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Foi há precisamente nove anos que o Sporting perdeu, por 1-0, com golo de Kostas Mitroglou, na receção ao Benfica, num jogo que viria a revelar-se decisivo nas contas finais do Campeonato Nacional da temporada 2015/16, dado que as águias não mais saíram da liderança até final da competição.
Neste dérbi eterno, em que o Sporting entrou com um ponto de avanço para o Benfica, Jorge Jesus fez alinhar: Rui Patrício (GR), João Pereira, Ewerton, Sebastián Coates, Jefferson, William Carvalho, Adrien Silva (C), Bryan Ruiz, João Mário, Islam Slimani e Bruno César. Teo Gutiérrez (59’), Ezequiel Schelotto (77’) e Gelson Martins (77’) entraram no decorre da contenda.
Mitroglou apontou golo do Benfica no único remate das águias na direção da baliza do Sporting
Aos 20 minutos, num lance algo confuso e após um ressalto, Kostas Mitroglou apareceu na cara de Rui Patrício e atirou para o fundo das redes, fazendo o único golo do dérbi entre Sporting e Benfica. Importa lembrar que este haveria mesmo de ser o único remate das águias na direção da baliza dos leões em toda a partida.
Apesar do domínio total do encontro por parte do Sporting – 10 tentativas de golo contra cinco, 11 remates contra 5, oito cantos contra 1 –, a falta de eficácia ditou o desaire da turma de Jorge Jesus no dérbi, com destaque para o tremendo falhanço de Bryan Ruiz, que ficará para sempre na memória dos adeptos leoninos e que o próprio já comentou por várias vezes.
No que ao jogo propriamente dito diz respeito, nota para a enorme exibição de Ederson – que aproveitou a lesão de Júlio César para se afirmar na baliza do Benfica – e para uma entrada muito violenta de Renato Sanches sobre Bryan Ruiz, que deveria ter valido o cartão vermelho ao internacional português.
Jorge Jesus: "Sporting sai derrotado sem saber como"
No final do encontro, Jorge Jesus mostrou-se bastante insatisfeito: “Perdemos a liderança para o Benfica. É verdade. O Sporting sai derrotado sem saber como. O Benfica fez o golo e o Sporting nenhum. Este foi o Benfica mais fraco dos quatro jogos. A sorte tem uma influência. O Benfica sai daqui sem saber como é que ganhou”.
Antes do dérbi eterno, o Sporting liderava o Campeonato Nacional, com 59 pontos em 24 encontros (18 vitórias, cinco empates e uma derrota), sendo que o Benfica ocupava o segundo lugar, com 58 pontos em 24 partidas (19 triunfos, um empate e quatro desaires). Após o jogo, as águias passaram para a frente, venceram todos os jogos – tal como o Sporting – e acabaram por se sagrar campeãs, isto depois de terem chegado a estar a oito pontos do Sporting.
Confira o resumo do Sporting 0 – 1 Benfica:
Clube de Alvalade sai vitorioso do confronto decisivo com os encarnados e acaba por deixar a definição em aberto para a próxima partida
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Joaquim Ferreira, técnico leonino, alinhou com Azevedo, Octávio Barbosa, Álvaro Cardoso, António Lourenço, Ismael, Veríssimo Alves, Manuel Marques, Albano, Jesus Correia, João Cruz e Fernando Peyroteo. János Biri, líder húngaro dos encarnados, avançou com Mário da Rosa, Gaspar Pinto, Francisco Moreira, Joaquim Alcobia, Eduardo Cerqueira, Francisco Ferreira, Espírito Santo, Joaquim Teixeira, Rogério Pipi, Arsénio e Julinho.
O Sporting entrou muito forte na partida, desde logo a dominar qualquer zona do campo por completo. Fernando Peyroteo, que é o maior goleador da história dos verdes e brancos, não perdeu tempo e fez o 1-0, surpreendendo o eterno rival logo aos dois minutos.
Ainda na primeira parte, já perto do intervalo, o Benfica soube responder com um golo. O responsável por fazer a bola bater nas redes defendidas por Azevedo, guarda-redes do Sporting, foi Espírito Santo. O médio das águias marcou o seu único golo na partida aos 41 minutos.
Depois do intervalo, ambas as equipas demoraram a entrar realmente no jogo. O Sporting conseguiu chegar-se à frente novamente, mas desta vez por Jesus Correia. O remate certeiro do avançado leonino surgiu aos 65 minutos, para deixar o Clube de Alvalade na frente do marcador.
O Sporting continuou a carregar para cima do eterno rival, com Fernando Peyroteo a aparecer novamente. O craque histórico do Clube verde e branco foi o responsável por fazer o 3-1 e deixar os verdes e brancos na frente da eliminatória. Ainda assim, o Benfica não se deixou ficar.
Depois de imensas tentativas, os encarnados conseguiram empatar a eliminatória ao marcar golo aos 90 minutos, mesmo a acabar o encontro. Francisco Ferreira trouxe a esperança para as águias, que acabaram por perder para o Sporting na terceira mão. Os verdes e brancos aproveitaram a final com o Olhanense e venceram por 1-0, erguendo assim, mais uma Taça de Portugal.
