, números que contribuíram para a conquista de um Campeonato Nacional, uma Taça de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira.
Natural da Roménia, Marius Nicolae foi formado naquele que, para muitos, é o melhor clube do seu país, o Dínamo Bucareste, onde fez a sua estreia na equipa principal aos 15 anos de idade na temporada 1996/97. Ainda adolescente, mostrou ser uma promessa do futebol romeno e foi convocado para representar a sua seleção no Euro 2000.
Na temporada 2000/01, Marius Nicolae foi o melhor marcador do campeonato romeno, ao serviço do Dínamo Bucareste, o que chamou a atenção de alguns dos melhores emblemas do futebol europeu e quem aproveitou o bom momento do jovem foi o Sporting do presidente Dias da Cunha.
Marius Nicolae chegou ao Sporting no dia 7 de julho de 2001. Os Adeptos depositaram muita esperança no jovem romeno, mas ninguém acreditou nele mais do que o seu compatriota, o treinador Laszlo Boloni, que o colocou na frente de ataque ao lado de Mário Jardel e João Vieira Pinto.
Infelizmente, o percurso de Marius Nicolae foi muito marcado por lesões e o potencial que o avançado apresentou nunca se igualou ao esperado. Ainda assim, o romeno recuperou a tempo de jogar a final da Taça UEFA de 2004/05, no Estádio José Alvalade. Esta acabou por ser a última época do romeno no Sporting.
Com o final do seu contrato no Sporting, Marius Nicolae mudou de ares ao representar equipas como o Standard Liege, Mainz, Inverness, Kavala e um regresso ao Dínamo de Bucareste. Com a chegada do mercado de inverno da temporada 2012/13, existiu a possibilidade do avançado romeno regressar ao Estádio José de Alvalade.
Muito perto do encerramento do mercado, Marius Nicolae foi associado ao Sporting: os leões precisavam de outro avançado, visto que Ricky Van Wolfswinkiel já estava vendido na próxima temporada à equipa do Norwich. Ainda assim, o negócio ficou pelo ‘quase’, visto que o romeno já tinha representado o Dínamo Bucareste e o Vaslui, ficando legalmente impedido de representar três clubes na mesma época. Antes de acabar a carreira em 2014/15, ainda teve tempo para jogar no Shandong Luneng, no Hoverla e protagonizou um último regresso ao Dínamo Bucareste.
Internacional brasileiro transferiu- se para os leões e na altura chegou com o estatuto de desportista mais valioso de sempre do clube
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Elias Mendes Trindade, médio brasileiro com duas passagens no Sporting, nasceu dia 16 de maio de 1985, em São Paulo. O jogador tem uma história muito caricata com o clube de Alvalade, que entre idas e regressos já foi a contratação mais cara da história do Clube leonino.
Formado no Palmeiras como avançado, não teve uma transição fácil para o futebol sénior e acabou dispensado. Esteve apenas dois meses no Náutico, onde não recebeu salários e foi parar no futebol amador. Voltou ao futebol profissional pelo São Bento, em 2007, começando a jogar no meio-campo, alteração que mudou o rumo da sua carreira.
No mesmo ano, transferiu-se para o Juventus de Mooca e conquistou a Copa Federação Paulista de Futebol. Em 2008, foi para o Ponte Preta, onde disputou a Série B do Brasileirão e se destacou por ser um médio-ofensivo capaz de apoiar os atacantes. No meio da temporada, transferiu-se para o Corinthians, que venceu o título da segunda divisão brasileira. Já no primeiro patamar, Elias destacou-se e, em 2010, chegou a estrear-se pela seleção principal do Brasil. Em janeiro de 2011, o Atlético de Madrid comprou o passe do craque brasileiro por 7 milhões de euros, mas nunca se conseguiu afirmar por lá.