Conjunto verde e branco quase viu o troféu a fugir, mas no final de contas tudo correu bem e o Clube de Alvalade conseguiu derrotar os dragões
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O Sporting encontrou o Porto num confronto que decidia o vencedor da Taça de Portugal no dia 24 de junho de 1978. Os verdes e brancos saíram a sorrir da finalíssima com o rival do norte, após triunfarem por 2-1 na partida. Os golos leoninos foram de Vítor Gomes (55’) e de Manuel Fernandes (62’) – histórico já perfilado pelo Leonino.
Rodrigues Dias, técnico dos leões, avançou com Botelho, Artur Correia, Augusto Inácio, Laranjeira, Paulo Menezes, Ademar, Aílton Ballesteros, Vítor Gomes, Salif Keita, Manuel Fernandes e Manoel Costa. José Maria Pedroto, treinador da equipa portista, alinhou com Fonseca, Gabriel, Simões, Teixeirinha, Adelino Teixeira, Octávio Machado, Taí, Carlos Brandão, Duda, Fernando Gomes e Seninho.
Mário Luís, árbitro da partida, não teve grandes dificuldades na primeira parte, já que apesar de ter sido um jogo disputado nestes 45 minutos, o português só apitou remates certeiros no segundo tempo, que começou desde logo com grande domínio da equipa verde e branca.
O primeiro remate certeiro da segunda parte surgiu da genialidade de Vítor Gomes. O craque português abriu o marcador da finalíssima, aos 55 minutos, depois de empurrar a bola para o fundo das redes defendidas por Fonseca, o guarda-redes da equipa portista na temporada.
O Sporting continuou a carregar e, aos 62’, apareceu o 2-0 no placar. Desta vez, o suspeito do costume, que ainda não tinha marcado no jogo, conseguiu superar a defesa dos dragões e ampliou a vantagem para a equipa vestida de verde e branco. Assim, os leões já ganhavam algum conforto.
Quando parecia estar tudo bem, Seninho surpreendeu a defesa Sportinguista e fez o 2-1 para o Porto. O remate certeiro do avançado surgiu aos 80 minutos, ou seja, ainda faltavam 10 para terminar. Depois do golo, o conforto desapareceu e o Sporting sofreu até ao final.
A verdade é que a partida que decidia o título terminou com o 2-1 no marcador e o Sporting pôde, finalmente, depois de uma final que parecia interminável, comemorar a oitava Taça de Portugal da sua história. Os verdes e brancos conseguiram impedir que o Porto conseguisse o segundo título da prova rainha seguida.
Conjunto verde e branco sai derrotado de jogo desastroso diante do eterno rival e fica fora da competição criada pela Federação Portuguesa de Futebol
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No dia 23 Junho de 1977, o Sporting e o Benfica encontravam-se para disputar o eterno dérbi a contar para a Taça FPF. O Clube de Alvalade foi derrotado, por 3-0, pelo eterno rival. Os golos das águias surgiram de Manuel Bento (guarda-redes) - que estava na derrota na Taça de Portugal em 1974 -, Artur Correia e Shéu.
João Laranjeira, treinador dos leões, avançou para campo com Luís Matos, Vítor Gomes, João Laranjeira (capitão), José Mendes, Da Costa, Valter Costa, Camilo, Baltasar, Manoel, Manuel Fernandes, Libânio Teresa e João Laranjeira. John Mortimore, técnico das águias, alinhou com Manuel Bento, Artur Correia, Eurico Gomes, António Bastos Lopes, Alhinho, Shéu, Vítor Martins, José Luís, Fernando Chalana, Nené e Nelinho.
O golo surpreendente da partida, que teve palco no antigo Estádio da Luz, surgiu do guarda-redes dos encarnados, Manuel Bento. O remate certeiro não aconteceu de baliza a baliza, mas sim através de uma grande penalidade, que acabou por ser bem convertida pelo internacional português.
Os outros dois golos também foram do conjunto da Luz. A equipa da casa viu Artur Correia e Shéu contribuírem para a pesada derrota do Sporting. Com o 3-0 no marcador, os leões terminaram a fase de grupos em terceiro lugar, atrás do eterno rival e do primeiro classificado Estoril, que foi o único clube a avançar para a próxima etapa.
A Taça Federação Portuguesa de Futebol, conhecida como 'Taça FPF', foi uma competição organizada pela Federação exclusivamente em 1976/77. Nesta temporada, houve uma edição para cada uma das três principais divisões portuguesas, resultando em três campeões de diferentes escalões do futebol nacional.
No Campeonato Nacional, a equipa de Alvalade acabou na segunda posição da tabela classificativa, com 42 pontos. O vencedor esta edição da principal competição no futebol português foi o Benfica, que levantou o título com uma vantagem de nove pontos relativamente ao Sporting.
Na Taça de Portugal a história não foi diferente. O Sporting teve uma campanha ainda mais complicada de defender, depois de ter sido eliminado nos quartos de final 3-0 para o Porto. O vencedor deste clássico, foi também o clube que festejou o título da prova rainha depois de triunfar na final sobre o Braga.