No início da temporada seguinte (2011/2012), foi colocado na lista de dispensas e, apesar de se ter falado que o Benfica e o Porto lutavam pelo jogador, foi o Sporting que o conseguiu contratar. Elias assinou um vínculo de cinco épocas com Sporting e tornou-se o jogador mais caro da história do Clube, custando quase nove milhões de euros, que mais tarde se viria a saber que, ao incluir as comissões, o custo do seu passe tinha ultrapassado os 11 milhões de euros.
Afirmou-se imediatamente como titular indiscutível no meio-campo dos leões, no entanto, não pôde participar na brilhante campanha da equipa na Liga Europa, pois já tinha sido utilizado pelos colchoneros. Ao que parece, as suas prestações nunca foram suficientemente convincentes, ainda assim, tendo em conta o estatuto que tinha na equipa, levou o treinador Sá Pinto a incluí-lo na lista de capitães. A temporada 2012/2013 foi desastrosa para o Sporting e a SAD decidiu vender Elias para tentar reaver uma parte do valor investido e baixar a folha salarial.
Foi então emprestado ao Flamengo até ao final do ano, clube que ficou com opção de compra do passe fixada em cinco milhões de euros. Pelo preço ser demasiado alto, o clube brasileiro não quis contar com Elias, que regressou ao Sporting para treinar na equipa B até encontrar um novo clube. No início de abril de 2014, o Sporting chegou a acordo com o Corinthians para a transferência de 50% do passe, pelo valor de quatro milhões de euros, onde conquistou um lugar na equipa que venceu o Brasileirão de 2015 e conseguiu chegar à seleção canarinha novamente.
No dia 31 de agosto de 2016, mesmo em cima do fecho do mercado, o Sporting anunciou ter chegado a acordo com o Corinthians para trazer Elias de volta numa transação que custou quase três milhões de euros por 50% do passe. Vinha supostamente para substituir Adrien Silva, numa altura em que se falava da sua ida para o Leicester, de Inglaterra, mas não conseguiu lugar na equipa de Jorge Jesus, disputando apenas 16 jogos.
Em janeiro de 2017, acabou por se transferir para o Atlético Mineiro, por cerca de dois milhões de euros, com a SAD leonina a ficar com 30% do passe do jogador. Depois de terminado o seu vínculo, acabou a carreira no Bahia em 2020, equipa na qual nem completou uma época. Elias teve uma carreira conturbada, mas vai ficar para sempre na memória dos Sportinguistas, os números pelos leões são estes: seis golos e três assistências em 65 jogos.
Apelidado de 'Matigol', craque chileno que jogou de leão ao peito continua a ser recordado com muito carinho pelos Sportinguistas
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Matías Fernández é um ex-futebolista, nascido no dia 15 de maio de 1986, que representou o Sporting por três temporadas, entre 2009/10 e 2011/12, fazendo também o início da pré-época seguinte ao serviço dos leões. Com a Listada verde e branca, o chileno fez um total de 19 golos em 116 jogos.
Matias Fernández nasceu na Argentina, mas foi mesmo no Chile que começou a dar os seus primeiros toques na bola, ao serviço do Unión La Calera. Mas, não ficou por lá muito tempo, depois de ter despertado o interesse do Colo-Colo, aquele que para muitos é o melhor clube do país, chegando a representar a equipa de infantis.
Foi neste mesmo emblema que o jovem Matías Fernández fez o resto da sua formação, estreando-se na equipa principal, ainda com idade de júnior, na temporada de 2003, e afirmando-se mais tarde na mesma, em 2004. Já a tempo inteiro na primeira equipa, o centrocampista mostrou muitas das qualidades que mais tarde deu a conhecer aos Sportinguistas, o que lhe valeu a chamada à seleção nacional chilena.
Matías Fernández venceu o prémio de melhor jogador da América do Sul, o ‘Rei da América’, o que lhe valeu a transferência para um dos melhores campeonatos europeus, chegando ao Villarreal na temporada 2006/07. A sua aventura espanhola não teve os resultados desejados: a equipa do submarino amarelo tinha muitos jogadores para o meio-campo, forçando o chileno a jogar mais pelos flancos.
Depois de três épocas no Villarreal, o Sporting pagou quase cinco milhões por 80% do passe de Matías Fernández, numa altura em que os leões não estavam na sua melhor fase e, de início, parecia que o chileno não teria grande sucesso ao ser regularmente posto no banco de suplentes por Carlos Carvalhal.
Ainda assim, na sua época de estreia, em 2009/10, Matías Fernández mostrou toda a sua qualidade técnica numa lance caricato, frente ao Everton: o chileno dá de calcanhar para o seu próprio pé, ultrapassando Jagielka e, encarando o guarda-redes, faz-lhe uma picadinha e empurra a bola para a baliza deserta. Anos mais tarde, revelou à Sporting TV que o lance, na verdade, não tinha sido intencional: “Pensei que tinha alguém atrás de mim. A verdade é que essa finta… eu fi-la assim, mas não era o que tinha pensado”.
No Estádio de Alvalade, tornou-se o rei das bolas paradas. O chileno mostrou que, para ele, a cobrança de livres diretos eram como bater penáltis, sendo ele também o encarregado das grandes penalidades leoninas, qualidades que lhe valeram a alcunha ‘Matigol’ até à sua saída do Sporting, no início da pré-temporada de 2012/13. Depois da camisola verde e branca, Matías Fernández vestiu as camisolas de Fiorentina, Milan, Necaxa, Junior Barranquilla, Colo-Colo e La Serena, este último onde terminou a sua carreira, na época de 2022.
Histórico jogador dos leões teve alguns episódios que geraram muita discussão ao longo da sua carreira, tendo representado o Clube por oito épocas
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Armando Coelho Barros, nascido a 12 de maio de 1929, em Fafe, foi um médio que só passou por dois clubes no futebol profissional. Formado no emblema da sua cidade natal, o Sporting de Fafe, o jogador viria a representar ainda os leões lisboetas e os vimaranenses.
Armando Barros chega ao Lumiar para integrar a equipa de reservas do Sporting em 1949/1950. Inicialmente jogava a interior, mas depois passou a jogar mesmo no meio-campo, sendo até apontado como o possível sucessor de Carlos Canário na posição de médio-direito, um papel muito difícil de conquistar.
Nos primeiros tempos foi atrapalhado pelo serviço militar, mas na época 1951/1952 conseguiu a primeira titularidade e os Adeptos já pensavam ter encontrado o sucessor para o lado direito do meio-campo do Sporting. Ainda nessa partida, foi agredido e teve de ser operado de urgência, o que fez com que perdesse o lugar que estava a conquistar.
Quando regressou à atividade, envolveu-se numa polémica e foi dispensado depois de ter tentado forçar uma saída para o Porto, que lhe teria oferecido um grande salário. Acabou noutro clube do Norte, mas não nos dragões.
O jogador percebeu os seus erros e no final da temporada enviou uma carta à Direção a pedir desculpa pelas atitudes que teve, o que gerou um apelo dos seus colegas à reintegração no grupo e resultou na revogação do castigo.
Pelo Sporting, chegou aos 62 jogos e conquistou quatro Campeonatos Nacionais e uma Taça de Portugal, em oito épocas ao serviço do clube, sendo que a melhor foi em 1952/1953, onde foi titular em quase todos os jogos. As suas últimas quatro temporadas no futebol profissional foram ao serviço do Vitória de Guimarães.
No conjunto vimaranense, encontrou a sua veia goleadora e conseguiu atingir a marca dos 19 golos em 55 jogos. O médio acaba a carreira com um total de 129 jogos e 19 golos, todos apontados ao serviço do Vitória de Guimarães. Armando Barros morreu em 2003 com 74 anos de idade e recebeu a devida homenagem do Sporting.